Sobre Bruna Ferrão

Escritora, estudante de jornalismo e redatora estagiária na editoria de Notícias da LORENA R7. Integrante da equipe de edição.

Professor fala sobre status de neutralidade entre Rússia e Ucrânia

A Ucrânia leva muito a sério o status de neutralidade, sendo ele um dos pontos principais para o avanço das negociações de paz. Assim, o status de nação neutra é uma das prioridades que o presidente Vladimir Putin venera, porém o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky não pensa do mesmo modo, o que faz com que o mesmo arrume outros meios de garantir a segurança para a realização do possível acordo.

“Em primeiro lugar, um estado, no caso a Ucrânia, não poderia ser aliado de nenhum país, seja Rússia, Alemanha ou mesmo Estados Unidos, não poderia ter aliança militar formal ou informal com nenhum.”, o professor Vinícius Rodrigues Vieira de Relações Internacionais da FAAP e FGV esclareceu à CNN Rádio que existem duas vertentes no quesito neutralidade.


Vladimir Putin, presidente da Rússia. (Foto: Reprodução/Getty Images/Mundo ao Minuto)


Enquanto “em caso de guerras ou conflitos, a Ucrânia não poderia se aliar a uma parte ou outra, deverá se manter neutra, sem ajudar nenhum lado, se os Estados Unidos enfrentaram a Rússia, por exemplo, a Ucrânia terá que ficar neutra, a neutralidade, no caso, é ficar em cima do muro.”.

“Se um país ataca outro que é neutro, esse país, no caso a Rússia, se voltar a atacar após o eventual acordo, a neutralidade viraria letra morta, seria jogada no lixo.”, revelou o professor sobre o limite de neutralidade da Ucrânia, que é evitar a possibilidade de ser atacada pelo rival.

De acordo com o professor a importância da neutralidade “seria uma espécie de garantia de não se aliar a ninguém, mas espera, em contrapartida, não ser atacada, que é o caso de países europeus como Suécia, Finlândia e Suécia.”.

O pior desafio agora é assegurar que ambas as partes envolvidas no acordo cumpram com as exigências definidas. “Vai ser complicado fazer com que essa confiança exista.”, Vinícius argumenta.

Dessa maneira, para que o pacto e a permanência de tal aconteçam será necessária à ajuda dos “fiadores do acordo”, ou seja, países garantidores. No entanto, conforme afirma o especialista a falta de confiabilidade também pode gerar problemas.

“Como que a Rússia pode aceitar acordo em que EUA e Alemanha, França e Reino Unido como fiadoras do acordo? Putin não é confiável por parte dos ocidentais, é um beco sem saída”, finalizou dizendo.

Foto destaque: Vladimir Putin. Reprodução/Sergei Guneyev/AFP/Getty Images/DW

Ataque russo a edifício em Mykolaiv deixa 33 feridos e 12 mortos

No dia 29 de março desta terça-feira, informações foram passadas pelo serviço de emergências ucraniano que após um foguete ter atingido o edifício da administração regional de Mykolaiv, cidade portuária localizada no sul da Ucrânia, cerca de 33 pessoas foram feridas e outras 12 faleceram devido ao impacto do ataque.

Segundo o órgão em questão, as equipes de resgate, que permanecem trabalhando na área, retiraram 18 dos 33 feridos debaixo dos escombros.

Foi mostrado por imagens que havia um buraco enorme na lateral do prédio atingido, onde pessoas que testemunharam o chocante incidente à distância conseguiram ver a destruição causada, além da chegada de carros de bombeiros e ambulâncias ao local. A seguir, as autoridades ucranianas isolaram a área.


Edifício após bombardeamento russo, em Mykolaiv. (Foto: Reprodução/Ministério da Defesa da Ucrânia/SBT News)


Conforme afirmação do governador Vitalii Kim, metade do edifício foi danificado por conta do ataque russo.

Ao tentarem construir um corredor terrestre que vai da Rússia até a Crimeia para isolarem a Ucrânia do Mar Negro, as forças armadas russas continuam a atacar os portos localizados no sul da Ucrânia, entre eles estão: Mariupol, Odesa, Kherson, Mykolaiv.

