Na última segunda-feira (11), o diretor David Yates fez uma participação no Festival Internacional de Cinema de Toronto, quando concedeu uma entrevista ao portal ComicBook para falar sobre o seu novo filme na Netflix, “A Máfia da Dor”, e acabou contando um pouco sobre seus planos para o futuro do universo de Harry Potter. 

Novas produções da franquia 

Yates passou a dirigir a franquia “Harry Potter” a partir do quinto filme, “Harry Potter e a Ordem da Fênix” e seguiu até a produção de “Animais Fantásticos: Os segredos de Dumbledore”, último filme da trilogia “Animais Fantásticos”. Apesar do fim de mais uma saga do universo mágico criado pela escritora J.K Rowling, Yates contou que não descarta voltar a dirigir novas produções. 

Na entrevista, ele explicou que ainda não voltou a conversar com a Warner Bros., estúdio responsável pelas produções do universo de “Harry Potter”. Ele explica que a situação está estacionada e terminada por enquanto, mas diz que se novas oportunidades surgirem, ele não recusaria: “Nunca diga nunca“, afirmou o diretor. 

Série a caminho 

A HBO Max, plataforma de streaming da Warner Bros., está desenvolvendo uma nova série baseada nos livros originais escritos por J.K Rowling. O plano é elaborar uma produção muito mais detalhada e fiel aos livros, já que o formato de série permite mais tempo de tela. Confira o anúncio oficial da HBO Max: 

^{Anúncio oficial da nova série do universo “Harry Potter” (Vídeo: reprodução/Youtube/Hbo Max)}

Cada temporada será baseada em um livro da saga, totalizando sete temporadas. A previsão é que a série acabe sendo produzida durante mais de uma década. Outra informação que também já foi disponibilizada é que o elenco será renovado em relação aos filmes. 

Além disso, alguns produtores executivos já foram confirmados: J.K Rowling, Neil Blair e Ruth Kenley-Letts. Além desses, David Heyman está em negociações para também se juntar aos outros três. J.K Rowling comemorou o fato de que a HBO Max está comprometida em preservar a integridade dos seus livros, o que é muito importante para ela. A série ainda não tem previsão de estreia.

Foto destaque: David Yates e Jude Law no set de “Animais Fantásticos”. Reprodução/Instagram/@fantasticbeastsmovie.

Na última segunda-feira (11), o portal “Insider” publicou uma entrevista com os diretores do longa “Batgirl”, Adil El Arbi e Bilall Fallah. Ambos contaram que ficaram tristes ao assistir “The Flash” pois sentiram que poderiam ter feito parte daquele universo com sua produção. “Batgirl” foi cancelado em 2022. 

A decepção 

El Arbi contou que ele e Fallah não tiveram a chance de mostrar a Batgirl ao mundo e deixar que o público decidisse o sucesso ou não da produção: “Porque o público é realmente nosso grande chefe e deve decidir se algo é bom ou ruim, ou se algo deve ser visto ou não”, explicou o diretor. 

Ele também aproveitou a oportunidade para explicar que eles pretendiam apresentar uma Batgirl muito diferente de “The Flash” e muito mais “pé no chão”. Inclusive, o filme teria uma Gotham City mais parecida com os filmes de Tim Burton. 

Apesar de classificar o cancelamento de “Batgirl” como a maior decepção de suas carreiras, Fallah disse que, como um fã do universo da DC, não fecha as portas caso outra oportunidade apareça: “Temos um sentimento de negócios inacabados”, disse o diretor. 

^{Adil El Arbi (à esquerda) e Bilall Fallah (à direita) na premier de “Ms Marvel”, em Los Angeles (Foto: reprodução/Instagram/@adilelarbi)}

O cancelamento 

O filme “Batgirl” foi cancelado ano passado pela Warner, estúdio responsável pelas produções do universo da DC. Na época, Fallah chegou a comentar que foi uma experiência traumática. Ele também explicou que o filme já estava em estágio avançado de desenvolvimento, inclusive com todas as filmagens de Leslie Grace (“Em Um Bairro de Nova York”), que viveria a protagonista Batgirl, já concluídas. 

