Nesta terça-feira (6), Kamala Harris e o Partido Democrata definiram que o governador de Minnesota, Tim Walz, será vice na chapa que concorrerá à presidência dos Estados Unidos em novembro deste ano. Walz superou Josh Shapiro, governador da Pensilvânia, e estará ao lado de Harris em uma disputa presidencial que promete ser acirrada. O anúncio da confirmação de Tim Walz como vice foi feito por Kamala através de sua conta no ‘X’, antigo Twitter.

Escolha Estratégica

Na última sexta-feira (2), Kamala Harris foi oficializada como candidata democrata para a presidência dos Estados Unidos, e hoje (6), por volta das 11h30, Harris e Walz publicaram em suas redes sociais confirmando que o atual governador de Minnesota será candidato a vice na chapa democrata. Kamala escreveu no “/X“/ . “Tenho orgulho de anunciar Tim Walz como meu companheiro de chapa. Como governador, treinador, professor e veterano, ele fez a diferença para famílias trabalhadoras como a dele. É ótimo tê-lo no time”.  

Tim Walz, que está em seu segundo mandato, superou o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro. Tim em seguida ao anuncio de Kamala Publicou. “É uma honra para toda a vida juntar-me a Kamala Harris nesta campanha. Estou dentro! A vice-presidente Harris está nos mostrando a política do que é possível. Isso me lembra um pouco do primeiro dia de aula. Então, vamos fazer isso, pessoal.”

_{Anuncio de Walz como vice de Kamala (Foto: reprodução/X/@KamalaHarris)}

Walz, como governador de Minnesota, tem um perfil com um viés mais progressista. Entre as políticas públicas que defende estão a implementação de refeições gratuitas para estudantes, metas climáticas ambiciosas e cortes de impostos para a classe média. Além disso, Walz é abertamente defensor do direito ao aborto, o que o afasta do eleitorado mais conservador.

_{Anuncio de Walz como vice de Kamala (Foto: reprodução/X/(@Tim_Walz)}

Em contra partida, o candidato a vice democrata é mais flexível as pautas conservadoras como em relação a posse de armas, o que o aproxima de eleitores brancos e que estão em áreas mais rurais. Por ter posições firmes nos campos de políticas tanto progressistas quanto conservadoras os democratas o consideram uma figura estratégica para ampliar a base de eleitores. Especialmente em estados do centro-oeste onde o voto do eleitor costumar mudar com mais frequência, Ohio é um estado “pendulo” como classificam os americanos.

Formalização e Apoio Financeiro

A chapa Harris-Walz deve ser formalizada pelo Partido Democrata nesta quarta-feira (7). Além de trazer Tim Walz para a campanha, Harris também buscou dois ex-assessores da equipe do ex-presidente Barack Obama: David Plouffe, estrategista político responsável pela campanha vitoriosa em 2008, e Stephanie Cutter, ex-diretora de comunicações da Casa Branca.

Além disso, a campanha de Kamala Harris anunciou uma arrecadação de US$ 310 milhões em julho, o que corresponde ao dobro do valor arrecadado pelo candidato republicano Donald Trump.

As eleições americanas para presidente estão previstas para acontecer no dia 5 de novembro de 2024. O próximo presidente governará o país pelos próximos quatro anos.

Foto destaque: Montagem de fotos da VP dos EUA, Kamala Harris, e o governador de Minnesota, Tim Walz (Reprodução/Jim Watsonchris Kleponis/AFP/Getty Images)

Um homem identificado como Frank Lucio Carillo, de 66 anos, foi preso na última sexta-feira (02) no estado da Virgínia após publicar repetidas ameaças de morte em suas redes sociais contra a vice-presidente americana Kamala Harris. As ameaças ocorreram no momento em que Kamala se confirmou como concorrente à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata, após a desistência do atual presidente Joe Biden.

Ameaças a Kamala Harris

Após ser detido pelo FBI, Frank Lucio Carillo compareceu ao Tribunal Distrital nesta segunda-feira (05). Segundo os documentos do tribunal para o Distrito Ocidental da Virgínia, Carillo fez quase 20 ameaças contra a vice-presidente Kamala Harris. As ameaças incluíam promessas de matar Harris e sua família, arrancar seus olhos com alicates. No último 27 de julho, o homem escreveu: “Kamala Harris precisa ser queimada viva. Eu farei isso pessoalmente se ninguém mais fizer. Eu quero que ela sofra uma morte lenta e agonizante”. 

