Sobre Emili Lima

Jornalista nas editorias de Money e Tech no site Lorena R7.

Opep+ reduz a produção de petróleo em 2 milhões de barris por dia

A OPEP+, uma organização dos países exportadores de petróleo mais a Rússia, decidiu reduzir a produção de petróleo em 2 milhões de barris por dia. Essa decisão gerou dois efeitos: o primeiro foi o preço da commodity, após o anúncio, o preço do petróleo voltou para US$ 93 por barril.

O segundo efeito, em longo prazo, será o dos juros americanos. No dia 5 deste mês, subiu sete pontos-base a taxa dos títulos do Tesouro americano de dois anos, para 4,171% ao ano. Subiu mais ainda, a taxa dos títulos de dez anos, 16 pontos-base, para 3,779% ao ano.

O mercado financeiro prevê uma inflação mais elevada no curto prazo, devido à inversão da curva de juros, onde os juros dos papéis longos permanecem abaixo das taxas dos títulos mais curtos.

O banco central americano, Fed, vem elevando desde março os juros para conter a inflação. O que vem pressionando os índices de preços nos Estados Unidos são os preços elevados dos combustíveis e a escassez de mão-de-obra. O mercado de trabalho continua apertado, mas essas limitações são mais tranquilas de resolver. A expectativa é que cada vez mais americanos voltem a procurar trabalho, após alguns terem tentado novas carreiras ou resolvido aposentar.


OPEP (Reprodução/Twitter)


O problema que continua persistindo é o petróleo, os valores explodiram nos primeiros dias da invasão da Rússia na Ucrânia chegando a US$ 120 dólares. A causa principal foi o medo do mercado de interromper o fornecimento Russo. No entanto, durante o segundo e terceiro trimestre, vários países disponibilizaram seus estoques  estratégicos de petróleo, o que fez reduzir o preço.

No final de setembro, o barril de petróleo chegou a ser negociado por US$ 85, alinhado com as cotações antes da guerra na Ucrânia.

Isso levou a OPEP+ a atuar no corte da produção, o que deve aumentar o valor dos combustíveis nos Estados Unidos. O Fed será obrigado a elevar os juros acima do teto previsto de 4,4% ao ano no primeiro semestre do próximo ano. É provável que os juros   permaneçam  elevados por mais tempo do que o previsto pelos investidores. A perspectiva era de uma normalização das taxas já no início de 2024, na visão dos especialistas, isso pode ser adiado em até 1 ano.

Foto Destaque: Opep+ e a redução do petróleo. Reprodução/Twitter

Veja as mudanças do Instagram ao longo dos anos

Uma das plataformas digitais mais utilizadas no momento é o Instagram. A rede permite compartilhar fotos e vídeos entre os usuários. Desde a sua criação em 2010, a plataforma já se atualizou e realizou diversas mudanças. Confira abaixo a evolução da rede de fotos ao longo dos anos.

Hoje a plataforma é conhecida mundialmente pelos seus vídeos curtos, mas no começo não era possível postar nenhum tipo de vídeo. Inicialmente o Instagram só permitia  fazer check-in, ou seja, postar foto com a localização marcada. Os vídeos só foram introduzidos em 2013 na plataforma.

Além de não aceitar vídeos, o aplicativo, no começo, só era exclusivo para iPhone (iOS). Só em 2012 foi disponibilizado uma versão para Android.


Reels  (Reprodução/Instagram)


Para ajudar a economizar espaço de armazenamento no celular, o Instagram criou o Instagram Lite, que possui somente 2 megabytes, enquanto a versão normal possui  45 megabytes.

O Instagram demorou 8 anos para conseguir 1 bilhão de usuários. Outras redes, como o Facebook e Tik Tok, demoraram 8 e 5 anos, respectivamente. 

A sua própria conta no Instagram possui 554 milhões de seguidores. A pessoa mais seguida do Instagram é o Cristiano Ronaldo com 486 milhões de seguidores, seguido pela influenciadora digital Kylie Jenner com 371 milhões, o jogador Messi com 364 milhões e a cantora Selena Gomez com 349 milhões.

A ordem do Instagram funciona como um algoritmo no feed, ordenando as publicações por meio do interesse do usuário. A rede mostra, no momento, as contas que você segue, quanto outras de perfis que podem te interessar, além de possuir a opção de usar feeds alternativos que mostram apenas as suas contas favoritas ou os posts em forma cronológica.

