O Flamengo recebeu o RB Bragantino pela 34° rodada do Campeonato Brasileiro. Com as duas equipes tendo reais chances de brigar pelo título, a partida ganhou contornos de “mata-mata” no Maracanã. Com os resultados, apenas as equipes ainda tinham um jogo faltando na tabela que agora conta com o Palmeiras como líder. Com a vitória, o Rubro-Negro chegou ao terceiro lugar, com 60 pontos, dois atrás do líder Palmeiras.

Primeiro tempo de trocação franca no Maracanã

A primeira etapa foi muito interessante com as duas equipes procurando o ataque e levando muito perigo para os goleiros Rossi e Cleiton. No início, o Bragantino teve boas oportunidades com Juninho Capixaba e Aderlan, que tiveram chances de marcar o primeiro gol mas falharam na finalização. Por parte do Flamengo, o melhor nome da primeira etapa foi o de Everton Cebolinha, que criou boas oportunidades e acabou parando em belas defesas de Cleiton.

_{Flamengo e RB Bragantino (Foto: Ari Ferreira / RB Bragantino)}

Flamengo volta com tudo na segunda etapa

No segundo tempo, o técnico Tite promoveu mudanças na lateral e no meio de campo, colocando Wesley e Erick Pulgar nos lugares de Matheuzinho e Luiz Araújo. Com a equipe mais avançada, o Flamengo partiu para cima e empilhou boas chances, que foram travadas pelo goleiro Cleiton. Porém, aos 29, Arrascaeta recebeu de Pulgar na entrada da área, driblou o zagueiro do Braga e chutou de biquinho para abrir o placar. Após o gol, o técnico Tite correu até a bandeira de escanteio para comemorar com a equipe Rubro-Negra.

Após o gol, o Bragantino ainda ficou com menos um jogador em campo após Thiago Borbas fazer falta e ser expulso por supostos xingamentos ao juiz Bráulio da Silva Machado.

Classificação e Agenda

Com a vitória, o Flamengo chegou na terceira colocação do Campeonato Brasileiro (60pts) e se colocou de vez como um dos postulantes ao título. O Rubro-Negro está atrás apenas de Botafogo (61) e Palmeiras (62). Já o Bragantino acabou caindo para a quinta colocação, mas permanecendo três pontos atrás do Palmeiras. 

As equipes agora voltam a campo no final de semana. O Flamengo visita o lanterna América-MG no Parque do Sabiá em partida que acontece no domingo (26), às 18h30 (de Brasília). O Bragantino visita o Internacional no Beira-Rio, no mesmo dia e horário.

Foto Destaque: De Arrascaeta comemora gol da vitória do Flamengo. Reprodução/CRF

O Brasil estreou com o pé direito nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, sediada por Canadá, Estados Unidos e México. Contra a Bolívia, a Seleção comandada pelo estreante Fernando Diniz atuou com classe, colocando os adversários na roda e fazendo a alegria dos 48.183 torcedores que lotaram o Estádio Mangueirão, em Belém do Pará. Os gols do jogo foram marcados por Rodrygo (2), Neymar (2) e Raphinha. Ábrego descontou para os bolivianos.

Brasil faz bom primeiro tempo

A Seleção Brasileira começou a partida no ataque e não demorou muito para ter boas oportunidades. Porém, nos primeiros minutos, a Bolívia optou por se defender com catimba, principalmente do capitão Marcelo Moreno, que chegou a levar o cartão amarelo. Aos 13 minutos, Rodrygo chegou pela esquerda e teve seu cruzamento desviado com a mão pelo zagueiro Jusino. Na mesma hora o juiz assinalou a penalidade máxima. Neymar foi para a bola e acabou batendo mal, facilitando a defesa do goleiro Viscarra. 

Após o pênalti perdido, a Seleção Brasileira continuou no ataque e o gol veio minutos depois após ótima jogada de Raphinha, que finalizou e foi parado por Viscarra, no rebote, Rodrygo estava esperto e só precisou empurrar para as redes bolivianas para abrir o placar e a nova história do Brasil em busca do Hexa.

