Sobre João Pedro Fidelis

Redator do lorena.r7

Gui Santos ganha espaço nos Warriors e representa o Brasil na NBA

Em uma NBA cada vez mais global, com 125 jogadores estrangeiros, o Brasil conta atualmente com apenas um representante: Gui Santos, do Golden State Warriors. Mesmo com um elenco repleto de estrelas, o jovem vem conquistando espaço e mostrando evolução sob o comando de Steve Kerr.

Em entrevista ao Lance!, a comentarista Alana Ambrosio, do Prime Video, destacou a maturidade do jogador e sua capacidade de entender o papel dentro da equipe.

O Gui é muito novo e extremamente ansioso por aprender. Ele é um bom arremessador, mas o que mais chama atenção é que sempre procura fazer a jogada certa, dar o passe certo, fazer o jogo rodar. Desde o Minas ele é esse tipo de jogador, e o Kerr tem confiado cada vez mais nele”, afirmou Alana.

Disputa por minutos

Com nomes consagrados como Stephen Curry, Draymond Green e a chegada de Jimmy Butler, o espaço para os jovens é limitado no Golden State. Ainda assim, Gui Santos tem conseguido se destacar e mostrar crescimento em relação à última temporada.

Nos primeiros jogos de 2025, o brasileiro registra médias de 14,8 minutos, 4,0 pontos, 2,2 rebotes e 1,4 assistências em 5 partidas. Os números representam leve evolução em relação à temporada 2024, quando teve 12,2 minutos, 3,7 pontos, 2,7 rebotes e 1,3 assistências por jogo, em 72 aparições.


As melhores jogadas de Gui Santos na temporada regular 24/25 (Vídeo: reprodução/YouTube/NBA Brasil)

As estatísticas reforçam a confiança gradualmente conquistada dentro do elenco, em um momento em que o time californiano busca renovar suas forças ao redor das principais estrelas.

O Brasil na NBA

O país, que já contou com 19 jogadores na história da NBA, vive hoje um momento de transição. O primeiro brasileiro a atuar na liga foi Rolando Ferreira, em 1988, pelo Portland Trail Blazers. Desde então, nomes como Leandrinho Barbosa, Nenê Hilário e Anderson Varejão marcaram época e ajudaram a consolidar a presença nacional no maior palco do basquete mundial.

Entre os brasileiros que passaram pela NBA estão:
Rolando Ferreira, Pipoka, Nenê Hilário, Alex Garcia, Leandrinho Barbosa, Rafael Bábby, Anderson Varejão, Marquinhos, Tiago Splitter, Fab Melo, Scott Machado, Vitor Faverani, Lucas Bebê, Bruno Caboclo, Marcelinho Huertas, Raulzinho, Cristiano Felício, Didi Louzada e Gui Santos.



O Brasil também já teve três campeões da NBA:

  • Tiago Splitter, campeão em 2013/14 com o San Antonio Spurs

  • Leandrinho Barbosa, campeão em 2014/15 com o Golden State Warriors

  • Anderson Varejão, campeão em 2016/17, também pelos Warriors

Representante de um novo ciclo

Aos 23 anos, Gui Santos simboliza uma nova geração que tenta recolocar o Brasil no mapa do basquete internacional. Com mais minutos e confiança, o ala mostra que pode se tornar peça importante no futuro dos Warriors e inspiração para os próximos talentos brasileiros que sonham com a NBA.

Bruno Henrique mostra incômodo com nova função no ataque do Flamengo

Bruno Henrique demonstrou incômodo com a posição que vem ocupando no Flamengo. Após a vitória por 1 a 0 sobre o Racing, no Maracanã, pelo jogo de ida das semifinais da Libertadores, o atacante afirmou que não gosta de jogar como centroavante, função que o técnico Filipe Luís tem lhe designado desde o início da temporada.

Durante a partida, o camisa 27 entrou no segundo tempo para substituir Pedro e voltou a atuar como referência no ataque. Em entrevista após o confronto, o capitão foi direto ao comentar a decisão do treinador.


