Sobre Gabriela Cardoso

Jornalista no site Lorena R7.

Ruan Índio é o pesadelo do Atlético-MG com multa de R$ 320 milhões

Com vasta expectativa, o Sub-20 do Cruzeiro começa a temporada de 2024. Sobressaindo-se em 2023 com conquistas e atletas empregados no desfecho do Campeonato Brasileiro profissional, a equipe agora assume os refletores. Ruan Índio, promissor atacante, destaca seu instinto goleador, percorrendo uma trajetória de desenvolvimento na Toquinha e chegando a ser incluído para uma partida do time principal nesta temporada.

O jovem atleta

Nascido em Belo horizonte, Ruan Índio, iniciou sua trajetória no Cruzeiro aos 15 anos, integrando o grupo de construção do clube. Embora sua maioridade esteja programada para agosto de 2024, já demonstrou habilidade no Sub-17 em 2023, participando em cinco dos 26 jogos como titular e registrando sete gols e três contribuições.


Jogador Ruan Índio fez 3 gols e leva o time às semifinais do Mineiro (Foto: reprodução/Instagram/@ruanindio)


Agora, aos 17 anos, ganha destaque no Sub-20, conquistando oportunidades graças ao seu desempenho notável nas temporadas anteriores, inclusive contra o arquirrival Atlético-MG. Em agosto de 2022, ao completar 16 anos, Ruan “Índio” Fonseca assegurou seu primeiro contrato profissional com o Cruzeiro, um movimento estratégico para reter um jogador promissor cobiçado pelo mercado.

Multa de Transferência

Menos de um ano depois, em maio de 2023, o clube celeste ampliou o vínculo de Ruan Índio até 2026, acompanhado por uma expressiva valorização salarial. Agora, a multa rescisória para o exterior está fixada em 60 milhões de euros (aproximadamente R$ 320 milhões). O centroavante brilhou com 13 gols em nove emocionantes duelos pelo Sub-17, demonstrando sua habilidade decisiva em momentos cruciais, como nas oitavas de final da Copa do Brasil e na semifinal do Campeonato Mineiro, onde marcou dois hat-tricks.

Apesar de sua maturidade, no próximo ano, Ruan Índio enfrentará a segunda etapa da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Participou em cinco partidas neste ano, entrando como suplente e assinalando dois tentos. Os principais desafiantes para sua posição serão Fernando, que não é centroavante por profissão, mas foi o goleador da equipe no ano, e Arthur Viana, adquirido do Grêmio, que encara seu derradeiro ano na equipe júnior.

 

Foto destaque: Jogador Ruan Índio fez 3 gols e leva o time às semifinais do Mineiro (Reprodução/Instagram/@ruanindio)

Governo Bolsonaro deixa prejuízo de quase 1 bilhão com vacinas contra Covid-19

O Brasil desperdiçou mais de 67 milhões de doses de vacinas que expiraram ou foram descartadas durante a pandemia de Covid-19. Esse foi o resultado de uma gestão ineficiente e negligente do Ministério da Saúde do governo Bolsonaro, que não soube distribuir e aplicar as vacinas adquiridas nos anos de 2021 e 2022. O prejuízo estimado foi de R$2,3 bilhões, considerando os custos de aquisição e incineração dos imunizantes.

Prejuízo alto 

Um relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) revelou que mais de 28 milhões de doses de diversos imunizantes foram desperdiçadas até dezembro de 2020, causando um prejuízo de R$1,2 bilhão. Em março de 2021, o Ministério da Saúde divulgou que outras 39 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 foram descartadas pelo mesmo motivo, somando outro prejuízo de R$1,2 bilhão. As vacinas em questão foram adquiridas por meio de compras ou doações, totalizando 820 milhões de doses. A responsabilidade pelo descarte de vacinas é compartilhada entre os três níveis de governo: federal, estadual e municipal.

O percentual de vacinas que foram queimadas representa cerca de 5% do total de doses adquiridas pelo país. Especialistas em logística da saúde afirmam que é normal haver alguma perda de medicamentos por vencimento, mas que o limite aceitável é de até 3%. A assessoria de Bolsonaro alegou que o ex-presidente não interferia na gestão das vacinas deixando a cargo dos ministros.


