O zagueiro do Argentinos Juniors, Luciano Sánchez, recebeu alta nesta quarta-feira (02) após sofrer grave lesão durante a partida contra o Fluminense. Sánchez teve luxação no joelho esquerdo depois de uma dividida com Marcelo.

O clube argentino informou que o zagueiro tem operação programada para daqui a três semanas. Em entrevista, Sánchez afirmou ter recebido pedido de desculpas de Marcelo.

“Me mandou uma mensagem pedindo desculpas que ele estava se sentindo mal, fiquei sabendo que ele foi tentar falar comigo ainda no vestiário. São gestos que mostram como ele é como pessoa. Eu o admiro como jogador e agora como pessoa. Não tenho nada para reclamar dele, ele pode ficar tranquilo e falei isso pra ele”, afirmou o jogador na saída do Hospital Finochietto.

_{Foto: Sánchez é levado para fora do campo (Foto: Reprodução/Robayo/AFP)}

Lesão gravíssima

Os médicos argentinos não especificaram a data da cirurgia de Sánchez, mas, em entrevista, o médico Alejandro Roncorini estimou o tempo de recuperação de 10 a 12 meses. Além disso, Roncorini afirmou nunca ter visto uma contusão como a de Sánchez.

“Em 23 anos de medicina, nunca vi uma lesão assim, o (Donato) Villani (médico da AFA) em 40 anos me disse a mesma coisa. É quase uma separação do fêmur e da fíbula. Há uma ruptura do ligamento cruzado anterior e posterior e tem que ver como estão os meniscos”, informou o médico.

Apoio a Sánchez

Aos 10 minutos do segundo tempo, com o Fluminense atrás no placar, Marcelo puxou o ataque tricolor com uma série de dribles pela esquerda. Ao tentar enfrentar o lateral brasileiro, Sánchez se jogou na frente da bola, e Marcelo acidentalmente pisou em sua perna, causando a grave lesão e a cena fortíssima que impactou todo o mundo do futebol.

Logo após a partida, Marcelo e o Fluminense fizeram uma postagem nas redes sociais desejando uma rápida recuperação ao zagueiro argentino. Outros jogadores, como Vinícius Júnior, Cristiano Ronaldo e Federico Valverde, por exemplo, responderam a postagem do lateral-esquerdo tricolor.

Foto destaque: Sánchez saindo do hospital. Reprodução/bnews

A atleta Nasra Abukar, de 20 anos, foi escolhida para representar a Somália nos 100 metros rasos no Mundial de Jogos Universitários, realizados em Chengdu, na China. Ainda que não ficasse no pódio, era esperado que a corredora demonstrasse algum tipo de experiência no esporte, o que não aconteceu.

Nasra terminou em oitavo e último lugar e pior com o tempo de 21s81, mais de dez segundos atrás da vencedora da prova, a brasileira Gabriela Silva Mourão, que cruzou a linha de chegada com 11s58. O desempenho da atleta somali é o pior tempo já registrado nos jogos.

Desempenho gera suspeitas

A prova viralizou nas redes sociais e levantou dúvidas sobre sua preparação e capacidade atlética para competir em um evento de nível tão alto. O ministro dos esportes da Somália, Mohamed Barre, declarou que iniciará uma investigação para apurar a escolha de Nasra como representante da nação africana nos 100m. Barre chamou o episódio de vergonha para o país.

“O que aconteceu hoje não representa o povo somali, pedimos desculpas ao povo somali”, afirmou o ministro.

A principal suspeita é que Nasra Abukar teria sido escolhida para a prova por ser sobrinha de Khadija Aden Dahir, vice-presidente da Federação de Atletismo da Somália. Antes da competição, Dahir postou em suas redes sociais um texto parabenizando a sobrinha.

Desde o início, a inclusão de Nasra na equipe somali gerou questionamentos sobre a influência de sua conexão familiar. Muitos críticos argumentaram que sua qualificação pode ter sido facilitada devido à sua relação com Khadija Aden Dahir.

_{Gabriela Mourão (Foto: reprodução/atletismosudamericano)}

Brasileira dá show

Enquanto a corredora da Somália se destacou por seu desempenho pífio, a velocista brasileira, Gabriela Silva Mourão, deu um show na prova. Liderando desde o início, Gabriela dominou a prova e chegou ao ouro com folga. Mais uma jovem atleta que pode dar muitas alegrias ao país.

