Sobre Bianca Penteado

Jornalista no site Lorena R7.

João Maraschin: conheça o designer que estreia na SPFW

Quando a inspiração parte de um olhar apurado que tornou o inusitado e a diversidade das ruas uma fonte de inspiração, o resultado são peças que têm aversão ao óbvio. Assim é a marca do brasileiro João Maraschin, atualmente radicado em Londres, que se destaca pela sustentabilidade, linguagem autoral, originalidade e mistura de cores e texturas. 

Às vésperas da sua estreia na São Paulo Fashion Week, João Maraschin concedeu uma entrevista exclusiva à revista Harper’s Bazaar, publicada no último sábado (4), na qual fala sobre o próprio trabalho e a trajetória que percorreu dentro da moda.

Começo de tudo

Ainda aos 14 anos, Maraschin almejava fazer aulas de costura. O sonho quase não foi concretizado, mas a insistência o levou até faculdades internacionais renomadas, como o London College of Fashion e a Central Saint Martins.

Na vida real, depois que você se forma, precisa encontrar um trabalho”, relembrou. “Desde a universidade, estagiei em vários lugares e isso me ajudou a criar o repertório necessário para entender o meu espaço dentro do mercado”.


Bomber jacket totalmente feita a mão, coberta com a história de 16 artesãos diferentes (Foto: Reproduçã/Instagram/@joaomaraschin)


Hoje, o designer carrega um currículo de peso: durante os anos em que passou na Europa, trabalhou na Lacoste, Alexander Mcqueen, JW Anderson e Gucci, e foi semifinalista do Prêmio LVMH em 2023. No Brasil, entre 2014 e 2016, atuou ao lado do estilista Ronaldo Fraga. Agora, Maraschin se prepara para debutar na 56a edição da São Paulo Fashion Week, que acontece ainda neste mês.

Inspirações

A sensibilidade estética do designer nunca deixou passar despercebidas as nuances e os detalhes das atmosferas que o cercavam. Provocado pela própria paixão em pesquisar e investigar, João Maraschin encontrou nas ruas o seu maior banco de ideias. 

O que me influencia, muitas vezes, não está nos livros, mas nas ruas, no mundo”, contou. “Meu corpo de pesquisa está nas observações que faço, sem distinção de lugares. Presto atenção nos contrastes e combinações em cada canto.

Sejam os bairros de Londres pelos quais circula ou as próprias raízes brasileiras, o designer semeia as peças da marca com inspirações de lugares em que morou ou visitou. A próxima coleção, inclusive, foi batizada de Home, como uma homenagem aos vários lares que teve.

Foto Destaque: João Maraschin (Reprodução/Instagram/@joaomaraschin)

Steyoncé é o nome da vez na maquiagem artística

Diretamente de Osasco, região metropolitana de São Paulo, Steyce Norrane é o nome que vem ganhando destaque no mundo da maquiagem artística. Em entrevista concedida à jornalista Carolina Merino, publicada na última sexta-feira (3), a maquiadora contou sobre o seu despertar para a carreira artística e a relação que mantém com a própria autoestima.

Eu nunca fui a criança que gostava de maquiagem, mas minha mãe é cabeleireira e me levava, junto com minhas irmãs, para o salão de beleza em que trabalhava”, disse.

Autoestima

Conhecida nas redes sociais como Steyoncé, a maquiadora expôs que, sendo uma criança preta, sentiu a opressão do padrão estético ainda na infância. Entre os 6 e 7 anos, começou a alisar o cabelo e já não era capaz de enxergar beleza nos próprios traços. Foi apenas na adolescência, quando deixou a cidade natal e passou a frequentar a capital, que a sua identificação com a negritude teve início. 

Norrane fez transição capilar há cinco anos, inspirada tanto pela irmã mais velha quanto pela cantora Beyoncé, por quem mantém grande admiração e também se inspira. Durante o processo, a maquiadora quase perdeu todo o cabelo.

Foi um longo e doloroso processo para me reconhecer, mas ouvir elogios me ajudava, e hoje sinto que consegui construir minha autoestima sem que precisasse de aprovação ou validação dos outros”, relatou.