Uma curiosidade sobre a criação da rede é que um dos fundadores é brasileiro. Mike Krieger,  se mudou em 2004 para os Estados Unidos para estudar na Universidade Stanford. Ele acabou conhecendo Kevin Systrom, que também é co-fundador da rede.

 

 

 

 

Foto Destaque: Instagram. Reprodução/Instagram

Morre aos 78 anos o fundador da Sonda supermercados

Na manhã de hoje, dia 3, Idi Sonda, um dos fundadores da rede de supermercados Sonda, morreu em São Paulos aos 78 anos. O empresário deixa dois filhos, Cláudio e Igor Sonda. Não foi divulgado a causa da morte. 

Idi vem de uma família gaúcha e começou suas atividades em 1974 em Erechim, uma cidade gaúcha. No início, sua família possuía um empreendimento comercial em Erval Grande que vendia tecidos, alimentos e implementos agrícolas para a região, predominantemente rural.

Nos anos 70, Idi montou um entreposto comercial na zona cerealista de São Paulo para começar a vender o feijão produzido em Erechim. Essa foi a base para a sua expansão das atividades na capital paulista.


Nota de pesar (Reprodução/Instagram)


O supermercado foi fundado em 1974, em Erechim. A segunda loja foi inaugurada em 1980, na zona norte de São Paulo. O crescimento dos seus negócios foi praticamente todo orgânico, tirando apenas a parte das suas aquisições. Em 2008, adquiriu o supermercado Zimbreira, em São José dos Campos, e as lojas da Cobal.

Ele investiu na qualidade dos serviços, o que fez  Sonda resistir do processo de consolidação do setor que se estendeu pelas duas primeiras décadas e também desaparecer várias redes de porte médio e grande. Atualmente é a quinta maior rede do estado de São Paulo, com 44 lojas, sendo 39 da bandeira Sonda e 5 da bandeira Cobal.

O corpo de Idi Sonda será velado até 12h hoje, dia 3, no  Funeral Home, o sepultamento acontecerá no dia 4  às 17 horas, no Cemitério Jardim Horto Florestal.

O Movimento Inter Grande (MIG) postou em suas redes sociais uma solidarização para o Delcir Sonda, irmão de Ida Sonda. Ele é parceiro internacional em vários negócios de jogadores e faz parte do movimento político. Já ajudou a colocar no Beira-Rio atletas como Nilmar, D’Alessandro, Aránguiz e Nico López.

 

Foto Destaque: Ida Sonda. Reprodução/Instagram

Vendas de veículos caem 7% no mês de setembro

No mês de setembro, as vendas totais de veículos voltaram a cair, depois do mês anterior, agosto, ter registrado o melhor resultado em 20 meses. Já foram vendidos 194 mil unidades, incluindo caminhões e ônibus. Esse resultado é menor que o mês anterior em 7%, no entanto, se comparado a setembro de 2021, é superior em 25%.

Se credita essa baixa aos juros altos e a dificuldade de obtenção de crédito, agora que os bancos estão mais seletivos. Segundo especialistas no assunto, nas lojas, as ofertas têm melhorado, pois diminuiu o problema da falta de componentes para a produção,  embora afete algumas fábricas.

No acumulado do ano, as vendas totais somam  1,5 milhão de unidades, se comparado a 2021, no mesmo período, há uma baixa de 4,7%. No segmento de automóveis e comerciais leves, a queda foi de 6,6%, em setembro, se comparado com agosto. Se comparado ao período homólogo, houve uma elevação de  26,9%, somando 181,6 mil unidades.


Fiat (Reprodução/Instagram)


A  consultoria Bright credita a maioria do desempenho às vendas diretas, como as frotistas e locadoras, que responderam por 50,5% dos negócios. No mês anterior, tiveram uma participação de 53%.

No mês, quem lidera as vendas com  34,5% são os utilitários-esportivos (SUVs), seguidos pelos hatchbacks, com 32,5%. Com 7,5% dos negócios, as picapes seguem em terceiro. Segundo a  Bright, a participação de eletrificado corresponde a 3,4% das vendas totais, se mantendo em alta.

Quando se trata de marcas, a Fiat lidera com 21,8% de todos os automóveis e comerciais leves vendidos no Brasil. Na sequência estão General Motors,14,5%, Volkswagen, 13,1%, Hyundai, 9,9% e Toyota, 9,8%. 