 

 

Vacina contra a Covid, Pfizer (Foto: Reprodução/Eric Gaillard/Reuters/G1)


O ex-ministro Pazzuelo não se manifestou sobre o assunto, enquanto Queiroga disse que as compras eram definidas por áreas técnicas e que não tinha responsabilidade pelo descarte. A atual gestão do Ministério da Saúde criou um comitê para monitorar e reduzir as perdas.

Problemas 

O Brasil enfrentou diversos problemas na distribuição e aplicação das vacinas contra a Covid-19 entre 2020 e 2023, apesar da experiência do SUS. Houve casos de troca de doses entre estados, vacinação errada de idosos, atrasos na entrega e falta de orientação para a segunda dose. O novo governo também teve dificuldades para garantir a vacinação infantil, devido à escassez de imunizantes. A logística de compra levou em conta as projeções de demanda, os prazos de validade e de entrega, mas ainda assim houve uma quebra de estoque de até 5% das vacinas.

O desperdício de vacinas evidencia a falha de gestão do Ministério da Saúde durante o governo Bolsonaro, na opinião de Vecina, ex-presidente da Anvisa. Maierovitch, também ex-presidente da Anvisa, ressalta que a campanha antivacina do governo não foi considerada na logística de vacinação.

A recusa de Bolsonaro em se vacinar e a propagação de informações falsas sobre as vacinas contribuíram para o cenário de crise sanitária, levando à sua denúncia por nove crimes na CPI da Covid. Carlos Lula, ex-secretário de Saúde do Maranhão, afirma que os erros logísticos não foram a principal causa do desperdício, mas sim a falta de planejamento e coordenação do governo federal.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) abriu uma investigação em março de 2021 para apurar possíveis atos de improbidade administrativa e dano ao patrimônio público pelo descarte de medicamentos adquiridos pelo Ministério da Saúde nos últimos cinco anos. A investigação ainda está em andamento e não há definição sobre os responsáveis pelo caso. Ao término da investigação, a PGR poderá propor uma ação civil pública ou um termo de ajustamento de conduta (TAC).

 

Foto destaque: Profissional da saúde prepara vacina contra Covid para aplicação (divulgação/Semsa/g1)

 

Cabos submersos que conectam o Brasil à internet: veja como funciona esse sistema

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), operadoras e especialistas expressaram preocupações em relação ao funcionamento da internet no país devido à obra, que pode afetar os cabos submersos que conectam o Brasil ao resto do mundo. A Superintendência do Patrimônio da União (SPU-CE) deu sua aprovação à obra, apesar da resistência por parte do órgão e das empresas.

Cabos submarinos 

Os cabos submarinos oferecem velocidade superior, maior capacidade de transmissão de dados e são mais eficientes em termos de custo se comparados às redes de satélite, como explica o diretor de Arquitetura de Rede e Engenharia Óptica do Google, Vijay Vusirikala. Milhares de quilômetros de cabos e repetidores percorrem os mares, interligando o planeta.

Ligações subaquáticas são extensões submersas nos oceanos, conectando estações terrestres de rede e facilitando a transmissão de sinais de telecomunicações. Para esses navegadores modernos, o mar apresenta diversos desafios, desde dentes de tubarões até embarcações e suas âncoras. Sim, a internet não existiria da forma como a entendemos sem essas conexões.


Camadas de um cabo submarino de fibra óptica (Foto: reprodução/Quora/mundoconectado)


No Brasil, esses cabos se concentram em três hubs principais, com destaque para o polo da Praia do Futuro, que recebe 17 deles devido à sua proximidade relativa com a Europa, África e o restante das Américas. Existem aproximadamente 400 links marítimos que atravessam os oceanos, conectando os diversos continentes do mundo. Na prática, essa “autoestrada” de dados tem a capacidade de suportar 17,5 milhões de pessoas transmitindo vídeos de alta qualidade simultaneamente, algo impraticável com o uso de satélites.

