Sobre Isabela Pery

Jornalista da Editoria de Cinema e TV Adoro a área de jornalismo de entretenimento, principalmente em cinema e televisão, e amo acompanhar as novidades tanto na cultura pop quanto sobre filmes e séries mais nichados. Tenho um blog chamado Vivendo Ficções onde falo dos meus interesses, que, além de cinema e TV, incluem literatura e História.

Lista da Lorena: 5 dicas de filmes para o Dia do Rock

Nesse Dia do Rock vamos indicar 5 filmes que direta ou indiretamente abordam esse gênero musical amado por muitos e cheio de histórias polêmicas. Cada filme aborda o Rock de uma forma específica. Vamos lá!

1. The Rocky Horror Picture Show (1975)

Tim Curry como o Dr. Frank-N-Furter (Reprodução/Twitter)

Esse clássico cult, adaptação da peça musical de mesmo nome, traz um casal que precisa de abrigo durante uma tempestade e vão parar na mansão do cientista louco Frank-N-Furter (Tim Curry) durante um evento, onde o cientista apresenta sua mais recente criação: um homem musculoso chamado Rocky. O musical traz músicas de rock e seu visual é influenciado pelo glam rock, subgênero do rock surgido nos anos 1970 no Reino Unido e marcado pelas roupas extravagantes, a androginia, ambiguidade sexual e performances exageradas (David Bowie na era Ziggy Stardust seria um exemplo desse estilo). Rocky Horror certamente faz jus ao glam rock. O musical está disponível no Brasil no Telecine Play.

2. Shine a Light (2008)

Capa do CD da trilha sonora de Shine a Light (Reprodução/Twitter)

Um dos maiores nomes do cinema, o diretor Martin Scorsese nunca escondeu sua admiração pelos Rolling Stones, muitos dos seus filmes têm a música “Gimme Shelter” da banda na trilha sonora. Então não foi uma surpresa quando o cineasta dirigiu um documentário sobre as performances do grupo no Beacon Theatre durante a turnê A Bigger Bang. O documentário também traz filmagens arquivadas da carreira dos Stones e performances dos Rolling Stones com artistas como Jack White e Christina Aguilera. Seu título é referência à música de mesmo nome, do álbum Exile on Main St.

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3. Quase Famosos (2000)


O protagonista e uma das groupies, interpretada por Kate Hudson (Reprodução/Twitter)

Nesse filme passado nos anos 1970, acompanhamos um jovem de 15 anos que realiza o sonho de acompanhar a turnê da banda Stillwater (uma banda fictícia) como jornalista tentando escrever uma matéria de capa para a Rolling Stone. Durante a turnê ele faz amizade com os músicos e suas groupies. Para esse filme, o diretor e roteirista Cameron Crowe se inspirou nas próprias experiências escrevendo para a Rolling Stone quando adolescente. O cineasta viajou em turnê com bandas como a the Allman Brothers Band, Led Zeppelin, Eagles e Lynyrd Skynyrd, onde teve várias das experiências retratadas no filme, como a proximidade com os músicos e se apaixonar por uma garota.

4. Lord of Chaos (2018)

Rory Culkin em Lord of Chaos (Reprodução/Twitter)

Esse filme usa a intensidade associada ao black metal para contar uma história de horror. Nele, Euronymous é um jovem que vive na Noruega e é obcecado pelo black metal norueguês. Ele funda a banda Mayhem e usa de estratégias publicitárias chocantes para trazer fama e reconhecimento para o grupo, mas as coisas saem do controle por causa da violência de Euronymous. O filme se baseia no livro de mesmo nome e mistura realidade e ficção em relação ao cenário do black metal norueguês na década de 1990, o que provocou opiniões divididas sobre seu conteúdo.

5. O Som do Silêncio (2019)

Riz Ahmed em O Som do Silêncio (Reprodução/Twitter)

Nesse drama, um jovem baterista tem a vida virada de cabeça para baixo quando percebe que está perdendo a audição, pois essa perda afeta tanto sua atuação na banda de heavy metal da qual faz parte quanto seu relacionamento com sua namorada, integrante da mesma banda. Com Riz Ahmed como protagonista, O Som do Silêncio concorreu a Melhor Filme, Melhor Roteiro, Melhor Ator, Melhor Ator Coadjuvante no Oscar de 2020 e ganhou nas categorias de Melhor Som e Melhor Montagem. O filme foi bem recebido por público e crítica e foi elogiado pela forma com que lidou com a perda de audição do protagonista. Ele está disponível no Brasil na Amazon Prime.