Já El Arbi explicou na época que o filme havia sido cancelado por conta de decisões financeiras do estúdio. Segundo apuração do site “Deadline”, o orçamento do iflme já havia ultrapassado US$ 90 milhões após adiamentos e protocolos de segurança contra Covid-19. 

O filme seria lançado ao final de 2022, na plataforma de streaming HBO MAX. 

O elenco do filme contava com  Leslie Grace, JK Simmons (Whiplash: Em Busca da Perfeição), Michael Keaton (“Birdman”) e Brendan Fraser (“A Baleia”).

Foto destaque: Leslie Grace como Batgirl nas primeiras imagens do longa cancelado. Reprodução/Instagram/@wbpictures

Na última semana, Aaron Paul, o Jesse Pinkman da consagrada série “Breaking Bad”, reuniu-se com outros colegas do elenco em manifestação do SAG-AFTRA, o sindicato dos atores de Hollywood. Paul afirmou que não recebe nada da Netflix pela reprodução da série na plataforma.

Nenhum repasse 

Na manifestação, Paul concedeu entrevista ao Entertainment Tonight Canada e contou que, apesar do sucesso de “Breaking Bad” na Netflix, ele já não recebe nenhum centavo sobre as reproduções. “Acho isso uma loucura”, afirmou o ator. Além dele, juntaram-se à manifestação Bryan Cranston, que viveu o protagonista da série, Walter White, e Jesse Plemons, que interpretou o personagem Todd. 

Além disso, Aaron Paul destaca que as séries permanecem para sempre nas plataformas, gerando lucros para as empresas. Contudo, o repasse feito aos atores não é justo e muito menos proporcional a receita que o sucesso das séries geram. Paul acha que os serviços de streaming sabem que estão fugindo da responsabilidade de remunerar de maneira justa os atores: “agora é hora de pagar o que é devido”, explica. 

^{Aaron Paul e Bryan Cranston em foto oficial de “Breaking Bad”. (Foto: reprodução/Instagram/@breakingbad)}

Greve não tem previsão para acabar

De acordo com as últimas notícias de Hollywood, a greve está longe de chegar ao fim. As últimas negociações dos sindicatos com os grandes estúdios não tiveram um desfecho produtivo. Os estúdios estão relutantes em aceitar os termos exigidos pelos atores, que demandam, entre outras condições, o pagamento de residuais, que seria a quantia recebida pelos profissionais pela reexibição das produções, como Aaron Paul gostaria de receber por “Breaking Bad”. 

Ainda sim, Paul se mostra otimista quanto a um desfecho positivo para os sindicatos. Segundo ele, os atores não irão a lugar nenhum: “Eles tem de fazer algo”, diz o ator, referindo-se aos grandes estúdios. 

“Breaking Bad” conta a história de um professor de química (Bryan Cranston) que, após ser diagnosticado com câncer, passa a produzir metanfetamina com seu ex-aluno (Aaron Paul).

Foto destaque: Aaron Paul em foto oficial de “Breaking Bad”. Reprodução/Instagram/@breakingbad

Na última quinta-feira (31), a Star Distribution Brazil, distribuidora dos estúdios da Star Original Productions, divulgou o trailer de seu novo filme “O Sequestro do Voo 375”. A produção é baseada em uma história real e deve chegar aos cinemas no dia 7 de dezembro. 

Baseado em uma história real

O filme irá relatar os ocorridos de um sequestro de um voo com mais de 100 pessoas a bordo. O episódio ocorreu em 1988, dentro de um avião que partia de Porto Velho, em Rondônia, para o Rio de Janeiro. O avião fez três paradas antes do anúncio do sequestro na fase final do voo, entre Belo Horizonte e o destino final. 

