BYD, líder em tecnologia e fundada em 1995, é uma empresa chinesa montadora de carros elétricos e full hibridy (tradução livre: híbridos convencionais). Anunciou o lançamento do Super9, novo modelo conceitual de luxo, através da “Fang Cheng Bao”, marca premium da BYD. Em artigo publicado no último domingo (21/04), o portal “New Atlas” afirmou que a linha de produção do novo modelo estaria sendo iniciada pela fabricante.

_{Modelo “Super 9” lançamento da BYD através da Fang Cheng Bao (Foto: reprodução/Instagram/@cardesignworld)}

Detalhes do carro

O Super9 é um modelo sem teto – o que permite aos ocupantes uma experiência de conversível -, sem para-brisas, com portas que abrem para cima, característica denominada como “tesoura” e completamente elétrico. O carro possui dois lugares, assentos revestidos de fibra de carbono e cabine dividida por uma faixa de carroceria. Um detalhe que diminuiria a incidência do vento durante o percurso do veículo é a presença de um vidro que atua como um quebra-sol dos carros convencionais.

_{Volante do Super9, lançamento da BYD através da Fang Cheng Bao (Foto: reprodução: Instagram/cardesignworld)}

A parte interna do automóvel lembra os modelos de jato caça e uma estratégia adotada para deixar o modelo menos pesado é o uso de um chassi feito de fibra de carbono. A Fórmula 1 foi a grande inspiração para produção do volante que também tem alguns detalhes que lembram controles de videogame nos lados e no console principal. Este lançamento deve indicar o começo das produções no segmento esportivo.

Sobre a BYD

Responsável por produzir 20% dos 10 milhões de veículos vendidos ao redor do mundo, é considerada a principal fabricante de veículos elétricos e dona da “Fang Cheng Bao”, marca de luxo do segmento automotivo. Atualmente, a linha de produção de luxo está voltada para os modelos PHEV Bao 5 (ou Leopard 5), uma SUV, mas a empresa está com outros projetos de SUV para dar seguimento: Leopard 3 e Leopard 8.

Segundo o portal de notícias UOL, a empresa BYD se instalou no Brasil em 2015, quando inaugurou a primeira fábrica de montagem de ônibus 100% elétricos no país, produzidos em Campinas (São Paulo).

Foto destaque: carro Super 9 – lançamento da BYD através da marca premium Fang Cheng Bao (Reprodução/Instagram/@cardesignworld)

O Grindr enfrenta uma ação judicial em Londres devido ao compartilhamento de dados de usuários para empresas de publicidade, de acordo a Bloomberg, em artigo publicado nesta segunda-feira (22), os dados divulgados envolvem etnia, orientação sexual, status de HIV e datas dos testes.

O aplicativo é uma rede social de namoro online para homens homossexuais, bissexuais, pessoas trans e pertencentes da comunidade queer que foi lançado em 2009 e tornou-se popular pela comunidade gay ao redor do mundo.

Reincidentes

De acordo com a moção, as empresas envolvidas no suposto compartilhamento dos dados são Localytics e Apptimize, que seriam reincidentes na acusação já que em abril de 2018, o aplicativo foi processado devido a intensa investigação do Buzzfeed News e da SINTEF, organização sem fins lucrativos norueguesa. Após o episódio, o Grindr admitiu que havia compartilhado os dados com as startups Localytics e Apptimize, alegando que pararia com a prática, mas de acordo ao novo processo, o compartilhamento dos dados não parou mesmo após denúncia e alegação.

_{Ilustração criada pelo Buzzfeed durante investigação das acusações ao Grindr (Reprodução: BuzzFeed News/Idil Gozde)}

Processo atual

Além das informações fornecidas antes de abril de 2018, o processo também afirma que o Grindr forneceu dados dos usuários para as mesmas startups no período de maio de 2018 até abril de 2020, dois anos após assumirem culpe e dizerem que parariam com a prática.