Os cabos 

A configuração do leito oceânico em Fortaleza provoca a conexão da central cearense com os demais centros do país, como Salvador, Rio de Janeiro e Santos. Dessa forma, a construção da usina em Fortaleza suscita apreensão por parte da Anatel. O local representa mais de 90% do fluxo de internet no país, sobretudo devido à presença dos servidores das principais corporações de aplicativos e serviços fora do território brasileiro.

Com a aprovação da União, agora resta a emissão da Licença de Instalação da planta por parte da Semace, a Superintendência Estadual do Meio Ambiente. A Cagece, Companhia de Água e Esgoto do estado, assegura que o projeto já teve modificações e não apresenta nenhum perigo, tendo ampliado a distância entre os cabos e a infraestrutura da usina de 40 para 500 metros. O projeto do Governo do Ceará, que já foi aprovado pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente, visa aproveitar a água do mar para o consumo humano. Segundo a previsão, a construção deve iniciar até março do próximo ano.

A Anatel destaca a necessidade de uma política de Segurança Nacional para cabos submarinos, propondo ações como vigilância marítima, cooperação internacional, parcerias público-privadas, auditorias de segurança, medidas cibernéticas, criptografia, firewalls, estudos de resiliência, diversificação de rotas, isolamento de rede, resposta rápida a incidentes, educação, revisão legislativa e avaliação da indústria nacional. Essas medidas visam fortalecer a segurança, prevenir ameaças e garantir a estabilidade da infraestrutura crítica de comunicações no Brasil.

 

Foto destaque: Mapa mostra cabos submarinos no mundo (Reprodução/Submarine Cable Map/mundoconectado)

Tribunal de Justiça divulgará decisão sobre Superliga Europeia essa semana

Nesta quinta-feira (21), o Tribunal de Justiça da União Europeia anunciará sua decisão sobre a acusação de monopólio pela Uefa e pela Fifa na estrutura do futebol, feita pela agência A22 Sports Management.

Começo de tudo 

Em abril de 2021, teve início a situação, após o anúncio surpresa da criação de uma liga por 12 clubes (Real Madrid, Barcelona, Atlético de Madrid, Juventus, Inter, AC Milan, Manchester United, City, Liverpool, Arsenal, Chelsea e Tottenham). Menos de 48 horas depois, nove dos 12 clubes promotores desistiram, devido a desastrosa comunicação no anúncio do novo projeto, a forte oposição das torcidas, especialmente na Inglaterra, e as medidas legislativas em vários países contra a Superliga. 


 

Sede da UEFA, em Nyon,Suíça UEFA (Foto: reprodução/Getty Images/cnn)


 

Após a surpresa inicial, a Uefa e a Fifa ameaçaram punir os clubes que se juntassem à iniciativa. A ameaça de uma divisão parcial dos clubes mais poderosos paira sobre o futebol europeu há duas décadas e a qualquer momento pode ressurgir. Sonham com um esquema rentável, semelhante ao das ligas fechadas no cenário esportivo dos Estados Unidos, enquanto permanecem ativos em suas ligas nacionais respectivas.

Em julho, a Juventus, anteriormente liderada por Andrea Agnelli, um dos apoiadores do torneio inovador, desistiu da ideia, enquanto apenas Real Madrid e Barcelona mantiveram o compromisso com o projeto dois anos depois.

Encerramento 

A A22 Sports Management, criada pelos promotores da Superliga em outubro de 2022, busca encerrar o suposto “monopólio” da Uefa na organização de torneios. A decisão crucial da Justiça europeia sobre se a Uefa abusa de sua posição dominante ao controlar torneios e impor punições será determinante. 

Em dezembro de 2022, o advogado-geral do TJUE, Athanasios Rantos, otimista quanto às regras da Uefa e Fifa, não vinculativas, destacando que cada nuance é relevante para o futebol de clubes e a regulação esportiva europeia. O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) irá analisar a legitimidade e proporcionalidade das ações adotadas pela Uefa contra times rebeldes.

Nos tratados europeus, a salvaguarda do “modelo esportivo” continental, fundamentado em competições resultantes e um sistema de promoção/rebaixamento, é claramente estipulada. A complexidade surge ao avaliar se as punições ameaçadas pela Uefa são proporcionais, abrangendo sanções econômicas a clubes e a exclusão de jogadores de competições Fifa/Uefa.  O advogado-geral considerou excessiva, no ano passado, a medida extrema de privar estrelas do futebol de participar de eventos como a Copa do Mundo.