O sequestrador Raimundo Nonato Alves, que será interpretado por Jorge Paz, exige que a aeronave seja deslocada para Brasília, com o objetivo de fazer com que ela atinja o Palácio do Planalto. Suas motivações foram as dificuldades passadas em meio a crise nacional da época. Com isso, o piloto Murilo, interpretado por Danilo Grangheia, terá de achar uma maneira de impedir o plano de Nonato e salvar a vida dos passageiros. Confira o trailer:

^{Trailer de “O Sequestro do Voo 375” (Vídeo: reprodução/YouTube/Star Distribution Brasil)}

As decisões feitas por Murilo acabam em uma das manobras mais impressionantes da história da aviação. 

Elenco e produção

A direção do longa é de Marcus Baldini, que também dirigiu o longa “Bruna Surfistinha”, de 2011. Já o roteiro é por conta de Lusa Silvestre e Mikael de Albuquerque, que também trabalharam juntos em “A Glória e a Graça”, de 2017. 

Jorge Paz também participou de “Marighella” (2019), já Danilo Grangheia faz parte do elenco de “Irmandade”, da Netflix. O resto do elenco conta com Roberta Gualda (“O Rei do Show”), Gabriel Godoy (“Haja Coração”), César Mello (“Babilônia”), Juliana Alves (“Caminho das Índias”).  “O Sequestro do Voo 375” é uma produção da produtora Escarlate em parceria com a Star Original Productions.

Foto destaque: Poster oficial de “O Sequestro do Voo 375”. Reprodução/Instagram/@estudioescarlate

No último sábado (02), o novo filme dirigido por Bradley Cooper, “Maestro”, da Netflix, foi exibido no Festival de Veneza. Durante uma coletiva de imprensa, o maquiador do filme, Kazu Hiro, comentou a polêmica acerca do nariz prostético utilizado por Cooper nas filmagens e disse que eles tinham o intuito de dar mais fidelidade ao personagem principal da história, o musicista Leonard Bernstein.

Maquiador lamenta polêmica

Kazu Hiro explicou que, apesar da polêmica, seu objetivo sempre foi representar Bernstein da forma mais autêntica possível: “Eu não estava esperando aquilo. Eu sinto muito por ter magoado algumas pessoas”. Ele conta que ele e Cooper queriam respeitar o visual e, por conta disso, fizeram muitos testes e decisões até chegar no que está no filme. 

Os filhos de Bernstein, em carta aberta, defenderam o trabalho realizado no filme, alegando que o pai estaria satisfeito com o que foi apresentado. Eles ainda escrevem que as críticas e reclamações parecem “tentativas desonestas de diminuir o sucesso de alguém”. 

^{Bradley Cooper em magens de “Maestro”, divulgadas pela Netflix (Foto: Reprodução/Instagram/@variety)}

A polêmica 

O filme sobre o musicista, dirigido e estrelado por Bradley Cooper, é uma cinebiografia do maestro Leonard Bernstein, um dos grandes ícones da música estadunidense. Para viver o personagem, Cooper aderiu a uma prótese em seu nariz, a fim de dar mais autenticidade ao seu papel. Contudo, a escolha da prótese foi duramente criticada e foi descrita como “exagerada” e até sendo enquadrada como “Jewface” – a representação estereotipada de pessoas judias em Hollywood. Vale lembrar que Bernstein era judeu, o que não é o caso de Bradley Cooper. 

Bradley Cooper vive o papel principal, dirige a obra e também assina o roteiro ao lado de  Josh Singer (“Spotlight: Segredos Revelados”). O elenco também conta com Carey Mulligan (“Bela Vingança”), Maya Hawke (“Stranger Things”), Matt Bomer (“American Horror Story”), Michael Urie (“Ugly Betty”) e Sarah Silverman (“Escola de Rock”). O filme tem estreia marcada para o dia 20 de dezembro na Netflix.

Foto destaque: Bradley Cooper vive o músico Leonard Bernstein em “Maestro”. Reprodução/Instagram/@vanityfair