O presidente Lula concedeu uma entrevista no Palácio da Alvorada nesta segunda-feira (22) a veículos de notícias internacionais. Durante a entrevista, o presidente revelou planos para estreitar os laços com a China, porém sem “brigar” com os Estados Unidos. Além disso, Lula comentou também sobre a recente desistência de Joe Biden da corrida presidencial americana, expressando seu respeito pelo presidente e a expectativa de que a parceria Brasil-EUA permaneça sólida, independentemente do próximo candidato dos democratas ou de Donald Trump.

Fortalecimento das relações Brasil-China

Perguntado pelo jornalista Chen Weihua, da agência de notícias chinesa Xinhua, sobre a marca de 50 anos de relações bilaterais China-Brasil, o presidente Lula respondeu que pretende realizar uma celebração para comemorar a parceria, uma vez que o presidente chinês Xi Jinping venha ao Brasil por ocasião do G20. Lula pretende, na ocasião, discutir com os chineses uma nova parceria estratégica que não seja apenas para a exportação de commodities, mas também para colaborações nas áreas de ciência e tecnologia, envolvendo a produção de chips e software.

Lula enfatizou que o Brasil não tem outro caminho a não ser a pluralidade nas relações internacionais. “Nós não queremos brigar com a China para estar junto com os Estados Unidos. Nós queremos ter relação com a China, com os Estados Unidos, com a Alemanha, e queremos ter aliança na América do Sul, porque esse é o papel de um país do tamanho do Brasil”, disse o petista.

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_{O presidente americano Joe Biden e o presidente brasileiro Lula da Silva, na cidade de Nova York (Reprodução/Jim Watson/AFP/ Getty Images embed)}

Comentários sobre a desistência de Joe Biden

Durante a entrevista, Lula ainda expressou seu sentimento em relação a Joe Biden e sua desistência da reeleição à presidência dos Estados Unidos. “Eu gosto muito do Biden, o respeito muito. Bem, a candidatura do Biden, eu disse no início, quando se começou a discutir se ele ia sair ou não, que dependia dele. Somente ele pode entender se tem condições ou não. Você percebe?” disse Lula.

O presidente revelou ter ficado muito feliz com a vitória de Biden em 2020, pois Biden prometeu fazer um governo que respeitasse mais os trabalhadores. Sobre a disputa eleitoral, Lula afirmou que torcerá para quem for melhor para o povo americano. “O meu papel não é escolher o presidente dos Estados Unidos, o meu papel é conviver com quem é o presidente dos Estados Unidos. Então, seja um candidato democrata, seja o Biden, seja o Trump”, disse o presidente. Lula acrescentou que os dois países têm relações históricas e que ele pretende mantê-las.

O Brasil, que exerce desde dezembro de 2023 a presidência do G20, um fórum de cooperação econômica internacional para debater temas que fortalecem a economia global e o desenvolvimento socioeconômico, receberá os líderes da cúpula no Rio de Janeiro entre os dias 18 e 19 de novembro de 2024, O presidente dos EUA Joe Biden e da China Xi Jinping devem comparecer ao evento.

Foto destaque: O presidente chinês Xi Jinping e o presidente do Brasil Lula no Grande Salão do Povo (Reprodução/Ken Ishii/POOL/AFP/ Getty Images)

Nesta segunda-feira (22), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista a veículos de imprensa internacionais, ressaltou a necessidade de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, respeitar o processo democrático para que aquele país volte à normalidade. As declarações de Lula vêm após as falas de Maduro, que afirmou que a Venezuela viveria um “banho de sangue” caso perdesse as eleições presidenciais marcadas para o próximo domingo. Lula anunciou que enviará Celso Amorim como observador brasileiro para monitorar as eleições.

Preocupações com declarações de Maduro

A entrevista dos correspondentes internacionais ocorreu no Palácio da Alvorada. Na ocasião, o presidente Lula manifestou surpresa e preocupação com a declaração de Maduro, que sugeriu que haveria um “banho de sangue” caso ele perdesse as eleições no próximo domingo (27). O petista complementou: “Quem perde as eleições toma um banho de voto, não de sangue. O Maduro tem que aprender: quando você ganha, você fica; quando você perde, você vai embora”, disse Lula.

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_{Lula recebe imprensa internacional do Planalto (Reprodução/Evaristo Sa/AFP/Getty Images Embed)}

Lula também ressaltou a importância do respeito ao processo democrático para que a Venezuela volte a ser respeitada no mundo. “O Maduro sabe, eu já disse isso publicamente. Se o Maduro quiser contribuir para resolver a volta do crescimento na Venezuela, a volta das pessoas que vieram da Venezuela e estabelecer um Estado de crescimento econômico, ele tem que respeitar o processo democrático ”, afirmou Lula.

