O Botafogo ainda não anunciou nenhum reforço de forma oficial, mas avança na busca por diferentes contratações para o elenco desta temporada. Um dos focos no momento é a negociação por Rollheiser, destaque do Estudiantes-ARG, mas o clube carioca enfrenta a forte concorrência do Benfica. A informação é do “GE”.

Botafogo negocia a contratação de meia-atacante argentino

A proposta do Botafogo gira em torno de 8 milhões de dólares (R$ 39,3 milhões). Os valores agradaram o Estudiantes, que já sinalizou de forma positiva. Em contrapartida, a oferta do Benfica também foi aceita, e a decisão final está nas mãos do próprio jogador.

_{Rolheiser é um dos principais destaques do futebol argentino (Foto: reprodução/Instagram/@benjarollheiser)}

A dificuldade do Botafogo em fechar a contratação está na preferência do estafe de Rollheiser em jogar no futebol europeu. Além disso, o meia-atacante também tem o sonho de atuar no velho continente.

O Botafogo, por outro lado, tenta convencer o jogador com um projeto esportivo e financeiro, com a possibilidade de entrada na Europa por meio da rede de clubes de John Textor. Lyon, da França, e Crystal Palace, da Inglaterra, são geridos pelo investidor do Glorioso.

Um ponto que pode pesar a favor do Botafogo é o fato de que o Benfica só pretende trazer o jogador para o segundo semestre. O clube português está sem vagas para atletas estrangeiros no momento. Segundo o jornalista Matheus Medeiros, o Glorioso estipulou um prazo para uma resposta, positiva ou negativa, de modo a evitar uma novela.

Quem é Rollheiser

Revelado pelo River Plate, Rollheiser se destacou pelo Estudiantes no ano passado, com 12 gols e sete assistências em 57 jogos. O Corinthians também chegou a demonstrar interesse, mas com valores inferiores aos oferecidos por Botafogo e Benfica.

Foto destaque: Rollheiser, do Estudiantes (Reprodução/X/@EdelpOficial)

Com reviravoltas, títulos inéditos e muitas campanhas de destaque, o futebol brasileiro passou por fortes emoções ao longo de 2023. Da elite até a quarta divisão, além da Copa do Brasil e outros torneios regionais, sete equipes se orgulham de terem levantado os troféus mais importantes do Brasil no esporte mais popular do país, enquanto se preparam para mais disputas no ano que vem.

Campeões brasileiros

_{Abel Ferreira comemora o título do Palmeiras (Foto: reprodução/Cesar Greco/Palmeiras)}

Série A – O Palmeiras se consolidou como o maior campeão brasileiro, conquistando o título pela 12ª vez em 2023. Após uma queda inacreditável do Botafogo, os comandados de Abel Ferreira foram competentes para assumir a ponta da tabela na reta final, garantindo o troféu pela terceira vez nos últimos seis anos.

Série B – Pela primeira vez em sua história, o Vitória levantou um troféu nacional ao conquistar a segunda divisão deste ano. Cinco anos distante da elite, o clube baiano subiu em grande estilo após liderar a competição em 26 das 38 rodadas.

Série C – Na terceira divisão, o Amazonas também foi campeão nacional pela primeira vez. Quatro anos após sua fundação, a equipe fez história ao derrotar o Brusque na final e teve uma campanha de destaque desde a primeira fase.

Série D – O Ferroviário, do Ceará, conquistou a quarta divisão pela segunda vez em sua história, e é o único das quatro divisões que levantou o troféu de forma invicta, em uma campanha de 14 vitórias e oito empates.

Copa do Brasil e regionais

Copa do Brasil – Um dos maiores campeões do futebol brasileiro, o São Paulo, enfim, conquistou o troféu que faltava na prateleira. Após 15 anos sem conquistas nacionais, o Tricolor derrotou o Flamengo na final e ficou com o título.

Copa do Nordeste – Em maio, o Ceará conquistou o tricampeonato da “Lampions League” de forma emocionante. Depois de uma vitória para cada lado, o Vozão derrotou o Sport nos pênaltis e levou o troféu para casa.

Copa Verde – O torneio entre equipes do Norte, Centro-Oeste e Espírito Santo ficou com o Goiás. O Esmeraldino derrotou o Paysandu na final e conquistou o título.

Foto destaque: o Palmeiras foi campeão da Série A de 2023 (Reprodução/Cesar Greco/Palmeiras)

A novela envolvendo o lateral-esquerdo Caio Paulista está próxima de um desfecho. O Palmeiras se acertou com o Fluminense em relação aos valores da contratação, e o clube carioca aguarda os últimos documentos para sacramentar a transferência, uma das mais comentadas desta janela. A informação é do “GE”.

Caio Paulista vai jogar no Palmeiras

_{Caio paulista aceitou a proposta do Palmeiras após se destacar no rival São Paulo (Foto: reprodução/Rubens Chiri/saopaulofc.net)}

O Palmeiras vai pagar 3,8 milhões de dólares (cerca de R$ 13 milhões) ao Fluminense pelo jogador, que era um dos destaques do São Paulo, onde jogou emprestado na última temporada. O valor tem um acréscimo de R$ 1,5 milhão em relação ao que o Tricolor Paulista estava disposto a pagar.

A negociação chamou a atenção, já que a situação parecia encaminhada para a permanência de Caio Paulista no São Paulo. Com opção de compra no contrato, o clube havia informado que pagaria o valor estipulado, mas não cumpriu o acordo na data limite, 15 de dezembro. Além disso, os paulistas queriam pagar de forma parcelada, enquanto o Fluminense queria receber à vista.