A vice-presidente americana recebeu estas ameaças após ser confirmada como a possível concorrente pelos democratas ao cargo de presidente no lugar de Joe Biden, que se retirou da disputa no último 21 de julho. Ela concorrerá possivelmente contra Donald Trump que é o candidato pelo Partido Republicano.

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_{A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris e o presidente Joe Biden (Reprodução/Ken Cedeno/UPI/Bloomberg/Getty Images Embed)}

Investigação e prisão de Frank Carillo

As autoridades federais começaram a investigar Carillo após o gabinete de Phoenix relatar ameaças feitas por um usuário que ameaçou um registrador eleitoral. Durante a investigação, o FBI descobriu que Carillo havia feito mais de 4.000 postagens ameaçando diversos funcionários públicos desde o ano passado. Entre as muitas ameaças de Carillo, algumas falavam sobre armas de fogo e sobre “atirar em pessoas”. Em fevereiro deste ano, o homem disse ter um rifle AR-15 “carregado e pronto”. Havia também ameaças violentas contra muçulmanos, imigrantes ilegais e até contra o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau.

Em poder do investigado, foram encontradas uma pistola e um fuzil AR-15 que, de acordo com o que foi dito por Carillo, foi comprado em fevereiro. Além do armamento, os agentes apreenderam milhares de munições. Após a prisão, ele pediu um advogado e teria dito a seguinte frase: “Isso tudo por causa de um comentário, hein?”. Segundo registros do tribunal, Carillo se descreveu como desempregado e incapacitado. Em 2018, ele havia entrado com um pedido de falência na Virgínia. A conta usada para fazer ameaças foi criada em junho de 2023, segundo as autoridades.

Os Estados Unidos estão vivendo um momento dramático, com as ameaças a funcionários públicos mais do que dobrando desde 2019. A polícia do Capitólio dos EUA investigou mais de 8 mil ameaças a membros do Congresso no mesmo período, um aumento de mais de 50% desde 2018.  A violência política também escalou quando o ex-presidente Donald Trump sofreu uma tentativa de assassinato no último dia 13 de julho, durante um comício na Pensilvânia. As redes sociais se tornaram as principais plataformas para discursos considerados violentos ou inadequados.

Foto Destaque: Vice-presidente americana Kamala Harris (Reprodução/Instagram/@ kamalaharris)

Nesta sexta-feira (02), a banda norte-americana Aerosmith usou as redes sociais para anunciar o fim das atividades. O motivo, segundo comunicado, foi uma lesão considerada incurável nas cordas vocais do icônico vocalista Steven Tyler. O cantor vinha tratando de uma fratura na laringe, sofrida durante a turnê que marcava a despedida dos palcos da banda em 2023.

Natureza da lesão

Na estrada desde os anos 70, Steven Tyler e o Aerosmith emplacaram diversos sucessos como “Dream On,” “Cryin“/,” e “I Don”/t Want to Miss a Thing.” O término das atividades da banda deve-se a uma fratura na laringe sofrida pelo vocalista Steven Tyler. A lesão em questão é rara e é causada pela ossificação da cartilagem com o passar dos anos. A laringe é composta por uma cartilagem elástica, mas, com o envelhecimento, essa cartilagem se torna mais rígida, aumentando o risco de fraturas. Durante um dos shows da turnê de despedida do Aerosmith, Tyler machucou gravemente suas cordas vocais, resultando em sangramentos e dores intensas.

_{Aerosmith – I Don”/t Want to Miss a Thing (Vídeo: reprodução/Youtube/Aerosmith)}

Causa da lesão e recomendação médica

Lesões vocais como a de Steven Tyler geralmente ocorrem devido ao uso inadequado da voz ou técnicas de canto incorretas. No entanto, no caso de Tyler, a fratura foi agravada pela idade. Apesar de ter uma técnica vocal invejável, somente nos anos 90 o líder do Aerosmith procurou tratamento vocal, pois a turnê do álbum “Get a Grip” foi considerada uma das mais desgastantes de sua carreira. Mesmo aos 76 anos, mantinha sua marca vocal com um estilo de voz agressiva, tons altos e agudos impressionantes.

