Sobre Bruna Ferrão

Escritora, estudante de jornalismo e redatora estagiária na editoria de Notícias da LORENA R7. Integrante da equipe de edição.

Cidadãos realizam treinamento emergencial de barragens em Brumadinho

Durante a presente quarta-feira (04), a Defesa Civil de Brumadinho e a Vale efetuaram um simulado de emergência de barragens no município, situada na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O principal intuito da ação é mostrar aos funcionários da empresa e a população como um todo como conduzir as coisas em meio a situações de emergência.

O treinamento relacionado aos procedimentos de segurança focou nos cidadãos que transitam ou moram perto das barragens B6, B7, Menezes I e Menezes II, localizadas na mina do Córrego do Feijão.

É bom ressaltar que essa mina é a mesma onde se encontrava a estrutura que rompeu no ano de 2019 e que acabou resultando na morte de cerca de 270 pessoas.

Funcionamento do simulado prático

Ao toque das sirenes, todos os participantes precisam seguir as placas de rotas de fuga que surgirem no meio do caminho durante a prática do simulado, além de ir até o ponto de encontro que estiver mais próximo.

Considerando que não há tempo suficiente para a chegada das autoridades no local, em casos de rompimento, o ideal seria que os cidadãos que habitam as Zonas de Autossalvamento (ZAS) das barragens consigam saber exatamente o que fazer em caso de inundação, por esse motivo esse tipo de simulado prático é tão importante para a sobrevivência.


Barragem rompida em Brumadinho no ano de 2019 (Foto: reprodução/Corpo de Bombeiros/Divulgação/G1)


Importância do treinamento

De acordo com as informações passadas pela Vale, o treinamento é essencial para que os órgãos públicos consigam avaliar se o sistema de alerta e a sinalização do mesmo estão funcionando devidamente.

A mineradora ainda buscou relatar que a medida é preventiva e que não teve nenhum tipo de alteração na condição de segurança referente às barragens existentes em Brumadinho. As estruturas em questão não se encontram em situação emergencial. Em casos de iminência de rompimento, há três barragens em nível 3 no estado de Minas Gerais e duas delas pertencem a Vale.

Foto destaque: rota de fuga. Reprodução/Vale/Divulgação/G1

Desligamento de linha de transmissão de energia elétrica no Brasil ocorre devido à seca histórica

No decorrer desta quarta-feira (04), uma das maiores linhas de transmissão de energia elétrica localizada dentro do território brasileiro, com ligação entre Norte e Sudeste, na região de Rondônia, acabou tendo que ser desligada por conta da seca histórica que afeta diretamente o rio Madeira. A informação em questão teve confirmação por parte do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Ligando as hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio à subestação de Araraquara (SP), a linha de transmissão é chamada de Linhão do Madeira.

Seca histórica e desligamento da linha

O desligamento da linha possui o central objetivo de favorecer o abastecimento nos estados de Rondônia e do Acre, conforme o que foi explicado pelo ONS. Levando em conta que a hidrelétrica de Santo Antônio teve que ser desligada no período dessa semana devido à seca do rio Madeira.

A vazão de água, que passa pela calha buscando gerar energia, tem estado baixa em decorrência da seca histórica estabelecida no rio Madeira, podendo prejudicar o funcionamento das turbinas, de acordo com a Santo Antônio.  A hidrelétrica age em sistema de fio d’água, mantendo um pequeno reservatório, além de necessitar da vazão do rio para conseguir operar.

A hidrelétrica de Jirau, também posicionada no rio Madeira, continuou em funcionamento, apesar do desligamento da hidrelétrica de Santo Antônio. A Rede Amazônica foi informada por meio da Jirau Energia, também nesta semana, que as suas atividades permanecem normais.


Linha de transmissão sofre desligamento. (Foto: reprodução/Tractebel/Band)


“As turbinas da Usina Hidrelétrica Jirau foram projetadas para operar com uma queda líquida entre 10 e 20 m, e não visualizamos necessidade de paralisar a operação, considerando que a queda atual é 12,20 m”, declarou nota.

Retomada da operação do sistema está sob avaliação

De acordo com o ONS, o desligamento da linha de transmissão que tem o objetivo de levar energia de Santo Antônio e Jirau para o país como um todo teve que ser feito para priorizar o abastecimento no Acre e em Rondônia, considerando que só uma das hidrelétricas em questão continua em funcionamento. A retomada da operação do sistema está sendo avaliada constantemente, como apontada pelo próprio ONS.