_{Rodrygo abre o placar para a Seleção Brasileira. Foto: Vitor Silva/CBF}

Já na reta final, mais duas grandes chances do Brasil. Primeiro, Raphinha cruzou na área e Richarlison cabeçeou com estilo, mas Viscarra apareceu novamente e fez uma defesaça para salvar a Bolívia. Depois, Neymar partiu na intermediária, driblou a defesa inteira da Bolívia e finalizou com nojo, mas Viscarra mais uma vez impediu o histórico gol do camisa 10.

Segundo Tempo de baile brasileiro

Se a Bolívia tentou segurar o começo do primeiro tempo na catimba, o segundo tempo não deu nem tempo para isso. Aos dois minutos, Neymar passou para Raphinha, que gingou e tirou do goleiro Viscarra, balançando as redes bolivianas. Aos sete, Bruno Guimarães acionou Rodrygo, que saiu de cara para Viscarra e marcou mais um para o Brasil.

_{Raphinha amplia o placar. Foto: Vitor Silva/CBF}

Neymar da Silva Santos Júnior

Após perder pênalti no primeiro tempo, a segunda etapa estava propícia para Neymar Júnior. Em partida de gala, o camisa 10 brasileiro finalmente chegou ao gol que o tornou o jogador com mais gols na história da Seleção Brasileira, com 78 gols, passando ninguém mais, ninguém menos que o Rei Pelé. Na comemoração, Neymar homenageou o Rei, dando os famosos socos no ar, além de se emocionar após os gritos de todo o estádio para ele. Nas contas da CBF, Pelé continua na frente por conta das partidas feitas contra clubes e seleções de Estados.

_{Neymar faz história na Seleção. Foto: Vitor Silva/CBF}

Após o gol de Neymar, Fernando Diniz começou a fazer mudanças na equipe e dar chances para os suplentes. Matheus Cunha, Caio Henrique, Joelinton, Ibañez e Gabriel Jesus entraram em campo nos lugares de Richarlison, Renan Lodi, Bruno Guimarães, Gabriel Magalhães e Rodrygo.

Aos 33 minutos, Ábrego saiu de cara com Ederson e soltou uma bomba para fazer o gol de honra da Bolívia em solo brasileiro. Já nos acréscimos, Neymar e Raphinha apareceram novamente, o camisa 11 cruzou para área e Neymar completou de primeira, marcando o doblete e o quinto gol brasileiro, dando números finais ao jogo.

Tabela e Agenda

Com a vitória sobre a Bolívia, a Seleção Brasileira assumiu a liderança das Eliminatórias para a Copa do Mundo. Agora, a Seleção viaja para o Peru para enfrentar os donos da casa na próxima terça-feira (12), às 23h (de Brasília). Já a Bolívia volta para a altitude e enfrenta a poderosa Argentina, também na terça-feira, às 19h. 

Foto Destaque: Vitor Silva/CBF

Espanholas e Inglesas travaram uma batalha épica em Sydney, na Austrália, pela final da Copa do Mundo Feminina. Com gol de Olga Carmona, a Espanha se sagrou Campeã do Mundo e colocou seu nome na história do Futebol Mundial. Com o título, apenas Espanha e Alemanha chegaram ao posto de Campeãs do Mundo tanto no masculino quanto no feminino. 

Espanha leva mais perigo na primeira etapa

Espanha e Inglaterra fizeram um primeiro tempo bem estudado e disputado. A primeira grande chance da partida saiu para as inglesas, que acertaram a trave com Lauren Hemp. Minutos depois, Alba Redondo chegou ao gol defendido por Earps e quase abriu o placar. Porém, aos 28, a defesa inglesa não conseguiu conter o ataque espanhol, que conseguiu boa jogada e abriu o placar com Olga Carmona. Na comemoração, a camisa 19 espanhola homenageou uma grande amiga que acabou falecendo recentemente com um “Merchi” em sua camisa. Já nos acréscimos, a Espanha chegou novamente com Salma Paralluelo, que acertou a trave e quase melhorou ainda mais a situação das espanholas. 

