Neste domingo, 18, um voo da companhia aérea Hawaiian Airlines (HA35) com destino para o Havaí sofreu uma turbulência forte, 11 pessoas ficaram gravemente feridas e foram encaminhadas para um hospital, como afirma o Serviço Médico de Emergência de Honolulu.

As fortes lesões continham machucados na cabeça, lacerações, hematomas no corpo e perda de consciência. Ao todo, 36 pessoas precisaram de atendimento médico, das quais 16 foram liberadas e outras 9 ficaram feridas, mas em condições estáveis.

Em afirmação ao site de notícias do país Hawaii News Now, a passageira Kaylee Reyes declarou que sua mãe tinha acabado de se sentar na poltrona quando a turbulência atingiu o avião, não conseguiu apertar o cinto de segurança, “voou e bateu no teto” da aeronave.

Em pronunciamento da Hawaiian Airlines, foi informado um número divergente de hospitalizados. A companhia afirmou em comunicado que 13 passageiros e 3 tripulantes foram hospitalizados, sem anunciar a gravidade das lesões.

Segundo a companhia aérea, o avião saiu de Phoenix, transportava 278 passageiros e 10 tripulantes, fez o pouso em segurança em Honolulu, capital do Havaí, cerca das 10h50 no horário local (17h50 no horário de Brasília).

_{Trajeto do voo HA35. (Foto: Reprodução/Flightradar24)}

O meteorologista do Serviço Nacional de Meteorologia em Honolulu, Thomas Vaughan, afirma que foi informado um aviso meteorológico para tempestades que estavam nas áreas de trajetória do voo na hora da ocorrência.

Jazmin Bitanga, outra passageira que estava dentro do avião no momento das turbulências, disse que sentiu duas quedas de altitude “intensas” e, em uma das quedas, viu a garrafa de água do namorado voando para o teto. Ela também afirmou que “havia pessoas sangrando” após a turbulência.

Uma investigação foi aberta para averiguar as adversidades que ocorreram neste voo. De momento, é falado que o avião tenha passado por uma tempestade, o que originou as fortes turbulências e lesões nos passageiros.

Foto Destaque: Aeronave da Hawaiian Airlines. (Reprodução/TMZ)

Na manhã desta segunda-feira, 19, pilotos e comissários de aviões realizaram uma paralisação com o intuito de reivindicar reajuste acima da inflação e garantir melhores condições de trabalho.

Entre 6h e 8h, alguns voos programados nos aeroportos Tom Jobim (Galeão) e Santos Dumont tiveram que ser suspensos por conta da interrupção dos aeronautas. A greve começou nesta segunda e provavelmente se repetirá nos próximos dias no mesmo horário.

No Aeroporto Internacional Tom Jobim (Rio Galeão), três voos decolaram com alterações no horário previsto. No Santos Dumont, a situação foi um pouco pior, dois voos tiveram que ser cancelados e outros cinco atrasados a cerca de 7h50.

_{Aeroporto Internacional Tom Jobim, Rio de Janeiro. (Foto: Reprodução/G1)}

Além da paralisação nos aeroportos do Rio de Janeiro, as greves originaram consequência nos aeroportos de São Paulo, Campinas, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza.

Os preços excessivos nas passagens aéreas foi o que motivou as paralisações, os profissionais alegam que as companhias aéreas estão lucrando bastante enquanto os aeronautas acabam ficando para trás.

Os profissionais também destacaram o trabalho durante a pandemia da Covid-19, uma vez que o setor da aviação não parou, mesmo com a redução nos salários.

De acordo com o sindicato da categoria, os voos que transportam órgãos, vacinas, enfermos não serão afetados pela greve.

Reivindicações:

Recomposição das perdas inflacionárias;

Melhoria nas condições de trabalho;

Renovação da convenção coletiva de trabalho;

Definição dos horários de início de folgas;

Cumprimento dos limites já existentes do tempo em solo entre etapas de voos.

Negociações:

Os aeronautas recusaram a proposta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho 2022/2023, no domingo, 18.

Segundo dados do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), 76,43% votaram contra a proposta, 22,91% a favor e 0,66% se abstiveram do voto. 5.767 votantes participaram da assembleia online.