Agora, os modelos mais vendidos até agora, são o Fiat Strada, 86 mil unidades, Hyundai HB20, 70,7 mil, Chevrolet Onix, 60,6 mil, Volkswagen Gol, 53 mil,  e Chevrolet Onix Plus, 51,8 mil.

 

Foto Destaque: SUV. Reprodução/Instagram

Na Amazônia, acontece um roubo toda semana

Com os avanços recentes da violência e da expansão das ligações ao narcotráfico na Amazônia, cresce o risco de  operar no território. Os desafios de investir nessa região é proporcional ao potencial de gerar novos negócios.

Existem casos onde empresas evitam entrar em certas regiões intensificadas devido às facções. Há outras que optam em contratar segurança armada para tentar evitar ataques de pessoas especializadas em roubo de carga, chamados de piratas.

O combustível é um dos setores mais afetados pela alta criminalidade. As distribuidoras de diesel e gasolina sofrem com saques, durante o transporte das cargas. Os saqueadores chegam fortemente armados com grandes bolsas, colocam-se ao lado do transporte e invadem. No entanto, não é só a mercadorias que eles levam, normalmente atacam brutalmente a tripulação, com ocorrência de estupro de cozinheiras e mutilação de orelha de um tripulante.


Marcha dos diretos indígenas (Reprodução/Instagram)


Apenas em 2022, o setor de transporte fluvial de cargas na Amazônia acumulou mais de R$20 milhões de perdas, segundo dados do Syndarma, Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima.

As distribuidoras, como meio de garantir a segurança da tripulação e da carga sem interromper o transporte, contratam seguranças com armamento pesado, usando de armas como metralhadora e fuzil para fazer frente às armas dos criminosos. 

O vice-presidente do Syndarma, Madson Nóbrega, disse: “Há outras consequências da pirataria que ninguém está vendo. Com a alta dos roubos, as seguradoras começaram a se negar a fazer o seguro da carga e o ambiental. Isso é essencial na nossa região, onde ocorrem multas, por exemplo, por derrame de combustível”. 

O presidente continua sua fala dizendo que a contratação da guarda de segurança encarece cerca de 2%. Esse custo extra tem sido, por enquanto, absorvido pelas distribuidoras.

As investigações apontaram que os furtos de combustível e dísel estão associados ao garimpo ilegal, especialmente do ouro, já que a prática da atividade exige alto consumo dessa matéria-prima.

 

Foto Destaque: Amazônia. Reprodução/Instagram

Saiba como a eleição brasileira deve impactar a América Latina

No cenário atual da política brasileira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Messias Bolsonaro vão disputar o segundo turno das eleições presidenciais no dia 30 de outubro. Ambos lideraram as pesquisas de intenção de voto e já são conhecidos dos eleitores dos países vizinhos que acompanham a disputa presidencial. 

Juan Luccao, cientista político e professor da Universidade Nacional de Rosario diz “O Brasil tem um peso maior do que o do México e o da Argentina e não só na América Latina. E o resultado eleitoral pode irradiar para toda a região”.

Os que apoiam o Lula, acreditam que sua reeleição pode consolidar um giro à esquerda da região, especialmente a América do Sul, e reaquecer diálogos com líderes políticos que fazem parte deste campo do espectro político. 

Já os apoiam a reeleição do Bolsonaro afirmam que presidente seria uma referência de direita na região e evitaria o fortalecimento de movimentos políticos de esquerda ou centro-esquerda.


Cartaz na Argentina (Reprodução/Twitter)


Na Argentina, uma fisioterapeuta se declarou contra o kirchnerismo, e espera que Bolsonaro seja eleito, mesmo não sendo uma apoiadora, disse que, segundo ela, se Lula for eleito, apoiará Cristina, que possui várias denúncias na justiça. A fisioterapeuta não quer a reeleição dela, pois no país já há uma série de problemas, como a inflação altíssima, que o kirchnerismo não resolve. : “Se Lula for eleito, apoiará Cristina. E não quero que ela volte a ser presidente. Temos uma série de problemas aqui, como a inflação altíssima, que o kirchnerismo não resolve e, além disso, Cristina tem várias denúncias na Justiça”.

Axel Kicillof, governador da Província de Buenos Aires, participou de um ato de campanha em apoio à eleição de Lula, em mais um sinal da influência direta do que ocorre no Brasil.

