Sobre Giovanni Saccilotto

Jornalista no site Lorena R7.

OpenAI abre novo escritório no Reino Unido; entenda o motivo

A OpenAI não parece estar disposta a cessar o desenvolvimento cada vez mais acelerado de seus negócios, evidenciado pelo anúncio realizado na quinta-feira (29), informando que a empresa irá abrir um novo escritório em Londres, onde o laboratório de inteligência artificial do Google também está situado. O comunicado foi feito através de um post no blog da empresa. Curiosamente, esse será o primeiro escritório corporativo da OpenAI fora de São Francisco, onde sua sede está localizada. 

Essa expansão por parte da startup vem em um momento onde a OpenAI busca aumentar seu potencial de lucro. E, embora seja difícil calcular os custos de desenvolvimento por trás do ChatGPT, a ferramenta de IA generativa que alavancou a empresa ao mercado e aos olhos do público geral, foi estimado pela empresa de pesquisa em semicondutores Semianalysis que a OpenAI possa gastar cerca de US$ 700 por dia (R$ 3.400, em conversão) na pesquisa e desenvolvimento. 

Tendo em vista que os impostos corporativos são comparativamente mais baixos no Reino Unido em relação aos EUA e outros países europeus, esse movimento pode ser bastante lucrativo a longo prazo para a OpenAI. Além disso, filiais recentemente instaladas por outras empresas estão transformando Londres em um polo de talentos para o campo de IA. De acordo com a startup, as equipes em operação na cidade estarão focadas na pesquisa e engenharia do campo, também colaborando com formuladores de políticas focadas no usuário final. 

“Enxergamos essa expansão como uma oportunidade para atrair novos talentos”, escreveu Sam Altman, CEO da OpenAI, na publicação. 


Sam Altman, CEO da OpenAI, durante entrevista (Foto: Divulgação/OpenAI)


A regulamentação de inteligência artificial está nos planos da União Europeia. Dentre os governos do bloco, o Reino Unido expressou a intenção de adotar uma postura mais favorável à inovação quanto ao que tange o setor e, portanto, a presença em Londres pode trazer mais de um benefício à OpenAI.

 

Foto destaque: Bandeiras apresentando o logo da OpenAI próximas à uma instalação retratando o lendário “Cavalo de Tróia”, feita unicamente de peças de eletrônicos e outros componentes de computador, do lado de fora do campus da universidade Tel Aviv. Reprodução/Jack Guez/AFP

Startups de IA falsas saturam o mercado, preocupando investidores

A crise global dos últimos dois anos impactou significativamente o mercado de investimento, mas conforme a economia se estabiliza e os indivíduos com uma grande soma de capital, bem como empresas já consolidadas no mercado, procuram novas oportunidades dentre startups promissoras, fica a questão: quais setores prometem trazer um maior lucro por capital investido? Onde os investidores estão dispostos a colocar seu dinheiro? Há quem diga que as startups de IA generativa, tecnologia capitaneada pelo advento do ChatGPT, são as mais promissoras. E foi justamente esse o tópico discutido nos primeiros dois dias do evento Collision, focado em propostas inovadoras e sediado no Enercare Centre, Toronto. Dentre todas discussões que ocorreram no evento, talvez a mais interessante seja a que tenha ocorrido durante o painel vespertino da quarta-feira, intitulado “Onde devo colocar meu dinheiro em 2024?” 

E ao contrário do que seria esperado num momento em que a IA generativa está em alta, sendo discutida de maneira tão ampla por profissionais da área e grandes empresas como a Google, startups de inteligência artificial não são consideradas uma aposta infalível. “Os investidores enxergam essas startups sob dois paradigmas”, afirmou Mary D’Onofrio, que é cofundadora da Bessemer Venture Partners. “É certamente muito bom poder investir em uma startup que atua numa área prometendo crescimento exponencial em pouquíssimo tempo, mas há certa preocupação com os esforços de regulação que estão ganhando tração em diversos países nesse exato momento.”, concluiu.


