Sobre Bruna Ferrão

Escritora, estudante de jornalismo e redatora estagiária na editoria de Notícias da LORENA R7. Integrante da equipe de edição.

Surge possibilidade de flexibilização do uso de máscara, revela governo de SP

Conforme informações passadas pelo governador João Doria do PSDB, São Paulo poderá ter nova medida estudada pelo comitê de especialistas que auxilia o governo desde o início da onda da Covid-19 na próxima terça-feira para que seja abolido o uso obrigatório de máscaras ao ar livre em todo o estado. Com a apuração feita pelo Estadão, às pessoas que integram o governo e o grupo científico concordam com a liberação da medida depois do dia 10 de março se caso o número de mortes e internações por conta da doença continuar caindo, sem obter aumento após o feriado de carnaval.

Mesmo com a possível aprovação, a retirada das máscaras enquanto uso escolar continua em meio a um impasse dentro do governo, levando em conta que o tema também será colocado em pauta com possível flexibilização de uso de máscaras na aula de educação física e no próprio intervalo durante a reunião de terça-feira para o começo de uma gradual retirada da proteção nas instituições de ensino.

Dessa maneira, o Escolas Aberta e outros movimentos como esse, defendem pesquisas estudadas com base no desenvolvimento infantil estar sendo prejudicado e que assim as instituições escolares não exijam mais o uso de máscaras. Foi decido também pelo órgão federal dos EUA que só será obrigatório o uso da proteção em casos de escolas localizadas em ambientes de alto risco de contaminação do vírus, requisito esse o qual tanto Santa Catarina quanto o Rio Grande do Sul já estabeleceram.


João Doria, governador do estado de São Paulo. (Foto: Reprodução/Governo do estado de São Paulo/UOL)


Segundo fontes confiáveis, a problemática aqui em São Paulo é a publicação de um regulamento da secretaria de saúde divulgada mês passado, a qual avisa que se caso houver algum tipo de surto de Covid-19 entre até dois casos suspeitos ou confirmados nas instituições de ensino poderá ocorrer possibilidade de fechamento.

O secretário da Educação Rossieli Soares defende que mesmo com os casos de surto as escolas não devem fechar tão facilmente.

Dessa forma, após polêmica foi definido pela secretaria de saúde que os colégios não serão fechados com apenas dois casos de infecção pelo vírus sendo avaliados pela vigilância sanitária. De acordo com o Estadão, um novo documento para complemento está em discussão e é provável que seja logo publicado, possibilitando melhor compreensão por parte da sociedade sobre o assunto.

Apesar do caos a flexibilização já havia sido anunciada pelo governo em novembro do ano passado, porém levando em consideração o avanço da variante Ômicron, antes que a medida entrasse em vigor a determinação foi recuada.

Conforme pesquisas, o contágio pela doença possui uma escala bem menor ao ar livre do que em ambientes fechados mesmo com o distanciamento social, todavia, o fim do uso obrigatório de proteção tem dividido opiniões entre os especialistas.

Jean Gorinchteyn, secretário estadual da Saúde, relata que: “Dados da pandemia são bastante significativos em termos de melhora e ao mesmo tempo a vacinação. São Paulo atingiu mais de 100 milhões de doses da vacina distribuídas e mais de 20 milhões de doses da vacina foram dadas como dose adicional para os 30 milhões que precisamos objetivar. E, ao mesmo tempo, temos mais de três milhões de doses que foram dadas na população pediátrica entre 5 e 11 anos”, o secretário afirma que com a queda de 52% nas internações em UTIs (Unidades de Terapias Intensivas)  e 62% em meio as internações nas enfermarias do Estado, 509 vidas perdidas pela doença têm sido registradas no país, fazendo com que a porcentagem de vítimas idosas só aumente.

A discussão sobre se deve ou não tirar as máscaras das crianças dentro das escolas gera cada vez mais conflito entre pais e especialistas, causando polêmica, já que um dos grupos está se preocupando com a alfabetização, o desenvolvimento das crianças e com as relações sociais, enquanto o outro adverte que muitos dos menores ainda não possuem o esquema vacinal completo refletindo sobre o índice mortes e casos, o que só cresceria com a retirada das máscaras.

A recomendação é que avaliem a situação de 5 a 11 anos, considerando todos os pontos plausíveis, não devendo usar máscaras para atividades que envolvam educação física, diz OMS (Organização Mundial de Saúde).