Steyoncé em maquiagem inspirada na capa do álbum Kaleidoscope, da artista Kelis (Foto: Reprodução/Instagram/@steyonce_n)


Black Is King

Em 2020 a maquiagem entrou na vida de Steyoncé. Para distração, chegou a fazer um curso de nail design, mas não seguiu carreira pela falta de tempo e de verba para investir nos materiais da profissão. Mas as coisas mudaram quando decidiu assistir Black Is King, um filme musical escrito, dirigido e com produção executiva de Beyoncé.

Fiquei tão inspirada, me sentindo orgulhosa por ser uma mulher preta, que desenhei no meu próprio rosto a capa de seu álbum de origem, The Lion King: The Gift”, contou. “Passei seis horas fazendo a minha primeira maquiagem artística e, desde então, não parei mais”.

Norrane, que descreve a própria relação com o pincel de maquiagem como autodidata, explica que decidiu permanecer no campo da maquiagem artística para não perder o seu lado criativo. 

Atualmente, Steyoncé trabalha com a maquiagem artística e muitas vezes utiliza arames e formas nas composições. 

Foto Destaque: Steyoncé (Reprodução/Instagram/@steyonce_n)

Levantamento aponta baixa representatividade plus size em semanas da moda

Após o fim da temporada mais recente da semana de moda primavera/verão do hemisfério norte, um levantamento realizado pela Vogue Business constatou que 95,2% dos modelos vestiam numerações abaixo do tamanho 40, enquanto menos de 1% usavam manequins plus size. Para chegar nesse resultado, a pesquisa analisou 9.584 looks dos desfiles de 230 grifes em Nova York, Londres, Milão e Paris. 

Semanas de Moda

Em relação a escassez de representatividade de tamanhos, a cidade inglesa é a mais inclusiva da temporada. Juntos, modelos mid e pul size estiveram presentes em 11,2% dos desfiles londrinos. O dado ainda anuncia Londres como a primeira das quatro grandes capitais globais da moda em que o grupo esteve expresso em mais de 10% das atividades em passarelas.

Seguindo o ranking de diversidade de tamanhos, Nova York teve apenas 1,2% de looks plus size e 5,2% de representatividade midsize. Em Paris, por sua vez, os índices de inclusão são igualmente baixos: 6,9% mid e 1,1% plus. 


Desfile Molly Goddard na London Fashion Week 2023 (Foto: Reprodução/Instagram/@londonfashionweek)


Em comparação com a temporada passada, a Semana de Moda de Milão registrou um crescimento de cinco vezes na quantidade de modelos plus size nas passarelas. Apesar do aumento, a visibilidade de pessoas do grupo nos desfiles não ultrapassou 1%.

Especialistas

De acordo com Carmela Vecchione, profissional em prever tendências e funcionária da agência Box 1824, ainda existe uma grande resistência da alta costura em desenvolver peças que sejam inclusivas para todos os tamanhos de manequim.

O corpo magro ainda é visto como mais versátil para os estilistas se expressarem, já que há menos curvas para levar em consideração na hora da criação“, explicou. “Quase como o equivalente a uma tela em branco.”

A agente de modelos Claudia Nasi, da Ford Models Brasil, afirma também que há uma exigência por mais diversidade no mercado da moda.

Segundo a pesquisa da Vogue Business, não são as grandes grifes que mais trabalham com modelos fora do padrão estético de corpo magro, mas sim as marcas “outsiders”, como a Chopova Lowena, conhecida na Internet pelas saias xadrez.

Foto Destaque: London Fashion Week 2023 (Reprodução/Instagram/@londonfashionweek)

Louis Vuitton é a marca de luxo mais procurada na Internet em 2023; conheça o top 10

Com 118 milhões de pesquisas anuais, a grife francesa Louis Vuitton (LV) é a marca de luxo mais procurada na Internet em 2023. A informação foi publicada pela Watch Pilot, uma empresa de venda de relógios, e obtida através de um levantamento realizado a partir de dados do Google.

De acordo com a Watch Pilot, os número da LV apontam o apelo do público por bolsas de luxo e o poder do legado que a grife francesa mantém.