_{Olga Carmona abre o placar para a Espanha. Foto: Reprodução/SEFF}

Inglaterra faz mudanças e volta melhor

Na segunda etapa, a treinadora Sarina Wiegman promoveu mudanças na seleção inglesa e colocou Lauren James no jogo. Após pisão em jogadora nigeriana nas oitavas de final, a camisa 17 pegou dois jogos de suspensão e voltou para a final. Porém, a primeira grande chance da etapa complementar veio do outro lado, quando Caldentey finalizou e parou na goleira Mary Earps. Aos 15, as espanholas chegaram novamente com Aitana Bonmatí, que finalizou e tirou tinta da trave inglesa. 

Mary Earps em ação

Após lance na área inglesa, a árbitra Tori Penso marcou, com a ajuda do VAR, penalidade máxima para a Espanha. A camisa 10 Jennifer Hermoso foi para bola mas acabou parando (mais uma vez), em Mary Earps, que defendeu com tranquilidade e recolocou a Inglaterra no jogo.

_{Mary Earps salva a Inglaterra. Foto: Reprodução/FIFA}

Após o lance, a partida acabou parando muito, o que fez a juíza aplicar o acréscimo de 13 minutos, mas a Espanha soube cozinhar bem as inglesas, que mesmo no sufoco, não conseguiram criar boas chances de empatar a partida. 

Espanha se consolida como potência no futebol feminino

Após muitos anos aspirando a primeira prateleira do futebol feminino, a Espanha se consolidou de vez entre as melhores. Em 2022, as Espanholas subiram ao pódio no Mundial Sub-20 ao ganhar a final da poderosa seleção japonesa. Também em 2022, mais um troféu veio através do Mundial Sub17, após vitória sobre a Colômbia na final. Com isso, a Espanha consegue a trinca mais importante das seleções, sendo campeã dos três mundiais. 

A história espanhola passa por um nome muito importante, com história curiosa e destaque na Copa do Mundo: Salma Paralluelo. A atacante de 19 anos esteve presente nas conquistas do Mundial Sub17 e Sub20, além de fazer uma campanha espetacular na Copa do Mundo dos profissionais, se colocando entre as grandes do futebol mundial.

Salma Paralluelo também ganhou o troféu de Melhor Jogadora Jovem da Copa. 

_{Salma Paralluelo na final da Copa do Mundo Feminina. Foto: Reprodução/SEFF}

Alexia Putellas

A atual Melhor Jogadora do Mundo conseguiu mais um grande feito para a sua carreira. Após muito persistir, Alexia Putellas conseguiu o título mais importante de sua carreira. Mesmo com um status tão grande, a camisa 11 espanhola participou de grande parte da Copa do Mundo no banco de reservas, mas sem reclamar e mesmo com poucos minutos, entrou para desfilar sua arte nos campos da Austrália e Nova Zelândia.

_{Alexia Putellas aquece na final da Copa do Mundo Feminina. Foto: Reprodução/FIFA}

Jogadoras voltam a comemorar com Jorge Vilda

A relação das jogadoras espanholas com o técnico Jorge Vilda chegou muito conturbada para a Copa do Mundo Feminina. Algumas estrelas que fizeram parte do ciclo espanhol para a Copa já chegaram a pedir publicamente a saída do treinador. Após a final, as campeãs do mundo esqueceram da situação e parece que encerraram a rusga com o treinador após grande comemoração com toda comissão técnica.

Foto Destaque: Espanha Campeã do Mundo. Reprodução/FIFA

Suécia e Austrália fizeram um grande jogo em Brisbane na disputa pelo terceiro lugar da Copa do Mundo Feminina. Com gols de Rolfo, de pênalti, e Asllani, a Suécia faturou a terceira colocação pela quarta vez na história das Copas. 