Existe uma série de acusações ao aplicativo durante os últimos anos: o “The Wall Street Journal”, em relatório de 2022, informou que dados da localização precisa dos usuários do aplicativo estavam à venda há três anos; já em 2021, o aplicativo foi multado em US$ 6 milhões de dólares (equivalente a quase R$ 31 milhões de reais) pela agência nacional de proteção de dados da Noruega, devido a violação ao Regulamento Geral de Proteção de Dados da União Europeia, a agência informou que o Grindr usou do compartilhamento ilegal dos dados pessoais de terceiros para fins de marketing.

Foto destaque: logo do aplicativo Grindr (Reprodução: Unsplash)

A Apple, marca reconhecida mundialmente pela produção de Iphones e Macbooks, pode estar encerrando o ciclo de produção da capa produzida com o tecido FineWoven, uma alternativa sustentável comparável ao couro. Segundo conta do X (antigo Twitter) de Kosutami, conhecido por vazar informações verídicas sobre a marca, publicou um tweet no último domingo (21) informando que toda linha de produção foi parada e removida, já que a durabilidade era ruim. A Apple daria seguimento com outro material, mas que novamente não será o couro.

_{Tradução: “FineWoven se foi. Já que sua durabilidade era ruim. Toda a linha de produção foi parada e removida. Apple mudará para outro material – novamente, não o couro. Então, vejo vocês no “/inferno”/ do couro. (Companhia de reciclagem)” (Reprodução: X/Kosutami_Ito)}

O produto foi lançado em setembro do ano passado, juntamente com a edição 15 do Iphone, com a promessa de maior proteção e estilo ao aparelho, contando com material 68% reciclado pós-consumo, o que reduziu de forma considerável a emissão de carbono quando comparado no processo produtivo do couro. Uma capinha com tecido FineWoven custa R$ 719,00 reais.

Descontinuação

As críticas tornaram-se frequentes em relação ao produto, não somente em relação à estética, mas a funcionalidade da capinha também, o jornal brasileiro “Estadão” fez alguns testes ano passado e informou que, notoriamente, a capa começou a descascar nas laterais poucos dias depois.

A descontinuação da capinha não significa a volta a produção de itens de couro pela marca, mas sim que encontrará outras alternativas também sustentáveis, para manter o compromisso da Apple em se tornar carbono-neutra.

Detalhes do produto

Na descrição do produto, a Apple já havia descrito que o tecido poderia apresentar desgaste com o passar do tempo, levando os compradores a verificar os devidos cuidados com a capa, mas as críticas dos usuários é o principal motivo para descontinuação do item ao considerar a durabilidade ruim. Além destas informações, a marca também incluiu detalhes de como este tecido seria o substituto ideal para o couro, já que o material produz a sensação de camurça.

Durante a madrugada de hoje (23), Kosutami publicou, na rede social supracitada, que a produção do item continuará por mais uma temporada, considerando a possibilidade de cores diferentes das que já estão disponíveis.

Foto destaque: capa FineWoven (Reprodução/Unsplash/David Svihovec)

A Intel, empresa multinacional de tecnologia, fará o lançamento de dois chips de IA, respectivamente em junho e setembro, com recursos reduzidos para o país asiático, de modo a atender o controle e sanções de exportação dos Estados Unidos. Os nomes dos chips são HL-328 e HL-388 e a informação do lançamento dividido entre os dois semestres deste ano foi publicado em white paper no site da Intel com data de 12 deste mês, segundo a revista Forbes.

Planos e rivalidade

De acordo ao “The Register”, site britânico de notícias sobre tecnologia, os planos de produção dos chips a respeito do documento informativo também envolvem a rivalidade com a Nvidia e trata das especificidades dos chips elaborados pela Intel.

No final do ano passado, logo após os Estados Unidos reforçar regra que limita as capacidades dos chips de inteligência artificial que podem ser enviados para China, a empresa Nvidia planejou três chips específicos para o país asiático.

