Entre a semana de 22 e 28 de maio de 2022, o Brasil sofreu por um período epidemiológico de casos. A incidência de ocorrências  ocorre nas regiões sudeste, sul e centro-oeste.

_{Vacina (Foto: Reprodução/ Instagram)}

O número de casos aumentou, mas contudo a quantidade de mortes pelo vírus da covid-19 não subiu. Desde o início da pandemia, maio de 2022 foi o mês com menos óbito registrado  no Brasil. 

Do início da pandemia até agora foram registrados 31 milhões de casos e mais de 666 mil mortes devido ao vírus. Durante os cinco meses no ano de 2022 foram apresentados  8.693.140 casos e 47.620 mortes registradas. 

Classificada pela Organização Mundial Da Saúde (OMS) em novembro de 2021 registrou que com a variante Omicron ocorreu o aumento do  número de casos pelo vírus. Classificada como variante de preocupação devido à alta transmissibilidade. 

Pesquisador e médico infectologista da Unesp, Alexandre Naime Barbosa  comentou sobre a alta de casos ser justificada por uma disseminação por completa abolição de medidas de proteção, inclusive pelo uso correto das máscaras.  

Porém ,Alexandre enfatiza  que a situação não está sendo acompanhada de forma que o crescimento correlato em termos de internação e óbitos. “Justamente por conta dos efeitos protetores das vacinas quanto aos desfechos graves, como hospitalizações e óbitos. Mas, claramente as vacinas não têm a mesma eficácia contra a Ômicron como tinham contra outras variantes em termos de conter transmissão “. comentou .

O número de casos nos estados aumentou muito, principalmente em São Paulo que registrou 169.331 mortes e 5.520.290 infectados pelo vírus da covid-19. 1 de maio o estado de São Paulo registrou 2.724 casos em menos de 24 horas.

O comitê científico do coronavírus recomenda que retorne o uso das máscaras em locais fechados ou com pouca ventilação.

Foto destaque: uso correto da máscara. Reprodução / Pixels.

Nistatina é uma medicação antifúngica que age na inibição do crescimento do fungo candida albicans. A pomada é usada principalmente para pacientes com candidíase.

_{Remédios (Foto: Reprodução/ Pixels)}

O remédio nistatina serve  para combater o fungo da candidíase vaginal e oral, como também no esôfago e no intestino. 

No uso oral deve ser usada após a escovação dos dentes e  utilizar o dosador que acompanha o frasco de suspensão oral de nistatina. A dose de nistatina varia de acordo com a faixa etária. Bebês prematuros ou  crianças que estão abaixo do peso, precisam da dose de 1 ml de suspensão oral 4 vezes por dia. Bebês em amamentação a dose é recomendada de 21 a 2 ml da suspensão oral 4 vezes por dia e logo após a medicação deve-se evitar a amamentar o bebe por 5 minutos. Crianças e adultos a dose é de 1 a 6 ml durante quatro dias. 

A suspensão oral de Nistatina deve ser bochechada e mantida dentro da boca por um tempo maior, antes de engolir e nos bebês e lactantes deve-se aplicar metade da dose em cada lado da boca e logo após de desaparecer os sintomas é imprescindível que se aplique por mais 2 dias.  É necessário agitar o frasco da suspensão antes de usar . 

A Nistatina creme vaginal, deve ser usada uma vez por dia, antes de dormir no período de 14 dias e deve ser aplicada no canal vaginal utilizando os aplicadores que vem na caixa. Caso aconteça o esquecimento da aplicação à noite, é recomendado aplicar no dia seguinte de dia e depois continuar o tratamento correto. Se os sintomas não desaparecerem em 14 dias deve-se procurar o ginecologista. 

A aplicação da Nistatina creme vaginal não deve ser interrompida durante a menstruação e deve ser evitada a utilização de absorventes internos ou duchas vaginais ou espermicidas durante o tratamento. 

Foto destaque: médico e paciente. Raprodução/ Pixels 

Nesta terça-feira (31) é comemorado o dia mundial sem o tabaco, que promove para a sociedade conscientização sobre os ricos que o hábito de fumar traz à saúde. Com diversas variações,  o tabagismo volta a se reinventar de outras formas de  uso que continua a despertar vícios nas pessoas. 

O tabagismo faz parte da classificação internacional do dia das doenças (CID). O fumo é considerado uma doença crônica, pois as pessoas podem ter recaídas. A  população que decide parar de fumar está vulnerável a aparecer irritabilidade, dores de cabeça e  alterações no sono, que são os sintomas da abstinência da nicotina.

_{Fumante ( Foto: reprodução/ Pixels)}

De acordo com o ministério da Saúde, o cigarro é considerado uma droga lícita que é de fácil acesso e aceitável conviver socialmente. Confira os procedimentos que o ministério oferece para quem quer parar de fumar.  Procure um médico, corte gatilhos de fumo,  escolha a melhor alimentação, troque experiências em grupos de apoio, marque um dia para parar de fumar, como também tente fazer  a escolha de um método.  

