Sobre Bruna Ferrão

Escritora, estudante de jornalismo e redatora estagiária na editoria de Notícias da LORENA R7. Integrante da equipe de edição.

Brasil está abaixo da linha da pobreza em mais da metade dos domicílios

De acordo com o presente estudo realizado pela Consultoria Tendências, foi apontado que boa parte dos domicílios brasileiros pertence a uma linha inferior a da pobreza.

A consultoria também explica que cerca de 50,7% conseguem receber uma renda mensal em suas residências, correspondentes às classes D e E, de R$ 2,9 mil. Porém aproximadamente 33,3% desfrutam de rendimentos que se intercalam entre valores de R$ 2,9 mil e R$ 7,1 mil.

Representando 13,2%, a classe B recebe uma renda de R$ 7,1 mil até R$ 22 mil, ao mesmo tempo em que a classe A equivalente a 2,8%, possui um rendimento acima de R$ 22 mil.

Pertencente a Consultoria Tendências, Lucas Assis explica que: “A pesquisa contempla diferentes fontes de dados, com indicadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e do Governo Federal, para descrever o cenário do Brasil”.


Cerca de metade dos domicílios no país encontram-se abaixo da linha da pobreza. (Foto: Reprodução/Oxfam Brasil/Rede Brasil Atual)


Lucas Assis destaca também à CNN Rádio o motivo da pesquisa ser tão importante, pois “o país tem uma distribuição significativa do ponto de vista geográfico e social, e coloca foco sobre os grupos que apresentam maior vulnerabilidade econômica”.

Conforme revela o levantamento, pessoas pretas ou pardas, cidadãos com menor escolaridade ou pertencentes a regiões nordestinas, jovens e mulheres estão entre os mais vulneráveis.

Assis declara que: “Mesmo antes da chegada da pandemia, havia desigualdade.”, continua. “Com a chegada da pandemia, um cenário não positivo piorou ainda mais, os grupos de maior vulnerabilidade sofreram com a alta da inflação, deterioração do mercado de trabalho, e, hoje, o país conta com mais da metade dos domicílios abaixo da linha da pobreza”.

Ainda segundo Lucas, o Brasil conta com um “grande número de pobres e um pequeno número de muito ricos” e por isso somado a situação desestabilizadora do desemprego “não deve apresentar mobilidade social significativa nos próximos anos”.

Para finalizar argumenta que: “Temos muitos ocupados que trabalham menos horas do que gostariam e são subocupados.”, completa. “Nos próximos anos, não devemos apresentar taxa de desemprego abaixo de dois dígitos. É um cenário desafiador para superar a pobreza”.

Foto destaque: Abaixo da linha da pobreza. Reprodução/Amanda Perobelli/Reuters/CNN BRASIL

Fora de época, Carnaval no Rio obtém maior taxa de reservas em hotéis

De acordo com as pesquisas da ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis) em conjunto às unidades estaduais, a ocupação de hotéis no município do Rio de Janeiro chegou a atingir cerca de 85% no primeiro dia do Carnaval fora de época. Porém as reservas dos quartos na capital podem ultrapassar até 90% das ocupações nesse feriado, por conta dos desfiles das escolas do Grupo Especial no Sambódromo da Marquês de Sapucaí.

O maior porcentual da hospedagem se estabeleceu nos bairros de Ipanema, Flamengo, Copacabana, Barra da Tijuca e do Leblon pertencentes à Zona Sul e Oeste da capital. O turismo doméstico está sendo predominante nesse ano, obtendo um grande número de visitantes de diversos estados, conforme informações transmitidas pela ABIH.


Rio de Janeiro tem maior ocupação de hospedes em hotéis para os desfiles de Carnaval. (Foto: Reprodução/Fernando Maia/Riotur/g1)


Mesmo com os desfiles que também acontecerão na capital de São Paulo no Sambódromo do Anhembi, o estado paulista acabou registrando apenas 40% de ocupação comparada com a do Sapucaí no Rio. Já o município de Belo Horizonte, localizado no estado de Minas Gerais também pertencente à região Sudeste do Brasil, é esperado que obtenha 60%, ou seja, 20% a mais do que na cidade de São Paulo.