Esses são apenas alguns dos filmes sobre esse gênero tão amado mundialmente. Enquanto não estamos liberados para shows, assistir um filme sobre rock é uma boa pedida para entrar no ritmo — e cantar junto com as trilhas sonoras também.

 

(Foto de destaque: Os músicas, as groupies e o jornalista em Quase Famosos. Reprodução/Twitter)

Emmy 2021 bate recorde de indicados não-brancos nas categorias de atuação

As categorias principais de atuação do Emmy 2021 tiveram recorde de indicados não-brancos nessa edição. Lovecraft Country Hamilton lideram as produções responsáveis por essa marca. Jonathan Majors e Jurnee Smollett, de Lovecraft Country, são os primeiros atores negros a serem indicados nas categorias de ator e atriz principal pela mesma série, juntamente com Billy Porter e Mj Rodrigues, concorrendo nessas mesmas categorias por PoseLovecraft Country também se torna a primeira série a trazer atores negros indicados em todas as principais categorias de atuação, com Michael K. Williams e Aunjanue Ellis concorrendo como Melhor Ator e Atriz Coadjuvante em Série Dramática.

Mj Rodriguez também fez história como a primeira mulher trans a ser indicada numa das categorias principais e apenas a terceira a ser indicada no geral, com Laverna Cox e Rain Valdez tendo sido as únicas antes dela.


Daveed Diggs em Hamilton (Reprodução/Twitter)

Hamilton, lançado no Disney+, agora detém o segundo maior número de indicações por atuação nas categorias de Minissérie/Telefilme. Com Lin-Manuel Miranda, Leslie Odom Jr., Daveed Diggs, Anthony Ramos, Jonathan Groff, Renée Elise Goldsberry e Philipa Soo indicados, a peça ultrapassa The Glass Menagerie (1973), And the Band Played On (1993) e The Normal Heart (2014), que tiveram cada uma seis indicações nos seus respectivos anos. Apenas Olhos que Condenam (2019) segue na frente da peça, com oito indicações na edição em que concorreu. 

Tirando Miranda e Groff, todos os indicados são pessoas não-brancas. Philipa Soo é a primeira atriz asiática a ser indicada a Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Telefilme.

Michaela Coel (Black Earth Rising, Chewing Gum) concorre como Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme por I May Destroy You, criada, co-dirigida, escrita e produzida por ela.


Os indicados a Melhor Ator em Série Dramática (Reprodução/Twitter)

Em Melhor Ator em Série Dramática pela primeira vez pessoas racializadas, especificamente homens negros, são a maioria nas indicações com Sterling K. Brown (This Is Us), Jonathan Majors (Lovecraft Country), Regé-Jean Page (Bridgerton) e Billy Porter (Pose) concorrendo. Caso Brown ou Porter vença novamente um deles pode se tornar o segundo ator negro a alcançar essa marca, o primeiro tendo sido Bill Cosby.

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Em Melhor Atriz em Série Dramática, temos o maior número de mulheres não-brancas já indicadas na história do Emmy, com Uzo Aduba (In Treatment), Mj Rodriguez (Pose) e Jurnee Smollett (Lovecraft Country). Apenas duas mulheres negras já venceram essa categoria antes (Viola Davis por How to Get Away with Murder e Zendaya por Euphoria).


As indicadas em Melhor Atriz em Série Dramática (Reprodução/Twitter)


Nas categorias mais “por trás das câmeras”, como roteiro, não se vê o mesmo número de indicados racializados. Isso, somado ao histórico da premiação, torna evidente que a indústria ainda precisa evoluir muito nesse ponto, mas os números alcançados nesse ano indicam que uma mudança, ainda que lenta, está ocorrendo.

(Foto destaque: Jonathan Majors, Jurnee Smollett e Michael K. Williams em Lovecraft Country. Reprodução/Twitter)

Jean Smart se junta ao elenco do novo filme de Damien Chazelle

O elenco do próximo filme do diretor Damien Chazelle (Whiplash, La La Land) adicionou mais um grande nome no elenco: Jean Smart. O longa Babylon já contava com os astros Brad Pitt e Margot Robbie como protagonistas, além de nomes como Samara Weaving, Olivia Wilde e Tobey Maguire no elenco. Jean Smart não é uma novata da atuação, mas tem chamado mais atenção do público geral nos últimos anos devido à suas participações em séries como Fargo, WatchmenMare of Easttown (pela qual está indicada ao Emmy de Melhor Atriz Coadjuvante em Mnissérie ou Telefilme).