Nesse sábado (26) foi anunciada pela gestão de Eduardo Leite do partido do PSDB, a suspensão da proteção das máscaras no Rio Grande do Sul, para menores de 12 anos de idade. Decisão essa que também foi adotada no estado de Santa Catarina, onde o governo fez a flexibilização para as crianças entre 6 a 12 anos.

“O uso de máscaras de proteção individual por crianças de 6 a 12 anos fica sob responsabilidade dos pais ou do responsável que deverão supervisionar a correta utilização da máscara, sua colocação e retirada”, a medida que, fora publicada nessa quarta-feira (2) em decreto do DOE (Diário Oficial do Estado) a não obrigatoriedade das máscaras. Agora caberá a decisão aos pais ou responsáveis se a criança deve usar ou não a proteção nesses ambientes.

“No caso, a obrigação do uso somente é dispensada para pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou quais outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial, conforme declaração médica, que poderá ser obtida por meio digital, bem como no caso de crianças com até 12 anos de idade”, recomendação da Secretaria Estadual da Saúde, segundo decreto, não excluindo o uso de máscara em locais públicos e áreas fechadas, até mesmo em lugares abertos se houver qualquer tipo de aglomeração.

Foto destaque: Crianças brincando em parquinho. Reprodução/Felipe Rau/Estadão

Negociações geram acordo sobre corredor humanitário para a retirada de civis em meio à guerra

Após discussão diplomática realizada neste dia 03 de março na presente quinta-feira, os países em guerra da Rússia e da Ucrânia acabaram entrando em acordo sobre a medida importantíssima de ter um corredor humanitário que possibilite a retirada dos civis de seus respectivos países em meio a guerra que está sendo travada, conforme informações passadas pelos negociadores dos dois países.  De modo que durante as operações de retirada desses cidadãos possa resultar em um provável cessar-fogo.

O encontro planejado hoje por ambos os países em conflito possuía o intuito de discutir sobre o que será feito em relação à repentina invasão russa na Ucrânia, com a concordância de outra rodada de negociações por parte das duas nações, mesmo que os resultados da conversa não tenham sido os esperados pelo país ucraniano, a reunião obteve um desfecho mais vantajoso que o de segunda-feira.

Um dos negociadores enviados pela Rússia chegou a afirmar que o país russo também aprova os corredores humanitários para a saída de civis além do possível cessar-fogo nos locais em questão. “Avaliamos que isso é um progresso substancial”, diz negociador russo, segundo Reuters.


Reunião entre negociadores russos e ucranianos. (Foto: Reprodução/BELTA /via REUTERS/Extra Online)


A reunião realizada no presente dia entre as nações conflitantes trataram de temas humanitários e militares. De forma que uma regulação política futura do atual combate também foi considerada em pauta. Assim, a segunda rodada de debates em meio às negociações da Rússia e da Ucrânia aconteceu em Belovezhskaya Pushcha, localizado na região de Brest, no país de Belarus no leste da Europa, onde faz fronteira com a Polônia.

De acordo com Vladimir Medinski, chefe da delegação russa, as conversas estabelecidas nesta quinta-feira (oitavo dia de guerra) deveriam ter sido iniciadas por volta das 9h de Brasília (12h GMT) referenciando à “complexidade da logística do lado ucraniano, que se reúne na Polônia e depois vem para a região de Brest”.

Ontem, nessa quarta-feira, Medinski comentou que no dia (28 de fevereiro) da primeira reunião das delegações “algumas propostas russas” em relação com o “cessar-fogo imediato” foram colocadas em pauta. O mesmo afirmou também que no caso de alguns dos negociadores “em geral, houve um entendimento na mesa de negociações”, porém em outros “como era de se esperar, o lado ucraniano levou algum tempo para reflexões e consultas em Kiev”.

O Estado Russo deseja a “desmilitarização e desnazificação” da Ucrânia, além de reconhecer a Rússia como soberana da península da Crimeia e da independência de Luhansk e Donetsk, repúblicas populares, e que a Ucrânia tenha neutralidade em relação à Organização do Tratado do Atlântico Norte.

O presidente ucraniano Volodmir Zelenski diz querer realizar as negociações com Vladimir Putin cara a cara, afirmando ser “a única maneira de parar a guerra” que se desenrola entre os países da Rússia e da Ucrânia.