 

Foto destaque: Joan Laporta, presidente do Barcelona, e Florentino Pérez, do Real Madrid (Reprodução/Getty Images/ge)

Diretor corintiano avisa: “Acabou a farra, seremos competitivos”

Rubão, o futuro diretor de futebol do Corinthians, afirma que a equipe será competitiva na próxima temporada, mesmo sem anunciar reforços para 2024. Ele ressalta o término da “farra” dos rivais em relação às conquistas dos principais torneios

Qualidade não quantidade 

“Remontar um time é um desafio significativo. A metodologia atual do Corinthians torna esse processo mais complexo, pois envolve uma análise detalhada dos jogadores, consultas com colegas do setor para avaliar comportamento, entre outros aspectos. Compreendo a preocupação da Fiel, mas asseguro que estamos comprometidos em formar uma equipe competitiva. A abordagem será focada na qualidade, não em medidas apressadas. O Corinthians necessita recobrar sua essência combativa. Observar a equipe em campo era um prazer, e pretendemos restaurar essa sensação”, afirmou o diretor 

Segundo o diretor, encarar a missão de reconstruir o time do Corinthians representa um desafio de considerável magnitude, especialmente dadas as nuances da metodologia atual. Ele destaca a importância de uma análise detalhada dos jogadores, incluindo consultas a colegas do setor para avaliar comportamentos.


Futuro diretor de futebol do Corinthians (Foto: reprodução/Marcelo Braga/ge)


Apesar das inquietações manifestadas pela torcida, o diretor assegura o comprometimento em construir uma equipe competitiva. A estratégia adotada prioriza a qualidade, evitando decisões precipitadas em prol de um desenvolvimento mais sólido. O diretor enfatiza a necessidade crucial de o Corinthians resgatar sua identidade combativa. A busca não se limita apenas ao desempenho competitivo, mas também à restauração da satisfação ao observar o time em campo. O objetivo é revitalizar não apenas o rendimento, mas a identidade vencedora que marcou época, conforme ressalta o diretor.

Jogador a vista 

Rubão confirmou o interesse em Gabigol, atacante do Flamengo, revelando que já iniciou conversas para tê-lo no Corinthians em 2024. O presidente Augusto Melo também afirmou que o clube tem condições para a contratação. Rubão expressa o desejo pela vinda de Gabigol, destacando as negociações em curso e reconhecendo a complexidade da operação. Ele menciona a mudança na metodologia, agora envolvendo diálogo com outros clubes e jogadores, respeitando as instituições.

Até o final do próximo ano, o jogador possui um contrato, e o salário, por sua vez, é considerado altíssimo, tornando a negociação bastante complexa. Augusto Melo assume a presidência em 2 de janeiro, porém, já está colaborando com Rubão e Mano Menezes na elaboração dos planos para o próximo ano. O presidente eleito recebe a aprovação do detentor atual do cargo, Duilio Monteiro Alves, para conduzir as negociações.

Foto destaque: Rubens Gomes, o Rubão, diretor de futebol do Corinthians (reprodução/Marcelo Braga/ge)

Flamengo negocia com Matias Viña para substituir Filipe Luís

O Flamengo intensifica sua busca por novos talentos visando 2024, com a temporada de 2023 encerrada. A lateral esquerda é uma prioridade, com Filipe Luís aposentado e Tite confiando apenas em Ayrton Lucas. Assim, o mais querido monitora três opções: Alex Sandro da Juventus, Juninho Capixaba do Red Bull Bragantino e Matías Viña do Sassuolo.

Final da temporada 

O defensor paulista, vencedor do Paulistão, da Copa do Brasil e da Libertadores em 2020 pelo Palmeiras, encontra-se emprestado ao Sassuolo até o final da temporada 2023/24, pertencendo ao clube romano. O primeiro estágio das conversações implica na liberação imediata da equipe para, em seguida, discutir os termos financeiros referentes a uma possível aquisição junto à Roma. A diretoria rubro-negra interage diretamente com os representantes de Viña na busca pela liberação. 