Primeira etapa equilibrada 

A Suécia começou a partida com o intuíto de frear o ímpeto australiano dentro de casa. Jogando no ataque, as Suecas abafaram a saída de bola da Austrália nos primeiros minutos. Explorando os contra-ataques, as Matildas conseguiram chegar com perigo através de Sam Keer e Steph Catley. Porém, aos 27 minutos, Hunt derrubou Blackstenius na área. O VAR chamou a árbitra Cheryl Foster na beira do campo e a juíza marcou o pênalti para a Suécia. Rolfo bateu e abriu o placar para as européias. 

_{Rolfo abriu o placar para a Suécia. Foto: Reprodução/FIFA}

Suécia continuou pressionando na segunda etapa

Quem pensava que a equipe australiana partiria pra cima em busca do empate, acabou vendo a Suécia neutralizar completamente o ataque capitaneado por Sam Keer, que viu as bolas chegarem apenas em lançamentos longos. Aos 17 minutos, as Suecas exploraram com perfeição o contra-ataque e Blackstenius serviu Asllani que ampliou o placar e deu números finais para as campanhas na Copa do Mundo Feminina.

_{Suecas comemoram segundo gol contra Austrália. Foto: Reprodução/FIFA}

Suecas conseguem terceira colocação pela quarta vez

As européias já conseguiram tal feito nas edições de 1991, 2011 e 2019. A derrota não manchou a campanha das Matildas, que fizeram história em casa e conseguiram chegar pela primeira vez nas quatro primeiras posições da Copa. Já as Australianas caíram nos braços do público da casa, que as levou para uma campanha histórica, fazendo com que as Matildas conseguissem estar pela primeira vez entre as quatro primeiras colocadas da Copa do Mundo Feminina.

Foto Destaque: Suécia e Austrália. Reprodução/FIFA

Espanha e Holanda abriram os trabalhos nas quartas de final da Copa do Mundo Feminina. Em jogo emocionante e com direito a prorrogação, as espanholas saíram vencedoras e estão nas semifinais da Copa. Os gols do jogo foram marcados por Mariona Caldentey, Stefanie van der Gragt e Selma Paralluelo. Com a vitória, as espanholas chegam pela primeira vez nas semifinais da Copa do Mundo Feminina.

Domínio Espanhol na primeira etapa

A primeira etapa foi de completo domínio da Espanha, que não conseguiu converter em gol todo o seu favoritismo. Logo aos três minutos, Esther González já levou o primeiro perigo para as holandesas. Aos 16, Redondo conseguiu acertar a trave da Holanda em duas tentativas seguidas. Já aos 36 minutos, a Espanha chegou ao primeiro gol com Esther González, mas o VAR viu impedimento no lance e anulou o gol espanhol.

_{Foto: Reprodução/FIFA}

Das mãos e pés de Stefanie van der Gragt

Na segunda etapa, o destaque foi para a defesa holandesa, principalmente para a goleira Daphne van Domselaar, que fez boas defesas e impediu um placar maior para as espanholas. Mesmo com a boa defesa, a Espanha conseguiu abrir o placar aos 36 minutos do segundo tempo após lance bizarro de Stefanie van der Gragt, que mesmo com o corpo todo para fora da área, conseguiu desviar o cruzamento espanhol com a mão. A juíza assinalou pênalti com a ajuda do VAR, que foi cobrado por Mariona Caldentey, que abriu o placar.

_{Stefanie van der Gragt recolocou a Holanda no jogo. Foto: Reprodução/FIFA}

Já nos acréscimos, a Holanda pressionou e conseguiu empatar a partida em lance épico de Stefanie van der Gragt, que recebeu assistência de Victoria Pelova e fuzilou o gol de Catalina Coll para deixar tudo igual.

Prorrogação

A prorrogação teve novamente o domínio espanhol, que tentou muito durante o primeiro tempo e acabou não convertendo as chances que teve. Além disso, a Espanha ainda teve o reforço de Alexia Putellas, melhor jogadora do mundo, que entrou no tempo extra.

_{Salma Paralluelo colocou a Espanha nas semifinais da Copa do Mundo. Foto: Reprodução/FIFA}

Na segunda etapa, a Holanda teve a melhor chance da prorrogação após Lineth Beerensteyn arrancar na intermediária e sair de cara para a goleira Catalina Coll e finalizar pra fora. Minutos depois, a camisa 7 holandesa apareceu novamente e isolou uma bola na pequena área espanhola. Na sequência, a Espanha castigou com Salma Paralluelo, que chamou a zaga holandesa para a dança e marcou um golaço. A bola ainda bateu na trave antes de estufar as redes da Holanda.