“Tenho de falar com Putin porque essa é a única maneira de parar esta guerra”, em entrevista coletiva Zelenski comenta de modo a estar “aberto” e “disposto a abordar todos os problemas” com o presidente Putin.

 Foto destaque: Negociações entre Rússia e Ucrânia. Reprodução/Maxim Guchek/BelTA Pool Photo via AP/ESTADÃO

Brasil fornecerá visto humanitário aos cidadãos ucranianos, revela Bolsonaro

No dia 28 de fevereiro dessa segunda-feira, foi afirmado que o Brasil oferecerá visto humanitário para os cidadãos ucranianos que estão deixando seu país natal por conta da invasão russa resultando em uma guerra que a cada dia está tomando maiores proporções, declaração feita por parte do presidente Jair Bolsonaro.

Conforme o mesmo disse, haverá a publicação de uma portaria conjunta dos ministérios das Relações Exteriores e da Justiça que possui o intuito de realizar o acolhimento dos ucranianos que desejam escapar com vida da atual guerra, até o dia desta terça-feira.

O presidente Bolsonaro comentou em meio a uma entrevista ao vivo concedida pela rádio Jovem Pan sobre o destino da população ucraniana: “Vamos abrir a possibilidade de ucranianos virem para o Brasil através do visto humanitário, que é a maneira mais fácil de vir para cá”, indicou. “Estamos dispostos a receber ucranianos”.


Presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Reprodução/Rádio Pampa)


Assim, somado as informações fornecidas pela ONU (Organização das Nações Unidas), desde o início da invasão da Rússia (há cinco dias) cerca de mais de 422 mil pessoas acabaram deixando a Ucrânia para trás, porém, Bolsonaro não chegou a informar o número de cidadãos ucranianos que receberá no Brasil, em sua entrevista à rádio.

No entanto, mesmo com o voto de Ronaldo Costa Filho, embaixador do Brasil na ONU, a favor da resolução que condena o país russo por todo o conflito causado, o presidente brasileiro ainda não se posicionou se é contra ou a favor da invasão da Rússia na Ucrânia.

Em entrevista no Guarujá (SP) no dia 27 desse domingo, local esse o qual o presidente passa o feriado de carnaval, o mesmo revelou que será adotado pelo Brasil um posicionamento “neutro” sobre o conflito em questão.

Desse modo, nessa segunda-feira o anúncio feito por Jair Bolsonaro acabou se tornando objeto de fala de Anatoliy Tkach, encarregado dos negócios da embaixada da Ucrânia no Estado brasileiro, dizendo que o presidente “está mal informado”.

Já Carlos França, ministro das Relações Exteriores, esclareceu em entrevista dada a Globo News que quando Bolsonaro falou em “neutralidade” ele na verdade queria dizer “imparcialidade”. França assegura que: “Não é no sentido de indiferença. A posição do Brasil é uma posição balanceada”.

Segundo comentário do diplomata Tkach, “seria interessante” que o presidente brasileiro pudesse conversar com o presidente Volodymyr Zelensky da Ucrânia “para ver outra posição e ter uma visão mais objetiva”.

Jair Bolsonaro fez afirmação em entrevista à rádio de que não precisa conversar com Zelensky no momento: “Nós temos que ter equilíbrio. Vamos resolver o assunto, não vai ser na pancada. Afinal de contas, você está tratando com uma das maiores potências bélicas nucleares de um lado. Do outro lado, está à Ucrânia, que resolveu abrir mão de suas armas no passado. Alguns querem que eu converse com o Zelenski, o presidente da Ucrânia. Eu, no momento não tenho o que conversar com ele”.

Lembrando que Bolsonaro realizou uma visita à Rússia na semana anterior ao início do conflito, onde esteve na presença do presidente Vladimir Putin, manifestando sua solidariedade.

Foto destaque: Jair Bolsonaro. Reprodução/96FM

Reino Unido deseja apoiar o governo da Ucrânia em seu exílio

No dia 24 de fevereiro de 2022 desta quinta-feira, Boris Johnson, primeiro-ministro britânico declara o apoio do Reino Unido para com o governo ucraniano “no exílio”, como o mesmo diz.