Entretanto, no Nordeste a história é outra. Com projeções não tão otimistas quanto em outras regiões do país em consequência do alto gasto do transporte aéreo. No município de Recife, Pernambuco, a ocupação pode ultrapassar 70%. Em Maceió, Alagoas, a taxa está próxima de 79%. Na capital de Aracaju, em Sergipe e na cidade de Natal, situada no Rio Grande do Norte, aproximadamente 60% das reservas foram feitas e em Fortaleza, no Ceará, a taxa se aproxima de 52%.


Superlotação em hotéis da cidade do Rio de Janeiro chegam a 85% devido desfiles das escolas de Samba no Carnaval fora de época. (Foto: Reprodução/Alexandre Macieira/Riotur/VEJA RIO)


Dessa forma, Florianópolis, capital de Santa Catarina, deve alcançar um porcentual de ocupação de 65% e Porto Alegre no Rio Grande do Sul, pelo menos metade dos quartos estão reservados.

Foto destaque: Desfile de Carnaval. Reprodução/Tomaz Silva/Agência Brasil/CNN BRASIL

Blocos de rua são proibidos no feriado de Tiradentes

Medidas legais serão aplicadas contra blocos de rua no feriado de Tiradentes, após a realização de fiscalizações pela Prefeitura de São Paulo. Conforme informado em um documento interno da administração municipal, entre os dias 21 e 24 de abril os organizadores dos blocos localizados serão responsabilizados.

A GCM (Guarda Civil Metropolitana) vai rondar as ruas por toda a capital de SP no intuito de denunciar junto a provas os blocos de carnaval não autorizados para que “medidas legais sejam adotadas posteriormente” aos organizadores das festas de rua, revela documento.


Prefeitura da cidade de São Paulo não concorda com festividades carnavalescas em blocos de rua. (Foto: Reprodução/Bruno Rocha/Estadão Conteúdo/g1 São Paulo)


Sendo assim, no dia 20 de abril desta quarta-feira acontecerá uma nova reunião entre os organizadores dos blocos e a própria Prefeitura.

Diante da alta crescente de casos da variante da Covid-19, conhecida como Ômicron, as celebrações de Carnaval haviam sido adiadas no mês de janeiro de 2022. Por conta desse impasse os desfiles das escolas de samba receberam transferência para o feriado de Tiradentes, porém, o conflito entre os organizadores da folia nas ruas e a Prefeitura permanece nos dias de hoje.


Blocos de carnaval de rua são vetados no feriado de Tiradentes em SP. (Foto: Reprodução/Ana Carolina Moreno/G1)


As principais entidades que representam os blocos de Carnaval de rua no município de São Paulo permanecem na luta para conseguir o aval da administração municipal, desde o início do mês de abril, para que assim possam realizar as festas durante o feriado desta quinta-feira, levando em conta que as liberações para outros eventos públicos já foram realizadas e que as condições sanitárias estão em dia. Entretanto, a Prefeitura não concorda com a ação, dizendo que no momento não tem a infraestrutura necessária junto ao tempo que é preciso para organizar a folia nos blocos de rua.

Foto destaque: Blocos de carnaval nas ruas de SP. Reprodução/Edson Lopes Jr/Prefeitura de São Paulo/Band – UOL

Navio da tropa russa entra em chamas sobre Mar Negro

Na manhã do dia 14 de abril desta quinta-feira do ano de 2022, depois de uma explosão um navio de guerra da frota russa acabou sendo altamente danificado. Desse modo, o navio Movska foi evacuado pelos marinheiros devido a um incêndio que desarmou a munição que estava a bordo, informações as quais foram transmitidas pelo Ministério da Defesa da Rússia.


Navio militar da Rússia se encontrava em meio ao Mar Negro quando explosão que causou incêndio na embarcação russa acabou acontecendo. (Foto: Reprodução/Portal G7)


O Moskva só começou a afundar após ser atingido por mísseis que haviam sido lançados pela Ucrânia, que atualmente está em guerra com a Rússia, segundo relato realizado pelo Comando Operacional Sul da Ucrânia. Informação essa que é negada pelas autoridades russas, onde afirmam que o navio não foi atacado pelas forças armadas ucranianas.