Recorde de buscas

Entre outras marcas de moda que também são amplamente pesquisadas em escala mundial estão Gucci (66,9 milhões); Dior (52,9 milhões); Chanel e Coach (41,2 milhões); Massimo Dutti (40,5 milhões) e Prada (29,4 milhões). Completando o top 10, seguem a Versace, a grife Alexander McQueen e a marca Kate Spade, com  27,5 milhões, 21,1 milhões e 20,5 milhões de buscas, respectivamente.

Ao ocupar o segundo lugar de grife mais procurada pelos internautas, a Gucci está superando os designers responsáveis por gerarem as principais vendas no mercado de luxo de bolsas de mão. Atualmente, a grife italiana é uma das maiores marcas dentro do portfólio Kering, empresa de renome do setor de moda e luxo.


Kendall Jenner posando para campanha recente da Gucci (Foto: Reprodução/Instagram/@gucci)


Mercado mundial

Analisando por país, os dados ainda revelam que Luxemburgo é o mais apaixonado por designers de moda. Ao todo, são mais de 494 mil pesquisas por ano a cada 100 mil habitantes e a marca mais procurada na Internet permanece sendo a Louis Vuitton, com mais de 117 mil buscas.

A França continua a lista, sendo o segundo país que mais pesquisa por marcas de luxo. Os números ultrapassam 66.600 buscas a cada 100.000 habitantes. No país, a marca local LV também é a mais procurada, com 8,5 milhões de pesquisas.

Em relação às peças mais procuradas mundialmente, a principal joia pesquisada é a memorável pulseira Van Cleef & Arpels, que contou com 4,9 milhões de buscas somente em 2023. 

Foto Destaque: bolsa Louis Vuitton (Reprodução/Instagram/@louisvuitton)

Cosméticos nacionais: conheça novas marcas de beleza brasileiras

Com ingredientes nativos e alta tecnologia, a indústria brasileira de produtos de beleza ganhou neste ano novas marcas que se tornaram as queridinhas do público consumidor. Aqui, conheça a história da Paisage, Olera Biotech Beauty e Palma, que vêm chamando atenção no mercado.

Olera Biotech Beauty

A Olera é uma marca de beleza e empresa de biotecnologia criada por Virginia Weinberg e Rafaella Carvalho, cujo objetivo é divulgar o potencial científico e natural do Brasil. Dedicada a descobrir ativos provenientes da floresta amazônica, a marca lançou como produto de estreia o Molecular Sérum, que tem como principal componente a supermolécula TI35.

Trata-se de uma potente fonte de antioxidante, anti-inflamatória e que age na senescência celular. Ela é encontrada no núcleo da semente do açaí e possui 14 bioativos, quase o dobro das moléculas normais”, explica Virgínia.

Outro ponto de destaque da marca é o foco em uma rotina de skincare minimalista. Os produtos são tecnológicos e multifuncionais, pensados para o consumo consciente.


Molecular Sérum, da Olera Biotech Beauty (Foto: Reprodução/Instagram/@olera.io)


Paisage

No ano passado, a empresária Julia Levenstein começou a colocar em prática um desejo antigo: ter uma marca de maquiagem que facilitasse a rotina de beleza.

Desenvolvendo a Paisage em conjunto com o marido, o diretor de criação Roger Castro, a marca foi inspirada em um denominador comum do casal: a arte.

O rosto também pode ser uma tela em branco, e é isso que queremos propor. Uma beleza sem padrões e regras, que cada um pode pintar como desejar”, afirma Roger.

Entre os produtos de estreia da marca, está o tint multiúso Flush, utilizado para maquiar as bochechas, os olhos e a boca. O tint está disponível em quatro cores e 95% da composição do produto foi feita a partir de ingredientes naturais, com destaque para o óleo de semente de jojoba.

Palma

Idealizada pela ativista Giovanna Nader e o irmão Giulianno, a Palma é uma marca de cosméticos sólidos, vendidos em embalagens compostáveis, que tem como compromisso a sustentabilidade e a proteção do ecossistema. 

A educação do consumidor é um dos pilares essenciais, queremos que as pessoas compreendam a importância de saber quais ingredientes estão em contato com o seu corpo”, conta Giovanna.

A Palma estreou no mercado com três linhas de xampus e condicionadores em barra. Os produtos contam com formulações sem plásticos e ativos naturais, como a cabreúva, o óleo vegetal de buriti e a pitanga.