 

Matías Viña com a taça da Libertadores (Foto: reprodução/Cesar Greco /Ag. Palmeiras/ge)


O nome conta com a anuência de Tite, no entanto, o Flamengo adota uma postura moderada na condução do processo. Ciente de que qualquer tentativa de aquisição depende da aprovação do Sassuolo, o clube trabalha para persuadir o lateral uruguaio a colaborar nas tratativas com a equipe que ocupa a 15ª posição na liga italiana. Viña acumula 16 aparições pela equipe, sendo titular em 13 das 16 rodadas da Série A.

Favorito

13 milhões de euros (R$ 80 mi na época) foram desembolsados pela Roma em 2021 para firmar contrato até meados de 2026 e transferir o jogador do Palmeiras. O preferido para suceder Filipe Luís é o lateral canhoto, embora o Flamengo reconheça a complexidade da situação com o Sassuolo, dada a posição inquestionável do uruguaio como titular. Em contrapartida, também compreende que a visibilidade no panorama sul-americano pode ser um fator decisivo para Viña aceitar jogar no Flamengo.

Viña é o favorito agora, mas o clube acha que lidar com o Sassuolo será difícil por causa da titularidade dele lá. Por outro lado, entende que a visibilidade no cenário sul-americano é um trunfo para um jogador que tem sido muito utilizado por Marcelo Bielsa na seleção do Uruguai. Após Filipe Luís deixar o time, o Flamengo procura ativamente um lateral-esquerdo, mas com cautela diante da avalanche de opções apresentadas por empresários.

Negociação

O Flamengo negocia com Gustavo Scarpa e mira ao menos dois laterais no mercado, um para cada lado da linha defensiva. Até o momento, o clube já acertou a contratação de outro uruguaio, Nicolás De la Cruz, e tem conversas em andamento com Léo Ortiz, do Bragantino, para a zaga. Na esquerda, o alvo de momento é Viña.

 

Foto destaque: o jogador Matías Viña pode ser o quarto uruguaio do elenco do Flamengo (Reprodução/Sassuolo/jogada10)

Internacional renova contrato com Eduardo Coudet até 2024

Nesta quinta-feira (19), Eduardo Coudet renovou o seu contrato com o Internacional, estendendo o comando até o final da temporada de 2024. O anúncio foi feito pelo clube gaúcho, sediado em Porto Alegre, por meio de suas redes sociais.

Renovação 

Coudet, de 49 anos, está à frente do time vermelho desde julho. Ele levou a equipe até a semifinal da Copa Libertadores, mas acabaram sendo eliminados pelo Fluminense no Beira-Rio, depois de levar dois gols em apenas seis minutos. Após a reeleição do presidente Alessandro Barcellos no início da semana, as partes intensificaram os contatos e chegaram a um consenso. Era muito importante para o Beira-Rio manter o treinador, e isso se tornou uma prioridade.


 

A história de Eduardo Coudet no Inter se renova para 2024 (Foto: reprodução/Instagram/@scinternacional)


O clube sempre acreditou que Chacho ficaria para continuar o trabalho. A boa relação entre o treinador e o presidente foi um ponto positivo durante as conversas. Lucho González, o auxiliar técnico, Octavio Manera, o preparador físico, Guido Cretari, o auxiliar de preparação física, e Carlos Fernández, o analista de desempenho, permanecem na comissão técnica.

Preparação 

Coudet despertou interesse não apenas do Inter. O Racing expressou o desejo de tê-lo de volta em Avellaneda. No entanto, Chacho recusou o convite para permanecer em Porto Alegre. Houve até especulações sobre o River Plate como possível destino do treinador na próxima temporada, na Argentina. Contratado em julho para substituir Mano Menezes, Coudet guiou o Inter até as semifinais da Libertadores, onde foi eliminado pelo campeão Fluminense.

No Brasileirão, a equipe oscilou, flertou com a zona de rebaixamento, mas encerrou a competição em alta, conquistando quatro vitórias consecutivas. A equipe agora se prepara para a participação na Copa Sul-Americana. No Campeonato Brasileiro, o Internacional chegou a ter um aproveitamento de 63% nas últimas rodadas, ficou com a nona colocação, com 15 vitórias, dez empates e 13 derrotas.