Mary D”/Onofrio e Arjun Sethi, conversando durante painel do Collision, em Toronto (Foto: Divulgação/Collision).


E, segundo ela, não é possível saber como isso irá afetar os negócios. 

Outro obstáculo que entra no caminho das empresas de IA generativa é o surgimento de inúmeras empresas de “fachada”. De acordo com Arjun Sethi, cofundador da Tribe Capital, há muitas empresas apenas fingindo trabalhar com o setor. Afinal, após o sucesso da OpenAI, que disponibilizou ao público geral os modelos de linguagem desenvolvidos por especialistas há anos, ficou na crença popular que basta criar ferramentas parecidas para chamar a atenção de investidores ricos e dispostos a apostar em uma tecnologia inovadora. 

“Mas não estamos interessados apenas em commodities, em multiplicadores simples, mas sim em algo de grande valor: startups que usam a inteligência artificial para trazer grandes mudanças ao negócio, com consequências nunca antes vistas”, afirma Mary D’Onofrio. O mais importante para os investidores é descobrir de que maneira a tecnologia pode ser disruptiva e esse é o critério para escolher as startups vencedoras. 

Esse tópico já havia sido abordado em outro painel de investidores que ocorreu na segunda-feira, intitulado “A Corrida de Ouro pela IA”. Durante a discussão, o fundador da Investor Perplexity, Elad Gil, afirmou que a inteligência artificial irá passar por uma primeira fase focada em auxiliar decisões humanas, principalmente nas áreas da saúde e educação. Segundo ele, a tecnologia já está tendo um impacto no healthcare, mas ainda há certos receios em usá-la para cirurgias. 

O vice-presidente da Associação Brasileira de Startups, Felipe Matos, também disse durante entrevista que ele vê grande futuro para a inteligência artificial aplicada aos segmentos da saúde, indústria, agronegócio e jurídico, mas que é difícil afirmar quais aplicações de IA receberão maior investimento, já que as possibilidades são inúmeras e ainda estamos no começo de uma nova era da tecnologia.

Foto destaque: Painel sediado durante o evento de inovação Collision, em Toronto (Foto: Divulgação/Collision).

Thomson Reuters adquire Casetext, startup que criou aplicativo de IA para o setor jurídico

A Thomson Reuters, que é principalmente conhecida por sua presença no mercado financeiro de ações, informou em nota na segunda-feira (26) já ter fechado acordo para adquirir a Casetext, uma startup jurídica que desenvolveu um assistente de inteligência artificial feito para profissionais atuantes na área de direito. O acordo foi fechado em US$ 650 milhões à vista. 

Michael Eastwood, diretor financeiro da Thomson Reuters, já havia dito mês passado que a empresa pretendia gastar cerca de US$ 100 milhões por ano para investir no mercado de inteligência artificial, que está separado do orçamento para fusões e aquisições da companhia, que é de 10 bilhões de dólares até 2025. 

O principal produto que moveu essa aquisição é o CoCounsel, um assistente jurídico criado com inteligência artificial e inicialmente lançado este ano, cujas informações são supridas através do GPT-4. O aplicativo conta com revisão de documentos, memorandos de pesquisa jurídica, análise de contratos e preparação de depoimentos, tudo isso em poucos minutos. 


Interface do CoCounsel, serviço de IA generativa oferecido pela Casetext (Foto: Divulgação/Casetext).


Esse serviço foi desenvolvido pois a startup conseguiu obter acesso antecipado ao modelo de linguagem GPT-4 da OpenAI, que ainda está bastante restrito quanto aos seus potenciais usuários, permitindo que ela desenvolvesse soluções inovadoras com a tecnologia de IA, refinando seu uso para profissionais do meio jurídico. 

Segundo Steve Hasker, presidente e CEO da Thomson Reuters, a compra da Casetext é apenas mais um passo no processo de levar soluções de IA generativas para os clientes da empresa. 

