A CONMEBOL divulgou nesta sexta-feira (23) o áudio do árbitro de vídeo Juan Lara a respeito da expulsão de Advíncula, do Boca Juniors, aos 19 segundos da partida diante do Cruzeiro, no jogo da volta pelas oitavas de final da Sul-Americana.

O que aconteceu

A circunstância se passou quando eram decorridos apenas 9 segundos de jogo. O jogador argentino perdeu a elegância ao solar o tornozelo do volante Romero e o arbitro Wilmar Roldán apitou a falta, aplicando pouco depois o cartão vermelho. O defensor punido deixou o campo chorando.

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_{Advíncula, do Boca Juniors, deixa o campo chorando após expulsão contra o Cruzeiro (Foto: reprodução/Douglas Magno/Getty Images Embed)}

A decisão foi revisada pelo árbitro de vídeo após o mediador de campo explicar ao colega que expulsaria o lateral direito por ter tocado a sola do pé no tornozelo do adversário.

Em sua análise, o VAR acatou a decisão de campo e fortaleceu a prerrogativa de se manter preservada a integridade física de quem é atingido: “Tem a sola do pé completa sobre o tornozelo. Termina em cima do pé, mas parte do tornozelo flexiona por causa da força. (…) Joga a bola o jogador azul, chega tarde o jogador de amarelo e pisa sobre o tornozelo”. Wilmar Roldán, então, manteve sua decisão e confirmou a expulsão.

Como ficou o jogo

Com um jogador a mais, o time mineiro desembrulhou o pacote e sapecou 2 a 1 no Boca Juniors, levando o desfecho para a disputa de pênaltis (o Boca venceu o jogo da ida, na Argentina, por 1 a zero). Superadas as cobranças, o Cruzeiro se classificou para as quartas de final do torneio.

Nas quartas da Sul-Americana, o Cruzeiro enfrentará o Libertad, que eliminou nos pênaltis o Sportivo Ameliano. O primeiro jogo será no Paraguai e no jogo da volta a Raposa decidirá mais uma vez em Belo Horizonte.

Foto destaque: Árbitro da partida Cruzeiro X Boca, Wilmar Roldán (reprodução/Douglas Magno/Getty Images Embed)

Dorival Júnior anunciou nesta sexta-feira (23) o nome dos 23 relacionados para os jogos contra o Equador e o Paraguai, partidas estas valendo classificação para a Copa do Mundo de 2026. A seleção brasileira busca a reabilitação após três derrotas seguidas nas Eliminatórias.

Presença importante 

Neymar se recupera e continua fora, após romper os ligamentos e menisco do joelho esquerdo durante partida contra o Uruguai, em 17 de outubro de 2022. Diz o treinador que ele é um jogador fundamental e decisivo: “É um cara diferente, todos sabemos disso. Ainda não retornou por completo, mas está fazendo um trabalho que será fundamental na sequência”, completou Dorival Júnior.

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_{Neymar atuando pelo Al-Hilal em setembro de 2023 (Foto: reprodução/Yasser Bakhsh/Getty Images Embed)} 

Neymar enfrentou a cirurgia de uma lesão grave, a mais complicada de sua carreira como jogador. Ele já havia ficado inativo por seis meses no começo de 2023, porém por problema em um dos tornozelos. Devido a essa lesão, Neymar fez apenas cinco jogos pelo Al-Hilal, da Arábia Saudita, que o contratara alguns meses antes. 

Reapresentou-se ao clube em junho, visando o retorno aos campos. Mas a lenta recuperação não permitiu que Neymar também disputasse a Copa América. No último domingo (17) completaram-se 10 meses sem que ele voltasse a jogar. O atleta está com 32 anos.

Próximos jogos

A Seleção Brasileira enfrentará o Equador no dia 6 de setembro, em Curitiba, no Couto Pereira, e jogará com o Paraguai no dia 10, na capital Assunção. As partidas compõem a sétima e oitava rodadas das Eliminatórias para a Copa do Mundo. 

O técnico Dorival Júnior fará assim os primeiros jogos sob seu comando, após a demissão de Fernando Diniz, mirando a classificação para a Copa de 2026. Os convocados de hoje tem apresentação marcada para 2 de setembro, em Curitiba.

Foto destaque: Dorival Júnior convocou jogadores para as Eliminatórias (Reprodução/Buda Mendes/Getty Images Embed)

O comunicador de alguma forma sempre esteve ligado ao futebol. A verdade é que poucos sabem que, na sua adolescência, Silvio torcia para o Fluminense. Essa revelação, vez ou outra, surgia em seus programas televisivos, sendo dita pela última vez em 2019, quando o jogador Neymar esteve no Programa Silvio Santos: “Você não jogou com o Tim e com o Hércules, né? Eles jogavam no Fluminense, para quem eu torcia quando acompanhava futebol”, destacou na ocasião. 