Aeronautas são aqueles que realizam atividades dentro de uma aeronave: piloto, co-piloto, comissário de bordo, mecânico de voo, navegador e radioperador de voo.

Proposta recusada pelos profissionais:

100% INPC nos salários fixos e variáveis + 0,5 % de aumento real sobre:

Diárias Nacionais;

Piso Salarial;

Seguro;

Multa por descumprimento da Convenção;

Vale Alimentação.

Foto Destaque: Aeroporto Santos Dumont, Rio de Janeiro (Reprodução/AeroMagazine)

No período de janeiro a setembro deste ano, o estado de São Paulo registrou mais de 4 mil ocorrências de roubo de cargas.

Em análise, os 4.725 registros equivalem a um roubo a cada uma hora e meia. Em média, ocorreram 17 casos por dia e 525 por mês, informações cedidas pelo boletim divulgado da Tracker-Fecap.

Em comparação com o período deste ano e o período do ano de 2021, janeiro a setembro, houve um aumento de 2% nos roubos de cargas em São Paulo. Maio e junho foram os meses mais violentos deste ano, registrando altas de 11%.

_{Caminhões enfileirados. (Foto: Reprodução/Gregor/Pixabay)}

Os produtos de carga que foram considerados os mais visados para roubos estão no ramo das mercadorias do setor de alimentos, cigarros, eletroeletrônicos, bebidas, medicamentos e produtos de perfumaria.

Sobre as cidades paulistas que mais sofreram esses atentados, há uma correlação entre os municípios que estão na grande São Paulo, sendo elas cidades grandes, urbanizadas e metrópoles. A cidade de São Paulo, capital do estado, está no topo da lista, com 44,52% de registros para roubos de cargas, em seguida aparece Guarulhos, com 7,84% e terceiro lugar, São Bernardo do Campo, enumerando 5,21% das ocorrências.

Em 2021, a procura por seguro para transporte de carga aumentou 23,5%, por conta da alta dos roubos, de acordo com os dados levantados do Susep, Superintendência de Seguros Privados. 

Além disso, muitos transportadores optaram por recorrer às tecnologias de rastreamento visando melhora na própria segurança e na viagem até a entrega da carga. Assim, as operadoras ou embarcadores responsáveis conseguem acompanhar o trajeto da encomenda. 

O rastreamento e monitoramento da carga é fundamental para os transportes de carga porque possibilita uma intervenção rápida quando ocorrer um sequestro, tentativa de roubo ou qualquer outra adversidade.

Outra medida que os motoristas adotaram pela segurança é o ‘gerenciamento de riscos’ com análise de sinistros, estudo de possível exposição aos riscos e mapeamento das rotas trafegadas, assim, avaliam quais serão as operações mais protegidas.

Foto Destaque: Caminhões de transporte de cargas. (Reprodução/Rodojacto)

Em entrevista realizada nesta sexta-feira, 9, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deu início à divulgação dos primeiros nomes que irão formar a equipe de ministros no governo federal com início em janeiro de 2023.

Em seu discurso, foram anunciados os cinco primeiros nomes: Fernando Haddad (ministro da Fazenda), José Múcio Monteiro (ministro da Defesa), Rui Costa (ministro da Casa Civil), Flávio Dino (ministro da Justiça) e Mauro Vieira (ministro das Relações Exteriores).

Conheça os cinco membros do grupo ministerial do governo Lula

Fernando Haddad (PT) – Ministério da Fazenda

_{Fernando Haddad, escolhido para o Ministério da Fazenda. (Foto: Reprodução/PT)}

Fernando Haddad, anunciado como ministro da Fazenda, já foi prefeito da cidade de São Paulo de 2013 até 2016.

Haddad é professor de ciência política da Universidade de São Paulo (USP), onde se graduou em bacharel em direito, mestre em economia e fez doutorado em filosofia.

Entre 2005 e 2012, ocupou o cargo de ministro da Educação durante os governos de Lula e Dilma Rousseff.

Disputou a reeleição para prefeito de São Paulo em 2016, se candidatou para presidente em 2018 e governador de São Paulo em 2022, mas foi derrotado nas três eleições.

José Múcio Monteiro – Ministério da Defesa

José Múcio Monteiro é formado em engenharia civil na Escola Politécnica de Pernambuco, já ocupou cargos na agroindústria no estado nordestino e em Mato Grosso.