Após a confirmação da fratura, os médicos de Steven Tyler recomendaram repouso absoluto da voz para promover a recuperação. De início, alguns shows foram cancelados, mas, à medida que a gravidade da lesão se tornou evidente, toda a turnê foi interrompida. A filha de Tyler, Liv Tyler, mencionou que ele foi instruído a evitar falar, e levou broncas até por usar o telefone. Com o diagnóstico de lesão incurável, o Aerosmith anunciou oficialmente a aposentadoria, encerrando uma carreira de mais de cinco décadas de sucessos e performances memoráveis.

_{Comunicado da Banda em inglês (Foto: reprodução/Instagram/@aerosmith)}

Comunicado do Término

A banda encerra uma carreira de sucesso com cerca de 150 milhões de álbuns vendidos e mais de 20 álbuns lançados ao longo de 50 anos de carreira. Em seu comunicado de despedida, a banda explicou: “Como vocês sabem, a voz de Steven é um instrumento como nenhum outro. Ele passou meses trabalhando para levar sua voz para onde estava antes de sua lesão. Nós o vimos lutando, apesar de ter a melhor equipe médica ao seu lado. Infelizmente, está claro que uma recuperação completa de sua lesão vocal não é possível. Tomamos uma decisão dolorosa e difícil, mas necessária – como uma banda de irmãos – de nos aposentar dos palcos de turnê. Somos gratos além das palavras por todos que estavam animados para cair na estrada conosco uma última vez.”

Por fim, a banda agradeceu aos fãs: “ Aos melhores fãs do planeta Terra. Toquem nossa música alto, agora e sempre. Sonhem. Vocês tornaram nossos sonhos realidade.”

Os cantores encerraram informando a devolução dos valores pagos por ingressos vendidos antecipadamente.

Foto destaque: Steven Tyler do Aerosmith na UBS Arena Nova York.(Reprodução/Kevin Mazur/Getty Images)

Após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciar a vitória de Nicolás Maduro, manifestantes saíram às ruas da Venezuela em protesto em diversos pontos da cidade. Nesta segunda-feira (29), estátuas de Hugo Chávez, antecessor de Nicolás Maduro, foram derrubadas em um ato de protesto contra a reeleição do atual presidente. Maduro prepara-se para seu terceiro mandato, no qual permanecerá por mais seis anos.

Estátua de Hugo Chaves e importância histórica

A desconfiança no processo eleitoral fez com que diversos manifestantes tomassem as ruas em várias cidades venezuelanas. Uma estátua do ex-presidente Chávez foi derrubada na cidade de Coro, em Falcón, uma cidade litorânea da Venezuela. Manifestantes comemoravam enquanto o monumento vinha ao chão. Em outro momento, partes da estátua foi filmada sendo arrastada pelas ruas por um homem em uma moto.

Hugo Chávez foi presidente da Venezuela entre 1999 e sua morte em 2013, dando lugar ao seu vice, Nicolás Maduro, que deu continuidade ao modelo “chavista”. Maduro, em falas na TV, disse que “foram atacar o comandante Chávez, o melhor presidente que a Venezuela teve em 150 anos.” O presidente falava enquanto imagens da queda das estátuas eram exibidas. 

Os manifestantes, na maioria jovens, gritavam pelas ruas ao som de um panelaço “que ele entregue o poder agora!” enquanto pôsteres de Maduro eram queimados. Os protestos foram especialmente intensos em Caracas, onde comerciantes fecharam seus negócios e a polícia e a Guarda Nacional acompanharam de perto as manifestações.

_{Manifestantes contra Maduro derrubam estátua de Chávez (Video: Reprodução/Youtube/Itatiaia)}

Resultado Controverso e Repercussão

Enquanto enfrenta a desconfiança global, o CNE, órgão similar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil, diplomou Nicolás Maduro como legítimo vencedor das eleições venezuelanas com 51% dos votos. O resultado vem sendo fortemente contestado pela oposição, liderada por María Corina Machado em apoio a Edmundo González. Segundo María Corina, após mais de 73% das atas apuradas, não haveria chances de o atual presidente reverter o resultado, mesmo que recebesse 100% dos votos ainda a serem apurados.