_{Foto ilustrativa de chip de inteligência artificial (Reprodução: Unsplash/Philip Oroni)}

Os chips HL-328 e HL-388 da Intel são baseados na mais nova linha de produtos Gaudi 3 da empresa, revelada no dia 9 deste mês. Os chips apresentam recursos de hardware semelhantes aos produtos Gaudi, como memória no chip, banda larga com memória alta e padrões de interface.

Entretanto, em ambas as empresas, para atender os limites e regulamentos de controle de exportação, o desempenho desses chips será reduzido de forma significativa.

Restrição chinesa

De acordo ao CNN Brasil, no dia 17 de outubro de 2023, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos emitiu novas regras que tornaram ainda mais intensas as restrições de exportação que tinham sido introduzidas em 2022, o aumento rigoroso abrangeu os chips de IA para a China: Gina Raimondo, secretária do Comércio dos Estados Unidos informou em comunicado que o objetivo da restrição é proteger a segurança nacional ao diminuir o acesso a tecnologias críticas e aplicando as regras, ao mesmo tempo em que minimizam impactos não intencionais nos fluxos comerciais.

Foto destaque: logo Intel (Reprodução: Unspalsh/Rubaitul Azaid)

A Apple perdeu o primeiro lugar no pódio de venda de celulares para a Samsung. Embora tenha tido alto desempenho nos últimos três meses do ano passado (2023), segundo dados da empresa de pesquisa IDC (empresa líder em pesquisas, consultoria e eventos para o mercado de TI), no primeiro trimestre deste ano, as remessas de smartphones caíram em 10%, a justificação do prejuízo se dá devido a intensidade com que a concorrência está fabricando celulares com sistema Android. As informações são da Forbes, revista estadunidense de negócios e economia.

A Samsung, sul-coreana, que lançou a mais recente linha de celulares – Galaxy S24 – no início deste ano, vendeu mais de 60 milhões de smartphones entre os meses de janeiro a março deste ano.

Declínio da Apple

Durante o mesmo período do ano passado, segundo a IDC, a Apple vendeu 55,4 milhões de unidades, ficando com número a menor em 5,3 milhões para este ano, totalizando 50,1 milhões de celulares vendidos entre janeiro e março de 2024. Uma queda considerável nas vendas da marca, considerando também a diminuição em 2,1% das remessas de smartphones vendidos para a China em relação ao ano de 2023.

Embed from Getty Images

_{Apple e Samsung (Reprodução: GettyImages Embed/David Ramos/Gary Hershorn)}

A queda para a China representa dos desafios que a empresa norte-americana tem enfrentado em seu maior mercado, devido ao fato que algumas empresas e agências governamentais chinesas restringiram o uso de aplicativos da Apple pelos seus funcionários, medida esta que reflete os cuidados do governo dos Estados Unidos aos aplicativos chineses por motivos de segurança.

Três principais empresas

A queda no número de vendas da fabricante do Iphone aconteceu devido ao forte desempenho durante o trimestre que terminou em dezembro de 2023, quando esta ultrapassou a Samsung como maior fabricante de smartphones do mundo. A Apple voltou ao segundo lugar, com participação em 17,3% de mercado, enquanto marcas chinesas avançaram nos postos, como a empresa Huawei.

Com a Samsung liderando o pódio das empresas fabricantes de celular e Apple em segundo lugar, a Xiami ocupou o terceiro lugar, no primeiro trimestre deste ano, com participação de 14,1% de mercado.

O número das remessas globais de smartphones se acentuaram em 7,8%, chegando a exatos 284,9 milhões de unidades produzidas entre janeiro e março, a Samsung superou a Apple, atingindo o primeiro lugar com 20,8% de participação de mercado.

Foto destaque: celular mostra grade de aplicativos Android (Reprodução: Unsplash/Pathum Danthanarayana)

A Forbes, revista estadunidense, publicou na última quinta-feira (11), em site oficial, lista com os cinquenta nomes das empresas mais promissoras no segmento de inteligência artificial. Os principais nomes são “Abridge”, tendo Shiv Rao como CEO, “Harvey” representada por Winston Weinberg, “Mistral AI”, a empresa mais estimada da lista está avaliada em U$ 527 milhões de dólares dirigida por Arthur Mensch e “Pika” que tem Demi Guo como protagonista da companhia. A lista é dividida em duas categorias: aplicativos e infraestrutura.