Atualmente, a Casetext conta com 104 funcionários e já oferece seus serviços para mais de 10 mil escritórios de advocacia, bem como departamentos jurídicos de corporações. 

Vale ressaltar que a inteligência artificial generativa é um modelo de IA que cria novos conteúdos ou dados em resposta aos pedidos de um usuário, como o ChatGPT.

A transação deve ser fechada até o segundo semestre de 2023.

Foto destaque: Logo da Thompson Reuters junto do logo da Casetext (Foto: Reprodução/LawNext).

OneBlinc, fintech brasileira criada nos EUA, usará inteligência artificial para auxiliar com crédito consignado

Foi anunciada na terça-feira uma parceria entre a empresa de big data Mintech e a OneBlinc, que é uma fintech criada por executivos brasileiros para oferecer produtos ao mercado financeiro, em especial débito em folha de pagamento no território estadunidense. A parceria teria como objetivo ampliar o uso de inteligência artificial nos modelos de crédito do mercado norte-americano, serviço esse atualmente oferecido pela OneBlinc de forma mais manual. 

De acordo com o comunicado compartilhado pela OneBlinc, a Mintech conta com modelos de dados de primeira linha, desenvolvidos em território brasileiro através da captura de milhões de “data points” em empresas que já usam essa solução no país. “Estamos cada vez mais próximos de nos tornarmos uma empresa de big data”, informou Danilo Ferreira, que atua como chefe na área de dados da OneBlinc. Isso se refere à captura de milhões de interações realizadas pelos usuários através do sistema da empresa, que envolve até mesmo os clicks em propaganda divulgando a plataforma. 

Os modelos propostos irão ajudar com o ciclo de vida do cliente, indo da aquisição do mesmo até a manutenção e a redução de churn, ou taxa de rotatividade, permitindo que a empresa entregue um maior valor aos seus usuários. A OneBlinc aparenta enxergar essa parceria como uma grande vantagem competitiva em relação aos demais, principalmente devido a capacidade de aumentar a quantidade de informações e a qualidade de processamento de seus modelos. 


Fabio Torelli, brasileiro, CEO e cofundador da OneBlinc, originalmente fundada nos EUA (Foto: Divulgação/OneBlinc)


“Usar esses dados para treinar modelos de inteligência artificial é um enorme salto em inovação para o mercado de crédito”, disse Gustavo Cruz, que é o presidente-executivo da Mintech Brasil. E não bastando essa parceria entre as duas empresas, a OneBlinc também recebeu um financiamento de 20 milhões de dólares recentemente, pelo Bradesco. Esses fundos adicionais serão usados para fortalecer a presença da empresa nos EUA, bem como acelerar o desenvolvimento dos produtos e serviços oferecidos por ela. 

A OneBlinc atualmente processa diariamente milhões de dados vindos dos mais variados lugares, marcando presença em Open Baking, biometria de voz, chats, dados da folha de pagamento, entre outros. Nessa fase inicial de parceria, já são mais de cem milhões de data points acumulados nos bancos de dados da fintech, que estão atualmente sendo processados por uma inteligência artificial de modelo generativo, assim melhorando as tomadas de decisão e até mesmo criando novos modelos de crédito para o cliente.

 

Foto destaque: Imagem de divulgação da empresa OneBlinc. Divulgação/OneBlinc

Ministério da Saúde toma medidas para ampliar a digitalização do SUS com novo aplicativo

Já há algum tempo que o Ministério da Saúde vêm tentando ampliar a digitalização no Sistema Único de Saúde (SUS) para conseguir incluir mais cidadãos e melhorar o atendimento do sistema de saúde público no país e neste ano esses esforços geraram um novo fruto: a criação da Secretaria de Informação e Saúde Digital. Através dela, virá o lançamento do aplicativo SUS Digital Brasil, que pretende facilitar a vida do brasileiro na hora de ser atendido. 