Foto Destaque: Espanha e Holanda. Reprodução/FIFA

Após vitória Rubro-Negra no Maracanã, pelo placar de 1 a 0, Flamengo e Olímpia decidiram a vaga para as quartas de final da Copa CONMEBOL Libertadores. No Estádio Defensores Del Chaco, valeu a mística da equipe da casa, que avançou para as quartas de final. Os gols do jogo foram marcados por Bruno Henrique, Iván Torres e Richard Ortiz.

Primeiro Tempo abaixo

A primeira etapa começou com a típica pressão da torcida do Olímpia, que compareceu em peso no Defensores Del Chaco para apoiar a equipe diante do Flamengo. Porém, logo aos oito minutos, Arrascaeta cobrou falta na lateral da área e Bruno Henrique desviou, tirando as chances do goleiro Juan Espinola e freando todo o ímpeto da torcida do Rei de Copas Paraguaio.

Quando a torcida esfriou, a equipe da casa aumentou o ritmo e não deixou seus adeptos descansarem por muito tempo. Aos 11, Gonzalez cruzou na cabeça de Iván Torres, que cabeceou no contrapé de Matheus Cunha e empatou a partida.

_{Iván Torre empata partida para o Olímpia. Foto: NORBERTO DUARTE / AFP}

Após o começo quente, a partida acabou indo para a parte física, com as equipes brigando bastante e não dando muitas chances para os lances de perigo. O Olímpia apostou nos cruzamentos e nas jogadas em cima do veterano Filipe Luís, que foi escolhido por Jorge Sampaoli para atuar na lateral esquerda na decisão. Já o Flamengo conseguiu se defender e usar bem a velocidade de Bruno Henrique, porém, o quarteto ofensivo do Rubro-Negro não conseguiu criar muito na primeira etapa.

Olímpia volta com pressão em cima do Flamengo

Na segunda etapa, o Olímpia resolveu ir ao ataque e abafar o Flamengo. O técnico Arce fez substituições e colocou mais um centroavante em campo logo no início, mas viu a dupla Arrascaeta e Bruno Henrique levar perigo no início da etapa complementar. Após o lance, o que se viu foi um Olímpia com mais posse de bola e o Flamengo se segurando na defesa, em busca de um contra-ataque para colocar vantagem no placar.

Após se montar com atacantes altos, o Olímpia chegou ao gol de empate após cobrança de escanteio de Facundo Zabala e cabeçada do baixinho Richard Rioz, que apareceu no meio da área sem marcação dos zagueiros Rubro-Negros. Com o gol da virada e o empate no placar agregado, Sampaoli resolveu promover mudanças e reorganizar o Flamengo com as entradas de Allan e Ayrton Lucas.

_{Foto: Daniel Piris/EFE}

Minutos após a substituição, o Olímpia machucou mais uma vez a defesa do Flamengo, novamente em jogada aérea. O camisa nove Facundo Bruera, que havia entrado na segunda etapa, subiu sozinho após cruzamento e colocou o Olímpia com um pé na classificação.

Sonho do tetra no Maracanã adiado

Com a derrota, o Flamengo adia o sonho do tetracampeonato, que poderia acontecer no Maracanã, na final da atual edição. O Olímpia segue vivo no sonho e agora enfrentará o Fluminense nas quartas de final da competição. As partidas ainda não tem datas definidas.

Coleção de Vexames em 2023

Eliminado da Copa CONMEBOL Libertadores, o Flamengo coleciona sua quinta eliminação na atual temporada. Com isso, o Rubro-Negro tem chances de título apenas na Copa do Brasil, onde está na semifinal e com vantagem sobre o Grêmio, e no Campeonato Brasileiro, onde está na segunda posição, 13 pontos atrás do Botafogo. 