“Diante da impossibilidade de manter as unidades geradoras do setor de 230kV da UHE Santo Antônio em operação, bem como a maioria das unidades geradoras do setor de 500kV, os sistemas do Complexo do Madeira foram desligados”, afirmou o ONS.

“A bacia do rio Madeira encontra-se em uma condição hidrometeorológica bastante desfavorável. A UHE Santo Antônio foi paralisada devido ao fato de os níveis da usina estarem abaixo do nível mínimo necessário”, o ONS revelou.

Tendo em mente tudo o que foi falado, ainda não há previsão de retomada referente às operações da hidrelétrica de Santo Antônio.

Foto: linha de transmissão desligada, localizada em Rondônia. Reprodução/Gustavo Luz/Rede Amazônica/G1

Multidão se reúne durante enterro das vítimas de incêndio no Iraque

No decorrer desta quarta-feira (27), uma multidão se reuniu para velar pelas vítimas do incêndio que aconteceu em uma festa de casamento no município de Qaraqosh, no Iraque. De acordo com as informações fornecidas por parte das autoridades, cerca de 150 pessoas acabaram ficando feridas e outras 113 faleceram devido ao incidente.

Os corpos dos falecidos foram levados por meio de uma fila de caminhões para serem enterrados.


Socorrista revira escombros do local da festa de casamento realizada em Qaraqosh, no Iraque, após chamas tomarem conta de todo o festejo, resultando em mortes e em muitos feridos (Foto: reprodução/REUTERS/BBC News Brasil)


Investigações sobre o início das chamas

Apesar de ainda não saberem ao certo o que deu início as chamas durante o casamento, as investigações realizadas até o momento indicam que alguns dos convidados utilizaram fogos de artifício no local da comemoração, que ocorreu dentro de um ambiente fechado. Além disso, o lugar também possuía falhas de segurança, conforme esclarecido pelas autoridades em questão.

Segundo uma testemunha, em declaração para a rede local conhecida como “Rudaw”, aproximadamente mais de mil pessoas haviam recebido o convite para a celebração.


Multidão se reúne durante o enterro das vítimas do incêndio, que ocorreu em um casamento celebrado em ambiente fechado, na cidade de Qaraqosh, localizada no Iraque (Foto: reprodução/Rondônia Dinâmica)


Outras informações ainda não foram divulgadas

O movimento Crescente Vermelho, ou a ONG Cruz Vermelha em países de maior parte islâmica, calculou que um número de até 450 pessoas talvez tenham falecido no local, entretanto, essa mesma informação acabou não tendo confirmação por parte do governo do Iraque.

Oficialmente a condição de saúde dos noivos ainda não foi publicada.

Foto destaque: Caminhão ajuda a transportar os corpos dos falecidos em decorrência de incêndio durante uma celebração de casamento, para serem devidamente enterrados. Reprodução/Zaid Al-Obeidi/AFP/G1 Mundo

Cerca de 5,8 milhões de brasileiros foram atingidos pelas secas e chuvas em 2023

Pesquisa indica que aproximadamente 5,8 milhões de brasileiros acabaram sendo afetados diretamente pelo impacto das secas e das chuvas neste ano de 2023, segundo a Confederação Nacional dos Municípios, além dos casos de perdas econômicas significativas, desalojamentos e perdas de vidas.

Também foi revelado por parte de uma estimativa realizada pela entidade, solicitada pela CNN, que só em 2023 o Estado brasileiro passou por prejuízos de até R$ 50,5 bilhões, em relação à economia do país, por causa das longas épocas de estiagem e das tempestades.

Apesar dos dados não estarem devidamente consolidados, cerca de 139 mortes foram registradas no decorrer do presente ano, referente ao grande impacto que esses óbitos geram na vida humana.

Impacto dos desastres naturais

Como resultado da passagem de um ciclone na região do Rio Grande do Sul, 67 mortes foram apontadas até o momento.

O alto impacto dos desastres em questão, que vêm ocorrendo bastante ultimamente, é em consequência da intervenção humana na natureza e das mudanças climáticas, tendo diversas sequelas negativas relacionadas à população urbana, conforme afirmado pela entidade.

Contando com a decretação de estado de emergência e situação de calamidade pública, os eventos climáticos resultaram em 3.340 decretos de anormalidade dentro do país.

Dessa maneira, 1.348 decretos acabaram sendo causados pela seca, enquanto, outros 1.825 vieram a ser provocados por meio das chuvas.