Bruno Henrique comenta sobre jogar na função de 9 (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL Esporte)

Não é minha posição, todo mundo sabe. Eu quero ajudar o grupo, mas em outra posição, que não seja de 9. A gente tem o melhor do Brasil, jogador de Seleção, o Pedro. O Filipe entendeu que é o momento dele. Desde o primeiro dia ele falou comigo, e eu disse que estou ali para ajudar”, declarou Bruno Henrique.

Números semelhantes

Mesmo com a mudança de função, Bruno Henrique mantém desempenho consistente em relação à temporada anterior. Em 2025, atuando mais centralizado, soma 48 jogos, 9 gols e 2 assistências. Já em 2024, quando jogava predominantemente pela ponta, registrou 56 partidas, 9 gols e 4 assistências.


Melhores momentos de Flamengo e Racing (Vídeo: reprodução/YouTube/ge tv)

Os números mostram que o atacante segue sendo importante para o time, independentemente da função, embora ele próprio reconheça que prefere atuar aberto, aproveitando sua velocidade e capacidade de arrancada pelos lados.

Capitão experiente

No clube desde 2019, Bruno Henrique é um dos maiores ídolos da atual geração rubro-negra e coleciona 15 títulos com o Manto Sagrado, entre eles duas Libertadores. Ao ser questionado sobre seu papel como líder, o atacante destacou que o elenco atual tem jogadores experientes e acostumados com grandes competições.

Os jogadores que chegaram entendem bem o que é uma Libertadores. Muitos vieram da Europa, da Champions League. Eu estou aqui para ajudar, como todos estão”, afirmou.

O Flamengo volta a enfrentar o Racing no dia 29 de outubro, às 21h30 (de Brasília), em Avellaneda, na Argentina, pelo jogo de volta das semifinais. Na outra chave, LDU e Palmeiras disputam uma vaga na decisão continental.

Jornal Marca elogia nova postura de Vinicius Júnior pelo Real Madrid

Vinicius Júnior voltou a ser tema de elogios na Espanha. Nesta terça-feira (21), o jornal Marca publicou uma análise destacando a evolução emocional do atacante do Real Madrid, descrevendo que o brasileiro “aprendeu um novo drible”: o da provocação com autocontrole.

Elogio após vitória

A publicação se baseia na atuação de Vinicius na vitória do Real Madrid por 1 a 0 sobre o Getafe, fora de casa. O camisa 7 entrou no segundo tempo, foi decisivo, causou duas expulsões e ajudou o time a conquistar mais três pontos no Campeonato Espanhol.

Segundo o texto assinado por JL Calderón, o jogador transformou em força aquilo que antes era visto como um ponto fraco: a irritação com adversários e árbitros. Mesmo sob vaias e provocações, Vini manteve a calma e se tornou o centro das atenções de forma positiva.

Foco e autocontrole

O Marca afirma que, embora o ambiente hostil continue o mesmo, o jeito como o brasileiro reage mudou completamente. “O jogador parece muito mais focado e lidando muito melhor com essas situações. Também sua guerra pessoal com os árbitros, que o deixava louco e afetava suas atuações”, diz o texto.


Melhores momentos de Getafe e Real Madrid (Vídeo: reprodução/YouTube/ESPN Brasil)

O jornal cita o confronto contra o Getafe como exemplo claro dessa transformação. “A entrada de Vinicius incendiou o estádio, monopolizou todos os olhares e, desta vez, capitalizou isso. Primeiro, expulsou Nyom e depois fez o mesmo com Sancris. A controvérsia o acompanhou novamente, mas desta vez ele saiu triunfante”, destacou a crônica.

Números da mudança

Os números reforçam a nova fase do atacante. Em 11 partidas nesta temporada, Vinicius recebeu apenas um cartão amarelo por simulação e provocou três expulsões de adversários. O contraste é grande em relação aos últimos anos: entre 2022 e 2025, o brasileiro acumulou 27 amarelos, cinco suspensões e uma expulsão.