Por meio do Telegram, Kim declarou que: “Eles [os russos] atingiram o prédio da administração regional, demoliram metade do prédio, atingiram meu escritório. A maioria das pessoas foi milagrosamente salva”, completou. “Oito civis estão sob os escombros, estamos procurando por eles. 50-100 pessoas saíram. Também estamos procurando por três militares”.

De acordo com as averiguações do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia, o ataque ocorrido contra o prédio de nove andares acabou acontecendo aproximadamente às 8h45 (dentro do horário local) na manhã desta terça-feira.

“A parte central do edifício, do nono ao primeiro andar, foi destruída, sem que o incêndio tenha ocorrido”, o comunicado informava. “Às 11h30, os socorristas retiraram um morto dos escombros, 18 dos resgatados foram hospitalizados. Os socorristas estão trabalhando no local.”

A Rússia nega ter como alvo os civis ucranianos, nomeando suas ações no país fronteiriço como uma “operação militar especial” com o intuito de “desnazificar” a Ucrânia. Desse modo, o Ocidente e a própria Ucrânia afirmam que o presidente Vladimir Putin começou uma guerra que não foi fomentada.

Foto destaque: Prédio ucraniano bombardeado. Reprodução/Zero 71

Após polêmicas, TSE propõe tática para combater Fake News no Telegram

Depois do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) ter conseguido a suspensão da plataforma de mensagens conhecida como Telegram no dia 18 de março em meio à sexta-feira da semana passada, foi proposto no dia de hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que seja realizada uma parceria com o aplicativo para que assim possam lutar juntos contra a desinformação no decorrer do pleito deste ano de 2022 em todo o Brasil.

Levando em conta que é a primeira vez que a plataforma do Telegram foi representada durante uma reunião na presença das autoridades brasileiras, ao longo do encontro. O advogado Alan Campos Elias Thomaz representou o aplicativo, respondendo todas as perguntas envolvendo o mesmo. De modo que uma das solicitações do Supremo era a necessidade de um representante do mensageiro no país, evitando a exclusão definitiva da rede social no Brasil.


Polêmicas envolvem Fake News dentro de Telegram. (Foto: Reprodução/Jakub Porzycki/NurPhoth/picture alliance/ISTOÉ)


Dessa maneira, foi apontado pelo TSE que na luta para combater a desinformação e o aumento da Fake News será de grande ajuda criar canais que tenham o intuito de realizar diálogos justamente para evitar esses casos que a cada dia ganham mais força na sociedade.

Em meio à discussão, o Programa de Enfrentamento à Desinformação (documento que possuí cerca de 80 páginas) apontado com o intuito apresentar um plano estratégico de medidas que devem ser tomadas para serem utilizadas nas eleições de 2022. De forma que o esquema possibilita a identificação de contenção das desinformações, a disseminação de informações de qualidade e a alfabetização midiática.

O Tribunal Superior Eleitoral também lembrou o quanto o uso das informações inverídicas pode prejudicar as noções de direito de cada um, além de ressaltar o tamanho da importância em relação à liberdade de expressão. Entretanto, Alan Thomaz advogado e representante do Telegram afirmou que o aplicativo se empenhará bastante no combate contra o compartilhamento da desinformação, ainda informou que os executivos da plataforma receberiam todas as propostas feitas pelo TSE.

Foto destaque: Telegram. Reprodução/Pixabay/Gazeta do Povo

Biden deseja expulsar a Rússia do G20 e colocar Ucrânia em seu lugar

O presidente Joe Biden dos Estados Unidos deseja expulsar a Rússia do G20 e colocar a Ucrânia em seu lugar como substituta para defender uma união internacional da comunidade.

Após os encontros do presidente americano com a cúpula da Otan, do G7 e da UE, foi anunciado em Bruxelas no dia 24 de março desta quinta-feira  que:  “A coisa mais importante é que permaneçamos unidos”, revelou em meio a coletiva de imprensa.

Jake Sullivan, pertencente ao Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca chegou a indicar no início desta semana que a participação de Kremlin teria que ser repensada pelas autoridades internacionais, de modo que é destacado por parte dos diplomatas americanos que a Rússia não foi mais convidada para os eventos do G8 depois da Crimeia ser anexada em 2014, passando a participar apenas dos encontros do G7.