Jean Smart como Laurie Blake em Watchmen, de 2019 (Reprodução/Twitter)


Babylon, além de ser dirigido por ele, também foi escrito por Chazelle e se passa na Hollywood dos anos 1920, na época em que a indústria fez a transição do cinema mudo para o cinema falado, abordando como essa mudança afetou as pessoas da indústria para melhor e para pior. De acordo com o The Hollywood Reporter, a personagem de Jean Smart será uma jornalista cujas palavras têm o poder de alavancar ou destruir carreiras. O longa já está sendo filmado.

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“/Barbie”/: estrelado por Margot Robbie filme começa produção em 2022 com Greta Gerwig na direção

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O ator Tobey Maguire, além de integrar o elenco, também é um dos produtores de Babylon. O filme tem previsão de lançamento nos Estados Unidos para final de dezembro de 2022, para se qualificar para a corrida pelos prêmios. Como a Academia já apresentou uma preferência por filmes que falam sobre a história de Hollywood e Chazelle já foi indicado antes com La La Land que tem esse tipo de temática, o longa tem boas chances de entrar na competição para o Oscar quando for lançado.

 

(Foto destaque: Jean Smart em Mare of Easttown. Reprodução/Twitter)

Barbie: estrelado por Margot Robbie filme começa produção em 2022 com Greta Gerwig na direção

A atriz Margot Robbie confirmou indiretamente durante uma entrevista para a Vogue britânica que a diretora Greta Gerwig (de Lady Bird) está confirmada na direção do esperado filme da Barbie. O filme sobre a boneca, estrelado por Robbie, começará a ser produzido em 2022 e Gerwig estava envolvida no projeto desde sua confirmação em 2019, só que como co-roteirista junto de Noah Baumbach. Desde então houve rumores de que Gerwig assumiria a direção, mas a entrevista de Robbie e depois fontes da Variety confirmaram finalmente o posto de direção. 


Saoirse Ronan sendo dirigida por Greta Gerwig em Lady Bird (Reprodução/Twitter)


Robbie assumiu que um filme da Barbie vem com muita bagagem e muita nostalgia, mas que unida a isso há muita diversão em trazer a boneca para o cinema live-action. “As pessoas geralmente ouvem “/Barbie”/ e pensam “/Eu sei o que esse filme vai ver”/, mas quando ouvem que Greta Gerwif está escrevedo e dirigindo ele ficam “/Ok, talvez eu não saiba”/.”, disse a atriz. Ela destacou ainda que os admiradores de Gerwig vão aguardar ansiosamente para ver o que seu olhar vai trazer para a direção dessa nova perspectiva da icônica boneca.


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Não se revelou muito sobre o enredo do filme, como quais dos outros brinquedos da franquia da Barbie, como Ken, por exemplo, devem aparecer no longa. Margot Robbie, que além de estrelar o filme também o produz, chegou a adiantar que o filme serve como uma “grande oportunidade de botar alguma positividade no mundo e ser uma inspiração para crianças mais novas”. Vale lembrar que a produtora da atriz, a LuckyChap Entertainment, recentamente esteve na corrida pelo Oscar com o filme Bela Vingança.

Gerwig e Noah Baumbach atualmente estão filmando o filme de Baumbach White Noise, estrelado por Greta. Ao final desse projeto eles voltarão sua atenção para “/Barbie”/, previsto para ser lançado nos cinemas em 2023.

 

(Foto destaque: Margot Robbie em Lobo de Wall Street. Reprodução/Twitter)

Próximo projeto de Matthew Vaughn reúne elenco célebre

O próximo projeto do cineasta Matthew Vaughn, mais conhecido por dirigir X-Men: Primeira Classe Kingsman, reuniu um elenco cheio de nomes conhecidos do público. Henry Cavill (The Witcher, Batman vs Superman), Bryan Cranston (Breaking Bad), Bryce Dallas Howard (Jurassic World), Sam Rockwell (Jojo Rabbit) Catherine O”/Hara (Schitt”/s Creek, Esqueceram de Mim), John Cena (Esquadrão Suicida) e Samuel L. Jackson (Vingadores) estão juntos no projeto intitulado Argylle. 