O lançamento de um grande programa que é o SUS Digital Brasil está em preparação e esse programa terá múltiplas estratégias para que possamos fazer com que o SUS, como um todo, avance cada vez mais na transformação digital voltada para a melhoria das condições de saúde do povo, democratizando o acesso a uma melhor saúde para todos“, informou a Secretária de Informação e Saúde Digital do Ministério da saúde, Ana Estela Haddad, durante uma entrevista dada ao programa Brasil em Pauta, que foi ao ar no domingo (25), pela TV Brasil. 

A secretária explicou que a digitalização da saúde no sistema público, para o cidadão comum, tem como motivação a inclusão e o acesso universal à saúde, reduzindo desigualdades numa tentativa de verificar quem está em uma situação de maior vulnerabilidade e em necessidade de pronto atendimento. Para os profissionais da saúde e gestores, essa expansão dos sistemas digitalizados gera informações mais qualificadas que auxiliam na tomada de decisões tanto para a gestão quanto para o cuidado clínico do paciente.

De acordo com Ana Estela, ter essas informações pode auxiliar a identificar melhor as necessidades vigentes, facilitando o trabalho de políticas públicas para melhor atender a população. 


A tela inicial do aplicativo Conecte SUS Cidadão funcionando em um smartphone (Foto: Divulgação/SUS).


Dentre essas ferramentas digitais, uma das mais importantes atualmente é o Conecte SUS Cidadão, que permite ao usuário acompanhar, através do celular, seu histórico clínico. O aplicativo é oficial do Ministério da Saúde e permite identificar estabelecimentos de saúde próximos a sua localização e acessar o histórico de vacinação. Esse aplicativo também permite a integração dos sistemas públicos e privados de saúde, garantindo acesso à informação necessária para a continuidade dos cuidados ao cidadão.

Foto destaque: Fachada da sede do Ministério da Saúde em Brasília. Reprodução/Agência Brasil.

Descubra o que é Live Commerce e suas principais vantagens na hora das vendas

live commerce é uma estratégia comercial que junta transmissões ao vivo com a prática do e-commerce, que é a venda de serviços e produtos através da internet. Essa junção, portanto, é caracterizada pelo usuário comprador mandando perguntas e tirando dúvidas através do chat de uma live, ao mesmo tempo, em que há a possibilidade dele comprar produtos de seu interesse, criando assim uma das maiores vantagens desse modelo de negócios: a mistura entre o entretenimento e a comercialização de um produto ou serviço. 

Desde sua popularização acelerada com os problemas acarretados durante a pandêmia de COVID-19, marcas populares começaram a contar cada vez mais com os recursos do live commerce para ampliar seus resultados de venda. Segundo relatório vindo da startup Mimo, o primeiro feito em território nacional, o modelo de negócios está crescendo no olhar das empresas, que vêm investindo cada vez mais nisso. Segundo a pesquisa, os setores que utilizam o live commerce com mais frequência são modas, contando com 36% de representatividade; Beleza, com 23%; Casa e Decoração, com 18% e surpreendentemente Eletrônicos em último com apenas 9% de presença. 


Exemplo de live commerce, realizada pela Anitta e Maísa em parceria com a Samsung para vender um dos celulares da marca via live no Twitter (Foto: Divulgação/Twitter).


Os benefícios do uso do live commerce são vários, mas dentre eles está uma maior audiência. Através do uso da live para atrair público, um número maior de pessoas pode ter a chance de conhecer e se interessar por um produto em potencial, ampliando as possibilidades de venda. Esse maior número de possíveis compradores também aumenta a taxa de conversão de uma marca, o que potencializa os números e o lucro da empresa em questão. 

E ao contrário de uma modalidade tradicional de vendas, o live commerce pode abrir mais portas para que usuários encontrem e conheçam os produtos comercializados pela marca, expandindo o alcance significativamente. 