O político Javier Millei, amigo do deputado Eduardo Bolsonaro, elogiou o governo Bolsonaro e mostrou apoio em sua campanha. “Bolsonaro está efetuando um excelente governo. É bom se ter consciência do que está acontecendo na economia brasileira, que registra deflação. O problema é a esquerda”.

 

 

 

 

 

 

 

Foto Destaque: Lula e Bolsonaro. Reprodução/Twitter

Em 5 horas Elon Musk perde US$ 5 bilhões

No dia 27 deste mês,  o indicador The Real-Time Billionaires List publicou na hora do almoço que Elon Musk teve uma perda de US $5,1 bilhões em relação à segunda-feira, dia 26. No início do dia, Musk tinha um patrimônio de US $260 bilhões, após a queda, foi para  US $255 bilhões.

Mesmo com a queda, continua sendo a pessoa mais rica do mundo. O segundo lugar pertence ao francês Bernard Arnault, fundador da LVMH, dona de marcas como Louis Vuitton, Christian Dior e Tiffany, com um patrimônio avaliado em US $145 bilhões.

É muito improvável que Musk perca seu título. No entanto, essa queda de 1,9% no seu patrimônio em apenas cinco horas serve para mostrar como essa entidade com nome de mercado está cada vez mais nervosa.


Elon sobre sua empresa (Reprodução/Twitter)


Musk nasceu em Pretória, na África do Sul, mas é naturalizado como americano. Em 2000 criou o PayPal, mas a vendeu em 2003 para eBay por US $1,5 bilhão em ações. Ele criou diversas outras empresas, como a montadora de veículos elétricos Tesla e a empresa de energia solar SolarCity.  Ambas empresas caíram no gosto do mercado. Em 2021, devido à valorização de suas ações, onde Musk possui grandes lotes, conseguiu desbancar Jeff Bezos da posição de mais rico do mundo, segundo a Forbes.

Usando como exemplo a Tesla para mostrar como o mercado anda agitado. A montadora pode ser comparada com uma empresa de tecnologia como Google, isso faz que a empresa seja uma consumidora voraz de capital. Mesmo que consiga vender muitos carros e lucre bastante, ela precisa investir muito dinheiro em desenvolvimento e pesquisa. Para simplificar, o crescimento da empresa depende de que haja muito dinheiro disponível no mercado.

Quando as cotações caíram, não foi divulgado que Elon vendeu suas ações, ou seja, ele não realizou um mau negócio. “Realizar um prejuízo”, no jargão do mercado, é quando se vende uma ação por um preço menor que a compra. Então considera-se que está mais “/pobre”/.

 

Foto Destaque: Elon Musk. Reprodução/Instagram

Ações da Apple caem após abandonar a produção do novo iPhone

Após a notícia que a Apple está deixando os planos de aumentar a produção do novo modelo do iPhone, recém-lançado, as ações da empresa caíram 3%. Esse abandono da produção ocorre pela falta de demanda pelo público.

Anteriormente, a Bloomberg, empresa de distribuição de informação econômica, relatou que a Apple disse para os seus fornecedores diminuírem seus esforços de aumento da produção do iPhone 14 em até 6 milhões de unidades no segundo semestre de 2022, devido a uma demanda decepcionante.

As ações da Apple listadas em Nova York, AAPL,  às 12h no horário de Brasília, caíram para US $146,77, em baixa de 3,3%. No país, não foi muito diferente,  os recibos de ações BDRs da Apple, AAPL34, caíram  2,95% no mesmo horário, avaliados em R $78,98.

A Apple entrou em contradição com outras empresas de tecnologia, como Microsoft, Amazon e Alphabet, que cresceram  1% na bolsa de tecnologia norte-americana Nasdaq.


Reclamações do iPhone 14 (Reprodução/Twitter)


 

O diretor de investimentos da Plurimi Wealth, em Londres, Patrick Armstrong, disse “É de se esperar uma demanda mais fraca do consumidor quando as tarifas de serviços públicos estão subindo, as taxas de juros estão subindo, os custos dos financiamentos imobiliários estão subindo… os gastos dos consumidores serão reduzidos por isso”.

O lançamento do iPhone 14 foi marcado por vários bugs registrados por usuários, tendo a empresa que fazer duas atualizações de emergência. No entanto, os problemas continuam aparecendo, os mais recentes  afetam as chamadas telefônicas e a migração de dados do CarPlay, a Apple já reconheceu os dois bugs nesses casos.