O Brasil mantém-se cauteloso. O embaixador Celso Amorim, assessor-chefe de Lula, afirmou que aguardará a divulgação das atas para que o presidente se pronuncie sobre o assunto. Amorim e membros do TSE haviam sido escalados por Lula para observar as eleições na Venezuela; no entanto, após os ataques de Maduro ao modelo de verificação brasileiro, o presidente do Brasil optou por não enviar representantes.

Foto destaque: estátua de Hugo Chávez em Caracas (Reprodução/MiguelZambrano/AFP/Getty Images Embed)

Nesta segunda-feira (29), a líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, fez uma declaração alegando que Edmundo González, opositor de Maduro, havia vencido as eleições no país. Segundo María Corina, com mais de 73% dos votos apurados, González já havia recebido 6,27 milhões de votos, enquanto Maduro tinha 2,75 milhões. Para os oposicionistas, não seria mais possível uma reversão por parte de Nicolás Maduro. Porém, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou Maduro vencedor. A oposição contesta o resultado e eleitores anti-governo protestam nas ruas da Venezuela.

Resultados e contestações

María Corina Machado anunciou que, com base nas atas de votação em posse da oposição, Edmundo González é o presidente eleito de fato na Venezuela. “Temos 73,20% das atas e, com este resultado, o nosso presidente eleito é Edmundo González Urrutia”, disse María Corina à agência Associated Press. Segundo a oposição, mesmo que Maduro obtenha 100% dos votos restantes, isso não alteraria o resultado. Enquanto isso, o candidato da oposição, Edmundo González, pediu calma e firmeza na contestação dos resultados e criticou o Conselho Eleitoral da Venezuela por “anunciar prematuramente os resultados sem auditoria adequada”. A oposição planeja realizar uma manifestação nesta terça-feira (30) em apoio a González, em frente ao prédio da ONU na Venezuela.

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_{Pessoas protestam contra a reeleição do presidente venezuelano Nicolas Maduro (Foto: reprodução/Pedro Rances Mattey/Anadolu/Getty Images Embed)}

Protestos e repercussão 

Em meio a uma crise financeira e humanitária, a Venezuela mergulha agora no caos político. A vitória de Nicolás Maduro foi declarada pelo órgão eleitoral do país, indicando 51,2% dos votos para o atual presidente, contra 44% de Edmundo González. Após a confirmação da reeleição do atual presidente, a capital Caracas foi palco de diversos protestos. Por enquanto, não há informações sobre a existência de uma liderança ou se as pessoas que foram às ruas protestar foram convocadas por algum movimento. Nas ruas, cartazes foram queimados e, mesmo sob chuva, panelaços acompanhados de palavras de ordem foram ouvidos pela capital. No litoral venezuelano, manifestantes derrubaram uma estátua de Hugo Chávez, presidente que antecedeu Maduro.

_{Manifestantes contra Maduro derrubam estátua de Chávez (Vídeo: reprodução/Youtube/CNN Brasil)}

Diversos países contestaram o resultado das eleições e, como resposta, o governo da Venezuela ordenou que o corpo diplomático de sete países latino-americanos se retirasse do país, entre eles a Argentina. O Brasil ainda não se posicionou oficialmente, porém o Partido dos Trabalhadores (PT) emitiu nota nesta segunda-feira (29) saudando o povo venezuelano pelo processo eleitoral do último domingo (28) e reconhecendo Maduro como legítimo vencedor do pleito.

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_{O presidente venezuelano, Nicolás Maduro durante sua proclamação na sede da CNE (Foto: reprodução/ Federico Parra/AFP/ Getty Images Embed)}

Resposta do Governo

O chefe do Ministério Público, Tarek William Saab, pôs em cheque a conduta de María Corina, impedida de concorrer à presidência, por suposta fraude e adulteração de atas eleitorais. Tarek vinculou María Corina a um suposto ataque hacker originado na Macedônia do Norte, destinado a comprometer o sistema eleitoral.