• Recopa Sul-Americana: vice para o Independiente Del Valle
• Supercopa do Brasil: vice para o Palmeiras
• Mundial de Clubes: eliminado para o Al Hilal
• Campeonato Carioca: vice para o Fluminense
• Libertadores: eliminado para o Olimpia

Foto Destaque: Reprodução/Olímpia

Brasil e Jamaica protagonizaram uma verdadeira batalha em Melbourne, na Austrália, em partida válida pela última rodada do Grupo F da Copa do Mundo Feminia. Era uma questão de vida ou morte para o Brasil, que precisava da vitória contra as jamaicanas, que não sofreram nenhum gol na fase de grupos. 

Marta titular

Após duas partidas vindo do banco, a Rainha Marta apareceu entre as titulares para a partida decisiva contra a Jamaica. A 6x melhor do mundo entrou no lugar de Geyse e herdou a faixa de capitã que estava sendo utilizada pela zagueira Rafaelle.

_{Marta começou a partida contra a Jamaica como titular. Foto: Thais Magalhães/CBF}

Jogo nervoso desde o início

Com a necessidade do resultado, o Brasil começou o jogo no ataque procurando o gol para dar tranquilidade, mas acabou batendo de frente com uma defesa muito sólida da Jamaica. No primeiro tempo, nossas meninas somaram 76% de posse de bola e sete finalizações, mas sem conseguir estufar as redes da goleira Rebecca Spencer.

_{Debinha e Tiernny Wiltshire em Brasil e Jamaica. Foto: Thais Magalhães/CBF}

Pia Sundhage demora a fazer alterações

Na segunda etapa, o Brasil já não poderia contar com algum resultado positivo do Panamá contra a França e precisava apenas de si para passar de fase. Com a entrada de Bia Zaneratto, o começo da etapa final foi promissor, com muita pressão brasileira em busca do gol. Porém, com os minutos se passando, a Seleção Brasileira foi cansando e a técnica Pia Sundhage mexeu apenas aos 35 minutos, quando promoveu três mudanças: entraram Andressa Alves, Geyse e Duda Sampaio. Já bagunçado, o Brasil partiu para o tudo ou nada e deixou a tática de lado, colocando apenas o coração de mais de 200 milhões de brasileiros em campo. Porém, não foi suficiente, a vitória não veio e o Brasil está fora da Copa do Mundo.

_{Rafaelle foi destaque do Brasil contra a Jamaica. Foto: Thais Magalhães/CBF}

Marta fala ao final do jogo e anuncia sua última partida em Copas do Mundo

Após a eliminação precoce da Seleção Brasileira, a Rainha Marta apareceu nos microfones da beira do campo e deu uma entrevista emocionada afirmando que essa foi sua última partida em Copas do Mundo. “Marta acaba por aqui, estou grata pela oportunidade que tive, e muito contente com tudo isso que vem acontecendo com o futebol feminino do nosso Brasil e do Mundo. Para mim é o fim da linha agora, para elas só o começo” – disse.

“É difícil falar. Não era nos meus piores pesadelos a Copa que sonhava. É só o começo. Povo brasileiro pedia renovação, está tendo a renovação, a única velha sou eu e talvez a Tamires perto de mim. A maioria do time é de meninas talentosas com caminho enorme pela frente. Termino aqui, mas elas continuam”, encerrou a Rainha.

Tabela e Agenda

Com o empate em 0 a 0, França e Jamaica se classificaram no Grupo F, com sete e cinco pontos, respectivamente. Agora, esperam pela decisão do Grupo G, que acontece amanhã, quando a Alemanha enfrenta a Coreia do Sul e a Colômbia pega o Marrocos em busca de duas vagas. A próxima fase começa no próximo sábado (5).

Foto Destaque: Seleção Brasileira cai na fase de Grupos da Copa. Thais Magalhães/CBF

A Seleção Brasileira Feminina perdeu para a França por 2 a 1 pela segunda rodada do grupo F da Copa do Mundo de 2023 neste sábado (29), no Suncorp Stadium, em Brisbane, na Austália. Os gols das Azuis foram de Eugénie Le Sommer eWendie Renard, enquanto o gol das Guerreiras – o de empate, provisoriamente – foi de Debinha.