Foto destaque: Nasra Abukar. Reprodução/BBC

Na tarde desta segunda-feira, o departamento jurídico do Vasco da Gama entrou com uma ação no Tribunal de Justiça (TJ) do Rio de Janeiro, para que o estádio de São Januário seja parcialmente liberado para receber público neste domingo.

O clube Cruz Maltino recebe o Grêmio pela décima oitava rodada do Brasileirão. Em seu recurso, o Vasco cita a decisão recente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que reduziu a pena sofrida pelo clube após confusão na partida contra o Goiás e permitiu a entrada de mulheres e crianças no estádio durante jogos do Vasco.

Apesar da decisão favorável, o Vasco ainda não pode receber torcedores em seu estádio, uma vez que o entendimento do TJ supera o do STJD. O TJ ainda entende que o clube não tem condições de garantir a segurança dos torcedores em São Januário.

_{Confusão em São Januário. (Foto: Reprodução/Rodrigues/AGIF)}

Vasco alega culpa da polícia em confusão

O Vasco afirma em seu recurso que tomou todas as providências ao seu alcance para garantir a segurança durante a partida contra o Goiás. Para isso, o clube consultou a perita Marina Tranchitella, especialista em segurança de eventos esportivos. Com experiência nas Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2016, Marina informa, em seu relatório de 17 páginas, que o Vasco cumpriu com as normas de segurança antes e durante o jogo e que a segurança foi reforçada na curva da arquibancada.

Em trecho de seu laudo, a perita afirma também que a ação da polícia militar contribuiu para que a situação fugisse do controle.

“… é possível se verificar das imagens da câmera 6 (anexo 10), que a atuação da PM, com o lançamento de artefatos, deflagrou pânico nos torcedores, gerando deslocamentos desgovernados do público, agregando risco à situação já pré-existente e atingindo a todos indistintamente”, afirmou Marina em seu relatório.

PM rebate

Em depoimento, o Tenente Coronel Vagner Ferreira Nascimento, comandante do Batalhão Especial de Policiamento em Estádios (BEPE), reconheceu o uso de arma de fogo pela PM, mas alegou que a ação visava conter os atos violentos na arquibancada e não feriram ninguém.

Foto destaque: Arquibancadas de São Januário vazias (Reprodução/Thiago Ribeiro/AGIF)

Nesta segunda-feira, o técnico Jorge Sampaoli se reuniu com o elenco rubro negro no Ninho do Urubu para tratar da demissão do preparador físico Pablo Fernández, que agrediu Pedro no último sábado. Durante o papo, Sampaoli reforçou seu repúdio à agressão de Pablo Fernández e buscou destacar o bom momento da equipe na temporada. A equipe tem apenas uma derrota nos últimos 21 jogos. O técnico reforçou a necessidade de união da equipe para a reta final da temporada.

Nas oitavas de final da Libertadores, em segundo no Brasileiro e com grande vantagem na semifinal da Copa do Brasil, o Mengão tem chances de títulos nas três competições. A conversa, que durou alguns minutos, deixou claro que os jogadores repudiam totalmente a atitude de Pablo. Por outro lado, o elenco aprovou a manutenção de Sampaoli no comando da equipe por não acharem justo puni-lo pela ação de outro membro da comissão técnica.

_{Foto: Sampaoli (Reprodução/Gilvan de Souza/Flamengo)}

Sumiço de Pedro

Após o papo, Sampaoli iniciou o treino visando o confronto contra o Olímpia pela Libertadores. No entanto, o que chamou a atenção foi a ausência de Pedro no treinamento. Pedro faltou aos treinos sem justificativas. Somente após o clube entrar em contato com o atacante, é que o atleta justificou sua ausência, alegando dores no rosto e não se sentir confortável em ir ao Clube.

Elenco dividido

Após o episódio no Independência, todo o elenco do Flamengo apoiou Pedro. O zagueiro Pablo e o atacante Everton Cebolinha acompanharam o camisa 9 até a delegacia em Belo Horizonte por terem testemunhado a agressão. Outros, como Léo Pereira, demonstraram apoio ao centroavante publicamente. Contudo, o sumiço de Pedro nos treinamentos não caiu bem com seus companheiros de equipe. A maior parte do elenco não concordou com a ausência e também se incomodou com a atitude egoísta de Pedro durante a partida contra o Atlético Mineiro.