A análise do Marca consolida a percepção de que Vinicius Júnior vive um momento de amadurecimento dentro e fora de campo. Mais controlado e decisivo, o brasileiro mostra que aprendeu a usar a pressão e as provocações como combustível para brilhar ainda mais pelo Real Madrid.

Neymar critica arbitragem após derrota do Santos para o Vitória

Mesmo fora dos gramados, Neymar foi protagonista na noite desta segunda-feira (20). O atacante do Santos, que se recupera de uma lesão na coxa direita, acompanhou do camarote a derrota do Peixe por 1 a 0 para o Vitória, na Vila Belmiro, e não poupou críticas à arbitragem após o jogo.

Pelas redes sociais, o camisa 10 demonstrou indignação com a atuação do árbitro Rafael Rodrigo Klein, responsável por conduzir a partida, e disparou: “Tem que profissionalizar a arbitragem no Brasil pra ontem!”. A postagem veio após o pênalti marcado a favor do Vitória ainda no primeiro tempo, em lance envolvendo o goleiro Gabriel Brazão e o atacante Renzo López.


Postagem de Neymar criticando arbitragem (Reprodução/X/@neymarjr)

Com auxílio do VAR, a penalidade foi confirmada e convertida por Matheuzinho, que garantiu a vitória do Leão da Barra. Para Neymar, o lance foi injusto e prejudicou o Santos, que buscava se afastar da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

Polêmicas recorrentes

A reclamação de Neymar se soma a uma série de críticas recentes à arbitragem no futebol brasileiro. Jogadores e dirigentes de diferentes clubes vêm apontando inconsistências nas decisões, especialmente em lances interpretativos e revisões do VAR. No último fim de semana, Flamengo e Palmeiras também protagonizaram polêmicas após um suposto pênalti não marcado em Gustavo Gómez.

Noite amarga na Vila

Dentro de campo, o Santos não conseguiu repetir o bom desempenho da vitória sobre o Corinthians na rodada anterior. Mesmo com maior volume ofensivo no início do jogo, o time de Vojvoda esbarrou na defesa do Vitória e sofreu com erros de passe e finalização.


Pênalti cometido por Gabriel Brazão em Renzo López (Vídeo: reprodução/Instagram/@ge.globo)

O gol da equipe baiana, marcado por Matheuzinho ainda no primeiro tempo, foi suficiente para garantir os três pontos. Com o resultado, as duas equipes chegaram aos 31 pontos, mas o Peixe segue em 16º lugar por ter uma vitória a mais que o Rubro-Negro.

Clima de frustração

Nas arquibancadas, a torcida demonstrou irritação com a arbitragem e com o desempenho da equipe, que voltou a apresentar fragilidades defensivas. Nem mesmo as mudanças do técnico, como a entrada de Robinho Jr, conseguiram alterar o panorama.

Enquanto Neymar aguarda o retorno aos gramados, o Santos volta a conviver com o fantasma do rebaixamento. As críticas do camisa 10 reforçam a insatisfação geral com a arbitragem no país e reacendem o debate sobre a profissionalização dos juízes no futebol brasileiro.

Rayan vive grande fase e iguala marca de Endrick no Brasileirão

A vitória do Vasco sobre o Fortaleza por 2 a 0, na noite de quarta-feira (15), pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro, teve um protagonista claro: Rayan. O atacante de 19 anos marcou o primeiro gol da equipe na Arena Castelão e chegou a 10 gols e uma assistência no torneio, igualando a marca alcançada por Endrick no Brasileirão de 2023, quando o então jovem do Palmeiras se destacou com 11 participações diretas em gols.

Com o novo feito, Rayan se consolida como um dos principais nomes do campeonato e o segundo jogador sub-20 com mais gols na edição atual, ficando atrás apenas de Vitor Roque, que soma 12.