Em seu discurso da vitória em frente ao palácio Miraflores, Nicolás Maduro disse que “o fascismo na Venezuela, na terra de Bolívar e Chávez, não passará“, chegando a citar o presidente argentino Javier Milei, chamando-o de “sociopata sádico”. Ainda em seu discurso, Maduro afirmou: “Que ninguém vá tentar bagunçar o país.” Na noite de segunda-feira (29), segundo reportagem de Deisy Buitrago da Agência Reuters, o presidente venezuelano declarou que “sabe como enfrentar essa situação e derrotar aqueles que são violentos”. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos.

O presidente Nicolás Maduro, de 61 anos de idade, pertence ao Partido Socialista Unido da Venezuela e está no poder desde 2013 após a morte de Hugo Chaves. Caso seja confirmada a vitória nas urnas, o “chavista” permanecerá no poder até 2030, quando ocorrerão novas eleições no país.

Foto destaque: Líder da oposição Maria Corina Machado e o candidato da oposição Edmundo (Reprodução/Marcelo Perez del Carpio/Getty Images Embed)

Esta sexta-feira (26) foi marcada pela abertura oficial dos Jogos Olímpicos de Paris. O comitê organizador francês apostou em uma cerimônia totalmente inovadora, amplamente elogiada pela imprensa do mundo todo. Com aproximadamente quatro horas de duração, pela primeira vez nas Olimpíadas modernas, o evento aconteceu fora de um estádio fechado, permitindo uma viagem pelos principais pontos turísticos da capital francesa, começando na Ponte de Austerlitz e terminando aos pés da Torre Eiffel. Mesmo sob chuva constante, a cerimônia foi marcada por momentos emocionantes, e a participação da cantora canadense Celine Dion foi uma das mais celebradas.

Na imprensa francesa

O portal esportivo francês L”/Équipe descreveu o evento como “grandioso”, destacando a presença da tricampeã olímpica no atletismo, Marie-José Pérec, juntamente com o judoca medalhista de ouro em Londres-2012 e no Rio-2016, Teddy Riner, que receberam a missão de acender a pira olímpica. Já o Le Parisien elogiou a parte final da cerimônia, destacando a presença de Zinedine Zidane e Rafael Nadal.

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_{Ex-jogador francês Zinedine Zidane entrega a chama olímpica ao tenista espanhol Rafael Nadal (Reprodução/Xavier Laine/Imagens Getty Embed)}

Pelo Mundo

Marca: O site esportivo espanhol classificou a cerimônia como “a melhor da história dos Jogos”.

USA Today e The Washington Post: Dois dos maiores portais de notícias americanos a definiram como ambiciosa e única, destacando a ousadia e a dramaticidade acrescentadas pela chuva constante que caiu durante todo o evento.

Olé: O periódico esportivo argentino afirmou que “as nuvens cinzentas não foram suficientes para encobrir uma cerimônia de abertura que ficará nos recantos mais importantes da história do Olimpo”.

Corriere Della Sera: O jornal italiano estampou em suas páginas um fato curioso: o campeão olímpico do salto em distância, Gimbo Tamberi, perdeu a aliança durante o desfile da delegação do país no Rio Sena.

The Guardian (Inglaterra) e Bild (Alemanha): Ambos destacaram o retorno emocionante da cantora canadense Celine Dion, após quatro anos afastada devido ao diagnóstico de síndrome da pessoa rígida.

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_{Torre Eiffel ao fundo e lasers iluminando o céu, durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 (Reprodução/François-Xavier Marit /Pool/Getty Images Embed)}

No Brasil

O portal ‘Tudo Mais’do GShow classificou o evento como “grandioso”, destacando o show de grandes artistas, a diversidade e as referências feitas à cultura pop. Ainda segundo o portal, o ponto alto segundo pesquisa feita junto a audiência foi a emocionante apresentação de Celine Dion, que, aos pés da Torre Eiffel o maior símbolo francês, cantou a canção ‘Hymne à l”/Amour’, composta pela ícone francesa Edith Piaf em parceria com a também francesa Marguerite Monnot.

_{Celine Dion na Abertura do Jogos de Paris 2024 (Reprodução/Instagram/@celinedion)}

A delegação brasileira foi a 29ª a desfilar nas águas do Rio Sena. Cinquenta atletas estiveram a bordo do barco Belami, e o canoísta Isaquias Queiroz e a capitã do time de rugby de sete, Raquel Kochhann, receberam a incumbência de carregar o pavilhão verde e amarelo.