Usuários relatam problemas no CarPlay, sobre os níveis de volume são extremamente ruins e a qualidade das chamadas telefônicas.

O site de reportagens e rumores da Apple, MacRumors, encontrou postagens com reclamações nas redes Reddit, Twitter e na Comunidade de Suporte da Apple.

 

 

Foto Destaque: iPhone 14. Reprodução/Twitter

YouTube comemora 15 anos de atividade no Brasil

Em 2022, o YouTube Brasil completa 15 anos no Brasil, em comemoração, a plataforma anunciou algumas novidades que estão por vir em 2023. Durante o Brandcast, mostrou a transformação na maneira de consumir conteúdos e produtos, além do seu impacto no mercado brasileiro.

O tema foi “Histórias que fazem história”, e contou atrações de artistas, como Jão, Marina Sena, Liniker, Glória Groove e Tropkillaz.

Segundo a plataforma, em 2021, os negócios gerados a partir deles resultaram em um impacto de R$ 6 bilhões ao PIB brasileiro. Mais de 75 brasileiros, atualmente, assistem os vídeos em televisões conectadas à internet, tornando uma atividade coletiva, deixando de ser individual.

Entre junho de 2019 e junho de 2020, cresceu 115% o tempo de exibição do YouTube em televisões. Uma pesquisa feita pelo WhyVideo, diz que 82% dos consumidores brasileiros afirmam que a publicidade em vídeos do YouTube, torna mais propensos a comprar ou considerar a comprar o produto, ou marca.


YouTube (Reprodução/Instagram)


O live commerce começou a ser consolidado durante a pandemia, com isso houve a mudança de como o conteúdo é consumido e como os usuários descobrem e compram o produto. Devido a isso, o YouTube começou a disponibilizar para seus usuários ferramentas que permitem comprar diretamente da plataforma, além de uma parceria com o  Spotify.

Para 2023, a empresa anunciou que os youtubers poderão se inscrever para participar do Programa de Parcerias do YouTube, onde permitirá a monetização de conteúdos na plataforma. Dados recentes revelam que mais de 2 milhões de criadores do país já conseguem gerar receita com vídeos no YouTube. Essa estratégia serve para atrair mais talentos para a plataforma e ampliar o número de criadores.

O novo formato curto do YouTube, tem mais de 30 bilhões de visualizações por dia e consumido por 1,5 bilhão de usuários mensais pelo mundo todo.

 

Foto Destaque:  Brandcast. Reprodução/Instagram.

Nubank atinge 70 milhões de clientes na América Latina

No dia 26 deste mês, a Nubank anunciou que atingiu a marca de 70 milhões de clientes na América Latina. Só no Brasil são 66,4 milhões. A instituição afirma que no país possui mais de 6 milhões de clientes ativos em investimentos.

Nubank é uma startup brasileira, que atua nos setores como operadora de cartões de crédito e fintech com operações no Brasil. Fundada por David Vélez, Cristina Junqueira e Edward Wibleem em 6 de maio de 2013. A diferença dele para outros bancos, é que ele é 100% digital, podendo controlar a conta pelo aplicativo. Atualmente a instituição é a quinta maior instituição em números de clientes do Brasil.

O banco informou que possui 3,2 milhões de clientes no México e mais de 400 mil na Colômbia.

David Vélez,  presidente do Nubank, em entrevista à Reuters no começo do mês, disse que o banco tem potencial de triplicar sua base de clientes no país. Ainda descartou a possibilidade do banco atuar em outras geografias, além de Brasil, México e Colômbia.


Nubank (Reprodução/Instagram)


No quesito produtos, o banco afirma que sua corretora de criptomoedas, que está disponível aos clientes no Brasil desde o final de julho, já registrou mais de 1,8 milhões de clientes que compraram pelo menos uma vez no aplicativo do banco.

No segundo semestre deste ano, Nubank possuía  65,3 milhões de clientes e reportou um lucro de US$ 17 milhões, 68,3% acima do registrado no trimestre anterior. Comparando com os valores atuais, a alta foi de 1,2% e sua receita aumentou 244,4% na base anualizada, para US$ 1,2 bilhão.

Nubank começou a testar o novo programa gratuito,”Nunos”, que permite o relacionamento com o cliente que oferece recompensas, e aderir ao Open Finance, sistema do banco central que permite no início do mês compartilhar dados financeiros dos clientes entre as instituições.

 

Foto Destaque: Nubank. Reprodução/Instagram.