O mais importante, no entanto, é a possibilidade da marca se alinhar com certos influenciadores digitais de grande renome em colaborações envolvendo estratégias de divulgação e criação de conteúdo para a marca, alavancando as vendas através do alcance e do carisma do próprio influenciador. 

Foto destaque: Pessoa acessando um site de vendas online. Reprodução/Unsplash.

Saiba mais sobre Odysseus 6K, robô responsável por encontrar os destroços do submarino Titan

A busca pelos destroços do submarino Titan, operado pela OceanGate Expeditions, durou cerca de 80 horas e contou com a ajuda de diversas equipes de resgate, até finalmente ser concluída com a ajuda do robô ROV Odysseus 6K, na quinta-feira (22). A viagem subaquática feita pelo veículo foi inicialmente realizada com o intuito de chegar aos destroços do Titanic e a bordo do submarino estavam cinco pessoas. Nenhuma delas foi resgatada com vida, segundo a Guarda Costeira dos Estados Unidos. 

O Odysseus 6K é um ROV (Submarino operado remotamente) desenvolvido pela Pelagic Research Services com a capacidade de chegar a 6 mil metros de profundidade. O aparelho pode ser utilizado para a instalação e manutenção de sistemas de observação nas profundezas oceânicas, bem como a amostragem biológica e geológica, captura de imagens e vídeos debaixo da água e, nesse caso, busca e exploração do oceano. 

Segundo a companhia responsável, a tecnologia do robô é customizável, podendo ser adaptada para cada caso específico. O conjunto mais amplo conta com braços articulados, caixas biológicas para armazenamento de amostras e até núcleos de pressão para amostras em grandes quantidades. Ele também conta com um sismômetro de fundo oceânico, que seria um sensor de vibração, dentre outras especificações técnicas. 


Submarino da OceanGate, dado como desaparecido no dia 18 de Junho (Foto: Divulgação/OceanGate).


A Guarda Costeira disse à imprensa americana que foi encontrado um “campo de destroços” próximo ao local do naufrágio do Titanic, presumivelmente do submarino da OceanGate, que oferece tours subaquáticos para visitar os destroços do Titanic, que naufragou em 1912. E, um dos fundadores da OceanGate também afirmou que uma “implosão instantânea” pode ter acometido a embarcação que estava desaparecida desde domingo (18). 

Os cinco indivíduos que faleceram nessa excursão eram: Stockton Rush, piloto do submarino e diretor-executivo da OceanGate; Hamish Harding, empresário bilionário e explorador britânico; Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha Francesa e especialista em estudo do Titanic; Shahzada Dawood, empresário paquistanês e seu filho, Suleman Dawood.

Foto destaque: Odysseus 6K, ROV responsável por encontrar os destroços do submarino Titan (Foto: Divulgação/Pelagic Research Services).

Após venda das ações do Casino, acionistas do Assaí seguem em discussão sobre remuneração de executivos

O Grupo Casino, empresa responsável por grandes atacadistas de varejo ao redor do mundo e com sede na França, realizou na quinta-feira (22) a venda da última fatia de ações da Assaí (ASAI3), um movimento bastante aguardado desde o fim da semana passada, período em que o lock-up do grupo, após a última venda de ações feitas por ele, finalmente expirou. Com isso, os acionistas do alto escalão da Assaí agora voltam suas atenções para outras dificuldades operacionais. Dentre elas, está a remuneração dos executivos, que já é discutida há algumas semanas e que novamente entrará em pauta na assembleia de acionistas a ser realizada no dia 14 de julho. 

A proposta de remuneração inicial oferecida pelo conselho e a diretoria para o período de 2023 foi recusada pelos acionistas em abril deste ano, chegando ao valor de R$ 101 milhões. Esse montante apresenta um aumento de 3% em relação à quantia paga em 2022 e um aumento de 40% em relação ao plano de orçamento inicial. A nova proposta, que ainda não foi analisada, é de R$ 70 milhões.