 

Foto destaque: o técnico do Inter, Coudet, em campo (Reprodução/Ricardo Duarte/ Internacional/ge)

 

 

Venezuela e Guiana concordam em evitar conflito, reunindo-se no Brasil

Nesta quinta-feira (14), em São Vicente e Granadinas, os presidentes Nicolás Maduro, da Venezuela, e Irfaan Ali, da Guiana, anunciaram em declaração conjunta concordar em prevenir a escalada do conflito pela região de Essequibo. O Brasil havia se oferecido para sediar um novo encontro, através do assessor internacional do presidente Lula, Celso Amorim, conforme adiantado pela CNN.

 Diálogo 

Além disso, os líderes acertaram que se reunirão novamente no Brasil nos próximos três meses, “ou em outro momento acordado”
Dentro das notabilidades do texto assinado por ambas as nações encontra-se o pacto de abster-se de ameaçar ou empregar força mutuamente em qualquer situação, inclusive aquelas derivadas de disputas entre as duas entidades.


Venezuela aprova anexar Guiana (Foto:reprodução/g1)


As nações concordaram em manter diálogo sobre questões pendentes e estabeleceram comunicação em casos que possam aumentar a tensão. O acordo suavizou o discurso de Nicolás Maduro após um referendo na Venezuela sobre a anexação de Essequibo. Enquanto Maduro busca criar um estado na região, a Guiana destaca que o assunto não é negociável, enfatizando a importância do respeito aos recursos do país.

Começo de tudo 

Uma disputa do século XIX remonta à reivindicação recente da Venezuela sobre a região de Essequibo, na fronteira, após a descoberta de uma reserva com potencial para produzir cerca de 11 bilhões de barris de petróleo e gás offshore. Em 1899, uma sentença arbitral de Paris concedeu ao Reino Unido a soberania sobre toda a área em disputa, reservando à Venezuela parte da terra próxima ao rio Orinoco, no sul, enquanto a Guiana era, na época, uma colônia britânica.

Disputa de fronteiras entre Guiana e Venezuela por Essequibo desde 1899. Referendo em 2023 revelou mais de 95% de votos a favor da anexação, desencadeando tensões. Essequibo, abrangendo 70% do território guianense, ostenta recursos abundantes, incluindo petróleo. A descoberta da ExxonMobil em 2015 impulsionou o crescimento econômico. A produção atual alcança 400 mil barris diários de petróleo e gás em 2023. As tensões resultaram na convocação do Conselho de Segurança da ONU.

 

Foto destaque: Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, e Irfaan Ali, presidente da Guiana (reprodução/Manaure Quintero/Reuters/CNN)

Procuradoria Eleitoral do Paraná requer a revogação e inelegibilidade de Sergio Moro

Nesta quinta-feira (14), a Procuradoria Eleitoral Regional do Paraná defendeu a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e de seus suplentes pela prática de abuso de poder econômico nas eleições de 2022. A ação foi proposta pelo Partido Liberal (PL) e pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV), que acusam Moro de usar a estrutura da pré-campanha presidencial para se beneficiar na disputa senatorial.

Abuso de Poder

Segundo os procuradores regionais Eleitorais Marcelo Godoy e Eloisa Helena Machado, Moro e seus aliados gastaram R$ 2.030.228,09, representando 39,78% do total de despesas contratadas pela própria campanha eleitoral e 110,77% da média de gastos em campanha eleitoral dos candidatos ao Legislativo. Esses gastos, realizados no período que antecedeu a campanha eleitoral, comprometeram a lisura e legitimidade do pleito e violaram a isonomia entre os candidatos ao Senado.


O senador Sérgio Moro (União-PR) (Foto: reproduçao/Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo/g1)


A defesa de Moro, por meio de um comunicado, expressou confiança na improcedência da ação e discordou do parecer do MP Eleitoral. O advogado Gustavo Guedes argumentou que há uma falha no processo ao considerar gastos fora do Paraná e despesas indiferentes aos eleitores (como segurança para evitar ameaças do PCC) como despesas pré-eleitorais.