 

Foto destaque: Produtos da marca Paisage. Reprodução/Instagram/@paisage.co

Valentina Sampaio conta sobre sua relação com a moda

Em entrevista exclusiva para o InVogue, a atriz e modelo brasileira Valentina Sampaio conta sobre a relação longeva que mantém com a moda. Muito antes de estampar campanhas de marcas internacionais e ser a primeira modelo transgênero na capa da revista Vogue, ela conta que customiza as próprias roupas desde criança. 

Como criança trans, toda vez que minha mãe comprava uma peça para mim, eu fazia alguma mudança que a tornasse mais confortável e estivesse de acordo com o que gostaria de usar“, comenta.

 

Inspirações

Personalizando e desenhando peças de roupa durante a infância, a cearense, de 26 anos, passou a cultivar o desejo de ser estilista. Valentina, então, começou a faculdade de moda na cidade de Fortaleza, mas precisou interromper os estudos por conta dos compromissos de trabalho e viagens como modelo.

Apesar de manter um estilo de vida muito mais agitado do que antigamente, distante da calmaria do vilarejo de pescadores em que cresceu, em Aquiraz, ela é quem ainda faz os ajustes nas próprias roupas.


A brasileira foi a primeira modelo transgênero a estampar a capa da Vogue (Foto: reprodução/Instagram/@valentts)


Na praia, os looks costumavam ser mais simples: práticos e harmoniosos com o clima da região, bastava usar uma camiseta, um jeans e chinelos. Na época, as informações sobre moda, tendências fashion e grandes grifes não eram muito acessíveis. E, sem muitas opções para referências do tema, Valentina encontrou inspiração nos personagens dos filmes transmitidos na “Sessão da Tarde”.

Brooke Shields, em “/A Lagoa Azul”/, com cabelão, combinava com a minha vibe de mar e natureza”, comenta.

Outras influências tanto em figurino quanto em atitude foram as músicas. Atualmente, a modelo possui uma coleção de botas que remetem aos calçados utilizados por cantoras como Lady Gaga e Beyoncé.

 

Moda

Acredito que é difícil definir o meu estilo, porque sou uma pessoa que usa um pouco de tudo e, muitas vezes, depende do meu mood“/, afirma.

Questionada sobre seguir ou não tendências fashion, Valentina Sampaio responde que “depende”. A modelo só usa se gostar e ainda construiu um guarda-roupa composto por peças-chave, com itens oversized, alfaiatarias e roupas em cores neutras, infalíveis para o cotidiano.

 

Foto Destaque: Valentina Sampaio. Reprodução/Instagram/@valentts

Entenda o motivo das bases oxidarem e mudarem de cor

Sendo uma das primeiras etapas da rotina de makeup, a base define o aspecto de um look de maquiagem. Mesmo estando no tom ideal da pele e tendo ficado impecável no momento da aplicação, o produto ainda corre o risco de adquirir um caráter alaranjado ou amarelado depois de algumas horas. 

Esta mudança de cor é conhecida por oxidação e pode ocorrer por diversos fatores. Seja pela interação com o oxigênio, com a umidade do ambiente ou mesmo pela influência de outros produtos faciais utilizados, os componentes químicos presentes na fórmula da base podem sofrer alterações e mudar a cor e a textura do produto. 

O excesso de luz, principalmente a solar, pode craquelar a base em pó. Nos produtos líquidos ou em creme, podem ajudar a evaporar os ingredientes líquidos, e alterar a textura, ela não vai ter a mesma função de antes, podendo ficar mais pegajosa e de difícil aplicação”, afirmou a cosmetóloga Roseli Siqueira.


A maquiagem pode oxidar (Foto: reprodução/Pixabay)


Componentes químicos

Outro ponto que pode mudar o aspecto da base é a reação com as substâncias presentes em produtos faciais que foram aplicados antes da maquiagem. 

A dermatologista Geisa Costa aponta, porém, que este processo é diferente da oxidação e que tanto primers quanto ácidos podem interferir no resultado da maquiagem na pele. Por isso, saber sobre os componentes do produto seria essencial para assegurar a própria saúde e um bom look.