Em conversa com o atual presidente da Ucrânia, Johnson diz ser melhor Volodymyr Zelensky encontrar “um lugar seguro” para ele e todo o seu gabinete, devido ao ataque brutal que a Rússia está lançando em meio ao país ucraniano.


Volodymyr Zelensky, atual presidente da Ucrânia.  (Foto: Reprodução/Andy Buchanan/Pool/Getty Images/Focus.jor)


Assim, depois da conversa que Johnson teve com Zelensky na manhã desta quinta-feira, o primeiro-ministro da Inglaterra prevê que poderá ser “necessário” achar um novo lugar urgente para o qual o líder das terras ucranianas possa se estabelecer nesse momento.

Primeiro-ministro oferece resposta após ser questionado se a Ucrânia receberá o apoio e refúgio da Grã-Bretanha se caso ela realmente precise do exílio: “É claro que daremos todo o apoio que pudermos – logístico ou não – como a Grã-Bretanha sempre fez aos governos no exílio”, afirma Johnson.


O primeiro-ministro britânico Boris Johnson, diz que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, junto ao seu gabinete talvez precise encontrar “um lugar seguro” como refúgio em meio à guerra que se inicia. (Foto: Reprodução/Getty Images/Notícias ao Minuto)


Na quinta-feira, também chegaram a serem anunciadas por parte de Johnson as sanções econômicas abrangentes que podem ser usadas contra o poder russo, fazendo com que os indivíduos e as instituições financeiras as quais ele já havia avisado, tenham como objetivo “mancar” a economia da Rússia.

Desse modo, a Ucrânia seria apoiada pelo Reino Unido “economicamente, diplomaticamente, politicamente e sim, militarmente também”, segundo fala do primeiro-ministro.

O trabalho com aliados da organização do tratado do Atlântico Norte (Otan), faz parte dos esforços de Boris Johnson na contenção das ações militares na Rússia, onde tentam bloquear o acesso de sistema do pagamento SWIFT, que faz conexão com instituições financeiras no mundo.

Foto destaque: Boris Johnson. Reprodução/Flipboard

Vitória, gata resgatada após 9 dias embaixo dos destroços de Petrópolis recebe assistência veterinária

De acordo com informações transmitidas pelo Corpo de Bombeiros local, após o terrível temporal em meio à última terça-feira que atingiu todo o município de Petrópolis, desastre esse que acabou deixando mais de cerca de 200 mortos, uma gatinha que recebeu o nome de “Vitória” foi resgatada e encontrada viva embaixo dos destroços da catástrofe natural, onde até então permaneceu desde o dia do temporal.

Mesmo depois de passar exatos 9 dias soterrada pelos escombros do temporal de Petrópolis e ser resgatada pelos bombeiros, a felina de 5 anos de idade que demonstra estado clínico grave continua lutando pela sua sobrevivência. Levando em conta que ficou um grande período de tempo sem beber e comer. a sua situação continua preocupante.


Vitória recebe assistência veterinária. (Foto: Reprodução/g1 Rio de Janeiro)


Guilherme Mayorga, veterinário da Clinipet fala sobre estado clínico da adorável gatinha: “Isso acaba desencadeando algumas doenças concomitantes, além das lesões que tem no corpo. Estamos dando todo o suporte, mas infelizmente o prognóstico dela é bem reservado”.

O programa da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento conhecido como RJPet fará com que Vitória receba assistência, além de ajudar na procura de um tutor para ela. No entanto, se esse tutor não for encontrado, a gata será colocada para a adoção com a ajuda de uma ONG parceira do programa.

Na manhã dessa quarta-feira, do dia 23 de fevereiro, onde aproximadamente 60 pessoas se encontravam desaparecidas, a gata que após 9 dias de buscas pelas vítimas da grande enchente em Petrópolis foi encontrada no Morro da Oficina, considerando que o qual foi um dos locais que mais foram afetados pelas inundações das chuvas que invadiram o município do estado do Rio de Janeiro, resultando na maior tragédia já vista em toda história da cidade, obtendo um número de 200 pessoas mortas.

Foto destaque: Gatinha Vitória. Reprodução/TV Globo/g1 RJ

Cerca de 20 pessoas foram feridas em incêndio no Mavsa Resort

No dia 21 de fevereiro desta segunda-feira, foram encontradas 20 pessoas feridas após um incêndio ser provocado ao Mavsa Resort, localizado no município de Cesário Lange no estado de São Paulo. Tendo isso em mente, o caso ocorreu em meio a uma área fechada que tem como intuito reservar eventos e shows.