Além das estrelas do cinema, a produtora de Vaughn, Marv Studios, confirmou que a cantora pop Dua Lipa também está no elenco, em sua estrela na tela grande. Ela também interpretará a música-tema do filme.


A cantora Dua Lipe, que fará sua estreia nos cinemas (Reprodução/Twitter)


Argylle será baseado no livro de espionagem de mesmo título da autora Ellie Conway. O livro, que será lançado em 2022, conta a história do “maior espião do mundo” entrando numa aventura de nível global. O longa deve ser o primeiro de uma franquia prevista para conter três filmes. O roteiro foi escrito por Jason Fuchs (roteirista do Mulher Maravilha de 2017) escreveu o roteiro de Argylle e Matthew Vaughn será o diretor do filme.


Pôster do filme divulgado por Henry Cavill no Intagram (Reprodução/Twitter)


“Quando li o rascunho do manuscrito senti que era a mais incrível e original franquia de espionagem desde os livros de Ian Fleming nos anos 1950 [Ian Fleming é o autor dos livros que originaram a franquia 007]”, declarou Vaughn. “Isso vai reinventar o gênero de espionagem.”


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Zygi Kamasa, CEO do Marv Studios, disse que eles estão “encantados de começar nossa quarta e, de longe, maior produção desde o início da pandemia. Isso mostra tanto nosso desejo de aumentar nossa produtividade quando nossa ambição em continuar a lançar novas franquias além dos filmes de Kingsman.”

O estúdio atualmente tem três filmes em desenvolvimento além de ArgylleTetris, uma biografia do criador do jogo com Taron Egerton no elenco; Silent Night, uma comédia dirigida pela estreante Camille Griffin e estrelando Keira Knightley; e a comédia de ação School Fight. Além desses, uma prequel de Kingsman, intitulada The King”/s Man, com Ralph Fiennes no elenco, deve ser lançada em dezembro após ter a estreia adiada mais de uma vez devido à pandemia.

 

(Foto destaque: Henry Cavill no filme O Agente da U.N.C.L.E. Reprodução/Twitter)

“/Pantera Negra 2: Wakanda Forever”/ já teve 5 versões diferentes

A atriz Angela Bassett, que interpretou a rainha Ramonda, a mãe de T”/Challa, no filme da Marvel Pantera Negra, de 2018, disse em entrevista ao Entertainment Tonight que o próximo filme, Pantera Negra 2: Wakanda Forever, já teve 5 versões diferentes de roteiro. Ela afirmou também que um sexto rascunho está a caminho.

“Eu não faço ideia de como vai ficar”, ela afirmou. “Já tiveram umas cinco encarnações do roteiro e ouvi dizer que tem mais uma vindo.”


Shuri (Letitia Wright) e Ramonda (Angela Bassett) em Pantera Negra (Reprodução/Twitter)


A produção do filme começou em 29 de junho e a Marvel já havia comunicado que não substituiria ou recriaria digitalmente o protagonista T”/Challa devido à morte do ator Chadwick Boseman, que interpretava o personagem. Como o manto do Pantera pode ser repassado, os fãs seguem curiosos sobre quem vai assumi-lo. A equipe do filme sempre deixou claro que o objetivo é honrar a memória de Boseman e Angela Bassett mais uma vez reforçou esse sentimento.


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“Claro, com nosso querido rei partindo para a glória muitas coisas tiveram que ser adaptadas e mudadas, então felizmente Ryan [Coogler, diretor dos filmes] e Joe Robert Cole [o roteirista] são contadores de história magistrais e encontraram um jeito de retornar para esse mundo que será satisfatório, eu acho, para os fãs e honroso para a memória do nosso Chad. Nós amamos o nosso rei.”, disse a atriz.

Com as produções iniciadas em junho, como comunicado pelo produtor Kevin Feige, a estreia de Pantera Negra 2: Wakanda Forever está marcada para 8 de julho de 2022. Além de Angela Bassett, outros nomes que devem retornar para a continuação são Lupita Nyong”/o, Winston Duke, Letitia Wright e Martin Freeman.

Leia a entrevista na íntegra, em inglês, para o Entertainment Tonight, onde a atriz também fala um pouco sobre seu próximo filme, Gunpowder Milkshake.