Como político, Múcio foi vice-prefeito de Rio Formoso, município do estado pernambucano, no período de 1976 a 1982 e depois, tornou-se prefeito da mesma cidade nos anos de 1982 e 1983. Em 1991 e 2011, foi eleito como deputado federal.

Em 2018, ocupou o cargo de presidente do Tribunal de Contas da União (TCU).

Rui Costa (PT) – Ministério da Casa Civil

Nascido em Salvador, capital da Bahia, Rui Costa foi escolhido para ser o novo ministro-chefe da Casa Civil.

Economista e político, com filiação ao Partido dos Trabalhadores (PT), é o atual governador da Bahia, foi candidato e eleito no ano de 2014 e reeleito em 2018, ainda no primeiro turno.

Rui Costa fez curso de instrumentação industrial na Escola Técnica Federal da Bahia (atual IFBA), graduado em economia pela Universidade Federal da Bahia.

Flávio Dino (PSB) – Ministério da Justiça

Confirmado como ministro da Justiça, Flávio Dino é ex-governador e senador pelo estado do Maranhão.

Natural de São Luís do Maranhão, Dino teve passagem nos Três Poderes da República, foi juiz federal, ex-governador do Maranhão, ex-deputado federal e eleito senador.

Desde 1993, é advogado e professor de direito da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), mestrado em direito público pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e lecionou na Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UNB), de 2002 a 2006.

Mauro Vieira – Ministério das Relações Exteriores

Embaixador do Brasil na Croácia desde 2018, Mauro Vieira, já tem experiência nesse cargo, quando exerceu entre 2015 e 2016 no governo Dilma Rousseff, no entanto, acabou exonerado da função por conta do impeachment da ex-presidente.

Vieira já ocupou grandes cargos no exterior, a exemplo da embaixada na Argentina, em Washington e representou o Brasil nas Nações Unidas, em Nova York.

O futuro ministro tem bacharelado em direito pela Universidade Federal Fluminense.

Foto Destaque: Lula discursando na COP27 (Reprodução/Ricardo Stuckert/PT)

Em discurso realizado nesta sexta-feira, 9, o presidente eleito Lula (PT) declarou que a imprensa vai ser examinada com mais “decência” em seu governo e que não existirá mais a “indústria das fake news”, como ele apelidou, no governo federal.

Lula fez essa declaração em uma entrevista realizada com a finalidade de anunciar os nomes de cinco ministros que irão auxiliar o presidente no governo em 2023.

“Vocês vão perceber que a nossa gloriosa imprensa vai viver novos dias. Vocês vão ser tratados com mais respeito, com mais decência. Ninguém vai negar informações para vocês”, comunica.

_{Lula realiza entrevista no CCBB em Brasília. (Foto: Reprodução/G1)}

“A Lei de Acesso à Informação vai voltar a funcionar 100%, o Portal da Transparência vai voltar a funcionar 100%. Portanto, vocês não terão no nosso governo a indústria da mentira, a indústria da desinformação e a indústria das fake news”, completou Lula.

Antes de vencer as eleições, em sua campanha eleitoral, o presidente petista prometeu que adotaria as medidas necessárias para cancelar o sigilo colocado durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), além de outras medidas:

Investigações sobre as suspeitas nas negociações que envolveram as vacinas contra a Covid-19;

Gastos no cartão corporativo da Presidência.

Lei do Acesso à Informação

A Lei do Acesso à Informação foi decretada com o objetivo de conceder transparência aos atos praticados pelos órgãos públicos, sendo eles do Poder Executivo, Poder Legislativo, Poder Judiciário e Tribunais de Contas, tal como as autarquias, fundações públicas e as empresas públicas, regendo o acesso a documentos oficiais que compõem o interesse público, conforme previsto na Constituição Federal de 1988.

No entanto, de acordo com o artigo 31 da lei mencionada dispõe o tratamento das informações pessoais e como elas podem ser utilizadas, com o propósito de preservar a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas.

Sendo assim, o artigo 31 da LAI, prevê o sigilo de 100 anos, citado pelo Lula em seu discurso, referindo uma restrição de acesso aos dados de informações pessoais relacionadas à intimidade.

Foto Destaque: Lula, presidente eleito (Reprodução/Rafaela Felicciano/Metrópoles)