Em mais uma Data FIFA, a seleção brasileira volta a campo nesta quinta-feira (12), contra a Venezuela, pela terceira rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo. A partida será disputada na Arena Pantanal, em Cuiabá, e parte da delegação comandada por Fernando Diniz já começou a chegar na cidade.

Seleção Brasileira

_{Carlos Augusto, um dos estreantes na última convocação da seleção brasileira. (Foto: Vitor Silva/CBF)}

Na manhã desta segunda-feira (9), 14 jogadores convocados se apresentaram para o início dos treinamentos. Entre eles, os estreantes Carlos Augusto, da Inter de Milão e Yan Couto, do Girona, chamados depois do corte de Renan Lodi e Vanderson, respectivamente.

Alisson, Bremer, Bruno Guimarães, Casemiro, Danilo, David Neres, Ederson, Gabriel Jesus, Gabriel Magalhães, Guilherme Arana, Matheus Cunha e Richarlison são os outros atletas que já estão presentes na preparação para os próximos jogos. A delegação vai receber outros jogadores ao longo do dia e deve ficar completa, no máximo, até amanhã.

Ainda hoje, Fernando Diniz comandará seu primeiro treino na semana. Com um início promissor, o Brasil venceu as duas primeiras rodadas, com triunfos sobre Bolívia e Peru, e lidera as Eliminatórias neste momento, com seis pontos. Depois de enfrentar a Venezuela, a seleção ainda terá mais um jogo a ser disputado este mês, contra o Uruguai, em Montevideu, na terça-feira que vem, dia 17 de outubro.

Confira a lista completa de convocados para a seleção brasileira

Goleiros: Alisson (Liverpool), Ederson (Manchester City) e Lucas Perri (Botafogo);

Laterais: Danilo (Juventus), Yan Couto (Girona), Guilherme Arana (Atlético-MG), Carlos Augusto (Inter de Milão);

Zagueiros: Bremer (Juventus), Marquinhos (PSG), Gabriel Magalhães (Arsenal), Nino (Fluminense);

Meio-campistas: André (Fluminense), Casemiro (Manchester United), Bruno Guimarães (Newcastle), Gerson (Flamengo), Raphael Veiga (Palmeiras);

Atacantes: Neymar (Al-Hilal), Rodrygo (Real Madrid), Vinicius Junior (Real Madrid), Gabriel Jesus (Arsenal), Richarlison (Tottenham), David Neres (Benfica) e Matheus Cunha (Wolverhampton).

Foto destaque: Fernando Diniz durante a vitória do Brasil sobre o Peru. Vitor Silva/CBF

Cinco dias após tornar público o desejo de sediar a Copa do Mundo de 2034, a Arábia Saudita oficializou a candidatura nesta segunda-feira (09). A Federação Saudita de Futebol (SAFF) assinou uma carta de intenção e enviou à FIFA, confirmando o apoio de mais de 70 países.

Desejo da Arábia Saudita pela Copa

Com um forte interesse pelo futebol nos últimos anos, o país do Oriente Médio já havia demonstrado vontade em sediar a edição de 2030 do torneio. Porém, a candidatura tripla de Portugal, Espanha e Marrocos afastou os sauditas da disputa. Além disso, a FIFA anunciou três jogos inaugurais em Argentina, Paraguai e Uruguai.

A FIFA anunciou que, para 2034, apenas países da Ásia e da Oceania serão candidatos a país-sede para a competição. Como os postulantes podem se apresentar até o fim deste mês, a Arábia Saudita, além de grande favorita, pode ser candidata única. A Austrália surge como possível adversária, mas tem pouco tempo para se preparar.

A Arábia Saudita segue empenhada em ser uma potência no futebol e também será sede do Mundial de Clubes de 2023. O Manchester City aparece como grande atração e favorito na disputa, enquanto o Brasil pode ter o Fluminense como representante, dependendo da final da Libertadores, contra o Boca Juniors.

_{Arábia Saudita quer sediar a Copa de 2034 (Foto: Reprodução/SAFF)}

Investimentos no futebol do país

Com algumas das contratações mais caras dos últimos anos, a Arábia Saudita aumentou exponencialmente o seu investimento no futebol, e busca se tornar uma potência no esporte. A chegada de nomes como Cristiano Ronaldo e Neymar, entre vários outros, colocou o nível do país em outro patamar.

Em contrapartida, especialistas indicam uma tentativa de sportwashing, manobra de países autoritários para limpar a imagem do governo com o esporte. A Arábia Saudita enfrenta diversas acusações de desrespeito aos direitos humanos.

