Sobre Emili Lima

Jornalista nas editorias de Money e Tech no site Lorena R7.

Fundos de hedge investem cada vez mais em criptomoedas

Com o setor enfrentando crises voláteis com o aumento dos juros e turbulências em ativos específicos, os fundos hedge estão incluindo cada vez mais criptoativos em suas carteiras. Mesmo as criptomoedas sendo uma uniformidade, elas vêm ganhando cada dia mais visibilidade. A consultoria PwC afirmou que a quantidade de fundos hedge tradicionais que estão investindo em moedas digitais teve seu aumento em 17 pontos.

Os fundos de hedge de multi-estratégia apresentam maior tendência para investir com 32%, em seguida por fundos de estratégia macro 21%, patrimoniais 18% e sistemáticos 12%. Mesmo a adesão sendo alta, muitos estão apenas experimentando, pois de acordo com verificação de índices, apenas 1% dos 57% dos fundos de hedge apresentam ativos sob a gestão aplicado em criptomoedas


Bitcoin (Foto: Reprodução/Pixabay)


O líder global de serviços financeiros da PwC Estados Unidos, John Garvey, garantiu que o mercado está no processo de amadurecimento, o que resulta no aparecimento de fundos especializados em criptoativos e levado cada vez mais fundos tradicionais adotarem as moedas digitais. Segundo ele, o recente colapso do terraUSD apontou os riscos potenciais dos ativos digitais e também que procederão vendo essa volatilidade mas que os mercados estão amadurecendo e sendo assim entrando mais fundo no setor cripto.

Os ativos tradicionais e gestores de fundo hedge estão interessados no desdobramento do mercado de criptomoedas, segundo pesquisas do PwC, 29% que ainda não fizeram seu investimento em ativos digitais estão na última etapa para fazer o investimento ou estão adquirindo informações sobre o setor. 

Entretanto, outra parte se mostra ainda em dúvida sobre não investir. Como 41% afirmam que não existe pretensão em adotar as moedas digitais nos próximos três anos. Outra parcela 31% se diz curiosa sobre, mas esperam o mercado amadurecer antes de arriscar investir. Contudo, o número de gestores que não investem criptomoedas detém sua queda entre 2021 e 2022 em cerca de 17 pontos percentuais. De 79% para 62%.

Foto Reprodução: Criptomoeada. Reprodução/Pixabay

Novos usuários da Samsung não precisaram de console para jogar Xbox.

Com o objetivo de ampliar seus jogos consoles, microcomputadores dedicados para os jogos, e incentivar o uso do Game Pass, um serviço de assinatura de jogos eletrônicos da Xbox, Samsung anuncia que os novos usuários da sua rede de TV não precisaram de console para jogar Xbox.

A partir do dia 30 de junho, os usuários da nova linha de TVs da Samsung lançados em 2022 poderão usufruir de jogos como, “Halo Infinite” e “Forza Horizon 5” sem a necessidade de utilizar um console. A nova função estará disponível na Samsung Gaming Hub, um espaço dedicado aos jogos. 

A parceria entre as empresas Microsoft e Samsung trará para o mundo game uma nova perspectiva na hora de jogar. Sem a necessidade de instalações, o Game Pass será um streaming que disponibilizará centenas de games do cloud gaming e não necessitará um aparelho conectado para funcionar.


Jogo de computador (Foto: Reprodução/Pixabay)


Para usufruir dos jogos basta instalar o app e acessar sua conta no Games Pass Ultimate e conectar seu dispositivo em um aparelho via bluetooth, sendo no próprio Xbox ou em outro dispositivo, como o  DualShock 4 e DualSense que são respectivamente do PS4 e PS5. O app terá compatibilidade com com o handset para áudio e chat. Vale lembrar que esse serviço é apenas para as smart tvs e monitores da Samsung lançados em 2022, a empresa não se pronunciou sobre os monitores antigos.

A Microsoft comentou que há planos de expandir seus streamings para outras marcas televisivas, mas, inicialmente o serviço Xbox agregado com o cloud games estará presente apenas nas novas plataformas da Samsung. 

Será disponibilizado no dia 30 de julho o download gratuito do aplicativo para 27 países. Não se tem o conhecimento se o Brasil estará incluído. Sabemos apenas que os assinantes terão um amplo catálogo, como por exemplo o Fortnite. 