Brasil e França protagonizaram uma grande batalha em Brisbane. Líder do Grupo F, a Seleção Brasileira buscava manter os 100% de aproveitamento na Copa e garantir a classificação antecipada para as oitavas de final. Já a França chegou com a meta de se recuperar após o empate contra a Seleção da Jamaica na primeira rodada.

Momento histórico para as meninas do Brasil

Durante o hino nacional brasileiro, os 49.378 torcedores presentes no Suncorp Stadium, em Brisbane, fizeram a Austrália parecer um pedaço do Brasil do outro lado do mundo. À capela, a torcida levou o hino mais lindo do mundo na garganta e arrepiou as jogadoras em campo. Durante a partida, a torcida clamou por Marta, vaiou a posse de bola Francesa e deu show.

_{Brasileiras cantam o Hino Nacional na Austrália. Foto: Thais Magalhães/CBF}

Susto na primeira etapa

A Seleção Brasileira Feminina apareceu com mudança no ataque, visando a tentativa de pressionar a saída de bola francesa, o que chegou a ocorrer no começo da partida, mas logo foi neutralizado pela Seleção Francesa. Com erros de passe importantes, a França acabou abrindo o placar aos 17 minutos com Le Sommer. Logo depois, a Seleção Brasileira teve sua melhor chance no jogo, mas Adriana acabou tirando demais da goleira e a bola passou riscando a trave de Pauline Peyraud Magnin. Após o susto, a França conseguiu neutralizar o Brasil e acabou o primeiro tempo em vantagem no placar.

_{Le Sommer comemora gol em cima do Brasil. Foto: Getty Imagens}

Brasil de volta ao jogo

Na segunda etapa, a França voltou com a mesma fome da primeira etapa e dificultou os avanços brasileiros. Aos 12, o Brasil chegou após troca de passes pela esquerda e finalização de Kerolin, que desviou na marcação e encontrou Debinha, que dominou e estufou as redes da França, empatando e recolocando a nossa Seleção no jogo. 

_{Debinha recoloca o Brasil no jogo e marca seu primeiro gol em Copas. Foto: Reprodução/FIFA}

Logo após o gol, Pia Sundhage promoveu mudanças e colocou Andressa Alves no lugar de Geyse. Com isso, o Brasil passou a pressionar em busca da virada. O técnico Harvé Renard também precisou fazer mudanças e chamou a atacante Vicki Becho, deixando a partida novamente disputada. 

Renard aparece e castiga o Brasil

Já aos 38 da etapa complementar, a França voltou a liderar o placar após executar com maestria a jogada mais importante delas: A bola aérea. Selma Bacha cobrou escanteio e Wendie Renard cabeceou para o gol de Lelê. Após o gol, Pia Sundhage colocou Mônica, Ana Vitória e Marta para o jogo, mas com pouco tempo, as substituições não chegaram a fazer efeito.

_{Renard aparece e recoloca a França na frente do placar. Foto: Reprodução/FIFA}

Tabela e Agenda

Com a vitória da França, as brasileiras caíram da primeira posição para a segunda, permanecendo com três pontos conquistados. Já as francesas conseguiram a recuperação que precisavam e assumiram a primeira posição do grupo, com quatro pontos. Agora, as seleções voltam a campo na próxima quarta-feira (2). O Brasil enfrenta a seleção da Jamaica às 7h (de Brasília), e a França pega o Panamá, também às 7h.

Foto Destaque: Brasil e França. Thais Magalhães/CBF

Inglaterra e Dinamarca começaram a sexta-feira com um clássico europeu. Porém, a partida deixou a desejar em questão de gols. Com o placar mínimo para a Inglaterra, as leõas colocaram três pontos de diferença na liderança do Grupo D. Até o momento, apenas Espanha e Japão conseguiram carimbar sua classificação. Ambas estão no Grupo C e podem cruzar o caminho de Inglaterra e Dinamarca na próxima fase.