Para acompanhar o processo eleitoral venezuelano, Lula informou que enviará seu assessor-chefe da presidência, o embaixador Celso Amorim, seguirão com Amorim dois observadores da Justiça Eleitoral brasileira. O presidente, ainda na entrevista, informou que recomendará que a Câmara dos Deputados ou o Senado também enviem representantes.

Repercussão na Venezuela e eleição

Nesta segunda-feira (22), o candidato de oposição a Maduro, o diplomata de 74 anos Edmundo González Urrutia, agradeceu a Lula em uma postagem no “/X”/ (antigo Twitter): “Agradecemos às palavras do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, em respaldo a um processo pacífico e amplamente respeitado na Venezuela” , escreveu Urrutia.

A eleição do próximo presidente da Venezuela ocorrerá no próximo domingo (27). Dez candidatos concorrem ao cargo. No poder desde 2013, Nicolás Maduro, que busca a reeleição, tem como principal oponente o ex-embaixador Edmundo González Urrutia. O país, apesar de ser uma das maiores reservas de petróleo do mundo, está enfrentando uma grave crise econômica e humanitária. Mais de 21 milhões de venezuelanos deverão ir às urnas neste final de semana.

Foto destaque: Lula recebe imprensa internacional do Planalto (Reprodução/Ricardo Stuckert/Instagram/@lulaoficial)

Nesta sexta-feira (19), a polícia de Manaus prendeu mais um homem ligado à morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido e empresária, Djidja Cardoso. O suspeito é o 11º preso no caso. Segundo as investigações da polícia amazonense, o homem, que ainda não teve seu nome divulgado, é o provável fornecedor de cetamina para o grupo religioso “Pai, Mãe, Vida”, liderado por Cleusimar e Ademar Cardoso, mãe e irmão da ex-sinhazinha. Djidja morreu supostamente por overdose da droga, utilizada durante rituais.

Prisão e Apreensões

Mesmo sem ter seu nome divulgado pela Polícia do Amazonas, o homem preso é tido como um dos principais fornecedores de cetamina em festas de Manaus. A prisão foi realizada quando os investigadores abordaram um comprador nesta sexta-feira (19), que confirmou ter adquirido a droga do suspeito. Quando o homem foi realizar uma segunda entrega, os agentes efetuaram a prisão em flagrante. 

O investigado confirmou aos policiais que mantinha cetamina em sua residência. Na casa do suspeito, foram encontrados vários frascos de cetamina em pó e líquida, além de uma cobra mantida irregularmente em cativeiro. Além do homem preso ontem (19), outras 10 pessoas estão sob custódia da polícia, incluindo Cleusimar e Ademar Cardoso, mãe e irmão da vítima.

_{Morte da ex sinhazinha do Boi Garantido é marcada por mistério (Reprodução/YouTube/RECORD EUROPA)}

Envolvimento do Grupo religioso

Djidja Cardoso, encontrada morta em sua casa no fim de maio, fazia parte do grupo religioso liderado por sua mãe, Cleusimar Cardoso. O grupo, denominado “Pai, Mãe, Vida”, é acusado de forçar o uso de cetamina para alcançar uma falsa plenitude espiritual. A Polícia Civil já investigava o grupo cerca de um mês antes do falecimento de Djidja. Nas investigações, foram encontrados vídeos, muitos deles gravados por Cleusimar, que costumava registrar os filhos sob efeito da cetamina. 

Esse anestésico, usado em animais, pode causar efeitos colaterais graves em seres humanos. Conforme dito pela médica anestesista Diná Mie Hatanaka ao programa Domingo Espetacular, “O uso crônico da cetamina pode provocar alucinações, alterações da memória e do comportamento, há alguns relatos até de indução de psicose”. Essas imagens, feitas na casa onde Djidja foi encontrada morta, foram obtidas pela “/Rede Amazônica”/ e incluídas na investigação policial.

A advogada que defende Cleusimar e Ademar Cardoso, Lidiane Roque, afirmou em entrevista ao “/JAM 2″/ que a prioridade é o bem-estar e a saúde mental dos acusados. “Vamos tentar de todas as formas interná-los, pois meus clientes são dependentes químicos”, disse Lidiane. O caso continua sendo investigado pelo 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP).

Foto destaque: Ademar, Djidja Cardoso e Cleusimar (Reprodução/Instagram/@djidjacardoso)

No último sábado (13), o médico Ricardo Camarinha refutou as acusações feitas pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) de que teria sido contratado como funcionário fantasma no escritório da agência em Miami. As investigações conduzidas pelo órgão apontaram supostas irregularidades na gestão do General Mauro Lourena Cid envolvendo a contratação de Camarinha, que na época cuidava da saúde do ex-presidente Bolsonaro.