Assim, com o objetivo de conter as chamas dentro do resort luxuoso na Avenida 3 de Maio, o Corpo de Bombeiros entrou em ação, enquanto os feridos eram levados para as unidades de saúde de Tatuí e Cesário Lange pelas equipes de resgate, por conta da intoxicação com a fumaça e as diversas queimaduras sofridas.

Segundo suspeitas reveladas pela corporação, há uma possibilidade de que o incidente possa ter sido causado por artefatos pirotécnicos presentes no show apresentado para os hospedes que residiam no local, onde 40 desses hospedes se encontravam em meio ao salão na hora do ocorrido.


Corpo de Bombeiros em meio ao incêndio do resort de luxo. (Foto: Reprodução/g1)


Conforme informações fornecidas, 13 dos cerca de 20 feridos já receberam alta dos hospitais, porém sete outros permaneciam internados até a manhã do dia de hoje (22), levando em consideração, quatro deles permanecem em estado grave.

Com a obtenção de informações importantes, o Mavsa Resort avisou que os pacientes feridos se tratam dos integrantes da banda que se apresentava na ocasião e dos próprios funcionários do resort de luxo, não havendo hospedes entre as pessoas feridas, diz a empresa.

Dessa maneira, o boletim de ocorrência revela que o fogo rapidamente se espalhou por todo o local em consequência do material utilizado no teto e nas paredes da estrutura, fazendo com que o espaço onde se deu o incidente seja investigado por parte da Polícia Civil de Cesário Lange e passará pela perícia técnica, o que fará com que o resultado do laudo saia daqui a 30 dias e ajude na identificação do incêndio ser ou não de origem criminosa. Além da Polícia Civil já ter oficiado a prefeitura sobre o caso de as documentações do resort não estarem em dia.

Depois da procura por irregularidades no Mavsa Resort, a prefeitura da cidade de Cesário Lange noticiou à TV TEM que o resort possui todos os alvarás de funcionamento do estabelecimento estando totalmente legalizado “sendo que a última vistoria aconteceu em dezembro de 2021”, e mostrando que a brigada de incêndio foi acionada para que as pessoas conseguissem escapar do desastre do caos que se espalhou no ambiente.

O resort fez a declaração que “As causas do acidente estão sendo investigadas e o Mavsa está colaborando, efetivamente, com a perícia. Ele informa também que está prestando o suporte necessário para todos os atingidos e seus familiares”.

As atividades do resort estão funcionando normalmente neste dia 22, terça-feira, apenas o local que aconteceu o incêndio está interditado segundo a empresa.

Foto destaque: Mavsa Resort. Reprodução/mavsaresort.com/g1

Rússia é acusada de enganar todo o mundo a respeito da retirada de suas tropas da Ucrânia pela Otan

Após a Rússia declarar ao planeta que tiraria parte de seu exército das fronteiras da Ucrânia, a qual possui divergências, os aliados da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) alimentam suspeitas contra o país russo de que o mesmo teria tentado enganar o resto das nações disseminando a “desinformação” com a promessa de que recuaria com parte das tropas, porém, o que realmente aconteceu foi a colocada de cerca de mais 7 mil soldados russos na região localizada na fronteira com os ucranianos e não o contrário.

Dessa maneira, foi nesta quinta-feira do dia 17 de fevereiro que as tensões já existentes aumentaram gradualmente nas linhas fronteiriças das forças da Ucrânia que separam os separatistas do sul do país que estão sendo apoiados pela capital russa, de Moscou, devido a acusações de ambos os lados de terem começado os  bombardeios.


Rússia é acusada por Otan de iludir o planeta em relação a movimentação das tropas. (Foto: Reprodução/Twitter/ABCdoABC)


Kremlin então sugeriu a tentativa de soluções mais diplomáticas, sugestão essa que foi bem recebida por parte de Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan, mesmo sem a esperança da possível retirada das tropas russas, a qual possui cerca de 150 mil soldados que permanecem posicionados a pouco tempo de distância da fronteira ucraniana. Lembrando que mesmo depois de os russos terem demonstrado respostas positivas sobre o recuo, as esperanças colocadas no povo estão sendo perdidas sucessivamente.