Os pigmentos utilizados nas bases podem comprometer a saúde da pele, podem oxidar as células e provocar o envelhecimento cutâneo, piorando manchas, rugas e flacidez, levando até aos casos de câncer de pele, principalmente quando possuem metais pesados, como o chumbo, cromo e níquel”, explica.

Como evitar a oxidação

É possível garantir que a cor e a textura do produto permaneçam originais, tomando determinadas precauções. Além de avaliar as composições do produto, é necessário encontrar a base ideal para o próprio tipo de pele e preferir maquiagens livres de fórmulas com conservantes e fragrâncias. 

O expert em make Celso Kamura também recomenda uma rotina de skincare e de higienização da pele, assim como conservar os produtos em locais arejados, secos e fora da luz solar. 

 

Foto destaque: A oxidação da maquiagem pode ocorrer por diferentes causas. Reprodução/Pixabay

Marca brasileira lança coleção beachwear para mulheres mastectomizadas

Em outubro, mês da conscientização sobre o câncer de mama, a marca de moda praia brasileira, Blueman, lançou uma coleção de beachwear para mulheres mastectomizadas. As peças foram desenvolvidas em parceria com a Comissão de Direito da Moda da Ordem dos Advogados do Brasil, do Rio de Janeiro (OAB-RJ).

Nova coleção

Em busca de ajudar na recuperação da autoestima e autoconfiança de mulheres que passaram pela mastectomia, cirurgia de retirada completa da mama para o tratamento do câncer, a Blueman criou novas peças que proporcionam conforto para elas desfrutarem ambientes de praia ou piscina.

A coleção possui dois modelos de biquíni e um de maiô, disponíveis nas cores preto e rosa, desenvolvidos para disfarçar diferentes consequências pós-cirúrgicas e mudanças físicas causadas pelo tratamento. Entre as soluções, estão as laterais mais espessas para ocultar cicatrizes, enchimentos e bolsos para acomodar próteses externas. 

De acordo com Sharon Azuley, diretora criativa da Blueman, a produção das peças adaptadas durou seis meses e a prova de roupas contou com a colaboração de mulheres que tiveram experiências variadas no tratamento contra o câncer de mama.

Temos um compromisso crescente com a inclusão e a representatividade. Quando recebemos o convite para desenvolver essas peças, não pensei duas vezes”, afirmou. A marca ainda explica que o design funcional da coleção é garantia de conforto e confiança para as mulheres mastectomizadas. “É uma iniciativa para ser copiada. Outras marcas deveriam fazer o mesmo”, disse.

A iniciativa recebeu o nome de Ana Paula de Paula, membro da Comissão de Direito da Moda, que faleceu vítima do câncer de mama.


A campanha foi fotografada com as mulheres que participaram do desenvolvimento da coleção (Reprodução/Instagram/@bluemanbrasil)


Outubro Rosa

O Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização do câncer de mama. Criada no início da década de 1990, a campanha tem como objetivo divulgar informações para a prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce da doença.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o mais incidente em mulheres. Somente em 2020, cerca de 2,3 milhões de casos novos foram diagnosticados mundialmente entre pessoas do gênero.

Foto Destaque: Dani realizou o tratamento contra o câncer de mama e foi uma das participantes que ajudaram no desenvolvimento da coleção. Reprodução/Instagram/@bluemanbrasil 

Uniforme polêmico constrange jogadoras em partidas da Super League

Jogadores e jogadoras dos times Aston Villa, Newcastle e Wolverhampton estão descontentes com as versões 2023/24 dos calções e camisas produzidos pela empresa britânica Castore, fornecedora de material esportivo. Dentre as reclamações pontuadas, está a sexualização causada pelo vestuário, que salienta o contorno do corpos das atletas.

 

Hipersexualização

Na última semana, o Aston Villa enfrentou o Manchester United em partida válida pela Super League. O duelo viralizou nas redes sociais após a postagem de fotos em que a atacante suíça Alisha Lehmann estava suada e as peças do uniforme coladas, destacando a silhueta tanto das nádegas quanto do bico dos seios.