Com o desenvolvimento da tecnologia, as empresas encontraram formas de explorar o potencial criativo dos usuários e mais uma nova maneira de transformar imaginação em capital, lucrando bilhões de dólares com IA.

Desde 2023, quando aplicativos como o ChatGPT, caracterizados por inteligência artificial generativa, tornaram-se populares, as empresas entraram em uma maratona para implementar os avanços em suas sedes. Como a evolução tecnológica é algo que ainda não tem limites, quanto mais o tempo passa, novas formas são desenvolvidas, cada uma a seu modo, de acordo aos padrões altos dessas startups, visando um lucro inestimável.

Valoração da IA

Ao informar que a OpenAI, avaliada em US$ 86 bilhões de dólares, conta com clientes desde Morgan Stanley até o governo da Islândia, a revista ressaltou que a “Anthropic” (US$ 18,4 bilhões), empresa rival no segmento, é usado pela Bridgewater e pelo Boston Consulting Group, enquanto a “Databricks”, estimada em US$ 43 bilhões, vende um software de análise de dados e implantação de IA para a Shell e o Serviço Postal dos Estados Unidos.

Segundo a Forbes, “as empresas do AI 50 deste ano levantaram um total de US$ 34,7 bilhões em financiamento”, o equivalente a quase um terço do valor total originado pela OpenAI, graças aos US$ 10 bilhões da Microsoft. A revista também informou que “outras empresas ascendentes atuam com pesquisas no campo da inteligência artificial, como a Anthropic ($ 7,7 bilhões arrecadados)”, além das startups Cohere ($ 445 milhões) e Mistral AI ($ 528 milhões).

Principais startups

De acordo a revista Forbes, as possibilidades de uso para inteligência artificial no ano vigente (2024) são abrangentes e amplos, situação que fica clara com a valoração dos três primeiros nomes da “Forbes 2024 AI 50 List”.

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A “Abridge”, desenvolvida por Shiv Rao, cardiologista atuante, está no topo da lista, com sede na Pensilvânia e financiamento de US$ 212,5 milhões de dólares. O projeto da empresa consiste em libertar médicos da papelada exigida após os atendimentos, a principal função é gravar as conversas com os pacientes e obter resumos através de IA.

Em segundo lugar, a startup “Harvey”, sediada na Califórnia e encabeçada por Winston Weinberg, atende mais de dez mil advogados, colaborando com estes profissionais nas tarefas de pesquisa, redação e edição de contratos, além de ajudar a encontrar precedentes legais em pouco tempo. A Harvey levantou mais de US$ 100 milhões em capital de risco e finalizou o ano de 2023 avaliada em US$ 715 milhões.

A terceira da lista é “Mistral AI”, esta desenvolve modelos de IA em códigos gratuitos e abertos, está sediada na França e conta com Arthur Mensch como CEO da empresa, sendo avaliada em US$ 2 bilhões, em menos de um ano de criada, e mais de US$ 500 milhões de capital de risco investido em lojas de primeira linha, como Lightspeed Venture Partners e Andreessen Horowitz.

Sediada também na Califórnia, “Pika”, garante que qualquer pessoa, com somente alguns cliques, crie vídeos de mergulhadores explorando a vida subaquática marinha ou até mesmo um tigre perscrutando uma floresta exuberante indiana, através do software generativo da startup. A empresa está avaliada em US$ 250 milhões e contém número maior de mulheres participantes da equipe, bem como a CEO Demi Guo.

A Forbes, ao compartilhar a lista, informou que também incentivam as empresas a compartilhar dados sobre a diversidade, uma vez que o documento visa promover um ecossistema mais equitativo. Considerando também que as disparidades seguem nítidas na indústria, tendo em vista que apenas 12 empresas têm mulheres como co-fundadoras.

Foto destaque: capa de divulgação da lista pela Forbes (Reprodução/site Forbes)