Foto destaque: Torcedores da Arábia Saudita durante a Copa de 2022. Reprodução/Copa do Mundo 2022/Argentina x Arábia Saudita

Com o título da Copa do Brasil, o São Paulo voltou a conquistar um título de maior importância após mais de uma década e consolidou o bom trabalho de Dorival Júnior. Porém, fora dos holofotes, outro nome também exerceu funções essenciais no clube paulista, sendo um dos grandes responsáveis pelo sucesso deste ano. Muricy Ramalho, ídolo do Tricolor, é coordenador técnico e detalhou algumas de suas atividades, em entrevista ao “UOL”.

Muricy Ramalho

_{Muricy Ramalho e Dorival Júnior no São Paulo. (Foto: Reprodução/São Paulo FC)}

Tricampeão brasileiro no São Paulo e um dos maiores técnicos da história do futebol brasileiro, Muricy Ramalho estava aposentado até 2021, quando aceitou um convite do presidente Julio Casares, na missão de reconstruir o futebol da equipe, que passava por péssimos momentos.

“Eu tomei decisões que não são fáceis, mas temos que tomar. Uma situação que foi fundamental foi em 2021, o Luciano estava fora, com o pulso quebrado, nós estávamos perto da zona de rebaixamento. Eu conversei com ele, convenci ele a jogar, pus ele para falar com o Rogério, e ele foi para o jogo. Naquele dia, ele fez dois gols e ajudou a gente a não cair. Então assim, eu escolhi uma forma discreta de trabalhar. Todo dia vai jogar na minha sala, conversa, mas eu não quero aparecer mais. Quem tem que aparecer é o treinador.”

Muricy Ramalho tem um papel fundamental em diversas funções dentro do São Paulo, desde fazer a ponte entre diretoria, comissão técnica e elenco, até mapear e contratar jogadores. A relação com Dorival Júnior, contratado este ano, foi muito elogiada.

“Eu tenho muita facilidade com o Dorival e nós trabalhamos muito. Às vezes eu ouço falarem como seu eu não fizesse nada aqui. Mas, se eu falar tudo que eu faço, é muita coisa. Estou feliz, é meu clube, minha torcida, e sempre tento passar isso para os jogadores.”

Expectativa para o futuro

Com a conquista da Copa do Brasil, primeira da história do São Paulo, o Tricolor busca afastar qualquer risco de rebaixamento e já planeja 2024, com o retorno para a Libertadores e a expectativa por voos maiores no futebol brasileiro.

Foto destaque: Muricy Ramalho no São Paulo. Reprodução/Rubens Chiri/São Paulo

Nesta quinta-feira (5), o atacante Vinícius Júnior prestou depoimento em Madrid, para as investigações envolvendo atos racistas cometidos pela torcida do Valencia, em uma partida contra o Real Madrid, no dia 21 de maio. Na época, o brasileiro acabou sendo expulso de campo, após uma confusão com jogadores adversários.

No Estádio Mestalla, torcedores do Valencia gritaram o nome de “macaco”, se referindo a Vinicius Júnior. Três jovens, entre 18 e 21 anos, foram identificados e representados por um advogado no julgamento. Na defesa de seus clientes, Manoel Izquierdo atacou o brasileiro, afirmando que “Vinícius teve uma atitude arrogante” e que “provocação é inerente ao futebol”.

Vinícius Júnior confirmou ser vítima de racismo e que seguirá em frente na disputa judicial. Em resposta, o Valencia divulgou um nota oficial, com críticas ao depoimento do atacante e afirmando que “o racismo não pode ser combatido com falácias ou mentiras infundadas”.

Confira a nota oficial divulgada pelo Valencia

O caso de racismo contra Vinícius Júnior

_{Vinícius Júnior sofreu um mata-leão, reagiu e acabou sendo expulso na partida contra o Valencia. (Foto: Reprodução/ESPN)}

Nos últimos meses, Vinícius Júnior foi vítima de inúmeros casos de racismo na Espanha, mas os ataques chegaram ao ápice na partida contra o Valencia. Com insultos desde antes de a bola rolar, a partida foi paralisada após o atacante apontar para torcedores, que teriam imitado um macaco em alguns momentos.

Em seguida, o jogo foi retomado e, na reta final, mais confusão. Os jogadores do Valencia partiram para cima do jogador, que respondeu. Após uma análise do VAR, Vinícius Júnior acabou sendo expulso de campo.