Foto destaque: Sampaoli, treinador do Flamengo. Reprodução/Gettyimages/Goal.com

Em busca de escapar da zona de rebaixamento, o Vasco acertou a chegada do seu quinto reforço nesta janela de transferências. Nesta quarta-feira (26), o Gigante da Colina anunciou a contratação do meio-campo Praxedes, de 21 anos. O jogador, que pertence ao Red Bull Bragantino, foi emprestado até o fim do ano. O negócio inclui também a opção de compra de 70% dos direitos econômicos do jogador pelo valor fixado de 5 milhões de euros, equivalente a 27 milhões de reais.

Praxedes deve ser apresentado nesta quinta-feira (27) ao lado de Paulinho, outro reforço anunciado nesta quarta (26). O nome de Bruno Praxedes foi publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. Dessa forma, ele já pode estrear pelo Vasco, no próximo sábado (29) contra o Corinthians em São Paulo.

_{Praxedes (Reprodução/tntsports.com.br/Getty Images)}

Bruno Praxedes

De Itaboraí, município do Rio de Janeiro, Bruno Praxedes volta ao Vasco após passar pelas categorias de base do clube. O meia ainda passou pelo Fluminense antes de se profissionalizar no Internacional em 2020. Em junho de 2021, Praxedes foi vendido ao Red Bull Bragantino por 6 milhões de euros. Após bom início no clube de Bragança Paulista, Praxedes perdeu espaço e, na atual temporada, fez apenas um jogo pelo campeonato brasileiro. 

Luta contra a degola

A chegada de Praxedes representa uma oportunidade de recomeço para o meia e também para a equipe de Ramón Díaz, que amarga a lanterna do Brasileirão com apenas 9 pontos conquistados em 45 disputados. Além de Praxedes, o Gigante da Colina anunciou outros quatro reforços nesta janela de transferências. O volante Gary Medel, o zagueiro Maicon e o atacante Serginho já estrearam pelo cruz-maltino. O clube também anunciou a contratação do meia Paulinho, do Al-Shabab, time da Arábia Saudita, por 1,2 milhão de euros, cerca de 6,5 milhões de reais.

Foto destaque: Vasco anuncia Praxedes. Reprodução/Daniel Ramalho/Vasco

Botafogo e Guarani, do Paraguai, se enfrentarão pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana. O jogo de ida será realizado no Nilton Santos na próxima quarta-feira (02) às 19h. Nesta quarta-feira (26), a Conmebol anunciou que o jogo de volta sofreu alteração de estádio e será realizado no Paraguai no dia 09 de agosto, também às 19h.

_{Torcida do Olímpia lota Defensores del Chaco (Foto: Reprodução/Flaresenha)}

O duelo estava previsto para o estádio Manuel Ferreira, do Olímpia, com capacidade para 20 mil pessoas. O estádio recebeu os jogos do Guarani na primeira fase da competição. O novo palco do duelo será o Defensores del Chaco, que pode receber até 42 mil pessoas, mais que o dobro que o estádio Manuel Ferreira.

Pertencente à Associação Paraguaia de Futebol, o Defensores é reconhecido como um dos grandes caldeirões do futebol sul-americano e esbanja tradição. O estádio tem 105 anos de história e foi palco de 10 finais de Libertadores.

Ambiente Hostil

A mudança de estádio para o jogo indica uma mudança na temperatura do confronto. A grande capacidade de público do Defensores del Chaco, além de sua arquitetura com arquibancadas próximas ao campo podem fazer a partida de volta pegar fogo, algo que o estádio do Olímpia não proporciona. Isso deve influenciar a preparação do líder do Brasileirão e torna ainda mais importante construir um bom resultado no Rio de Janeiro.

Multa por homenagem a Carli

Nesta quarta (26), a Conmebol também divulgou que punirá o Botafogo por violar o artigo 5.10 do Manual de Clubes da competição. A entidade aplicará uma multa de 5 mil dólares, equivalente a 24 mil reais, pela homenagem do clube carioca ao ex-zagueiro Joel Carli por sua aposentadoria. 

_{Joel Carli é homenageado (Foto: Reprodução/André Durão/Ge)}

Após o fim do confronto contra o Magallanes no dia 29 de junho, o Botafogo entregou ao ex-jogador argentino uma camisa moldurada com os dizeres “Gracías, Capitán”. O contrato de Carli com o Botafogo se encerrou no fim de junho.