Secas e chuvas afetam territórios brasileiros (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)


Setores mais afetados pelas chuvas e secas

O setor mais impactado foi o da agricultura, dos aproximadamente R$ 50,5 bilhões de prejuízos econômicos em decorrência dos desastres naturais causados no país, tendo prejuízos de até R$ 3 bilhões.

Sendo assim, as obras públicas representam R$ 2,1 bilhões em prejuízos, como no caso de avenidas, ruas, prédios e estradas afetadas por todas essas tempestades.

Para fechar a lista dos setores que acabaram sendo mais afetados dentro do país tanto pela seca, quanto pela chuva, estão: pecuária (R$ 340 milhões), indústria (R$ 688 milhões) e comércios locais (R$ 780,4 milhões).

Levando em conta só as chuvas, o prejuízo é de R$ 101,5 bilhões referente às perdas econômicas registradas desde o ano de 2020 no país.

Foto destaque: Inundação em território brasileiro. Reprodução/Prefeitura POA/Divulgação/Agência Brasil

Taxa de focos de incêndio no Amazonas ultrapassa a média registrada em setembro

O porcentual de áreas incendiadas detectadas no Amazonas irá superar a média histórica para este mês de setembro, antes do final do mês. Estas informações são baseadas nos dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que foram estudados pela CNN Brasil.

Por volta do dia 19 deste mês, 5.186 focos de incêndio foram registrados, cerca de  72,6% a mais do que o normal avaliado em setembro, de aproximadamente 3.003. É bom ressaltar que o monitoramento em questão realizado por parte da Inpe, teve inicio no ano de 1998.  

No entanto, foram registrados 17.852 focos no bioma Amazônia, número bem menor comparado ao da média histórica de 32.477 focos, e mais baixo do que o registrado na mesma época do ano de 2022 (30.565). Desse modo, o dado parcial do presente mês já ultrapassa o total acumulado em agosto de 2023, que acabou sendo de 17.373.

O panorama é igual ao da Amazônia Legal, tendo sido acumulados 22.451 focos de incêndio até ontem. Já em agosto foram contabilizados cerca de 20.851.

Do dia 1º ao dia 19 de setembro de 2022 vieram a ser contabilizados aproximadamente 35.709 pontos de queimadas. Desde o dia 1º de janeiro até 19 de setembro, a área tem acumulado 66.179. Há queda foi de 32,11%, se comparado com essa mesma época em 2022, tendo 97.480 focos.

Nas regiões brasileiras foram registrados 30.345 focos de incêndio até o momento deste mês. São 95.742 acumulados anualmente. O mês de setembro correspondeu a 71,2% do total que foi contabilizado na América do Sul, do número de pontos de queimadas localizados no Brasil, até agora.

Considerando que a relação é de 50,6% dentro do acumulado anual.


Incêndios no Amazonas (Foto: reprodução/18 horas)


Ocorrências de queimadas no Amazonas

Cerca de 1.193 ocorrências de incêndio foram atendidas, de acordo com o Corpo de Bombeiros no Amazonas, com 473 delas em Manaus, durante o período de 12 de julho a 17 de setembro.

“A primavera ainda não é época de muita chuva sobre o Amazonas e a tendência é de que chova menos do que o normal”, revela nota da Climatempo, agência de meteorologia, em relação ao clima da região Norte.

Situação de emergência

Em 12 de setembro, o governo do Amazonas decretou situação de emergência ambiental dentro das cidades pertencentes às regiões sul do Amazonas e metropolitana de Manaus devido ao calor.

Dez cidades também já aderiram à situação de emergência, conforme o levantamento realizado por meio da Defesa Civil estadual, e mais 17 municípios se encontram em alerta, enquanto 25 outros aguardam atentos.

Foto destaque: queimadas no Amazonas. Reprodução/divulgação/Greenpeace/Toda Hora

Projeto que amplia penas por violência entre torcedores é aprovado pela Comissão do Senado

Nesta quarta-feira (20), a Comissão de Esporte do Senado Federal promoveu um projeto de lei que tem como intuito principal aumentar as penas para os cidadãos que praticarem atos violentos durante eventos de cunho esportivo ou acabarem causando qualquer tipo de tumulto. O texto em questão também será analisado por parte da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que é responsável por avaliar se o material está coerente perante a Constituição.

Sobre o aumento das penas

A ampliação das punições ocorrerá apenas caso:

  • Haja tumultos;
  • Qualquer tipo violência, incitada ou praticada;
  • Invasão de ambientes restritos aos árbitros ou competidores.