Navio militar da Rússia sofre com incêndio, por conta de explosão em meio ao Mar Negro. (Foto: Reprodução/AFP/UOL Notícias)


O comunicado ucraniano assegura que: “Na zona operacional do Mar Negro, mísseis Neptune atingiram o cruzador Moskva, o carro-chefe da Frota Russa do Mar Negro – ele recebeu danos significativos”.

No entanto, o Ministério da Defesa da Rússia alega que o incêndio causado ao navio foi contido e que a embarcação permanece flutuando sobre as águas.  “As explosões de munição cessaram”, a nota garante.


Em meio às águas do Mar Negro, navio militar russo é afetado por incêndio devido a grande explosão na embarcação. (Foto: Reprodução/Burak Akay/Anadolu Agency – Getty Images/Metrópoles)


Ressaltando que nos últimos tempos, a Rússia vem acentuando as ações militares da tropa russa em meio o Sul e o Leste da Ucrânia, em um mesmo momento em que o incidente no Mar Negro acabou acontecendo.

Foto destaque: Navio militar russo sofre com explosão que resultou em um incêndio. Reprodução/Max Delany/AFP/FOLHA de PERNAMBUCO

Cerca de 306 pessoas falecerem devido inundações na África do Sul

No dia 13 de abril dessa quarta-feira, cerca de 306 pessoas acabaram falecendo devido as inundações causadas pelas fortes chuvas que atingiram a África do Sul, na costa leste do país, destruindo casas e danificando estradas.

Em um tweet o governo declara que o incidente foi “um dos momentos mais sombrios da história” de KwaZulu-Natal.

“Nós nos juntamos às famílias em luto pelas vidas que perdemos como resultado das fortes chuvas”, o governo comentou. “Elogiamos as equipes de gerenciamento de desastres pelo trabalho incansável que vêm realizando para evacuar as comunidades afetadas”.

Com KwaZulu-Natal tendo sido atingida, a cidade de Durban também foi afetada pelas inundações. Segundo imagens reveladas pelas agências de notícias, uma pilha gigante de contêineres desabou na água e estradas sofreram rachaduras.

Pessoas ficaram presas em ambos os lados de uma ponte que foi varrida perto de Durban. Dessa forma, desde segunda-feira KwaZulu-Natal está sofrendo com uma série de fortes chuvas, as quais o governo provincial descreveu, em meio a um aviso divulgado no Facebook, como  “uma das piores tempestades meteorológicas da história do nosso país”.

“As fortes chuvas que caíram em nossa terra nos últimos dias causaram estragos incalculáveis ​​e causaram danos maciços a vidas e infraestrutura”, disse.


África do Sul sofre com inundações. (Foto: Reprodução/Linda Chisholm/picture aliance –  Getty Images/CNN BRASIL)


De acordo com informações recebidas a inundação, que vem ocorrendo desde segunda-feira, resultou-se a partir da tempestade Issa, que reverberou sobre cidades vizinhas e a própria Durban por vários meses. Ao longo da costa de KwaZulu-Natal foram registrados por volta de 450 mm e em 24 horas cerca de 307 mm caíram em Durban. Depois de uma leve pausa nesta quinta-feira, a chuva continuará no decorrer da sexta-feira e por todo o fim de semana, por conta da frente fria que se movimenta em direção ao leste do país.

Conforme disse o membro do Conselho Executivo para Governança Cooperativa e Assuntos Tradicionais em KwaZulu-Natal, Sipho Hlomuka, nessa terça feira no Twitter,  em meio às áreas que houveram “deslizamentos de lama, inundações e colapsos estruturais de edifícios e estradas” as equipes permanecem na busca para a evacuação total das pessoas que forem encontradas na região afetada.

“As fortes chuvas afetaram as linhas de energia em muitos municípios, com equipes técnicas trabalhando 24 horas por dia para restaurar a energia”, Hlomuka completou.

O prefeito Mxolisi Kaunda relatou a repórteres que no município de eThekwini as usinas de energia que foram inundadas acabaram ficando inacessíveis. Os canos de água também sofreram danos.

Dessa maneira, o governo local pediu o apoio das instituições religiosas e privadas nas operações de socorro de emergência, além de ter solicitado que a Força de Defesa Nacional da África do Sul fornecesse assistência aérea as regiões mais atingidas pelas inundações, Kaunda relatou.