Foto Destaque: Jogos. Reprodução/Pixabay

Spotify espera atingir US$ 100 bi em receita anualmente

O Spotify atingiu em 2021 uma receita de cerca de 1,4 bilhões de dólares. Sua meta em dez anos é fazer esse valor adquirir uma estimativa dez vezes maior.

Daniel Ek, presidente-executivo do Spotify, prevê um aumento significativo nas margens brutas e operacionais, em torno de 40% e 20% respectivamente. A empresa almeja em dez anos atingir uma receita de 100 bilhões de dólares anualmente, além de anunciar a expansão para podcast e livros de forma mais custosa.

O presidente-executivo continua a sua fala dizendo que a empresa possui metas bem elevadas e grandiosas, pois é assim que eles preveem o futuro e sendo assim vão investir nele.


Spotify. (Foto: Reprodução/Pixels)


Ek iniciou o seu discurso no dia dos investidores dizendo que “alguns também podem pensar que somos um negócio ruim ou pelo menos um negócio com margens ruins no futuro próximo”. Frase essa dirigida para Wall Street com a finalidade de reformular a opinião sobre a empresa. 

As ações da empresa obtiveram uma melhora de 5,8%, após a queda brusca de 53%, tendo o seu pior índice, superando o de 2021, onde a queda foi de 23% no setor de serviços de comunicação S&P 500, incluindo o Spotify e outras mídias. Os seus gastos excessivos em audiolivros e podcasts resultaram em um não cumprimento do objetivo ao longo prazo. É  esperado então, para 2022, que a receita dos podcasting seja maior em comparação a 2021, já que a empresa comprometeu um dinheiro mais elevado em comparação ao ano anterior. Ek espera margens lucrativas entre 40% e 50% dos audiolivros e podcasts.

A empresa, só neste trimestre, gerou um novo aumento de usuários ativos mensais, cerca de 19%, um recorde para eles. É previsto que até 2030 atinja mais de 1 bilhão de usuários. Alexander Nordstrom, gerente de engenharia, disse que a plataforma planeja, então, novos conteúdos para o aumento na receita média por usuário.

 

Foto Destaque: Spotify. Reprodução/Pixels

 

 

 

Petrobras afirma que o abastecimento nacional “requer uma atenção especial”

A Petrobras afirma que o abastecimento nacional “requer uma atenção especial” caso haja um cenário de escassez mundial e ainda alerta sobre a probabilidade do mercado global de óleo ficar cada vez mais coagido.

Com o cenário político, onde o governo Jair Bolsonaro exige mudanças, a companhia reforça que para evitar o desabastecimento externo e a segurança energética é necessário igualar o preço do combustível com o mercado externo. Segundo a mesma, o mercado enfrentará um aumento na demanda sazonal mundial nesse segundo semestre, além da indisponibilidade dos Estados Unidos, Rússia e Caribe por conta de impasses internos naturais e políticos. 

Segundo a empresa, “A prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado é condição necessária para que o país continue sendo suprido sem riscos de desabastecimento pelos diversos agentes”


Petrobras ( Foto: Reprodução/Pixels)


O país vivenlscia o aumento bruscamente nos preços, suprimentos e a empresa cogita a possibilidade da elevação ainda em 2022.. Ela credita o fato do país apresentar uma precariedade no quesito óleo diesel e também ao fato do Brasil apresentar índices maiores do consumo de diesel por causa das atividades agrícolas e industriais na segunda parte do ano.

A estatal nacional garante uma iniciativa que propõe o equilíbrio com o mercado evitando o aumento dos preços nas casas familiares, causados pela oscilação das cotações internacionais e as taxas de câmbio ocasionados por cenários econômicos.

O presidente da república afirma que não há pretensão de interferir na política do aumento dos valores da Petrobras, entretanto, deixou a sua consideração ao queixar-se do aumento constante da empresa e ainda enfatizou a carência que a empresa possui quando se trata de entender a economia global. O mesmo frisou que o Brasil se contradiz com o restante do mundo, já que externamente as empresas de petróleo baixaram as suas margens de lucro.

 

Foto Destaque: Petrobras. Reprodução/Pixels