Essa discussão permanece um tópico delicado, pois os salários discutidos estão acima da média de remuneração do mercado, de acordo com analistas acompanhando a negociação. A presença do Grupo Casino no conselho, que segurava cinco cadeiras até abril, pode ser parte do motivo para a pressão por valores salariais mais altos, dizem alguns especialistas. Após a venda, resta apenas um representante do Casino no conselho, Philippe Alarcon, mas ele também deve ser substituído em pouco tempo. 

É de interesse dos acionistas, contudo, que o valor acordado pela companhia seja o suficiente para satisfazer o CEO, Belmiro Gomes, que já tem mais de 35 anos de experiência no mercado alimentício. E desprovido do controle do Casino, o atacado Assaí oficialmente se tornou uma full corporation, ou uma companhia sem dono.


Belmiro Gomes, atual CEO do Assaí (Foto: Divulgação/Belmiro Gomes)


Agora, para além do salário dos executivos, o conselho está prestando atenção em dois tópicos importantes: a desaceleração da inflação de produtos alimentícios, que tem o potencial de afetar o lucro da empresa; e os planos de expansão futuros do Assaí, que pretende também ir para fora de São Paulo. 

 

Foto destaque: Filial do mercado de varejo Assaí. Divulgação/Assaí

Confira quais são os sete iPhones mais vendidos na história da Apple

O iPhone, lançado pela Apple em 2007, já vendeu mais de 1,2 bilhão de únidades desde sua concepção e introdução ao mercado. A marca já está em seu décimo quarto lançamento oficial, com o iPhone 14. Em específico, a novidade no mercado foi o celular mais vendido em 2022 nos Estados Unidos, superando outras marcas concorrentes, como a Samsung.

Esse visível sucesso apenas contribui para valorizar e fortalecer ainda mais a marca da Apple, que novamente apareceu no topo do ranking das mais valiosas do mundo, de acordo com a Kantar BrandZ. Em primeiro lugar, a empresa está avaliada em US$ 880,4 bilhões. 

Mas apesar desse grande sucesso, foi apenas em 2014 que a Apple finalmente conseguiu encontrar seu espaço como gigante do mercado de smartphones. Foi justamente naquele ano que a empresa lançou o IPhone 6, até hoje o mais vendido da marca. 

Abaixo, confira o ranking dos 7 iPhones mais vendidos na história da Apple: 

#1 iPhone 6 e 6 Plus (2014)


iPhone 6 (Foto: reprodução/Apple)


Vendeu oficialmente 220 milhões de unidades desde seu lançamento, sendo a oitava geração de iPhones desenvolvida pela Apple. Esse modelo foi caracterizado por um hardware mais robusto, bem como um aumento do tamanho da tela de 4 para 4,7 polegadas.

#2 iPhone 7 e 7 Plus (2016)


iPhone 7 (Foto: reprodução/Apple)


Vendeu aproximadamente 215 milhões de unidades desde seu lançamento, sendo a décima geração de iPhones desenvolvida pela Apple. O modelo foi caracterizado por seu processador quad-core Apple A10 Fusion, bem como resistência à água e poeira, auto-falantes estéreos e um sistema de estabilização óptica na câmera. 

#3 iPhone XR (2018)


iPhone XR (Foto: reprodução/Apple)


Vendeu aproximadamente 180 milhões de unidades desde seu lançamento, sendo a décima segunda geração de iPhones desenvolvida pela Apple. Foi considerado um modelo de entrada mais barato em relação a outros da mesma linha lançados pela Apple.

#4 iPhone 8 e 8 Plus (2017)


iPhone 8 (Foto: reprodução/Apple)


Vendeu aproximadamente 180 milhões de unidades desde seu lançamento, sendo a décima primeira geração de iPhones desenvolvida pela Apple. Foi considerado um modelo de entrada mais barato em relação a outros da mesma linha lançados pela Apple. Em relação ao antecessor, o iPhone 8 trouxe como novidade o carregamento sem fio, bem como a utilização de vidro na parte traseira e o processador mais potente, o A11 Bionic.