Com o tema ter sido tratado nesta desta quinta-feira (24) a afirmação de Biden é que “Vai depender do G20” que a expulsão de Moscou seja aceita, já que o governo americano sozinho não pode fazer nada por falta de consenso no bloco das 20 maiores economias de todo o planeta.


Presidente dos Estados Unidos sobre seu desejo de expulsar a Rússia do G20. (Foto: Reprodução/Nicholas Kamm/AFP/UOL Notícias)


As potências do ocidente estão fazendo pressões contra Jacarta. A Indonésia está presidindo o bloco nesse ano de 2022, mas ela está se abstendo das diferentes resoluções internacionais e com isso os diplomatas estão interpretando que os fóruns internacionais possam transformar em palanque para isolar a Rússia e que haja contaminação nos trabalhos das instituições.

Em Moscou, Kremilin está apostando em uma aliança com os Brics para evitar que a expulsão da Rússia se concretize. O Brasil vem indicando ser contrário às propostas de isolamento das medidas dadas pelos europeus e americanos. Assim, o Itamaraty planeja permanecer com o mandato dos círculos internacionais, fazendo com que continuem funcionando. O Brasil decidiu abster-se de uma resolução ocorrida nesta semana que tinha como propósito suspender as atividades da OIT com a nação russa.

Sergey Lavrov, chanceler russo o qual há pouco tempo publicou uma foto dos embaixadores da Índia, China, África do Sul e Brasil ao seu lado, demonstrando que Vladimir Putin não está se isolando do modo que os cidadãos europeus e americanos esperavam para a imagem de Moscou.

Em Bruxelas, também nesta quinta-feira foi emitido pelo bloco de economias ricas, em meio à cúpula do G7, um anúncio de que sejam reavaliadas pelas organizações internacionais as relações que possuem com a Rússia.

Foto destaque: Joe Biden. Reprodução/THOMAS COEX/AFP/R7

Com as negociações, Zelensky deseja discutir diretamente com Putin uma saída para o fim da guerra

Em meio ao ciclo de negociações que envolvem a Rússia e a Ucrânia, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky declara estar pronto para abrir a discussão com o presidente russo Vladimir Putin para que juntos encontrem uma saída para o fim da guerra que se alastra entre as duas nações conflitantes. É a primeira vez desde o início do conflito que Zelensky diz estar interessado em “tentar abordar tudo o que incomoda e desagrada a Rússia”.

Com isso, Zelensky afirmou que deseja conversar com Putin pessoalmente se o líder russo concordar em negociar com ele, tanto sobre a presente guerra quanto as questões que possuem relação com Donbass e Crimeia, porém “garantias de segurança” são necessárias.

Em entrevista na noite do dia 21 de março dessa segunda-feira, Zelensky acredita que: “A questão da Crimeia e do Donbass é uma história muito difícil para todos. Precisamos de garantias de segurança e o fim das hostilidades”, e disse também que não gostaria que “a história os tornasse heróis” e lidasse com “uma nação que não existe mais”, comentou que a Ucrânia poderia ser “destruída antes de se render”.

Mesmo sem nenhum resultado favorável, desde o início da invasão, várias tentativas de diálogo foram estabelecidas entre Moscou e Kiev, seja por videoconferência ou pessoalmente e que até hoje não obtiveram nenhum tipo de resultado.

No dia 22 de março desta terça-feira, foram feitas acusações sobre as forças russas pelas autoridades ucranianas de terem disparado contra a cidade de Kherson, localizada no sul do país, em manifestantes sem armamento fazendo com que pelo menos uma pessoa se ferisse durante o acontecimento.


Vladimir Putin, presidente da Rússia. (Foto: Reprodução/Alexey Nikolsky/Sputnik/AFP/UOL Notícias)


“Os invasores dispararam contra as pessoas que foram às ruas pacificamente, sem armas, protestar pela liberdade, a nossa liberdade”, comentou Volodymyr Zelensky após ataques russos aos moradores da cidade de Kherson.

Um pouco antes do início dos disparos de bombas de efeito moral contra os cidadãos ucranianos, dezenas de pessoas gritavam “glória à Ucrânia” e “voltem para casa” envoltos na bandeira azul e amarela da Ucrânia. Levando em conta que foram vistos os soldados russos disparando no ar, sem confirmação direta de que as armas tinham sido direcionadas aos civis.