Foto destaque: Vinícius Júnior em ação contra o racismo. Reprodução/Instagram/@vinijr

A “zebra” quase passeou na Champions League da Ásia, mas o Al-Nassr, da Arábia Saudita, manteve os 100% de aproveitamento e derrotou, de virada, o Istiklol, do Tajiquistão. Em um confronto bastante movimentado, Cristiano Ronaldo e Anderson Talisca decidiram para a equipe comandada por Luís Castro, que venceu por 3×1.

Equipe do Tajiquistão surpreende e abre o placar

_{Al-Nassr foi para o intervalo atrás no placar. (Foto: Reprodução/Instagram/@alnassr)}

Desde os primeiros minutos, o Al-Nassr teve o domínio absoluto do confronto, mas faltou pontaria para furar o bloqueio adversário. Nas finalizações, as estatísticas marcaram 9×1 a favor dos sauditas no primeiro tempo. Porém, em seu único chute nos primeiros 45 minutos, o Istiklol conseguiu balançar as redes. De dentro da área, o atacante Sebai apareceu bem para abrir o placar para os visitantes.

Cristiano Ronaldo e Anderson Talisca viram para o Al-Nassr

_{Anderson Talisca e Cristiano Ronaldo viraram o jogo. (Foto: Reprodução/Instagram/@alnassr)}

Na segunda etapa, o Al-Nassr começou perdendo mais oportunidades, mas não demorou para empatar o confronto. Em seu oitavo chute para o gol na partida, Cristiano Ronaldo acertou aos 20 minutos, dentro da área. Com o empate, a equipe saudita animou-se e liquidou a partida com o brasileiro Anderson Talisca, que marcou duas vezes, quase em sequência, e decretou o triunfo por 3×1.

No restante da partida, as duas equipes tiveram oportunidades de marcar, mas o placar se manteve até o final. Com 100% de aproveitamento em duas rodadas, o Al-Nassr permanece na liderança do grupo E da Champions League da Ásia. Em contrapartida, o Istiklol tem apenas um ponto em seis disputados, sendo o lanterna do grupo.

No outro jogo do grupo, o Al-Duhail, do Catar, foi surpreendido em seus domínios e se complicou na briga por uma vaga na próxima fase. Com gol de Omid Alishah, o Persepolis, do Irã, venceu e é o vice-líder.

Foto destaque: Cristiano Ronaldo marca mais uma vez e segue em alta no Al-Nassr. Reprodução/Instagram/@alnassr

Tim Wakefield, ex-jogador de beisebol, faleceu neste domingo (1), poucos dias após uma doença terminal ter sido revelada por um antigo parceiro de time, Curt Schilling. Aos 57 anos, veio à tona o diagnóstico de um câncer de cérebro, já em um estágio avançado. A informação foi divulgada pelo site TMZ.

Carreira de Wakefied

Com 17 temporadas na carreira profissional, Wakefield disputou a maior parte delas pelo Boston Red Sox, onde se tornou uma das maiores estrelas da história do time. O ex-atleta conquistou, em 2004 e 2007, o World Series, considerado o título mais importante do beisebol. No início de sua carreira, ele também teve passagem marcante pelo Pirates, onde deu seus primeiros passos no esporte.

Morte

No fim de setembro, a doença foi revelada durante o podcast de Curt Schilling, antigo colega de time de Tim Wakefield, sem o consentimento do mesmo, o que causou revolta com a violação de privacidade ocorrida. Pouco depois, o Boston Red Sox emitiu um comunicado, revelando que o ex-jogador estava enfrentando uma doença, não mencionada, pedindo respeito e apoio aos fãs.

Com a confirmação da morte, o Red Sox lamentou o ocorrido por meio de um comunicado oficial. Aposentado em 2011, o ex-jogador entrou no Hall da Fama do clube por conta de seu impacto ao longo de mais de uma década, jogando como arremessador.

_{Boston Red Sox lamenta a morte de Tim Wakefield — Foto: Reprodução/@redsox}

“Nosso coração está partido com a perda de Tim Wakefield. Wake personificou a verdadeira bondade: um marido, pai e companheiro de equipe dedicado, locutor amado e o maior líder comunitário. Ele deu muito ao jogo e a toda à nação Red Sox. Nosso mais profundo amor e pensamentos estão com [sua mulher] Stacy, [filhos] Trevor e Brianna, e à família Wakefield.”

Após a aposentadoria, Tim Wakefield trabalhou na cobertura do Red Sox em uma rede de televisão dos Estados Unidos, e também era muito conhecido pela filantropia. Ele deixa sua esposa, Stacy Stover, e seus dois filhos.

Foto destaque: Tim Wakefield, ex-jogador de beisebol. Reprodução/Michael Ivins/Boston Red Sox