#5 iPhone X (2017)


iPhone X (Foto: reprodução/Apple)


Vendeu aproximadamente 120 milhões de unidades desde seu lançamento, sendo parte da décima primeira geração de iPhones desenvolvida pela Apple. Foi divulgado como um modelo premium e de topo de linha, com o objetivo de exibir as tecnologias mais avançadas da empresa. Conta com display OLED, duas câmeras e um sensor de profundidade, bem como sistema de bloqueio por reconhecimento facial. 

#6 iPhone 11 (2019)


iPhone 11 (Foto: reprodução/Apple)


Vendeu aproximadamente 110 milhões de unidades desde seu lançamento, sendo parte da décima terceira geração de iPhones desenvolvida pela Apple. conta com um novo chip da Apple A13 Bionic, bem como um sistema de câmera dupla ultra larga. A versão Pro vem com um carregador rápido de 18W.

#7 iPhone SE (2016)


iPhone SE (Foto: reprodução/Apple)


Vendeu aproximadamente 50 milhões de unidades desde seu lançamento, sendo um substituto oficial ao iPhone 5S como um modelo de entrada para a linha de produtos da marca. Contando com um processador de ponta, câmera traseira e outras características do iPhone 6S, mas com uma tela menor de 4 polegadas.

 

Foto destaque: Duas pessoas segurando celulares da marca iPhone. Reprodução/Divulgação/Apple

Alta de 68% no preço do bitcoin pode mudar o mercado cripto pelo futuro próximo

O bitcoin (BTC) é a mais popular e negociada das criptomoedas atualmente e uma alta em sua cotação pode acabar mudando o mercado como um todo da forma que o conhecemos. Na terça-feira desta semana (20), as cotações alcançaram um pico de US$ 28 mil, que é próximo da máxima total deste ano, sendo uma alta de 68% em relação ao fim de 2022. Isso estimulou os grandes investidores, que nadavam por águas mornas desde o início das regulamentações nos Estados Unidos e no Brasil, bem como o processo da SEC (Securities and Exchange Comission) contra a empresa Binance, acusada de praticar atividades ilícitas, como manipular os fundos financeiros de seus clientes, bem como enganar investidores e reguladores. 

De acordo com especialistas do mercado, os investidores mais ricos do mercado, popularmente conhecidos como “whales“, ou “baleias”, acumularam cerca de US$ 3,5 bilhões em bitcoins desde o início de junho. 

A causa para essa grande movimentação do mercado vem em duas partes: o encerramento da política de aperto monetário do Fed (Federal Reserve), que é o banco central americano; também há de se considerar os sinais de que certos participantes da economia de mercado tradicional estão buscando formar vínculos com o mercado de criptoativos.

Um exemplo que deixa essa situação bem clara é a BlackRock, uma gestora de recursos americana, ter recentemente anunciado o lançamento de um ETF (Exchange Traded Fund) de bitcoins no mercado dos EUA. E não se trata de uma companhia pequena, mas sim de um gigante no mercado, contando com mais de US$ 8 trilhões em ativos. Em comparação, a indústria brasileira inteira no fundo de investimentos fechou o mês de maio com apenas US$ 1,6 trilhão em patrimônio.


Tuíte anunciando a criação do ETF da BlackRock.


A iniciativa do ETF da BlackRock não é a primeira nem a única, mas sua junção ao mercado é um marco importante. Segundo Luísa Pires, especialista em criptoativos da empresa Levante Ideias de Investimentos, a entrada da empresa ao mercado basicamente o consolida como algo palpável, o que impulsiona a confiança de possíveis investidores.

Foto destaque: Representação gráfica de uma moeda física simbolizando a “Bitcoin” (Foto: Reprodução/Pixabay).