Entretanto, conforme mostrado em algumas imagens divulgadas, um homem que se encontrava sangrando e atordoado recebeu assistência de um grupo de pessoas que decidiram oferecer-lhe ajuda. De modo que a perna do homem idoso estava “gravemente ferida” além do fato de que ele “perdeu muito sangue”, segundo testemunha. Foi informado também que os feridos estavam sendo tratados pela equipe médica responsável, a qual afirmou que “eles não corriam risco de morrer”.

“Em Kherson, criminosos de guerra russos atiraram em pessoas desarmadas que protestavam pacificamente contra os invasores”, informou o ministro Dmytro Kuleba das Relações Exteriores ucranianas, depois de postar um vídeo na rede do Twitter decorrente ao incidente.

Sendo a primeira grande cidade da Ucrânia invadida pela Rússia logo no período da primeira semana de conflito, Kherson contava com cerca de 300 mil cidadãos antes da invasão. Expondo a versão russa de que a cidade tinha sido “libertada” os habitantes ucranianos organizaram diversas manifestações contra o poder da grande potência.

Nesta quinta-feira do dia 24 de março, o presidente dos Estados Unidos Joe Biden irá participar em Bruxelas de um cúpula da Otan, da União Europeia e de uma reunião do G7, depois viajará na sexta-feira do dia 25 para a Polônia para mais debates sobre a situação do conflito entre a Rússia e Ucrânia e a enorme proporção que a guerra está tomando.

Foto destaque: Volodymyr Zelensky, atual presidente da Ucrânia. Reprodução/HANDOUT/AFP/O Globo

Novo Enem é colocado em pauta e mudanças são debatidas pelo MEC

Em coletiva de imprensa, foi confirmado pelo Ministério da Educação (MEC) nesta quinta-feira do dia 17 de março que haverá mudanças para o Enem, mas o Conselho Nacional de Educação (CNE) já tinham aprovado as alterações do exame em questão desde o dia 14 de março desta segunda-feira.

Com a entrada do novo ensino médio que vem sendo aplicado nas escolas privadas e públicas brasileiras desde o início de 2022, o candidato poderá ter a decisão de escolha de qual área de conhecimento será realizada no seu segundo dia de prova a partir do ano de 2024.

O ministro da Educação Milton Ribeiro fala sobre o assunto fortalecendo a ideia de que: “O novo Enem valorizará ainda mais a capacidade de reflexão e análise, além de contemplar a flexibilidade curricular, permitindo que as aptidões e as escolhas dos nossos jovens sejam consideradas.”.

Com o foco voltado para as disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa, as questões do primeiro dia do exame serão interdisciplinares e abordará uma formação mais geral básica da experiência do próprio aluno somado a entrega da redação.

Assim, no segundo dia, o aluno participante terá que responder perguntas da área de conhecimento escolhida. De forma que o MEC oferecerá para os candidatos cerca de quatro blocos de perguntas, porém ainda não se obteve informações sobre como e quantas questões a prova terá no total.


Coletiva de imprensa da pauta do novo Enem. (Foto: Reprodução/MEC/UOL Educação)


Seguindo a ideia do novo Enem, o candidato deverá escolher um bloco de perguntas que esteja relacionado ao itinerário formativo que estudou no ensino médio e que também possua ligação com o curso superior em que queira se formar.

Mauro Rabelo, secretário de Educação Básica declara que: “Quem vai definir [se serão perguntas abertas ou não] vai ser o Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas”.

Com tudo definido, o órgão responsável pela aplicação e elaboração do Enem precisa arquitetar as matrizes de referência necessárias, além planejar qual será o número exato de questões redigidas em cada prova, se serão discursivas ou assinaladas entre outros pontos importantes.

Se houver algum tipo de relação com o curso da graduação escolhido, os alunos que tiverem cursado o estudo técnico durante o decorrer do ensino médio talvez recebam uma bonificação, explica o secretário de Educação Básica.

Nos próximos dias, segundo o ministro da Educação, será divulgado um documento pelo MEC o qual tem o objetivo de ampliar o ensino técnico no Brasil.