O Aston Villa terá quatro jogos transmitidos pela TV. Normalmente, essas são as partidas mais esperadas pelas jogadoras. Mas, desta vez, é diferente. Elas estão preocupadas porque sabem como esse uniforme ficará molhado em seus corpos“, afirmou a comentarista Jacqui Oatley, da “Sky Sports”.


Jogadora Alisha Lehmann (Foto: reprodução/Instagram/@alishalehmann7)


Reclamações

Apesar do episódio envolvendo a equipe feminina de futebol, o jornal britânico “The Telegraph” aponta que as queixas começaram com o elenco masculino do Aston Villa e eram recorrentes desde a largada da temporada. Os jogadores chegaram até a formalizar uma reclamação com a diretoria do clube porque, na visão deles, o uniforme prejudica o desempenho em campo. 

A explicação é que o tecido do vestuário faz os atletas transpirarem mais e ainda absorve uma quantidade de suor acima do ideal. O resultado seria roupas desconfortáveis e que deixam o corpo pesado demais para executar jogadas em alta velocidade.

Em resposta, o clube inglês ouviu que a empresa desenvolveria uma nova linha de uniformes, com uma tecnologia diferente da utilizada atualmente. O problema, porém, não seria resolvido a tempo da estreia do time feminino nos duelos pela Super League. Agora, além da queda de desempenho, a sexualização do corpo das atletas também está entre as queixas pautadas.

 

Foto Destaque: Elenco feminino do clube Aston Villa. Reprodução/Instagram/@avwfcofficial

Moda em outubro: confira as novidades fashion mais quentes da semana

Após o fim de uma sequência de Fashion Weeks, o mês de outubro chega sem nenhuma calmaria para o mundo da moda. A Converse, a Golf Le Fleur e o estilista Célio Dias estão entre os assuntos mais comentados desta semana. 

Nova colaboração entre Lacoste e Golf le Fleur

Iniciada em 2019 com uma coleção-cápsula para o torneio de tênis Roland Garros, a parceria da Lacoste com Golf Le Fleur, marca do rapper norte-americano Tyler The Creator, volta a apresentar novas peças. 

A coleção chama atenção ao aliar de forma harmoniosa a expressão artística ímpar da grife de Tyler e o design clássico da marca francesa. Os destaques da nova collab são as peças de malha, um cardigã e as camisas polo de tricô, que dessa vez possuem o patch do emblema Golf le Fleur junto com o crocodilo. 

No Brasil, a coleção estará disponível para compra a partir de 26 de outubro nas lojas da Lacoste nos shoppings Morumbi e Iguatemi, no Tatuapé Conceito e na Cartel 011. Para adquirir as peças, outra opção é comprar pelo e-commerce da marca.


Lacoste e Golf le Fleur fazem coleção com peças unissex (Foto: Reprodução/Instagram/@lacoste)


Converse inaugura loja no Brasil

Queridinha dentro da cultura sneaker, a Converse inaugurou na última quinta-feira (5) a primeira loja física da marca no Brasil após mais de duas décadas de presença no mercado nacional. O espaço criativo e jovial, localizado no Shopping Cidade, em São Paulo, tem como objetivo proporcionar a experiência da marca de maneira mais assertiva para o público brasileiro.

Oferecendo desde os modelos clássicos até as collabs especiais, a loja ainda conta com a possibilidade de cada cliente criar designs personalizados. Através da customização premium, o consumidor pode realizar aplicações e patches tanto em peças de roupa quanto em calçados.

Célio Dias assina os novos uniformes do bar paulista Riviera

O estilista Célio Dias, diretor criativo por trás da marca mineira LED, é o responsável pelos novos uniformes do tradicional bar Riviera, aberto 24h, localizado na Avenida Paulista.

A ideia era unir o universo de ambas as marcas, criando peças que pudessem ser usadas por todes os gêneros e que tivessem uma leitura irreverente e única, fazendo essa conexão com o bar por reunir uma pluralidade de tribos”, explicou o designer.

Célio se apresentará no próximo São Paulo Fashion Week, que ocorrerá em novembro, comemorando os 10 anos da LED. A marca brasileira é reconhecida por produzir peças que carregam um peso político, enxergando novas possibilidades sociais por meio da produção slow made.

 

Foto Destaque: Célio Dias e novas peças de unifome do bar o Riviera. Reprodução/Instagram/@celiodias