Foto destaque: Estádio Defensores Del Chaco. Reprodução/Nadja Mauad/RPC

O Santos procurou o Krasnodar, da Rússia, para contratar o zagueiro paraguaio Júnior Alonso. As tratativas estão na fase inicial e a diretoria santista vê o negócio como difícil. Na décima quarta posição do Campeonato Brasileiro, o Santos segue em busca de reforços para a temporada.

Atualmente no Krasnodar, da Rússia, Júnior Alonso se destacou no futebol brasileiro pelo Atlético Mineiro, onde ganhou o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil de 2021, além de três campeonatos estaduais. Em 2022, o clube mineiro vendeu o zagueiro ao Krasnodar. Alonso tem contrato até junho de 2025 com o clube russo. Na última temporada, Júnior Alonso disputou 19 jogos e marcou apenas um gol.

_{Junior Alonso em patida pelo Atlético Mineiro (Foto: Reprodução/Pedro Souza/Atlético-MG)}

O zagueiro é conhecido por sua habilidade na marcação, capacidade de antecipação e excelentes qualidades técnicas. Sua experiência no futebol internacional, com passagens por Celta de Vigo, da Espanha, e Lille, da França, também é um atrativo para o Santos, que busca fortalecer seu elenco para o restante da temporada.

A possível chegada de Júnior Alonso representaria um grande reforço para o Santos, que busca se reerguer no campeonato nacional após um início de temporada abaixo das expectativas. Com o zagueiro na defesa, o técnico Paulo Turra e sua comissão técnica esperam contar com uma linha defensiva mais sólida e consistente, fundamental para o sucesso de qualquer equipe que luta pela permanência na série A.

Ainda não houve posicionamento oficial do Santos ou do Krasnodar sobre a negociação, mas os dirigentes do Santos estão cautelosos com as negociações em curso. A difícil situação financeira da equipe de Santos pode ser um empecilho para o avanço das negociações. As conversas ainda estão no início e não há previsão para um desfecho. A janela de transferências se fecha em 2 de agosto.

Foto Destaque: O zagueiro Júnior Alonso. Reprodução/Pedro Souza/Atlético-MG

Nesta segunda-feira, a NBA aprovou a venda das ações do Charlotte Hornets a um grupo de empresários americanos liderados por Gabe Plotkin e Rick Schnall. Em votação entre os donos das 30 equipes, a venda foi aprovada por 29 a 1. Somente James Dolan, proprietário do New York Nicks teria se oposto à proposta, segundo a imprensa americana.

A expectativa é que o negócio seja concluído nas próximas uma a duas semanas. Dessa forma, por 3 bilhões de dólares, o equivalente a 17,5 bilhões de reais, a equipe da Carolina do Norte sai do controle de Michael Jordan, que se manterá como um dos acionistas minoritários.

_{Michael Jordan (Foto: Reprodução/Gettyimages/Globoesporte)}

Saiba quem são os novos donos da franquia

Os novos donos não são estranhos no mundo da NBA. Gabe Plotkin, fundador da agência de investimentos Melvin Capital, já havia comprado ações dos Hornets de Jordan em 2019, tornando-se sócio minoritário. Já Rick Schnall era membro do grupo que comprou o Atlanta Hawks em 2015 por 850 milhões de dólares.

Seis vezes campeão e cinco vezes MVP da liga, Michael Jordan comprou a franquia de Charlotte em 2010 por 275 milhões de dólares. Com a venda, Jordan lucrará mais de 10 vezes seu investimento inicial. Se por um lado, a lenda do basquete continua mandando bem nas finanças, por outro, a passagem de Jordan pelo comando dos Hornets não vai deixar saudades no torcedor.

Desempenho da equipe

Em sua passagem, foram 13 temporadas e apenas duas aparições nos playoffs da NBA e nenhuma classificação. Ao todo, a equipe alcançou um desempenho de 423 vitórias e 600 derrotas, com aproveitamento de apenas 41%. Em somente 3 das 13 temporadas, os Hornets tiveram mais vitórias do que derrotas. Michael era o único acionista majoritário de uma equipe da NBA. Com a saída de Michael Jordan da direção dos Hornets, a NBA não terá negros no comando de franquia na temporada 2024.

Foto destaque: Michael Jordan. Reprodução/Chuck Burton/LAPRESSE