“Cursos técnico e superior devem conversar, o conhecimento adquirido no ensino técnico não pode ser ignorado para acessar o ensino superior”, advertiu. “Queremos dar oportunidades para que um técnico possa continuar os estudos em um curso de engenharia civil, por exemplo.”

Portanto, após a reforma ser totalmente concluída nos três anos pertencentes ao ensino médio a carga horária de 2.400 subirá para 3 mil horas de carga horária. Dessa maneira, 1.800 horas serão destinadas à formação geral básica dos conteúdos obrigatórios, já as demais 1.200 horas conhecidas como “parte flexível”, onde os estudantes podem optar por escolher os seus itinerários formativos, áreas as quais possuem o intuito de maior aprofundamento de conhecimento.

Foto destaque: Novo Enem. Reprodução/Estratégias Vestibulares

Uso de máscaras em locais fechados é liberado pelo Governo de SP após anúncio

Foi anunciado no Twiter na presente data pelo governador do estado de São Paulo que não será mais obrigatório o uso de máscaras em ambientes fechados dentro de todo o estado. No entanto, mesmo com essa declaração, a proteção facial permanece obrigatória em transportes públicos, hospitais e demais unidades de saúde. 

Dessa maneira, para oficializar de vez a mudança do decreto em questão teve sua publicação realizada no dia de hoje em edição extra do Diário Oficial do Estado de SP. O que fará com que a utilização individual da máscara seja opcional em locais como, academias, comércios, escritórios e salas de aulas etc.

A decisão tomada também foi apoiada por meio de uma nota técnica do Comitê Científico que tem como função acompanhar toda a situação envolvendo a pandemia da Covid-19 no estado. De acordo com a informação passada por João Doria, o documento citado “demonstra uma melhora consistente na situação epidemiológica no Estado”.

“Por isso decidi, com respaldo desses cientistas e médicos, abolir imediatamente a obrigatoriedade do uso de máscara em todos os ambientes, com exceção de unidades de saúde, hospitais e transporte público”, afirmou o governador.


Governo de SP libera a não utilização da proteção facial em lugares fechados. (Foto: Reprodução/Secom/GESP/g1 São Paulo)


Doria disse em uma entrevista à CNN Brasil que essa é uma medida “que traz alívio a todos nós” dizendo-se “emocionado” pela notícia.

“Eu, como brasileiro, desde março de 2020, há dois anos de pandemia… tenho que confessar a você que estou emocionado em dar essa notícia. Portanto, viva a vacina”, comentou.

Logo após o anúncio de João Doria, o prefeito Ricardo Nunes da cidade de São Paulo afirmou que com a notícia da não obrigatoriedade do uso de máscaras irá seguir os passos do estado, liberando a utilização da proteção também em espaços fechados, contudo ainda não houve publicação do decreto.

“A posição da Prefeitura é a de que também estamos liberando, até porque a cidade de São Paulo está com os índices muito melhores do que a média do estado. Estamos com 100% dos adolescentes com as duas doses e 83% das crianças (de 5 a 11 anos) vacinadas. Vamos manter a obrigatoriedade do uso de máscara dentro dos equipamentos públicos de saúde, hospitais, e também no transporte coletivo. Com exceção dessas duas situações, está liberado em locais abertos”, Nunes declara mesmo com o aumento nos registros de casos de infecção e mortes causadas pela Covid-19 devido ao Carnaval.

Lembrando que no dia 9 do mês de março de 2022 o uso de máscaras em lugares abertos já havia sido liberado pelo governador no estado de SP, de modo que a utilização fosse livre até em espaços abertos dentro das escolas, além de 100% de liberação em eventos ao ar livre, como em shows e estádios de futebol, mesmo com aglomeração.

A capital do estado do Rio de Janeiro foi à primeira do Brasil a acabar com a obrigatoriedade desde o dia 7 de março. Natal e Rio Branco optaram por suspender a proteção de modo geral em todos os ambientes e o Distrito Federal decidiu ir pelo mesmo caminho no dia 10 de março. Em Florianópolis e Belo Horizonte a utilização de máscaras foi liberada apenas em ambientes abertos.