Craques do passado

Tim (Elba de Pádua Lima, atacante) e Hércules (de Miranda, também atacante) foram craques do Fluminense e pela Seleção Brasileira, atuaram na Copa do Mundo de 1938, na França.

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_{Alguns torcedores foram para a porta do hospital em solidariedade (Foto: reprodução/Nelson Almeida/Getty Images Embed)}

Houve outro momento importante na ligação do empresário com o esporte. Foi quando, na final da Copa João Havelange o Vasco entrou em campo com o logotipo do SBT nas costas do uniforme, foi contra o São Caetano, em 2000. A mesma camisa que Romário usou durante a partida foi dada posteriormente como um presente a Sílvio Santos. 

Torcedor do Timão

Foi, porém, em São Paulo, onde passou a maior parte de sua carreira de apresentador de TV, que o animador Silvio Santos passou a gostar do Corinthians. Gravou, inclusive, em 1968, a marchinha “Coração Corintiano”, que se tornou bastante popular e venceu o carnaval do ano seguinte. A versão de Silvio Santos sempre é transmitida por sua emissora à época do Carnaval. Seus versos destacam o refrão: “Doutor, eu não me engano, o coração é corintiano”. 

Outra situação que unia Silvio Santos ao futebol é ter como um dos genros Alexandre Pato, ex-jogador do São Paulo e da seleção brasileira, casado com Rebeca Abravanel. 

Silvio algumas vezes vestiu a camisa do Orlando City e, em 2022, foi fotografado assistindo o jogo na Flórida (EUA).

Foto destaque: Silvio, ao lado de Mc Lan em jogo do Orlando City (EUA) (reprodução/@mclan/Instagram)

Os dois árbitros de boxe nos Jogos Olímpicos de Paris, Yermek Suiyenish e Alisher Altayev, atuaram em 21 e 25 lutas, respectivamente, durante a competição e, sob suspeição, foram afastados antes mesmo do término dos Jogos.

Um juiz mediou o Time Brasil

Um dos envolvidos no desvio moral atuou no embate entre a brasileira Beatriz Soares Ferreira, atual medalha de bronze, e a irlandesa Kellie Harrington, pela semifinal da categoria. De acordo com o jornal britânico The Times, os mediadores do boxe são do Cazaquistão.

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_{Kellie Harrington, da Irlanda celebra vitória sobre Bia Ferreira no boxe (Foto: reprodução/Richard Pelham/Getty Images Embed)}

Segundo a imprensa britânica, eles foram afastados em 4 de agosto, após um relatório anterior aos Jogos apontar Altayev como de “alto risco” para corrupção, enquanto Suiyenish era considerado de “risco médio”. Ainda conforme o periódico, o documento chegou ao Comitê Olímpico Internacional (COI) antes da competição, mas o interessante vem agora: ainda supervisionaram quase 50 disputas. As lutas do boxe olímpico em Paris/2024 tiveram lugar até 10 de agosto. Em outras palavras, foram afastados apenas do desfecho da competição.

Casos suspeitos

Averiguações sugerem que mais nove juízes do boxe podem estar envolvidos nos atos de corrupção nos Jogos, no entanto, a Federação Internacional de Boxe e o Comitê Olímpico Internacional ainda não se pronunciaram a respeito do assunto. 

Na categoria até 60 kg, Beatriz Ferreira perdeu vaga na final ao ser derrotada pela irlandesa, e Suiyenish respondeu pela arbitragem desse combate. A brasileira acabou ficando com a medalha de bronze.

A notícia da exclusão dos árbitros do boxe também gerou efeito na Itália. Conforme o jornal Corriere della Sera, Altayev foi o juiz da luta na qual a italiana Irma Testa, medalhista de bronze nas Olimpíadas de Tóquio de 2020, perdeu para a chinesa Xu Zichun ainda na primeira fase. A lutadora italiana, indignada, protestou da arbitragem após o combate.

Foto destaque: Juiz Yermek Suiyenish olha vencedora da luta contra Bia Ferreira (Reprodução/Richard Pelham/Getty Images Embed) 

O zagueiro rubro-negro falou à imprensa ontem (15), logo após a partida na qual o Flamengo derrotou o Bolívar por 2 a 0, pela Libertadores. Na zona mista do Maracanã, Fabrício Bruno se referiu às propostas recebidas da Europa, em especial do Stade Rennais FC, da França. 