Segundo projeto WWA (World Weather Attribution) feito pelos cientistas ao analisar a crise climática, descobriram que as mudanças climáticas fizeram com que o evento climático extremo se torne o mais provável. Desde o final de janeiro após o clima extremo, houve um milhão de pessoas afetadas e foram relatadas mais de 230 mortes.

Nessa terça-feira, Friederike Otto, da WWA, do Instituto Grantham para Mudanças Climáticas e Meio Ambientes do Imperial College London, relatou sobre as tempestades causadas na África Austral que: “Mais uma vez, estamos vendo como as pessoas com menor responsabilidade pelas mudanças climáticas estão sofrendo o impacto dos impactos”.

“Os países ricos devem honrar seus compromissos e aumentar o financiamento necessário para adaptação e para compensar as vítimas de eventos extremos causados ​​pelas mudanças climáticas com pagamentos de perdas e danos”, finalizou.

É esperado que em novembro, dentre as próximas negociações internacionais do clima que serão realizadas durante a conferência COP27 em Sharm el-Sheikh no Egito, se tornem conflitantes.

Levando em consideração que o planeta Terra está 1,2ºC mais quente do que antes, foi alertado pelos cientistas que o mundo como um todo deve arranjar um modo de limitar o aquecimento global para até 1,5ºC para que assim não ocorram mudanças climáticas irreparáveis.

Devido ao aquecimento global de 2ºC no sudeste da África, é provável que tenha um aumento na frequência das inundações, que a chuva se torne mais intensa e que os fortes ciclones tropicais sejam associados a essas fortes chuvas.

Foto destaque: Inundação. Reprodução/REUTERS/Rogan Ward/CNN BRASIL

Recente estudo aponta que crise climática está afetando a temporada de furacões

No dia 12 de abril desta terça-feira de 2022, segundo dados revelados por cientistas, as chuvas do ano de 2020 chegaram a ser 11% mais violentas devido à crise climática que acabou afetando a temporada de furacões.

Foi descoberto por meio de um estudo divulgado pela revista Nature Communications que as taxas de chuva por hora de tempestades tropicais e furacões sofreram com uma sobrecarga de 5% a 10%, decorrente ao aquecimento global. Entretanto, depois de realizarem uma análise apenas sobre o aumento das tempestades mais fortes, equivalentes a furacões, a alta foi de 8% a 11% aproximadamente.

O principal autor do estudo e, cientista climático e de furacões, Kevin Reed, da Universidade Stony Brook declarou a CNN que: “O que isso significa não é apenas que as mudanças climáticas estão afetando nossa temporada de furacões, mas também estão afetando um pouco mais as tempestades mais extremas”, continuou dizendo: “Então, a principal conclusão é que a mudança climática está aqui e já está afetando nossas temporadas de furacões”.

Cientistas acreditam que a crise climática está tornando os furacões ao longo dos anos cada vez mais potentes. Assim, as inundações das chuvas não ficam muito atrás das ondas de tempestade, sendo o segundo maior causador de mortes em relação a tempestades tropicais e furacões.  É sugerido pelo estudo que os riscos estejam aumentando conforme as últimas décadas e que esse ritmo poderá crescer mais ainda no futuro, fazendo com que as taxas de chuvas sejam mais altas já que o ar quente é capaz de reter demasiadamente mais o vapor da água.

Tendo cerca de 30 tempestades nomeadas em 2020, a temporada de furacões no Atlântico desse ano acabou se tornando a mais ativa registrada na história. Incluindo Delta e Laura, doze das tempestades nomeadas chegaram a atingir a costa dos EUA.


Chuvas causam alagamentos. (Foto: Reprodução/REUTERS/Marco Bello/CNN Brasil)


De acordo com os as afirmações dos cientistas e as informações reveladas pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) da ONU (Organização das Nações Unidas), a ciência da atribuição das mudanças climáticas avançou significativamente durante a última década.   Desse modo, enquanto os seres humanos continuarem a estimular os gases de efeito estufa na atmosfera terrena, o planeta sofrerá com um maior aquecimento global fazendo com que os impactos causados pelos furacões se tornem cada vez mais difícil de reverter.