Antes da reunião em Bruxelas da Otan acontecer, Bem Wallace, ministro de Defesa do Reino Unido declarou de acordo com o que havia sido dito por uma das autoridades dos EUA nessa quarta-feira que: “Temos visto o oposto de alguns dos anúncios. Vimos um aumento no número de soldados nas últimas 48 horas, de até 7 mil”, concluiu.

No entanto, James Heappey, ministro das Forças Armadas britânicas afirmou que a alegação antes feita pela Rússia sobre a retirada de suas tropas das fronteiras vizinhas como uma total “desinformação”.

Com a movimentação das tropas, os líderes ocidentais ficaram na dúvida, mesmo após Moscou alegar que as forças armadas estavam indo de encontro as suas bases, sem fornecer muitos detalhes para uma melhor avaliação.

Assim, a Otan em conjunto com seus aliados criticou as afirmativas feitas pela Rússia e diz estarem preparados se houver alguma reação indevida por parte da outra.

“As consequências dessa aglomeração em massa – quase 60% das forças terrestre da Rússia na fronteira de um país soberano – gerarão o efeito oposto”, Wallace informou.

Foto destaque: Tropas russas. Reprodução/ Russian Defense Ministry/Época Negócios

Fortes chuvas invadem a Região Serrana do município de Petrópolis, resultando em tragédia

Dentro de 11 anos, nenhum dos cinco governadores que estiveram no comando do Rio de Janeiro colocaram em prática algo que pudesse ao menos evitar o número de grandes tragédias causadas por conta das frequentes chuvas que assolam a Região Serrana do Rio.

Foi no ano de 2011 que uma forte chuva acabou devastando diversos municípios em meio à região já citada, deixando para trás cerca de 100 pessoas desaparecidas e outras 900 delas encontradas mortas no local, se tornando a catástrofe climática mais marcante de todo o Brasil.

De acordo com informações recebidas por especialistas no g1, seria de grande ajuda se tivessem organizado demolições de casas em lugares arriscados; a recuperação das encostas; a realocação de moradores que vivem em áreas instáveis e o reflorestamento nas margens dos rios.

Conforme as ações preventivas mencionadas, as chuvas intensas, como as que ocorreram na terça-feira, dia 15 de fevereiro em Petrópolis, talvez pudessem levar a diminuição dos danos gerados, diz avaliação de geógrafos. Considerando que, o total de mortos já ultrapassa mais de 100 pessoas devido os estragos ocasionados pelas chuvas.


Grandes chuvas em meio ao município de Petrópolis. (Foto: Reprodução/BRUNO KAIUCA/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO/Jovem Pan)


A Prefeitura de Petrópolis fez um decreto de que após obter registros de que inúmeras ruas se encontram devastadas, onde há aproximadamente 54 casas destruídas e um porcentual crescente de desempregados, a região está em estado de calamidade pública.  

Levando em conta que essa atual situação se parece com a que se deu quando 33 pessoas vieram a óbito no ano de 2013, também no município de Petrópolis, em consequência das múltiplas chuvas.

É sempre bom lembrar que todas as vezes que acontecem desastres desse tipo em meio a Região Serrana do Rio, a mobilização por parte das autoridades políticas é quase que instantânea, porém, a maior parte dessas ações tem como objetivo amenizar os problemas que já foram causados sem se preocuparem em organizar novos planos que possam evitar tragédias futuras.  

“A gente deveria ter tomado atitudes muito severas dado a fragilidade desse sítios. São sítios urbanos muito frágeis e com um crescimento populacional também muito agudo. A questão é que parou de chover e esses eventos extremos, eles têm recorrência de dez anos, o último foi em 2013, 2011 antes. Nesse intervalo, parece que se esquece dessa política pública”, revela professor Marcelo Motta do Departamento de Geografia e Meio Ambiente da PUC-Rio sobre a falta de vontade e comprometimento político que é demonstrado pelas autoridades, que mesmo tendo plena consciência do que deve ser feito, acabam não fazendo nada contra isso.

“É o que eu chamo de amnésia do céu azul. O céu fica azul, esquece de se fazer a política que é necessária. E com isso vai sucateamento de defesa civil, sucateamento das políticas, né, de intervenção das obras e a gente tem o quadro que tem”, o professor afirmou.