Supostas irregularidades na contratação

Na conclusão da ApexBrasil, o médico cardiologista Ricardo Camarinha foi contratado de forma fraudulenta para o cargo relacionado a atividades de assessor médico no escritório da agência em Miami, chefiada pelo General Lourena Cid. O órgão contesta a contratação do médico alegando que ele era um “funcionário fantasma” e classificou a nomeação e outras ações como “delitos e graves desvios de conduta” durante a gestão do General, pai do ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.

O documento emitido pela ApexBrasil critica a postura do General Lourena Cid na chefia do escritório de Miami, mencionando “afastamento das funções” e “defesa de pautas antidemocráticas”. Na última sexta-feira (12), o órgão federal informou o envio das apurações à justiça para juntar-se às acusações que estão sendo feitas contra o General, Bolsonaro e seu advogado Frederick Wassef, relacionadas ao caso da venda das joias sauditas, que estão sob investigação pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.

_{Comunicado Ricardo Camarinha (Foto: reprodução/Instagram/@ricardo_camarinha)}

Defesa de Camarinha

Doutor Camarinha é médico particular do ex-presidente Jair Bolsonaro desde 1983. O cardiologista também já atendeu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Inicialmente, ocupou a função de médico da Presidência da República, sendo posteriormente exonerado e nomeado para o escritório da Apex em Miami.

Em resposta às acusações feitas pela agência, o médico afirmou que seu contrato visava assessorar tecnicamente empresas brasileiras interessadas em negócios nos EUA, estando em total conformidade com as normas legais. Em nota, Camarinha disse: “A divulgação de matérias inverídicas trouxe repercussão negativa em sua vida pessoal e atuação profissional, em detrimento de décadas de serviços realizados em prol da medicina, em que se pautou por conduta ilibada e comportamento idôneo.” O médico complementou dizendo que seguirá para as esferas jurídicas contra “os responsáveis pela produção ou divulgação de informações que macularam sua honra e dignidade.”

Camarinha foi exonerado em 2023, um pouco antes da posse do novo presidente da ApexBrasil, Jorge Vianna. O médico encontrou-se com Jair Bolsonaro nos Estados Unidos logo após o fim do mandato do ex-presidente. Na ocasião, Bolsonaro retornava de sua internação em Orlando, na Flórida, pois queixava-se de fortes dores abdominais.

Foto Destaque: Dr Ricardo Camarinha e Jair Bolsonaro na casa branca (reprodução/Instagram/@ricardo_camarinha)

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi as redes sociais nesta segunda-feira (15), para negar qualquer ilegalidade nos áudios divulgados pelo ministro do STF Alexandre de Moraes que investiga se o ex-presidente Jair Bolsonaro utilizou a Agência brasileira de inteligência (ABIN) para benefício próprio. A gravação em questão foi feita Alexandre Ramagem (PL-RJ) ex-diretor da ABIN e pré-candidato a prefeitura do Rio de Janeiro, segundo Ramagem para resguardar Bolsonaro. na reunião com as advogadas de Flávio, além da presença do ex-presidente e Ramagem estava o General Augusto Heleno ex-GSI.

Estratégias da defesa de Flávio Bolsonaro

A reunião em questão ocorreu agosto de 2020 no Palácio do Planalto, estavam presentes o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-chefe da ABIN Alexandre Ramagem, e o ex-ministro do GSI General Augusto Heleno, que discutiram com as advogadas do senador Flávio Bolsonaro supostas irregularidades que poderiam ter sido cometidas por auditores da Receita Federal. As advogadas relataram suspeitas de que um grupo agia com interesses políticos dentro da Receita Federal para prejudicar a família Bolsonaro. Entre as estratégias mencionadas pelas advogadas para proteger Flávio Bolsonaro da investigação das “rachadinhas”, estavam falar com o chefe da Receita e buscar uma ação interna do órgão. Flávio ressalta as falas de Bolsonaro dizendo “não tem jeitinho e diz que tudo deve ser apurado dentro da lei”.

_{Flávio Bolsonaro fala sobre divulgação de áudios (Reprodução/Instagram/@flaviobolsonaro)}

“Mais uma vez, a montanha pariu um rato. O áudio mostra apenas minhas advogadas comunicando as suspeitas de que um grupo agia com interesses políticos dentro da Receita Federal e com objetivo de prejudicar a mim e a minha família. A partir dessas suspeitas, tomamos as medidas legais cabíveis. “ O senador alega desconhecer se houve qualquer investigação sobre o fato trazido pela sua defesa sobre viés político nas investigações conduzidas pela receita federal.