Perseguição política

Moro também negou as acusações em entrevista à CNN, após prestar depoimento ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TER-PR) em 7 de dezembro. Ele afirmou que os processos são resultados de uma “perseguição política” e que as alegações de caixa dois e desvio carecem de fundamentos. Ele enfatizou que foi penoso desistir da candidatura presidencial e que os gastos no período pré-campanha estavam relacionados à atividade partidária.

Os reclamantes alegam que a chapa de Moro causou desequilíbrio eleitoral, argumentando que ele utilizou a estrutura da pré-campanha presidencial para, posteriormente, migrar para uma disputa senatorial com vantagens indevidas. Durante a pré-campanha presidencial, Moro teve acesso a diversos serviços e benefícios, conforme destacado na ação. A acusação conclui que esse conjunto de benefícios não seria acessível a um pré-candidato médio ao Senado no Paraná.

Moro ingressou no Podemos em novembro de 2021, visando à candidatura presidencial, mas em março de 2022 desistiu e se associou ao União Brasil. Ele solicitou a transferência de seu local de votação do Paraná para São Paulo, inicialmente aceita, porém revertida pelo TER-SP em junho após contestação do PT. Com a impossibilidade de concorrer por São Paulo, Moro anunciou em julho sua postulação ao Senado pelo Paraná.

 

Foto destaque: O ministro da Justiça, Sergio Moro (Reprodução/Marcos Oliveira/Agência Senado/g1)

Endrick pode sofrer consequências ao se tornar garoto propaganda de medicamento

Na última sexta-feira (08), Endrick, campeão no Campeonato Brasileiro pelo Palmeiras, estabeleceu uma colaboração promocional com a Neosaldina, um fármaco destinado a mitigar dores de cabeça. Entretanto, a substância contida em sua composição é qualificada como doping, tornando-se proibida pela Agência Mundial Antidoping.

Componente proibido 

O isometepteno, presente na composição, é encarregado de elevar os níveis de atividades motoras e cognitivas. Portanto, aparece na página 15 da lista da WADA, na seção S6, como um estimulante proibido. Além do ganho técnico, essa substância pode mascarar a presença de outros agentes químicos. Com a controvérsia em torno da ligação do atleta com a corporação, Endrick enfrenta a possibilidade de ser sancionado por uma determinação em andamento do Órgão Judicial Antidoping ou mesmo através de um apelo perante o Tribunal do Desporto Arbitral.


Com apenas 17 anos, ele possui dois títulos brasileiros (Foto: reprodução/Instagram/ Cesar Greco/@palmeiras)


O Isometepteno não manifesta qualquer impacto prejudicial quando consideramos a ação analgésica que o medicamento visa proporcionar. Contudo, devido à sua natureza estimulante,configura-se como uma substância vetada para os atletas”, afirmou Rafael Teixeira Ramos, consultor jurídico especializado em esportes

Pronunciamento 

Por meio de um comunicado, o jogador e a marca de medicamentos manifestaram-se em relação ao caso. No comunicado, ambas as partes asseguram estar convictas de que a parceria respeita todas as normas das agências antidoping.

“A parceria entre Endrick e Neosaldina se mantém repleta de contentamento para os próximos 5 anos. A campanha da marca destaca a personalidade, a alegria, bem como a abordagem poderosa e responsável na busca pelos seus objetivos.
Neosaldina e as agências encarregadas da carreira do atleta têm total convicção de que essa colaboração foi estabelecida em conformidade com todas as normas das agências antidoping e desportivas, tanto no Brasil quanto no cenário internacional.
Por fim, é essencial ressaltar que Endrick e Neosaldina são decididos em promover o jogo limpo e o respeito às regras, tanto no campo quanto fora dele.”

Com uma vigência de cinco anos, o acordo entre as partes estipula um pagamento anual de R$ 2,5 milhões, além de possíveis bonificações extras vinculadas a metas não reveladas. Entretanto, na avaliação do consultor jurídico, o atacante do Palmeiras não deverá ser penalizado em decorrência do patrocínio, pois não se beneficiou do uso do medicamento durante as competições disputadas.

 

 

Foto destaque: Palmeiras 4×0 América-MG (reprodução/Instagram/Cesar Greco/@palmeiras)