Confiança em alta

Sob o comando de Fernando Diniz, o camisa 77 assumiu papel de protagonista no time cruz-maltino. Desde a chegada do técnico, nenhum outro jogador marcou mais vezes pelo Vasco do que Rayan. O treinador, inclusive, fez questão de elogiar o jovem após a vitória e defendeu que ele merece uma chance na Seleção Brasileira.


Melhores momentos de Fortaleza x Vasco (Vídeo: reprodução/YouTube/ge tv)

“Para mim, o Rayan é um jogador muito diferente. Talvez o atacante mais completo do futebol brasileiro. Atua dos dois lados, joga como 10 e 9 com a mesma facilidade. É rápido, canhoto e tem uma relação especial com o gol. Merece ser observado com carinho pela Seleção” afirmou Diniz.

Evolução sob Diniz

Rayan também reconhece o papel do treinador em sua evolução. Segundo o atacante, Diniz o ajudou a amadurecer dentro e fora de campo, aumentando sua confiança e aprimorando seu entendimento tático.


Diniz em coletiva após a partida contra o Fortaleza (Vídeo: reprodução/YouTube/Vasco TV)

“Estou no profissional há três anos, e esse é meu melhor momento. O Diniz me ajudou muito e fala comigo quase todo dia. Ele me trata como um filho, pede para eu continuar jogando com humildade e foco. Está dando tudo certo” disse o atacante.

Na atual temporada, Rayan já soma 14 gols, sendo 11 deles marcados sob o comando de Diniz. Vivendo seu melhor momento no Vasco, o jovem se firma como um dos grandes talentos revelados pelo clube nos últimos anos e um nome promissor para o futuro do futebol brasileiro.

Flamengo pode ter desfalques importantes contra o Palmeiras

Faltando apenas 11 rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro, o Flamengo se prepara para encarar o Palmeiras em um confronto direto que pode decidir o título. A partida, marcada para domingo (19), no Maracanã, coloca frente a frente o líder e o vice-líder da competição, o Palmeiras tem 61 pontos, enquanto o Flamengo aparece logo atrás, com 58.

Além da rivalidade e da disputa pela liderança, o duelo carrega peso de final antecipada, já que ambos os clubes também estão vivos nas semifinais da Libertadores, que começam no dia 22 deste mês.

Preocupações no elenco

O técnico Filipe Luís, no entanto, pode ter dor de cabeça para escalar o time. Everton Cebolinha deixou o clássico contra o Botafogo sentindo dores no músculo anterior da coxa esquerda e será submetido a exames nesta quinta-feira (16).


Coletiva pós-jogo de Botafogo x Flamengo (Vídeo: reprodução/YouTube/Flamengo TV)

O atacante foi substituído ainda no segundo tempo e será reavaliado pelo departamento médico do clube. O Flamengo informou que o jogador será monitorado ao longo da semana para saber se terá condições de enfrentar o Palmeiras.

Outros nomes em dúvida

Além de Cebolinha, o treinador pode ter outros desfalques importantes. Saúl Ñíguez, De la Cruz e Allan não treinaram durante a Data Fifa e seguem em recuperação de incômodos físicos.

” Os três não treinaram na semana da Data Fifa, estão se recuperando de incômodos. Cada um tem um problema. Esperamos recuperá-los o mais rápido possível. Não sei se vão chegar para o jogo contra o Palmeiras, sinceramente. Estão na fase final” afirmou Filipe Luís em coletiva após a vitória sobre o Botafogo.

O Flamengo tenta recuperar seus titulares a tempo para o confronto direto, que pode alterar o rumo da disputa pelo título brasileiro. Com o calendário apertado e a semifinal da Libertadores se aproximando, o técnico Filipe Luís precisará equilibrar o elenco entre desgaste físico e ambição máxima nas duas frentes.