Foto destaque: Governador de SP João Doria. Reprodução/Redes sociais – Governo do Estado de São Paulo/VEJA SÃO PAULO

Zelensky diz que pode concordar com a não aceitação da Ucrânia na Otan

No dia 15 de março desta terça-feira por intermédio de videoconferência com militares, as negociações que estão ocorrendo em meio à guerra introduzida no país ucraniano pela Rússia tem feito com que o presidente Volodymyr Zelensky da Ucrânia acredite que conforme o que está acontecendo entre as duas nações seja melhor que a Ucrânia recue e não se instale dentro da Otan.

 “A Ucrânia não é membro da Otan. Nós entendemos isso. Somos pessoas adequadas”, Zelensky relata. “Há anos, ouvimos que as portas estavam abertas, mas também ouvimos que não poderíamos participar. É uma verdade e deve ser reconhecida”, argumenta.


O presidente Volodymyr Zelensky declara em meio a videoconferência que seja melhor que o país ucraniano não entre na Otan, devido a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. (Foto: Reprodução/ Handout/ UKRAINE PRESIDENCY/ AFP/ JP – Jovem Pan)


Aproveitando a deixa, Zelensky comemorou o apoio da população ucraniana e dos militares ao combate conta às tropas da Rússia. Assim, para ele é de grande importância que a Ucrânia tenha o reconhecimento de não fazer parte da Otan, afirmando que as potências locais necessitam “confiar em si mesmo” e nos aliados do Estado.

“Estou feliz que o nosso pessoal esteja começando a entender isso, além confiar em si mesmo e em nossos parceiros que nos ajudam”, lembra presidente ucraniano.

Por acreditar que militares dos Estados Unidos e outros no resto do Ocidente planejam colocar Moscou, capital russa que faz fronteira com a nação ucraniana, em risco com a entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte exigem a proibição da potência na Otan. Levando em conta que está sendo solicitado pelo presidente russo Vladimir Putin que seja reconhecido pela capital Kiev a independência das regiões separatistas que constituem a província de Donbas.

Foto Destaque: Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky toma fala na capital Kiev. Reprodução/ Band /UOL.

É apontado pela polícia que incêndio no Mavsa Resort foi causado devido ação humana

No início desta tarde do dia 10 de março, quinta-feira, foi divulgado o laudo da perícia realizada no Mavsa Resort pela Polícia Civil do incêndio que acabou deixando 19 pessoas feridas e um morto no cenário de Cesário Lange (SP).

Desse modo, houve a confirmação no dia 21 de fevereiro de que fogos de artifício foram utilizados durante o show dentro do resort de luxo, conforme relatado pelo delegado Silvian Renosto, além do documento apontar que o fogo que tomou conta de todo o lugar ter sido causado decorrente a uma ação humana, diz Polícia Civil.

O delegado esclarece que: “É um laudo bem completo, com 89 páginas e muitos dados técnicos. Ainda não conseguimos avaliar todo o conteúdo, mas o laudo confirma a utilização de fogos artifício no local. Agora temos que verificar se esses fogos eram adequados, se houve ação humana, ou erro na ação humana”.

“E o laudo fala que o fogo foi derivado de uma ação humana, agora nós vamos investigar quem teria agido, e se de forma dolosa ou culposa”, Renosto também afirma.


Músico que apresentava show com sua banda no Mavsa Resort quando incêndio aconteceu. (Foto: Reprodução/Instagram/G1)


Após o esclarecimento prestado, o Mavsa Resort informa por meio de nota que ainda não obtiveram acesso ao conteúdo do laudo pericial em questão e que continua seguindo com as colaborações perante as autoridades, permanecendo com a prestação de apoio aos familiares e as vítimas do terrível incêndio, no aguardo das demais investigações.

O incêndio que ocorreu no Mavsa Resort aconteceu em um espaço específico para eventos e shows, no dia 21 de fevereiro desse ano às 23h, dentro do próprio resort. Com grande quantidade de inalação de fumaça e graves queimaduras, as vinte pessoas feridas no desastre foram levadas para as unidades de saúde de Tatuí e Cesário Lange.

O tecladista Antone Roberto Camargo de 43 anos de idade acabou não resistindo aos ferimentos e faleceu em um hospital localizado em Sorocaba, São Paulo, onze dias após o incêndio. Foi revelado que Antone teve 60% do corpo atingido por queimaduras de 2º e 3º graus, diz família do músico.