 

(Foto de destaque: Angela Bassett. Reprodução/Twitter)

Spike Lee fala sobre como depois de mais de 30 anos “/Faça a Coisa Certa”/ continua relevante

Spike Lee não é novo no Festival de Cannes, tendo concorrido à Palma de Ouro duas vezes e ganhado o Grand Prix com Infiltrado na Klan, mas dessa vez ele faz história como o primeiro presidente negro do júri do festival. Seu primeiro filme a concorrer em Cannes foi Faça a Coisa Certa, em 1989, e agora, mais de 30 anos depois, durante a coletiva de imprensa do festival, Lee refletiu sobre como seu filme continua relevante para a nossa sociedade.


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Mencionando os casos recentes de violência policial nos Estados Unidos contra George Floyd e Eric Garner, o diretor disse: “Você pensaria que pessoas negras parariam de ser caçadas como animais”. Segundo o Deadline a declaração foi recebida com aplausos do público presente.

Um dos trabalhos mais emblemáticos de Spike Lee, Faça a Coisa Certa fala sobre as tensões raciais e a violência policial presentes em Nova York através do conflito entre moradores negros e italianos do Brooklyn. Os personagens buscam o melhor caminho para lidar com a situação que vivem, trazendo influências como as de Martin Luther King e Malcolm X. O elenco do filme traz o próprio Spike Lee, Samuel L. Jackson, John Turturro, Giancarlo Esposito, Ruby Dee e Ossie Davies. O filme se encontra disponível no Brasil através do Telecine Play.


Cena de Faça a Coisa Certa (Reprodução/Twitter)


O Festival de Cannes traz a estreia de filmes aguardados como o musical Annette, com Marion Cotillard e Adam Driver no elenco, e o novo filme de Wes Anderson, a comédia A Crônica Francesa, que traz um grande elenco com nomes como Timothée Chalamet, Tilda Swinton, Bill Murray, Saoirse Ronan, Benicio Del Toro, Frances McDormand, Owen Wilson, Adrien Brody, Willem Dafoe, Kate Winslet e Edward Norton. Além disso, o festival terá uma exibição especial de Velozes e Furiosos 9 e traz a participação de produções brasileiras na competição.

 

(Foto de destaque: o cineasta Spike Lee em Cannes. Reprodução/Twitter)

Brasil no Festival de Cannes 2021

A cidade de Cannes, na França, recebe de hoje (6) até dia 17 de julho um dos mais importantes festivais do cinema do mundo. O Festival de Cannes retorna após o hiato de 2020, causado pela pandemia da COVID-19. O Brasil aparece no evento através da programação oficial e também do júri, que conta com a presença do cineasta Kleber Mendonça Filho, diretor de filmes como Bacurau O Som ao Redor.

Em curtas-metragens, duas produções brasileiras aparecem em busca do ouro: Céu de Agosto, de Jasmin Tenucci, e Sideral, de Carlos Segundo. O primeiro curta conta a história de uma grávida que tem que cuidar de si e da avó doente, ao mesmo tempo em que tenta lidar com o impacto dos incêndios na Amazônia no seu dia a dia. Já o segundo traz a história de um casal, composto por uma faxineira e um mecânico, e seus dois filhos, impactados pelo lançamento do primeiro foguete com brasileiros como tripulação.

Karim Aïnouz, vencedor do prêmio “Um Certo Olhar” na edição de 2019 por A Vida Invisível, lança no festival o filme O Marinheiro das Montanhas, que não estará na competição, sendo exibido numa das sessões especiais. Nele, Aïnouz usa fotografias antigas para trazer memórias de sua família.


Fotografia do longa O Marinheiro das Montanhas (Reprodução/Twitter)


Numa amostra na Cinéfondation, para prestigiar produções de novos diretores, será exibido o curta Cantareira, do estudante Rodrigo Ribeyro. Nele se procura explicitar o paradoxo entre metrópole e natureza na Serra da Cantareira, próxima à cidade de São Paulo.


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Na Quinzena dos Realizadores, a produção nacional Medusa, de Anita Rocha da Silveira, foi selecionada. O longa aborda a pressão que a sociedade coloca nas mulheres para sempre buscarem a perfeição através da história de Mariana, jovem obcecada por controlar cada mínimo detalhe de sua vida. Até que, de acordo com a sinopse do Torino Film Lab, a vontade de gritar se torna maior do que ela pode suportar.

A RT Features, produtora brasileiro liderada por Rodrigo Teixeira, traz dois filmes para a programação oficial: Bergman Island, longa de Mia Hansen-Løve, que concorre à Palma de Ouro, e Murina, de Antoneta Kusijanovic, que terá espaco na Quinzena dos Realizadores, assim como Medusa.