Brasil sofre virada histórica e perde para o Japão em amistoso

Em um amistoso que marcou negativamente a trajetória recente da Seleção Brasileira, o time comandado por Carlo Ancelotti perdeu de virada para o Japão por 3 a 2, após abrir dois gols de vantagem no primeiro tempo. O resultado representa a primeira derrota da história do Brasil para os japoneses e acende um alerta sobre as fragilidades defensivas e a queda de rendimento da equipe na segunda etapa.

Equilíbrio inicial e domínio brasileiro

Os primeiros minutos foram equilibrados, com o Japão ocupando bem os espaços e pressionando a saída de bola brasileira. A primeira grande chance do jogo foi japonesa: aos 22 minutos, Doan fez bela jogada individual e encontrou Minamino, que cruzou para Ueda quase empurrar para o gol vazio. A bola passou rente à trave, com Hugo Souza já batido.

O susto despertou o Brasil. Três minutos depois, Vini Jr iniciou jogada pela esquerda e inverteu para Paulo Henrique, que tabelou com Bruno Guimarães e Paquetá antes de finalizar no canto esquerdo e abrir o placar. O segundo gol veio logo em seguida, aos 31, quando Paquetá encontrou Martinelli em belo passe por cobertura. O atacante finalizou de esquerda para ampliar.


Melhores momentos de Japão 3 x 2 Brasil (Vídeo: reprodução/YouTube/ge tv)

Mesmo com a vantagem, o Japão manteve postura ofensiva e impôs dificuldades na transição do Brasil, que controlava a posse, mas era obrigado a circular a bola com paciência para escapar da pressão.

Apagão e virada japonesa

O cenário mudou completamente no segundo tempo. Aos 6 minutos, Fabrício Bruno falhou ao tentar afastar uma bola simples, e Minamino aproveitou para diminuir. O Japão cresceu e empatou aos 17, após cruzamento de Ito que Nakamura completou para o gol. Sem reação, o Brasil se desorganizou e cedeu a virada aos 24 minutos: Ueda subiu mais alto que a defesa e cabeceou para o em cima de Hugo Souza que não consegue segurar com a bola terminando no fundo da rede, marcando o terceiro gol do Japão e a virada frente ao Brasil.


Minamino diminui com falha de Fabrício Bruno (Vídeo: reprodução/Instagram/@ge.globo)

Foi a primeira vez que o Brasil sofreu uma virada após abrir 2 a 0 em um jogo e, também, a primeira derrota para o Japão na história dos confrontos entre as seleções.

Reflexões e alerta para Ancelotti

As substituições promovidas por Ancelotti com as entradas de Rodrygo, Matheus Cunha, Joelinton, Estêvão e Richarlison não surtiram efeito. O time perdeu intensidade e teve dificuldades para criar. O Japão, ao contrário, manteve o ritmo e demonstrou maturidade tática, com destaque para as atuações de Ito, Minamino e Ueda.

A derrota serve como importante lição para o Brasil, que viu uma atuação segura se transformar em uma virada dolorosa por desatenção e falhas individuais. Para Ancelotti, o amistoso deixa claro que o trabalho ainda requer ajustes significativos, especialmente no sistema defensivo e na manutenção do foco durante toda a partida.

Narrador analisa Endrick e Estêvão e Ancelotti fala sobre testes na Seleção

As joias reveladas pelo Palmeiras, Endrick e Estêvão, vivem momentos distintos no futebol europeu. Enquanto o jovem atacante do Real Madrid ainda não estreou na temporada, o meia do Chelsea começa a conquistar espaço e elogios na Inglaterra. O narrador Victor Lopes, da TNT Sports, analisou a situação dos dois e suas chances de presença na Copa do Mundo de 2026 com a Seleção Brasileira.

Situações opostas

Para Victor Lopes, o desempenho inicial de Estêvão no Chelsea já o coloca entre os nomes praticamente certos para o Mundial. O narrador destacou a rápida adaptação do garoto e o impacto positivo nas primeiras atuações com a camisa azul.