Além do pagamento de multa, a Lei Geral do Esporte também está prevendo reclusão de entre um a dois anos, aos torcedores que acabarem ocasionando distúrbios e violências. Visto que o projeto de lei aceito por meio da comissão expande a pena para cerca de dois a quatro anos de cadeia, sem contar o pagamento de penalidade.

Segundo o mesmo documento, se caso ocorrer algum tipo de lesão corporal grave ou alguma morte, a punição aumentará para quatro a oito anos de isolamento.

Se as condutas violentas forem contra os agentes de segurança, a pena é amplificada entre um e dois terços em todos os casos, seja privada ou pública.


Penalidades durante competições esportivas serão ampliadas conforme novo projeto de lei aprovado (Foto: reprodução/Jonal Opção)


Independentemente da fase do processo ou da investigação policial, um juiz pode determinar, se assim for necessário, que o acusado fique distante de ambientes de competições esportivas, sendo um dos outros pontos deste projeto. Sendo assim, durante o dia do evento, o indicado deverá se manter em casa ou no local que for determinado por parte do magistrado.

O rascunho original é do ministro de Minas e Energia, o senador licenciado Alexandre Silveira (PSD-MG). O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) e atual relator, acrescentou emendas para que uma pena ainda maior acabe sendo decretada quando envolver graves ferimentos ou até mortes.

Mortes registradas em 10 anos

Desse modo, é bom ressaltar que em um período de 10 anos, foram registradas aproximadamente 157 mortes em meio ao Campeonato Brasileiro de Futebol, referente à pesquisa coordenada em nome do sociólogo Mauricio Murad, pertencente à Universidade Salgado de Oliveira.

Foto destaque: briga entre torcedores. Reprodução/Getty Images/Lei em Campo

Familiares de brasileira morta se sentem aliviados com captura de Danilo Cavalcante nos EUA

A família de Débora Evangelista Brandão revela estar aliviada após Danilo Cavalcante ser preso, brasileiro que foi condenado à prisão perpétua e que acabou fugindo de presídio nos EUA. Ao ser esfaqueada na frente dos filhos, a jovem em questão foi assassinada por Danilo, crime o qual condenou o assassino a cadeia.

Com a prisão do mesmo, os familiares da vítima estão se sentindo sossegados pela primeira vez depois de semanas de muita agonia. A família estava amedrontada com o fato de que Danilo acabasse fazendo alguma coisa para se vingar deles, tanto dos que residem no Brasil, quanto dos que moram nos Estados Unidos.

Irmã de Débora comenta sobre a situação

“A prisão dele traz muito alívio. A gente se afastou das notícias para ficar tranquilo, ter paz, porque estamos aflitos e adoecendo. Minha mãe passou mal. Tínhamos medo dele ter alguma uma retaliação com minha família. Tínhamos muito medo porque vocês [da imprensa] sabem do que ele é capaz”, a irmã de Débora, Sílvia Brandão, relatou.

De acordo com Sílvia, mesmo com a polícia norte-americana empenhada em colocar Danilo sob custódia, isso não aliviava o medo de que ele continuasse livre por mais tempo.

“Deu um olé em muitas pessoas preparadas para muita coisa. É muito perigoso. Nossa, sem palavras. É muito alívio. Ele é um monstro e tem que pagar”, disse por fim.


Débora Evangelista Brandão, morta pelo ex-namorado. (Foto: reprodução/G1)


Informações sobre o caso

Conforme revelado pelas autoridades da Pensilvânia por meio de comunicado, Danilo foi encontrado durante esta quarta-feira (13). A captura só conseguiu ser concretizada após um período de 14 dias com a ajuda de uma grande operação com a participação do FBI e cerca de 500 policiais envolvidos. Apesar disso, Cavalcante chegou a roubar um rifle e uma van, se envolveu em uma troca de tiros com um morador e caminhou 38 quilômetros aproximadamente.

Foragido desde o dia 31 de agosto, Danilo Cavalcante que foi condenado por assassinar a ex-namorada Débora Evangelista Brandão, escapou do presídio ao escalar as paredes do local. Segundo a polícia da Pensilvânia, uma entrevista coletiva foi confirmada para ocorrer durante esta quarta, com o intuito de divulgar mais detalhes sobre a captura do criminoso.