Já para o professor Antônio Guerra do departamento de geografia da UFRJ: “Existem recursos humanos, tanto nas prefeituras quanto nas universidades, o que falta é vontade política para que a prefeitura realmente proceda de uma forma integrada. Mesmo que você não acabe totalmente com o problema, pelo menos você minimiza os seus efeitos. Que você não tenha mortes”.

Segundo recomendações feitas pela CPI e a clara opinião do deputado e presidente Luiz Paulo da CPI da Alerj, que na época da tragédia em 2011 investigou a interação dos órgãos públicos diante do desastre, ele diz que: “É necessário construir habitações de interesse social, fazer obras de contenção de encosta, reflorestamento, tirar pessoas das margens do rios, de terrenos instáveis, que moram em talvegues. Isso tem que ser ano após ano, em uma ação continuada, que envolva os executivos do estado, das prefeituras e da União. Se não for assim vai chegar mais um evento extremo na Região Serrana e a população é que vai sofrer”.

Foto destaque: Chuvas em Petrópolis. Reprodução/Carl de Souza/AFP/ESTADÃO

Em meio as tensões da Ucrânia, Putin diz não desejar guerra

No dia 15 de fevereiro, desta terça-feira Vladimir Putin, atual presidente da Rússia, afirmou ao lado do chanceler alemão Olaf Scholz, que não deseja que aconteça nenhum tipo de guerra na região: “Queremos [uma guerra], ou não? É claro que não. Por isso, apresentamos nossas propostas para um processo de negociação”.

“Ações corajosas têm que partir de todos nós. É nosso maldito dever defender a paz”, Scholz comentou.

Lembrando que os pronunciamentos das autoridades em questão vieram por conta das tensões no país ucraniano. Assim, o chanceler da Alemanha chegou a visitar determinada região por meio da Europa e seus esforços diplomáticos para evitar maiores conflitos, nesta semana.


Em reunião em Moscou, Putin e Scholz na “/mesa gigante”/. (Foto: Reprodução/Sputnik/Mikhail Klimentyev/Kremlin via Reuters/G1)


A Rússia recebeu ameaças de países do Ocidente sujeitos a sanções caso houver ataques ao território ucraniano “sem precedentes”. De forma que reforços de ajuda militar foram enviados para o leste europeu por parte de outros países em conjunto com os EUA pertencentes à aliança militar Otan, os quais afirmam que “a qualquer momento” pode ocorrer uma invasão.

Em uma afirmação de Putin, o presidente russo disse que a Rússia tomou a decisão de retirar as suas tropas em partes, para que assim se possa oferecer maiores possibilidades de estabelecer mais discussões com os países ocidentais, ao longo de entrevista coletiva.

“Nós ouvimos agora que algumas tropas foram retiradas, e isso é um bom sinal, esperamos que haja mais”, ao lado do presidente russo, Scholz declarou que essa retirada “é bom sinal”.

Putin também revelou que pretende “continuar trabalhando em conjunto” para diminuir a crise na Ucrânia ao lado do Ocidente e manter a segurança europeia.

“Estamos dispostos a continuar trabalhando em conjunto. Estamos dispostos a seguir o caminho da negociação”, falou.

Entretanto, Vladimir Putin criticou a decisão tomada pelos países ocidentais de recusar suas exigências principais que “infelizmente não receberam uma resposta construtiva”.

Após reunião bilateral, as máximas autoridades da Rússia e da Alemanha entraram em contato com a imprensa, depois de Olaf Scholz visitar Kiev, o mesmo foi em direção a Moscou, como forma de evitar certos conflitos na região, conforme os esforços diplomáticos da Europa.

Dmitri Peskov, porta-voz da Presidência da Rússia relatou à imprensa que: “Sempre dissemos que depois das manobras as tropas voltarão para seus quartéis de origem. E é isso que está acontecendo agora. É o procedimento habitual”.

Foto destaque: Olaf Scholz e Vladimir Putin. Reprodução/Sputnik/Sergey Guneev/Kremlin via Reuters/G1

Polônia recebe caças F-15 por meio dos Estados Unidos

Nesta quinta-feira (10), com uma possível invasão da Rússia e a fronteira da Ucrânia próxima foi comunicado o envio de caças à Polônia pela Força Aérea dos Estados Unidos, que tem como objetivo “melhorar a postura de defesa coletiva da Otan”, aumentando os exercícios militares no local.