O Estêvão, para mim, já está na Copa do Mundo. Normalmente os brasileiros têm um começo complicado na Premier League, mas ele está muito bem e tem correspondido também na Seleção. É um cara que vai ser importante para essa Copa”, afirmou.


Estêvão fala em qual posição prefere jogar (Vídeo: reprodução/Instagram/@ge.globo)

Já sobre Endrick, Lopes ponderou que o momento é mais delicado. O atacante ainda busca espaço no Real Madrid, onde a concorrência é intensa, principalmente com a chegada de Mbappé.

O caso do Endrick é complicado. O Real não tem pressa para colocá-lo em campo. Como você vai barrar o Mbappé? Não é demérito do Endrick, é mérito do Mbappé”, completou.

Desempenho e convocações

Sob o comando de Xabi Alonso, Endrick ainda não entrou em campo pelo Real nesta temporada. Estêvão, por outro lado, já soma nove partidas, com um gol e uma assistência pelo Chelsea. O meia foi novamente convocado por Carlo Ancelotti para os amistosos da Seleção contra Coreia do Sul e Japão, enquanto o ex-Palmeiras não é chamado desde março.

Ancelotti mantém foco

Questionado sobre a possibilidade de fazer testes nas próximas partidas, Ancelotti foi direto: os amistosos não servirão para experiências. O italiano ressaltou que o foco está em vencer e fortalecer o grupo que disputará a Copa do Mundo.

Os jogos da Seleção não são para fazer testes. São jogos para atuar bem e ganhar, dar esperanças ao torcedor”, declarou o técnico, que também afirmou não querer “inventar” no esquema tático.

Com a Copa de 2026 se aproximando, Estêvão parece cada vez mais consolidado entre os convocados, enquanto Endrick ainda busca espaço para reconquistar sua vaga. Ancelotti, por sua vez, mantém o discurso de estabilidade e resultados, priorizando desempenho imediato da Seleção em vez de experimentações.

Ancelotti define meta da Seleção: vencer a Copa do Mundo

O técnico Carlo Ancelotti deixou claro, nesta quinta-feira (9), que o objetivo da Seleção Brasileira é um só: conquistar a Copa do Mundo de 2026, que será disputada em Canadá, Estados Unidos e México. Apesar do pouco tempo de trabalho até o torneio, o treinador afirmou que confia na preparação e na atitude dos jogadores.

Ambiente positivo

Em entrevista coletiva no Seul World Cup Stadium, palco do amistoso desta sexta-feira (10) contra a Coreia do Sul, Ancelotti destacou o bom clima dentro do grupo. Segundo ele, o entrosamento e a união dos atletas serão fundamentais para buscar o título.

O jogador brasileiro quer jogar pela Seleção. Dentro de um clube há muitos idiomas, mas numa seleção a comunicação é mais fácil. O ambiente onde você trabalha é muito importante para chegar ao objetivo”, disse o técnico.

Ancelotti também reforçou que quer jogadores comprometidos com o grupo e não com conquistas individuais. “O objetivo tem que ser ganhar a Copa do Mundo, e não ser o melhor jogador do torneio”, afirmou.


Rodrygo fala sobre período longe da Seleção (Vídeo: reprodução/Instagram/@ge.globo)

O volante Casemiro havia demonstrado preocupação com o curto período de treinos até o Mundial, mas o treinador italiano mostrou otimismo. Para ele, o Brasil tem uma base sólida e um elenco equilibrado: “A seleção tem uma base ampla, com jogadores muito profissionais. Estou convencido de que vamos preparar um ambiente muito positivo para a Copa”, declarou.

Escalação e ajustes

Ancelotti confirmou que o goleiro Bento será titular no amistoso contra a Coreia, enquanto Hugo Souza jogará a próxima partida. Ele afirmou que o confronto servirá para aprimorar a atitude e o convencimento do grupo. “Amanhã é uma oportunidade para melhorar a qualidade e a confiança da equipe”, destacou o treinador, que elogiou a postura defensiva do time nos últimos jogos.