O crime cometido por parte de Danilo ocorreu na data de 18 de abril de 2021, no município de Phoenixville, pertencente à Pensilvânia. A vítima tinha 34 anos e morava nos EUA a mais de cinco anos na época da tragédia, a qual foi presenciada pelos seus dois filhos.

Seguindo as investigações, ficou entendido que desde 2020 Danilo ameaçava Débora por não conseguir aceitar o fim da relação. Cerca de 1h30 após o assassinato, ele foi levado sob custódia pelas autoridades norte-americanas no estado da Virgínia.

Hoje em dia os filhos de Débora, que naquele período tinham entre quatro e sete anos, vivem com a outra irmã da vítima, Sara Brandão, que permanece nos EUA morando com as crianças.

Foto destaque: Danilo Cavalcante é encontrado depois de 14 dias de procura. Reprodução/Divulgação/U.S. Marshals Service Philadelphia/G1

Cerca de R$ 50 milhões de sócios da 123milhas são bloqueados pela Justiça

Por intermédio da 15ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais decidiu bloquear cerca de R$ 50 milhões em valores e bens que estão em nome de dois sócios da 123milhas, Augusto Júlio Soares Madureira e Ramiro Júlio Soares Madureira. Até então é possível recorrer a recurso.

A medida em questão foi divulgada no decorrer desta quarta-feira (13). É bom ressaltar que essa está sendo à primeira vez que a Justiça opta por bloquear os bens das pessoas envolvidas na crise da 123milhas, que vem repercutindo bastante nos últimos tempos.

Crise afeta a emissão de passagens aéreas promocionais

A 123milhas acabou suspendendo a emissão de passagens aéreas dos pacotes promocionais que já haviam sidos vendidos no mês de agosto. Sendo assim, todos os clientes que tinham planos de viagem foram afetados pela crise. Após o prejuízo, a empresa entrou com uma solicitação de recuperação judicial com o intuito de renegociar as dívidas.

O juiz ainda estabeleceu, além do bloqueio, que não tenha mais diferenças por parte das reponsabilidades dos sócios e da empresa 123milhas. Tanto as pessoas jurídicas da agência de viagens e da Novum Investimentos (acionista da 123), quanto as físicas de Augusto e Ramiro, terão que responder ao processo na prática.

Em uma tentativa de buscar garantir o cumprimento das obrigações da empresa juntamente dos cidadãos que foram prejudicados pela crise, o veredito responde diretamente a uma solicitação realizada por meio do Ministério Público de Minas Gerais, que sugeriu a retenção de bens que fossem classificados em 1% do faturamento da 123milhas em 2022.  

Levando em conta que a agência de viagens em questão se encontra em meio a uma recuperação judicial, o pedido do MP pelo bloqueio dos bens pertencentes à empresa e pela intervenção judicial não foi atendido por parte da Justiça.

A 123milhas revelou que não foi informada sobre o veredito, porém, ainda planeja ir atrás de recurso dentro prazo legal estabelecido, conforme dito em nota.


123milhas (Foto: reprodução/Brazil Journal)


Mais informações sobre a crise da 123milhas

A retenção dos bens dos sócios da empresa está sendo mais um episódio na crise que teve início na 123milhas em agosto, posteriormente a divulgação da emissão relacionada as passagens dos pacotes promocionais.

Pouco tempo após a suspensão, a empresa retratada acabou entrando com uma solicitação de recuperação judicial, que em 31 de agosto, foi acatada por intermédio da Justiça.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras juntamente da Polícia Civil de Minas Gerais estão investigando o caso, dentro da Câmara dos Deputados.

Foto destaque: Ramiro Júlio Soares Madureira e Augusto Júlio Soares Madureira. Reprodução/Bruno Spada/Câmara dos Deputados/G1

Rio Branco planeja decretar estado de emergência devido à falta de chuvas

De acordo com o monitoramento da Defesa Civil de Rio Branco, no início do mês de setembro o nível do Rio Acre obteve uma melhora, com uma alta de 11 centímetros apresentada entre o dia 1º e o dia de hoje, nesta quarta-feira (06). As águas foram de 1,47 metro para 1,58 metro durante esse período. O mês acabou iniciando chuvoso na capital, porém, a visível melhora encontrada no nível do rio ocorreu por conta das chuvas nas cabeceiras no interior, conforme dito pelo coronel Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil pertencente a capital acreana.

Falcão comenta sobre a previsão das chuvas

Ainda segundo Falcão, a previsão é a de que apenas volte a chover no próximo domingo (10) em Rio Branco.