Depois de a triste notícia ser divulgada, o Mavsa Resort lamentou, também em nota, o falecimento do tecladista e afirmou que continuará oferecendo seu apoio a todos os familiares. O enterro de Antone aconteceu em Alumínio (SP) no fim de semana.

Adriano Franklin, o baixista da banda de 49 anos também ficou com ferimentos graves em decorrência do fogo que até esta quinta-feira seguia internado, igualmente ao bombeiro civil de 22 anos Gabriel Lopes e o eletricista Édson Bueno, também funcionário do Mavsa Resort.

Edivaldo, pai de Gabriel revela à TV TEM depois de saber por parte de um dos gestores do Mavsa Resort que as chamas haviam sido provocadas pela falha ocorrida em uma máquina de “lança fagulhas”, o qual o bombeiro civil foi o escolhido para ser o responsável pelo acionamento do equipamento de pirotecnia, tendo atingido o teto do resort de luxo. “Um desses lançadores foi disparado mais alto e atingiu o forro. O fogo se espalhou e o teto do palco desabou. […] O Gabriel já tinha operado esse equipamento e reforço que ele não teve responsabilidade direta com o ocorrido. Ele simplesmente é designado, pela liderança dele, para fazer esse trabalho”.

Foto destaque: Resort após incêndio. Reprodução/Corpo de Bombeiros/G1

Governador divulga a não obrigatoriedade do uso de máscara em ambientes fechados no DF

Segundo informações fornecidas pelo governador Ibaneis Rocha do MDB, divulgadas às 12h42 da tarde, que a partir do dia 10 de março desta quinta-feira a utilização da máscara de proteção contra o vírus da Covid-19 não será mais obrigatório, sendo de uso livre em locais fechados dentro do Distrito Federal brasileiro.

Dessa maneira, a publicação da medida em edição extra do DODF (Diário Oficial do Distrito Federal) foi realizada logo no início da tarde, levando em conta que o número de vacinados tem aumentado cada dia mais e o perceptível queda no porcentual de casos de Covid-19 que conforme o governador disse acabou contribuindo para o relaxamento da medida sanitária antes estabelecida.

Recomendando que todos continuem tomando os devidos cuidados em relação à doença, o governador do DF que participou de entrevista no Palácio Buriti afirmou que “ainda existe Covid”.

“Não é obrigatória a retirada da máscara. A gente espera que a população evite grandes aglomerações”, governador do DF relata.


Pessoas andam nas ruas utilizando proteções faciais. (Foto: Reprodução/Edu Garcia/R7/Notícias R7)


Tendo em vista que no Distrito Federal, o uso da máscara já não era mais obrigatório desde o começo de março em ambientes abertos ao ar livre, porém, após o anúncio feito nesta quinta-feira da não obrigatoriedade da utilização da proteção também em lugares fechados com a redução dos casos, estão sendo abertos em maior quantidade leitos para internação de crianças e adultos, diz Ibaneis Rocha.

Na UTI (Unidade de Terapias Intensivas) as taxas de ocupação das vagas da rede pública, até às 12h25 do dia de hoje, era de 66%. Restando apenas oito leitos neonatais e um pediátrico dos 34 disponíveis ao todo.

De acordo com entrevista realizada nesta quinta no Palácio Buriti, Ibaneis Rocha acredita que “chegou a hora da gente tentar uma vida normal” no Distrito Federal do país.  O mesmo lembrou também que o Ministério da Saúde planeja estudar a possível redução da pandemia para uma endemia.

Assim, foi no mês de abril de 2020 que a obrigatoriedade de máscaras no Distrito Federal se iniciou e em novembro do ano passado (2021) a mesma medida anteriormente estabelecida não foi mais exigida em meio a locais ao ar livre e que fossem bem arejados, para que pudessem causar grande impacto e diminuir a taxa de casos da Covid-19 no Brasil.

Entretanto, com a chegada inesperada da Ômicron e o aumento dos casos transmitidos pela variante em questão, o uso da máscara acabou voltando a ser obrigatório em janeiro de 2022. Porém, com a nova redução de contaminações, a proteção novamente deixou de ser exigida em ambientes abertos no dia 4 de março.

Foto destaque: Máscara de proteção. Reprodução/Raquel Portugual/FioCruz/Agência Brasil – EBC