Bento fala sobre possível titularidade pela seleção (Vídeo: reprodução/Instagram/@ge.globo)

Mesmo com pouco tempo até o início da Copa, Ancelotti acredita que a Seleção chegará preparada. O italiano aposta no ambiente saudável e na dedicação dos jogadores para transformar o objetivo em realidade: levar o hexacampeonato ao Brasil.

Everton Ribeiro revela câncer na tireoide e passa por cirurgia bem-sucedida

A notícia do câncer na tireoide de Everton Ribeiro pegou torcedores, companheiros e fãs de surpresa. O meia do Bahia revelou o diagnóstico na última segunda-feira, após já ter passado por uma cirurgia para retirada da glândula. Mesmo enfrentando o problema há cerca de um mês, o jogador chegou a atuar como titular na vitória sobre o Flamengo no último domingo, demonstrando força e comprometimento com o clube.

Segundo informações do departamento médico tricolor, a operação foi bem-sucedida, mas o retorno aos gramados será feito com cautela. A expectativa é de que o camisa 10 volte a ser relacionado em novembro, entre a 33ª e a 34ª rodada do Brasileirão, quando o Bahia enfrentará Internacional e Fortaleza. No entanto, o prazo pode variar conforme a evolução clínica do atleta.

Entendendo o câncer de tireoide

O câncer de tireoide é um dos tipos mais comuns entre a população brasileira, especialmente entre mulheres de 30 a 50 anos. Apesar de raro em homens, apresenta altas taxas de cura quando diagnosticado e tratado precocemente. Segundo o oncologista Alessandro Vasconcelos, o problema surge quando as células da glândula tireoide passam por mutações genéticas que as fazem crescer de forma descontrolada, formando nódulos.


Everton Ribeiro fala após cirurgia ser bem-sucedida (Foto: reprodução/Instagram/@evertonri)

Esses nódulos nem sempre são malignos, mas alguns podem se tornar cancerígenos. Fatores como exposição à radiação, histórico familiar, doenças hereditárias e baixa ingestão de iodo podem favorecer o surgimento do tumor. A tireoide, localizada na parte frontal do pescoço, é responsável por produzir hormônios essenciais para o metabolismo do corpo.

Recuperação e retorno

Segundo o Dr. Cheng Tzu, oncologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a recuperação após a retirada total da tireoide costuma ser rápida, com alta hospitalar em até dois dias. O retorno às atividades cotidianas ocorre em cerca de quatro semanas, mas atletas de alto rendimento precisam de um acompanhamento mais rigoroso antes de voltar aos treinos e competições.

O paciente deve ter liberação médica considerando aspectos como cicatrização, dor e possíveis sintomas no pós-operatório, como rouquidão ou dificuldade para engolir”, explicou o especialista.

Prognóstico positivo

Segundo Alessandro Vasconcelos, as chances de Everton Ribeiro voltar em plena forma são altas. “É totalmente possível um atleta de alto nível desempenhar normalmente após o tratamento. Com o uso do hormônio sintético e acompanhamento médico, o metabolismo se estabiliza e o desempenho físico retorna ao normal”, afirmou.


Homenagem para Everton Ribeiro por completar 100 jogos pelo Bahia (Vídeo: reprodução/Instagram/@evertonri)

Entre as possíveis complicações estão alterações na voz, cicatriz no pescoço e, em casos mais raros, desequilíbrios nos níveis de cálcio. Mesmo assim, o prognóstico geral é considerado excelente, e a recuperação completa é o cenário provável.

O diagnóstico abalou o ambiente do futebol, mas o exemplo de Everton Ribeiro inspira pela serenidade e pela força em meio à adversidade. A rápida detecção e a cirurgia bem-sucedida reforçam o otimismo quanto à sua volta aos gramados ainda nesta temporada, com o apoio da torcida do Bahia e de todo o país.