Venda bem encaminhada

Com tratativas verbais em que já se definiram valores, o zagueiro se emocionou na entrevista e fez juras de amor ao Flamengo, por saber que dia 22, contra o mesmo Bolívar, na altitude, talvez faça sua última partida pelo Rubro-Negro, já que sonha em jogar no futebol europeu.  “Difícil falar. Sempre viso entregar o melhor para esse clube, que tenho um carinho, um respeito e um amor muito grande. Sigo me dedicando até o último dia aqui. Se for uma coisa que seja boa para mim, para o Flamengo, que aconteça”, disse o zagueiro do Flamengo.

Incorporar do Getty Imagens

_{Fabrício Bruno, durante partida entre Flamengo e Bolívar pela CONMEBOL Libertadores (Foto: reprodução/Ruano Carneiro/Getty Images Embed)}

O Rubro-Negro carioca viu com bons olhos a oferta do clube inglês West Ham, mas não houve acordo entre o clube europeu e o jogador. Foi então que o Rennes desembrulhou o pacote e ofereceu 14 milhões de euros sobre 90% do conjunto normativo que rege o contrato do jogador. A proposta foi mais interessante do que a oferecida pelos ingleses, que queriam 100% dos direitos econômicos do atleta. O contrato de Fabrício Bruno com o Rennes deverá ser de quatro anos.

Os franceses esperam o momento certo para avançar nas tratativas, uma vez que o Flamengo quer o negócio fechado, mas insiste na prioridade de partidas essenciais, como Libertadores e adversários diretos pelo Brasileirão. 

Jogo de paciência

Nesse meio tempo, o atleta continua fazendo sua parte ao zagueiro com a equipe sob foco e fazendo jogos com a confiança do técnico Tite. Na próxima quinta-feira, às 21h30 (horário de Brasília), o jogo de volta contra o Bolívar será em La Paz (estádio Hernando Siles), na altitude de 3.600 m acima do nível do mar.

Pelo Campeonato Brasileiro, o Rubro-Negro enfrentará no domingo o Botafogo, às 18h30 (horário de Brasília), no Nilton Santos. Partida que vale a liderança.

Foto destaque: Fabrício Bruno comemora vitória ao beijar escudo do clube (Reprodução/Daniel Castelo Branco/Getty Images Embed)

A Seleção feminina de vôlei venceu a final com as turcas por 3 sets a 1 (25/21, 27/25, 22/25 e 25/15), neste sábado (10/8), na disputa pelo terceiro lugar dos Jogos Olímpicos de Paris. A Seleção da Turquia endureceu o jogo, mas não o suficiente para ganhar a medalha de bronze. 

O jogo aconteceu na Arena Paris Sul, na capital. A equipe brasileira dominou a maioria do tempo. A Turquia buscava uma medalha inédita nessa competição. Por outro lado, este é o terceiro bronze entre seis pódios do Brasil no vôlei feminino, em Olimpíadas. 

Mais uma

Com o resultado, outra medalha vem para o Brasil, que já conta 20 no evento. O país foi campeão nas edições de 2008 (Pequim) e de 2012 (Londres), foi prata em Tóquio em 2020 e bronze em Atlanta, 1996 e, em 2000, também trouxe o bronze de Sidney. 

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_{Brasil e Turquia disputam o bronze olímpico na Arena Paris (Foto: reprodução/Rob Carr/Getty Images Embed)}

A derrota para os EUA na semifinal precisava ser deixada para trás e não deu outra: a Seleção feminina recuperou o entusiasmo e partiu em busca do terceiro lugar do pódio. No primeiro set, a Turquia largou na frente, mas Thaisa reagiu bem com um ace e a Seleção acabou empatando, para no fim virar o set. Bloqueios eficientes, largadas e levantamentos precisos nos deram o domínio. Terminou em 25 × 21 para o Brasil.

No segundo set, as turcas pressionaram, chegando a abrir 04 pontos a mais, incomodando a seleção brasileira. Entretanto, as de camisas amarelinhas resistiram e viraram o jogo a seu favor: 27 × 25.

Uma pedra no caminho

A Turquia venceu o terceiro set e começou a reagir com mais disposição, complicando a vida das nossas atletas. Mas as meninas no quarto set tomaram de vez o bronze das turcas por 25 × 15. A final da categoria será no domingo (11), entre Estados Unidos e Itália — que havia derrotado a Turquia na semi — a partir de 8h (horário de Brasília).

Foto destaque: Vôlei feminino celebra medalha de bronze em Paris 2024 (Reprodução/Sarah Stier/Getty Images Embed)