“Este estudo, consistente com a avaliação de especialistas, implica que as chuvas de furacões continuarão a aumentar com o aquecimento futuro”, a pesquisadora de clima da Universidade Estadual da Flórida, Allison Wing, aponta à CNN. “No geral, este estudo aumenta nossa expectativa de que, em um mundo mais quente, corremos mais risco de tempestades mais fortes e úmidas”.

“O que é importante saber é que se o furacão Katrina existisse em 2022, se isso acontecesse nesta próxima temporada, as chuvas dessa tempestade seriam maiores do que em 2005”, Reed afirma. “Todos esses registros históricos que entendemos no passado; quando Nova York planeja garantir que os impactos do furacão Sandy não aconteçam da mesma maneira que aconteceram em 2012, temos que planejar o que o furacão Sandy faria como em 2030 ou 2040.”

“A mudança climática não é apenas um problema daqui a 70 anos. A mudança climática está aqui e está impactando nosso clima no dia a dia”, Reed relata ao dizer que a humanidade deve aguardar por efeitos cada vez piores nas temporadas de furacões, caso o mundo não consiga reduzir o uso de combustíveis fósseis. “Precisamos nos adaptar e tornar nossos sistemas mais resilientes, mas temos que usar isso como um sentido para informar a tomada de decisões sobre como reduzir nossa dependência de combustíveis fósseis que produzem esses gases de efeito estufa”.

Conforme relatado dos cientistas, outra mudança de grande significado pode acontecer nos furacões dos Estados Unidos, já que eles mantem a força mesmo após terem chego há bastante tempo no planeta. É bom lembrar que os furacões perdem o acesso que tinham à água quente do oceano que os suporta, porque geralmente ficam enfraquecidos por se movimentarem sobre a terra. O significado dessa mudança mostra que as áreas interioranas sofrem mais com esses impactos do que com os obtidos em meio às décadas anteriores.

Foto destaque: Alagamento. Reprodução/Angel Hernandez/AFP/g1 Natureza  

Devido decisão da ONU, Rússia não poderá mais fazer parte do Conselho de Direitos Humanos

No dia 7 de abril desta quinta-feira, a Assembleia-Geral ONU (Organização das Nações Unidas) tomou a decisão de suspender a participação da Rússia do Conselho de Direitos Humanos. Cerca de 93 países votaram a favor da suspenção, 24 votaram contra e 58 deles se abstiveram. O Brasil resolveu não se envolver no caso.

O “Brasil está comprometido em encontrar formas de cessar as hostilidades imediatamente, promover um diálogo real em busca de uma solução sustentável e pacífica, garantindo respeito aos direitos humanos e ao direito humanitário”, afirma o embaixador brasileiro Ronaldo Costa Filho pertencente a ONU.

Levando em consideração a questão de que a Rússia executou diversas “violações graves e sistemáticas dos direitos humanos” na Ucrânia, por conta desses atos ela foi suspensa do Conselho de Direitos Humanos.

Contado com dois terços da Assembleia, a proposta recebeu o apoio dos aliados e da Ucrânia, além de ter sido apresentada pelos EUA (Estados Unidos).


Rússia é expulsa do Conselho de Direitos Humanos pela Assembleia Geral da ONU. (Foto: Reprodução/TIMOTHY A. CLARY/AFP/O GLOBO MUNDO)


De modo que Gennadi Kuzmin, vice-representante da Rússia nas Nações Unidas, não está de acordo com a decisão tomada pelas outras nações. A Coreia do Norte em conjunto da Síria também não concordaram com a saída dos russos do conselho.

Entretanto a Rússia não pode ser expulsa por ser um membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas. A ONU deu a ordem de suspensão por desaprovar as recentes ações militares russas realizadas no conflito entre Ucrânia e Rússia.

Em meio a uma reunião da ONU com seus aliados em Bruxelas, Dmitro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros ucranianos fez a solicitação de mais armamentos.

“A minha agenda é muito simples; só tem três pontos: armas, armas e armas”, declarou Kuleba após insistir mais uma vez em seu pedido de reforço dos armamentos e na saída ainda afirmou que está “cautelosamente optimista” com a chegada das encomendas à Ucrânia.                                                                                                                                                                          

Mesmo com as novas sanções impostas, Volodimir Zelenskii, presidente da Ucrânia pediu que as sanções fossem ampliadas e “realmente dolorosas” para o país russo e ainda descreve as novas sanções declaradas pela União Europeia e pelos Estados Unidos como “insuficientes”.