Começo promissor é ofuscado por lesão ainda no primeiro tempo

Logo aos cinco minutos de jogo, Lauren James recebeu de Rachel Daly e finalizou de chapa do meio da rua para abrir o placar para a Inglaterra. Com a vantagem no placar, as inglesas até insistiram em alguns momentos por uma folga maior no placar, mas acabaram com um baque após perderem Keira Walsh com uma lesão no joelho após tentar inteceptar um passe. A jogadora, que é a mais cara do mundo, precisou sair de maca e preocupa para as próximas partidas.

_{Millie Bright e Melchie Dumornay. Foto: Reprodução/England}

Com a lesão de Walsh, a técnica Sarina Weigman viu a Inglaterra diminuir o ritmo e tentar administrar a partida. Porém, a Dinamarca levou perigo em jogadas com Kühl, Veje e Vangsgaard e quase empatou a partida. A última chance chegou a acertar a trave de Earps.

Sarina Weigman destacou a dificuldade das inglesas na segunda etapa:

Tabela e Agenda

Com 100% de aproveitamento, a Inglaterra assumiu isoladamente a liderança do Grupo C, com seis pontos. Para comemorar a classificação já na noite de hoje na Austrália, as inglesas precisam torcer por um empate entre China e Haiti, na partida que acontece às 8h (de Brasília). Na próxima rodada, a Inglaterra enfrenta a China e a Dinamarca joga a vida contra o Haiti. As partidas acontecem na próxima terça-feira (1), às 8h (de Brasília).

A seleção espanhola não tomou conhecimento do frágil time de Zâmbia e goleou na segunda rodada da fase de grupos da Copa do Mundo Feminina. Os 5 a 0 do placar resumem bem o que foi a partida. Com o resultado, a Espanha chega momentaneamente ao primeiro lugar do grupo C, com seis pontos. 

Festa espanhola começa cedo

Com Aléxia Putellas em campo, a Espanha não demorou a chegar no gol da Zâmbia. Logo aos nove minutos, após algumas chances desperdiçadas, Teresa Abelleira recebeu de Jennifer Hermoso e soltou a bomba de fora da área e acertou o ângulo da goleira Eunice Sakala. Quatro minutos após ser o arco, foi a vez de Hermoso virar a flecha e completar cruzamento feito por Putellas e ampliando o placar. Com dois a zero no placar, a Espanha descansou, mas sem deixar a bola nos pés das adversárias. Ao todo, a Fúria ficou com 78% da posse de bola apenas no primeiro tempo.

_{Teresa Abelleira abriu o placar para a Espanha. Foto: Reprodução/FIFA}

Do banco para o gol

A Espanha recomeçou o jogo após o intervalo com algumas substituições e a promessa do técnico Jorge Vilda de rodar o elenco. Nessas alterações, foi promovida a entrada de Alba Redondo, responsável por aumentar ainda mais o placar no Eden Park, na Nova Zelândia.

_{Alba Redondo marcou um doblete na partida contra Zâmbia. Foto: Reprodução/FIFA}

Aos 69, Alba recebeu lançamento de Eva Maria Navarro, driblou a goleira Eunice Saka e com a meta aberto, estufou as redes da Zâmbia. Um minuto depois, a camisa 10 Jennifer Hermoso aproveitou vacilo da zaga de Zâmbia e colocou mais um gol na conta espanhola. Já nos minutos finais, a dupla Alba e Eva voltou a funcionar. Eva serviu Alba, que deu números finais ao jogo.

Classificação e Agenda

Com a goleada sobre a Zâmbia, a Espanha passou o Japão na liderança do Grupo C da Copa do Mundo Feminina. Na próxima rodada, as seleções se enfrentam para descobrir quem passa na primeira colocação do grupo. As duas já estão classificadas para a próxima fase. A próxima partida acontece na segunda-feira (31), às 4h (de Brasília). Zâmbia e Costa Rica se enfrentam no mesmo dia e horário, mas ambas sem chance de classificação.

Foto Destaque: Hermoso comemora gol contra Zâmbia. Reprodução/FIFA