Outro problema envolvia o próprio Caio Paulista, que não concordou com a proposta salarial oferecida pelo São Paulo. Enquanto isso, o Palmeiras ofereceu um salário superior e um modelo de pagamento que agradou o Fluminense. Irritado com a postura do empresário do jogador, o Tricolor Paulista se retirou das negociações, deixando o caminho livre para o rival.

Caio Paulista chegou ao Fluminense em 2020, emprestado pelo Tombense. O jogador teve altos e baixos, mas viveu momentos de destaque no Tricolor e foi comprado em definitivo. Com Fernando Diniz, passou a jogar como lateral-esquerdo, mas foi emprestado ao São Paulo. No clube paulista, teve seu melhor momento na carreira e conquistou a Copa do Brasil.

Palmeiras se movimenta no mercado

O lateral-esquerdo deve ser confirmado como o terceiro reforço do Palmeiras para 2024. Até agora, o Alviverde acertou as chegadas do volante Aníbal Moreno, ex-Racing, e do atacante Bruno Rodrigues, ex-Cruzeiro. O clube segue em busca de mais reforços para o elenco.

Foto destaque: Caio Paulista com a camisa do São Paulo (reprodução/Rubens Chiri/saopaulofc.net)

O Campeonato Brasileiro de 2023 teve sua rodada final no início deste mês de dezembro, após muitas emoções ao longo dos últimos meses. No número de gols marcados, as redes foram balançadas 946 vezes ao longo de 380 jogos no torneio, com média de quase 2,5 gols por partida. Nesse sentido, os estrangeiros foram responsáveis por 22% dessa marca, com destaque para a Argentina e 12 países representados no geral.

Estrangeiros se destacam no Brasileirão

_{O argelino Slimani se destacou no Coritiba (Foto: reprodução/Gabriel Thá/Coritiba)}

Países da América, África e Europa estão entre os 215 gols marcados por jogadores nascidos fora do Brasil na última edição do Brasileirão. A Argentina, com 86 bolas na rede, lidera o ranking com folga. Entre os nomes do país, destacam-se Germán Cano, do Fluminense, e Vegetti, do Vasco, com 10 gols cada.

Mesmo assim, os dois principais artilheiros estrangeiros do Brasileirão são do Uruguai, país que está na vice-liderança geral do ranking, com 62 bolas na rede. O lendário Luis Suárez, do Grêmio, marcou 17 gols e, junto com Tiquinho Soares, só não marcou mais vezes do que Paulinho, que terminou o torneio como artilheiro.

Um pouco abaixo, Gonzalo Mastriani, do rebaixado América-MG, contribuiu com 11 gols. No top-20 de artilheiros do Campeonato Brasileiro, o único que não é brasileiro, argentino ou uruguaio é Enner Valencia, representante do Equador. O centroavante do Inter marcou todos os nove gols do país no ranking.

Destaques alternativos

Fora da América, quem mais se destacou foi o atacante Slimani, do Coritiba. Nascido na Argélia, o jogador enfrentou uma lesão na reta final, mas conseguiu marcar três gols pelo clube paranaense, que não evitou o rebaixamento. Na Europa, o meio-campista Payet, do Vasco, balançou as redes duas vezes.

Johnny (Internacional/EUA), Jesé Rodríguez (Coritiba/Espanha) e Raphael Guzzo (Goiás/Portugal) são outros jogadores que representaram suas nacionalidades nos gols marcados pelo Brasileirão.

Foto destaque: o uruguaio Luis Suárez brilhou com a camisa do Grêmio (Reprodução/Lucas Uebel/Grêmio)

Uma nova proposta para a criação de uma Superliga Europeia foi divulgada pela A22, empresa de desenvolvimento esportivo formada para ajudar na criação da competição. Nos últimos dias, o Tribunal de Justiça Europeu decidiu que a proibição da formação do torneio infringiu a lei da União Europeia, por parte da Uefa e da Fifa.

A decisão, no entanto, não confirma a autorização para a criação da Superliga. Porém, é um passo importante para o desenvolvimento do torneio que pode reunir os principais clubes do continente. Tanto a Uefa quanto a Fifa já se manifestaram de forma contrária à decisão e devem tomar atitudes em conjunto para impedir o avanço da competição.

Como funcionaria a Superliga

_{Florentino Pérez, presidente do Real Madrid, é um dos maiores defensores do torneio (Foto: reprodução/Victor Carretero)}

A nova proposta divulgada inclui a participação de 64 equipes, divididas em três ligas. As duas principais, Estrela e Ouro, teriam 16 clubes cada, enquanto a Liga Azul vai reunir 32 clubes. Em grupos de oito, o torneio teria o mínimo de 14 partidas anualmente.

Com base no desempenho em nível nacional, outras equipes poderiam se classificar para a Liga Azul, com a possibilidade de promoção e rebaixamento entre os níveis. Existe, ainda, um planejamento de um torneio de futebol feminino, com duas ligas de 16 clubes cada. Contudo, os critérios de participação para a primeira edição não foram divulgados.

Entenda a polêmica do novo torneio

Em 2021, um novo torneio continental, por fora do controle da Uefa, foi divulgado por 12 dos principais clubes europeus: Real Madrid, Barcelona, Atlético, Arsenal, Chelsea, Manchester United, Liverpool, Manchester City, Tottenham, Juventus, Milan e Inter de Milão.

A estrutura inicial, com participantes fixos, teve uma reação bastante negativa de modo geral, o que fez com que a maioria dos apoiadores desistisse da ideia rapidamente. Restaram, apenas, Real Madrid, Barcelona e Juventus. Em seguida, a criação do torneio foi parar na justiça.

Foto destaque: a Uefa briga para evitar a criação de uma Superliga Europeia (Reprodução/Konamiuk/Flickr)