Além de produções brasileiras, o evento francês traz filmes de diversos países e terá uma exibição especial de Velozes e Furiosos 9, para a surpresa de muita gente devido ao caráter mais cult de Cannes. 

 

(Foto de destaque: júri do Festival de Cannes 2021. Reprodução/Twitter)

 

Michelle Yeoh será Scían em prequel de “/The Witcher”/

A atriz Michelle Yeoh, mais conhecida por seus papéis em Asiáticos Podres de Ricos, Star Trek: Discovery e O Tigre e o Dragão, foi escalada para se juntar a Laurence O”/Fuarain na minissérie da Netflix The Witcher: Blood Origin, prequel da popular The Witcher, estrelada por Henry Cavill e baseada na série de livros que deu origem à franquia de jogos.


Michelle Yeoh em Star Trek: Discovery (Reprodução/Twitter)


Yeoh será Scían, a última de sua tribo de uma raça de elfos nômades peritos em espada. Segundo a descrição da Netflix: “Ninguém é mais habilidosa com a lâmina do que ela ou carrega tanta perda no coração quanto Scían. Quando ela vê a chance de recuperar uma espada sagrada que foi roubada de sua tribo, a personagem embarca numa busca perigosa que vai mudar o destino do Continente.”

The Witcher: Blood Origin será uma minissérie com seis episódios, se passando no mundo élfico mil e duzentos anos antes de The Witcher. Será contada a história perdida da criação do primeiro protótipo de Bruxo e os eventos que levaram à “conjunção das esferas”, evento decisivo onde o mundo dos monstros, dos homens e dos elfos se fundiram para tornar-se um só.


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Além de Yeoh, Laurence O”/Fuarain também está no elenco como Fjall. Nascido num clã de guerreiros que juraram proteger um rei, Fjall carrega a culpa de um ente querido ter morrido em batalha para salvá-lo. Essa culpa não o deixa ficar em paz consigo mesmo ou o mundo em que vive, então, em busca de redenção e vingança, Fjall se vê lutando ao lado dos aliados mais improváveis em meio a um continente conturbado.

Declan de Barra, que roteirizou um episódio de The Witcher, será um dos produtores executivos e showrunner da série. Andrzej Sapkowski, o autor dos livros em que as séries se baseiam, atuará como consultor criativo. Lauren Schmidt Hissrich, showrunner de The Witcher, será produtora executiva da minissérie.

 

(Foto de destaque: Michelle Yeoh em O Legado do Grande Mestre. Reprodução/Twitter)

Charlize Theron confirma que roteiro de “/The Old Guard 2″/ já foi finalizado

Depois do cliffhanger deixado no final do primeiro filme, a Netflix deixou os fãs de The Old Guard ansiosos pela confirmação da chegada de uma sequêcia do longa. Agora, a atriz Charlize Theron, que faz a protagonista Andy no primeiro filme adaptando os quadrinhos de Greg Rucka, finalmente confirmou que o roteiro da sequência já está finalizado e que as gravações devem começar no ano que vem. 


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Em entrevista para a Variety, Theron especificou que o longa deve iniciar as filmagens no primeiro trimestre de 2022 e que Marwan Kenzari e Luca Marinelli retornarão para a sequência como o casal Joe e Nicky. Era o esperado, mas, junto com a certeza de uma sequência, é mais uma boa notícia para os fãs, já que o casal fez bastante sucesso com o público.


Joe (Marwan Kenzari) e Nicky (Luca Marinelli) em The Old Guard (Reprodução/Twitter)


The Old Guard foi lançado em Julho de 2020 pela Netflix, com roteiro de Greg Rucka e direção de Gina Prince-Bythewood. O filme conta a história de um grupo de guerreiros imortais liderados por Andy (Charlize Theron) que vê seu segredo exposto para pessoas que desejam usá-los em experimentos para usar o que quer que os torne imortais. Além disso, os quatro descobrem mais uma pessoa cujo “dom” da imortalidade se manifestou e saem em busca dela. Estão no elenco, além dos atores já citados, KiKi Layne, Matthias Schoenaerts, Chiwetel Ejiofor e Harry Melling. 

Ainda não há data de estreia para o novo filme, mas o primeiro se encontra disponível na Netflix. 

 

(Foto de destaque: cena de The Old Guard. Reprodução/Twitter)