Gravação autorizada e contexto político

Alexandre Ramagem, na época diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), afirmou que a reunião foi gravada com a autorização do então presidente Jair Bolsonaro. A gravação de 01h:08 que estava em sigilo de justiça foi apreendida pela Polícia Federal e integra um inquérito conduzido pelo Ministro do STF Alexandre de Moraes que apura a suposta espionagem ilegal durante o governo passado para beneficiar Bolsonaro, seus filhos e aliados.  A gravação envolve discussões sobre a participação de auditores da Receita Federal no relatório de inteligência fiscal que originou o inquérito das “rachadinhas”. 

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_{O Ex-diretor da ABIN Alexandre Ramagem (Reprodução/Andre Borges/NurPhoto/Getty Images Embed)}

Ramagem explicou que a gravação tinha o objetivo resguardar o ex-presidente, caso uma proposta “nada republicana” fosse feita por uma pessoa próxima ao então governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. “A gravação, portanto, seria para registrar um crime, um crime contra o presidente da República.” Disse o ex-diretor da ABIN,

A proposta “nada republicana” citada Ramagem diz respeito a um suposto pedido de Witzel por um vaga no STF em troca de solucionar o caso das “rachadinhas” da qual Flávio Bolsonaro se defende, Ramagem complementa dizendo que como não houveram quaisquer menção ao suposto pedido do ex-governador a gravação foi descartada.

Foto Destaque: O senador Flavio Bolsonaro participa do leilão do governo (Reprodução/Mauro Pimentel /AFP/Getty Images)

O governo federal investiga pedidos de Auxílio Reconstrução suspeitos de terem sido solicitados indevidamente, segundo reportagem exibida pelo “/Jornal Nacional”/ nesta última sexta-feira (12). Dos 600 mil pedidos de benefício, quase da metade está sendo investigada por apresentar alguma inconsistência, que vai desde o uso de nome de pessoas falecidas até a falsificação de endereços.

Irregularidades no Auxílio Reconstrução

O relatório obtido pela ‘TV Globo’ revela que 150 mil pessoas que solicitaram o auxílio reconstrução não moram em áreas afetadas pelas enchentes de maio, 152 mil solicitantes não tiveram seus endereços confirmados e 2.700 pessoas solicitaram o benefício em mais de uma cidade. Dentre os casos suspeitos estão a tentativa de cadastro de duas ou mais famílias utilizando o mesmo endereço. A tentativa de fraude foi detectada através do cruzamento de dados do Censo, contas de luz e água, cartão do SUS, CadÚnico e Receita Federal. Segundo o ministro Paulo Pimenta, ouvido pelo ‘JN’, sem comprovação de residência através de documentos públicos, os pagamentos não serão efetuados.

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_{Uma mulher limpa uma empresa danificada por enchentes em Porto Alegre (Foto: reprodução/Anselmo Cunha/AFP/Getty Images Embed)}

Além da tentativa de fraude pela falsificação de endereços, golpistas utilizaram nomes de pessoas falecidas para solicitar o auxílio, com mais de 1.200 pedidos realizados. A reportagem mostrou o caso de Junior Cechinel, um homem que alegou falsamente morar em uma casa de outro proprietário para receber indevidamente o benefício no valor de R$ 5,1 mil. Cechinel apareceu na reportagem oferecendo endereços para inscrições fraudulentas por R$ 50 e uma parte do valor recebido do benefício. Ele, que declarou residir em Canoas, foi encontrado na praia de Quintão e estava preso por furto durante as enchentes.

Fraudes em outros programas

As fraudes também ocorrem em programas municipais, como no auxílio pago a microempreendedores em Canoas. Dienifer Massena, dona de um salão de beleza fechado desde antes das enchentes, tentou se inscrever no auxílio alegando ter sofrido danos. A nova dona do salão, Bruna Santiago, contou que também sofreu prejuízos tanto no salão quanto em suas casa, mas que não fez solicitação do auxílio. A prefeitura de Canoas informou a exclusão de Dienifer Massena do benefício.

Para a delegada da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Luciana Bertoletti, criminosos veem oportunidade em meio às tragédias: “O que a gente sempre alerta para quem sofreu algum golpe é que registre, assim que souber da prática de um crime, de um golpe, a ocorrência na delegacia mais próxima. Para o beneficiário, para aquele que quer se beneficiar do crime, ele tem que saber que vai sofrer consequências”, disse Bertoletti. Ainda segundo a delegada, caso seja comprovada a fraude, os valores terão que ser devolvidos.

Foto destaque: móveis retirados de casas são vistos nas ruas de Porto Alegre (reprodução/Anselmo Cunha/AFP/Getty Images Embed)