“O que nós esperamos que chova nos meses de setembro é uma média que nós temos é de 91 milímetros. Nós tivemos chuvas em três dias de setembro, que já era a previsão nossa, no dia dois e no dia três. Então, a gente teve essas chuvas e agora nós só temos previsão de chuva de novo para domingo [10].”, iniciou dizendo. “Vamos ficar esses dias todos sem chuva, do dia 3 até o dia 10, são sete dias. E isso vai refletir, como está refletindo, no nível do rio. E o rio ainda está conseguindo porque choveu bastante nas cabeceiras, e essa água passa por aqui”, o coordenador explicou.


Rio Acre em 2016. (Foto: Reprodução/UOL/Pedro Devani/Governo do Acre/IM In Magazine)


Situação de emergência devido à estiagem

Apesar desse pequeno aumento no nível da água, ainda não é o suficiente para conseguir amenizar a estiagem, que permanece atraindo o desabastecimento, sobretudo para a zona rural. Falcão também procura ressaltar que as temperaturas continuam crescendo, sem contar que a velocidade dos ventos provavelmente não irá ultrapassar dos quatro quilômetros.

A Operação Estiagem, que foi criada com o central objetivo de abastecer as áreas afetadas em consequência da seca, permanece sendo expandida, de acordo com o coordenador. Embora a data ainda não tenha sido confirmada, a prefeitura de Rio Branco e a Defesa Civil deverão declarar estado de emergência devido à estiagem.

O coordenador prestou esclarecimento em relação à operação e sobre a ampliação que também está acontecendo. “Estamos ampliando no quilômetro 48 da Transacreana, no Ramal do Alberto, onde tem mais famílias desabastecidas.”, revelou. A Defesa Civil juntamente da prefeitura planejam ampliar ainda mais essa situação, incluindo o abastecimento urbano “para fazer a decretação de situação de emergência por estiagem”.

É bom ressaltar que o projeto em questão, iniciado no ano de 2021, atende a muitas comunidades. No começo, a operação chegou a atender em 10 lugares, entretanto, o número atingiu cerca de 25 regiões no presente ano de 2023. A zona rural é a principal afetada pelo desabastecimento, como já citado anteriormente.

Foto destaque: Rio Acre – Rio Branco. Reprodução/Ana Paula Xavier/Rede Amazônica Acre/G1 ACRE

Governador do Rio Grande do Sul declara que o estado entrará em calamidade pública devido ao ciclone

No começo da tarde desta quarta-feira (06), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, declarou que pretende decretar estado de calamidade pública no estado. A medida em questão é decorrência do grande impacto que está sendo provocado por conta da passagem do ciclone extratropical pela região gaúcha.

Leite comenta sobre o caso em coletiva de imprensa

“Eu vou decretar estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul. A afetação é muito grande em diversas cidades, em diversas regiões do estado”, o governador Leite revelou.

Cerca de 31 cidadãos morreram devido as enchentes,  4,6 mil foram expulsos de suas casas e 60 municípios tiveram diversos estragos. Dessa forma, o governo estipula que mais de 50 mil acabaram sendo atingidos de algum modo ao todo.

Leite ainda afirmou que o Exército Brasileiro chegou a encaminhar aproximadamente 180 militares para operar nas áreas devastadas pelas chuvas, no decorrer de coletiva. Além de optar por suspender os desfiles que estavam marcados para acontecer durante o feriado do dia 7 de Setembro.


Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul. (Foto: Reprodução/DCM)


“A melhor forma de homenagear a pátria e todos cidadãos brasileiros é todos trabalhando a favor dessa sociedade que está sofrendo muito, neste momento”, informou o governador.

Góes também se manifesta sobre o assunto

Waldez Góes, o ministro da integração e do desenvolvimento regional, que também marcou presença na coletiva, relatou que o governo federal está completamente pronto para fazer a devida averiguação da situação de emergência.  

“Se os 70 municípios atingidos no RS pelo ciclone tiverem, hoje, com seus 70 decretos de situação de emergência, nós reconheceremos, sumariamente, as 70 situações de emergência”, comunicou o ministro Góes.

A comitiva, enviada pelo governo federal para o estado nesta quarta-feira, contou com a participação de Paulo Pimenta, pertencente à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. 

Foto destaque: Estragos causados em Roca Sales devido à passagem do ciclone extratropical na região. Reprodução/Lauro Alves/Agência RBS/G1 RIO GRANDE DO SUL – RBS TV