Foto destaque: Assembleia Geral da ONU. Reprodução/MICHAEL M. SANTIAGO/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/GZH MUNDO

EUA impõe sanções contra filhas de Putin e Kremlin fica perplexo com decisão

No dia 7 de abril desta quinta-feira, o Kremlin se abismou com a imposição de sanções impostas às filhas, ambas maiores de idade, de Putin. Decisão essa tomada por parte dos Estados Unidos da América.

Desse modo, em meio às mobilizações novas sanções foram anunciadas ontem, quarta-feira, pelos Estados Unidos contra Moscou devido à intervenção militar russa realizada na Ucrânia, os bancos e a própria elite russa acabaram envolvendo as filhas de Vladimir Putin, Maria e Katerina, que podem estar escondendo a riqueza do pai, o presidente da Rússia, segundo suspeitas de autoridades norte-americanas.

“Claro que consideramos estas sanções em si mesmas como a extensão de uma posição absolutamente raivosa sobre a imposição de restrições”, Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, faz declaração sobre sanções à imprensa. “Em qualquer caso, a linha em curso sobre a imposição de restrições contra os membros da família fala por si mesma”.


Filhas de Vladimir Putin sofrem com sanções. (Foto: Reprodução/Correio do Brasil)


“Isto é algo difícil de entender e explicar”, o porta-voz revelou e disse que o Kremlin não entendeu a necessidade de os EUA atacarem as filhas do governante russo. “Infelizmente, temos que lidar com tais oponentes”.

Conforme os detalhes sobre o pacote de sansões dos Estados Unidos revelados no dia 6 de abril, Katerina Tikhonova, uma das filhas de Putin citadas, trabalha de forma a apoiar o governo da Rússia e a indústria de defesa do mesmo como executiva de tecnologia.

Já Maria Vorontsova, a outra filha de Putin, tem como ofício liderar os programas financiados pelo atual governo, que de acordo com os EUA, receberam do Kremlin bilhões de dólares para pesquisa genética examinada pelo próprio Putin.

Vladimir Putin prefere sempre manter privacidade sobre ele e sua família, ficando fora dos holofotes. Citando o direito à privacidade do presidente, o Kremlin procura dispensar perguntas direcionadas à vida pessoal de Vladimir.

Com a invasão de milhares de tropas russas à Ucrânia no dia 24 de fevereiro de 2022 chamada de “operação especial”, com o intuito de diminuir as capacidades militares do país ucraniano em conjunto com a expulsão dos “perigosos nacionalistas”. De modo que, boa parte do Ocidente acabou impondo diversas sanções à Rússia como um todo para forçar a mesma a partir em retirada da nação vizinha, além das forças ucranianas ter conseguido se tornar mais resistentes contra os ataques.

Foto destaque: Vladimir Putin, presidente da Rússia. Reprodução/Reuters/RIA Novosti Host Photo Agency/Alexander Vilf/exame.

Devido fortes chuvas, a saga pela busca dos desaparecidos continua no RJ

Após a passagem das chuvas intensas pelos munícipios pertencentes ao estado do Rio de Janeiro, a saga pelos desaparecidos continua, levando em conta que o número de mortos subiu para 20, devido os temporais no Rio. Já em Angra dos Reis foram encontradas 11 vítimas fatais, sete na região de Paraty, em Mesquita uma e uma mulher em Cachoeiras de Macacu.


Seguem as buscas por pessoas desaparecidas no estado do Rio de Janeiro, após grandes enchentes que atingiram muitos munícipios trazendo destruição e diversas mortes. (Foto: Reprodução/Tomaz Silva/Agência Brasil/GZH GARAL)


No dia 5 de abril, desta terça-feira do ano de 2022, a busca pelas três pessoas que permanecem desaparecidas na Ilha Grande segue sem interrupções, porém tiveram que ser encerradas no bairro de Monsuaba. Além disso, é previsto que a rodovia Rio-Santos só reabra novamente nesta quinta-feira do dia 7 do presente mês.