Segundo os especialistas, há casos em que as pessoas conseguem parar de fumar de forma abrupta ou por processo gradual. A explicação está no impacto que a nicotina tem no  organismo  de cada indivíduo, então é necessário identificar o melhor método evitando espaço com pessoas fumantes por perto, realizar atividades físicas e exercícios respiratórios.   

As estratégias para interromper o uso do cigarro é descobrir quais gatilhos que despertam a vontade de fumar, interromper o uso de bebidas alcoólicas e o uso do café nas primeiras semanas do processo.  

A importância na hora de apoiar alguém que deseja parar de fumar é  não julgar, cobrar ou criticar o processo do fumante. Oferecer água,frutas, limpar o ambiente de memórias de cigarro e ter paciência.  

  Foto destaque: cigarros. Reprodução/ Pixels

Nesta semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a disponibilidade da vacina CoronaVac para adolescentes e crianças entre 6 a 17 anos, porém a aplicação foi vetada em pessoas imunossuprimidas.  

O esquema de vacinação para  adolescentes e crianças será o mesmo já aplicado na população geral e também segue o procedimento de tomar as duas doses. Será aplicada a primeira dose e depois de  um intervalo de 28 dias a segunda. A primeira fase da Pfizer autorizada em crianças terá uma formulação diferenciada. 

_{Vacina (Foto: Reprodução/ Pixels)} 

A vacina será a mesma que foi aplicada nos adultos e foi liberada para público com doenças ou condições que agravam o quadro da covid 19. 

Confira alguns países que estão no processo de esquema da vacinação de adolescentes e criança com a vacina CoronaVac: a Colômbia começou a  imunização  em setembro com os jovens  a partir de 3 a 11 anos, Equador com 5 a 11 anos, Hong Kong foi liberada a partir dos 3 anos em setembro, Indonésia começou de 6 a 11 anos em dezembro, Chile antecipou para setembro com 3 anos, Camboja iniciou em novembro com 5 anos e na China começou a aplicar com os 3 anos. 

A Coronavac está disponível para usos emergenciais para jovens acima de 18 anos no Brasil. Em São Paulo, o instituto Butantan disponibilizou 15 milhões de doses de vacinas.  

A mudança de faixa etária e as restrições em pessoas com baixa imunidade foi defendida por Gustavo Mendes, gerente de medicamentos da Anvisa, que comentou. “Por que 6 a 17 anos? Porque são os dados que nós temos com maior informação e maior sugestão de desempenho. Esses dados são do Chile, dos estudos de efetividade do Chile. Isso também é corroborado pelos pareceres das sociedades médicas”, comentou Gustavo Mendes.

Foto destaque: Criança com máscara. Reprodução/ Pixels 

Anunciado nesta quarta-feira (24) pela revista especializada Nature Medicine, pessoas que foram vacinadas e diagnosticadas com o vírus, ainda sofrem pela covid longa. 

Durante o processo de  pesquisa, cientistas avaliaram os registros médicos de saúde dos veteranos de guerra norte-americanos. 113.474  pessoas que foram analisadas não concluíram o esquema vacinal e 33.940 estavam imunizados.Os pesquisadores ainda avaliaram referência de mais de 100 mil casos de vacinados com idade e etnias distintas, infectada pela covid 19.

Pesquisas sobre a Covid-19. (Foto: Reprodução/ Pixels)

A Partir desse processo os cientistas analisaram  os dados de 34 mil pessoas entre homens e mulheres que tiveram  infecção mesmo após o uso da vacina e descobriram que os sintomas do vírus da covid 19 foi mais comum  nas pessoas que receberam apenas uma dose da vacina.

Segundo a pesquisa, pessoas que se vacinaram tiveram infecções, quando comparadas com os indivíduos que testaram negativo para o vírus, apresentaram um risco maior de desenvolverem sintomas de distúrbios pulmonares e cardiovasculares  devido ao coronavírus.

Apesar disso, os pesquisadores enfatizam melhores estratégias de prevenção com as infecções que precisam ser desenvolvidas e os dados de análise necessariamente  são importante para  a compreensão dos efeitos a longo prazo do vírus da Covid 19.

O infectologista Leandro Machado analisou sobre os dados verificados nos estudos que refletem os especialistas e comentou que “Nós sabemos que o papel da vacina é evitar danos mais graves, que podem gerar a morte dos pacientes. Essas complicações de covid longa podem, sim, acontecer. São um risco, mesmo em quem foi imunizado. Por isso, é importante adotar outras medidas preventivas, como a máscara e o uso do álcool em gel, por exemplo”. 

Leandro Machado também afirmou acreditar que outras medidas ao combate à enfermidade podem surgir no futuro, devido ao avanço da tecnologia. “Com a covid-19, tivemos um recorde na produção de imunizantes, usando técnicas totalmente novas. É bastante possível que venham surgir novos fármacos e medicamentos que evitem essas sequelas longas e até a forma leve da doença”, comentou.  

Foto destaque: pesquisa em andamento sobre Covid longa. Reprodução/Pexels