Os Jogos Olímpicos de Paris foram oficialmente abertos ontem (27) e se encerram no dia 11 de agosto. O Brasil estará na disputa do ouro olímpico em 39 modalidades

Foto destaque: Olá porta-bandeiras! (Reprodução/Instagram/@ olympics)

Nesta sexta-feira (26), o FBI confirmou que o ex-presidente Donald Trump foi atingido por um projétil, inteiro ou fragmentado, durante um atentado ocorrido na Pensilvânia em 13 de julho. A explicação veio após declarações do diretor da agência, Christopher Wray, em uma comissão do Congresso americano, afirmando que ainda não sabia se o ex-presidente havia sido atingido por estilhaços ou por uma bala. Nas redes sociais, Trump respondeu ao comunicado da agência ironicamente, dizendo que a confirmação feita pelo FBI era o melhor pedido de desculpas que os federais que fariam.

Falas de Wray e reações de Trump

Na última quarta-feira (24), o diretor do FBI, Christopher A. Wray, em falas perante o Congresso americano, não deixou clara a origem dos ferimentos sofridos pelo ex-presidente Donald Trump após ter sido alvejado em um comício na Pensilvânia. “Com relação ao ex-presidente Trump, há algumas dúvidas sobre se foi uma bala ou estilhaço que atingiu sua orelha,” disse Wray ao Comitê Judiciário da Câmara.

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_{O diretor do FBI Christopher Wray perante o Comitê Judiciário da Câmara (Reproduação/Chris Kleponis/AFP/ Getty Images Embed)}

A declaração irritou Trump, que achou que as falas do diretor pareciam lançar dúvidas sobre o atentado sofrido por ele na Pensilvânia este mês. Nas redes sociais, o ex-presidente escreveu: “Foi, infelizmente, uma bala que atingiu meu ouvido, e atingiu com força. Não havia vidro, não havia estilhaços.” Trump ainda complementou: “Não é de se admirar que o outrora famoso FBI tenha perdido a confiança da América!”

Apesar das falas de Christopher Wray terem sido interpretadas por Trump como desconfiança sobre o ocorrido, ao comitê da Câmara, o diretor do FBI reiterou que a tentativa de assassinato do presidenciável foi um grave atentado à democracia e que não tinha dúvidas de que o atirador, Thomas Crooks, tinha a intenção de matar o ex-presidente.

_{Momento em que Trump é atingido de raspão (Reprodução/YouTube/RecordNews)}

Reações das agências

Após toda a confusão gerada pelas falas de Christopher Wray, o FBI fez um comunicado confirmando que Trump foi atingido por um projétil. “O que atingiu o ex-presidente Trump no ouvido foi uma bala, inteira ou fragmentada em pedaços menores, disparada do rifle do falecido”, disse o FBI.

O atentado sofrido por Trump abalou a estrutura de outras instituições. A diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, descreveu o atentado como a “maior falha operacional em décadas” da agência, cuja principal função é proteger presidentes e ex-presidentes dos EUA. Cheatle demitiu-se do cargo.

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_{Diretora do Serviço Secreto dos EUA, Kimberly Cheatle perante o Comitê de Supervisão e Responsabilidade (Reprodução/Kent Nishimura/Getty Images Embed})

Trump, em sua rede social “/Truth Social”/, reagiu com ironia após o comunicado do FBI: “Imagino que essa será a melhor desculpa que receberemos do diretor Wray, mas está totalmente aceita.” Trump ainda anunciou a intenção de realizar um novo comício na cidade de Butler, Pensilvânia, local onde ocorreu o atentado.

Segundo uma análise divulgada ontem (27) no New York Times, Trump foi ferido de raspão pela primeira das oito balas disparadas por Crooks. As análises levaram em consideração as trajetórias das balas, imagens, fotos e gravações de áudio. Além do atirador Thomas Crooks, morto pelos agentes, Corey Comperatore, um chefe dos bombeiros voluntários, morreu enquanto tentava proteger a esposa e as filhas quando foram ouvidos os disparos. Duas outras pessoas também ficaram feridas durante o incidente.

Foto destaque: Ex-presidente dos EUA Donald Trump (Reprodução/Instagram/@realdonaldtrump)