Mesmo após temporais intensos terem assolado diversas regiões do estado do Rio de Janeiro, as buscas incessantes pelos cidadãos desaparecidos permanecem em ação. (Foto: Reprodução/g1 Rio de Janeiro)


A cidade mais afetada pelas incontroláveis enchentes acabou recebendo cerca de R$ 2 milhões e 400 mil por parte do Ministério do Desenvolvimento Regional. Ficaram desabrigadas aproximadamente 314 pessoas devido ao grande desastre nas regiões cariocas.


Depois dos enormes desastres ocorridos em meio a várias cidades do estado do Rio de Janeiro a busca por desaparecidos prevalece firme e forte sem pausas. (Foto: Reprodução/Márcia Foletto/Agência O Globo/O GLOBO RIO)


Desse modo, quase 6 mil pessoas encontram-se desabrigadas ou desalojadas na Baixada Fluminense.

“A gente teve a passagem de uma frente fria muito forte na madrugada de quinta-feira para sexta-feira (1º). Fez com que a gente tivesse muita instabilidade porque as temperaturas estavam muito altas. Aconteceu um choque de massas de ar. A gente teve os primeiros temporais e não parou por ai”, o meteorologista do Climatempo César Soares comentou sobre os temporais que atingiram o Rio.

Foto destaque: Buscas por pessoas desaparecidas em meio ao estado do Rio de Janeiro continuam sem pausas ou interrupções, após terríveis desastres decorrentes das fortes chuvas nas regiões cariocas. Reprodução/AFP/O DIA

Pão francês sofre aumento de 20% devido alto custo do trigo e da farinha

Com a guerra entre Rússia e Ucrânia os preços do trigo e da farinha sofreram um grande aumento, fazendo com que assim o valor do pão francês também tivesse um maior porcentual. Segundo dados passados pela Abip (Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria), o preço do quilo do pão foi readaptado para 12% à 20% no Brasil desde o início do combate no dia 24 de fevereiro de 2022.

Conforme diz a entidade, o custo do quilo do pão está alternando entre R$12 e R$22 nos dias de hoje. Levando isso em conta, nos últimos 30 dias a farinha de trigo que representa de 30% a 35% do porcentual do pão, agora se encontra na média de 20% a 23% mais cara do que era antes. “De acordo com os estoques de farinha e o tipo de empresa, localizada num bairro simples ou mais nobre, o preço e o porcentual de aumento variam”, informa o presidente da entidade, Paulo Menegueli, que acumula aproximadamente 70 mil padarias no Brasil.


Aumento no preço do pão francês. (Foto: Reprodução/Arquivo Prefeitura Municipal de Campinas/Cidade Verde)


A padaria La Plaza que fica localizada em meio à zona oeste (ZO) da cidade de São Paulo acabou tendo que aumentar o preço do quilo do pão em 10% dentro de 10 dias, recebendo um custo de R$21,99 pelo quilo da mercadoria para o que antes era de R$19,99. “A farinha é tudo. Se aumenta a farinha, não temos como segurar o preço do pão.”, o gerente Tomaz Dantas revela que por conta da alta de 40% no valor da farinha de trigo.

Dantas afirma também que a alta no custo do pão é a maior desde o começo do Plano Real e de acordo com ele os preços do setor estão sendo pressionados pelo aumento da energia elétrica, do diesel e da gasolina.

“A mesma padaria que em setembro do ano passado pagava R$ 10 mil de energia elétrica hoje paga R$ 16 mil, aumento de 60%.”, relata o presidente Rui Gonçalves do Sampapão sobre impacto no setor.

Segundo revelação do embaixador e presidente executivo da Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo) nos meses que antecederam a atual guerra, o custo da farinha já havia aumentado em 10% devido à apreciação do trigo em meio ao mercado internacional. De forma que como estavam estocados, os moinhos não saíram em busca do grão nos três primeiros meses de 2022.

“O mercado está muito volátil, não sabemos quanto tempo a guerra vai durar.”, o presidente da Abitrigo afirma que os valores da farinha irão depender da política de cada uma das empresas, decorrente a crescente disparada da cotação do trigo por conta da guerra.

Foto destaque: Pão francês. Reprodução/ESTOA