“Os caças da Força Aérea dos EUA chegarão à Base Aérea de Lask, Polônia, em 10 de fevereiro de 2022, para melhorar a postura de defesa coletiva da Otan e apoiar a missão de policiamento aéreo da Otan”, por nota a força aérea declarou. “Os F-15 Eagles da 48ª Ala de Caça da Royal Air Force Lakenheath, Reino Unido, trabalharão ao lado das aeronaves F-16 polonesas e dinamarquesas que já executam a missão de policiamento aéreo da Otan da Base Aérea de Siauliai, na Lituânia”, relata. “Os caças extras reforçarão a prontidão e a dissuasão e defesa dos Aliados, à medida que a Rússia continua o acúmulo militar dentro e ao redor da Ucrânia.”, a força continua.


Caças F-15 são enviados à Polônia pelos EUA. (Foto: Reprodução/ Ints Kalnins/Reuters/G1 Mundo)


Desse modo, com a Polônia reforçando os exercícios militares no local, os países de Belarus e Rússia também iniciaram seus exercícios militares em meio à fronteira ucraniana em um período de 10 dias. O objetivo do treinamento da Rússia é “suprimir e repelir agressões externas”, porém, países do ocidente estão demonstrando grande preocupação caso Moscou esteja pensando em usar os treinamentos para disfarçar os ataques nas terras ucranianas e invadir o território inimigo.

“A implantação de caças F-15 dos EUA na Polônia eleva as capacidades de defesa coletiva no flanco leste da Otan e a missão de policiamento aéreo aprimorada”, Jeff Harrigan, general e comandante das Forças Aéreas da África e das Forças Armadas dos Estados Unidos no continente europeu. “O compromisso das aeronaves e aviadores dos EUA demonstra a solidariedade da Aliança, enquanto continuamos a trabalhar juntos em unidade para executar nossa missão defensiva.”

Cerca de 3 mil soldados estão sendo enviados em uma missão para os países da Polônia e Romênia pelos Estados Unidos, onde nessa terça-feira (8) estão chegando ao Leste Europeu as primeiras tropas americanas. Além disso, o Reino Unido comunicou nesta quinta-feira que está à disposição para enviar aproximadamente mais mil soldados caso ocorra uma crise humanitária que tenha relação com a crise estabelecida na Ucrânia.

Com a ida de Boris Johnson a capital polonesa de Varsóvia, o primeiro-ministro britânico acabou se reunindo com Mateusz Morawiecki, o premiê polonês, onde também se reuniu mais cedo com Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan, na região de Bruxelas.

O mesmo declarou antes de se encontrar na Polônia com os soldados da Inglaterra, dizendo que: “A Polônia e o Reino Unido não aceitarão um mundo em que um vizinho poderoso possa intimidar ou atacar seus vizinhos”.

De acordo com informações recebidas a Rússia afirma que não planeja invasão contra a Ucrânia, porém deseja que o Ocidente faça com que a Otan seja mantida fora do alcance da Ucrânia e dos outros ex-países soviéticos. Além de querer que a Otan também dispense a instalação das armas na área em questão e que retroceda as forças da aliança com a Europa Oriental. Entretanto, a Otan e os EUA são contra essas exigências.  

Em meio uma reunião de líderes empresariais, o presidente Volodimir Zelenski afirma que: “Acreditamos que a concentração de tropas perto da fronteira é parte da pressão psicológica de nosso vizinho”, continuou dizendo. “Temos recursos e armas suficientes para proteger nosso país.”

O conflito entre os países da Ucrânia e Rússia permanece desde o ano de 2014, após uma revolta acabar tirando o amigo de Kremlin e líder ucraniano de seu respectivo cargo, confrontos esses que permanecem até os dias atuais.

Olaf Scholz, chanceler alemão, tem em seus planos fazer uma visita nos dias 14 e 15 de fevereiro em Moscou e Kiev. Tendo se encontrado com Joe Biden, presidente americano, na segunda-feira dessa semana, onde foi prometido que em caso de invasão no gasoduto o Norg Stream 2 Rússia-Alemanha seria bloqueado.

Foto destaque: EUA despacha caças à Polônia. Reprodução/Mike Segar/Reuters/exame.