O atacante brasileiro Raphinha vive a melhor fase de sua carreira e desponta como um dos principais nomes na corrida pela Bola de Ouro 2025. Com atuações decisivas pelo Barcelona, especialmente na Liga dos Campeões, o jogador tem sido amplamente elogiado pela imprensa espanhola e internacional.

Na semifinal contra a Inter de Milão, o jogador foi fundamental ao contribuir com uma assistência e participar diretamente de outro gol, que foi dado como contra, após o chute do brasileiro bater no travessão e nas costar do goleiro Sommer, sendo fundamental para o Barcelona empatar o jogo, após estar perdendo de 2×0, jogando em casa. 

_{Perfil oficial do Barcelona exaltando a grande partida de Raphinha, contra a Inter de Milão, pela semi final da Champions League (Foto: reprodução/X/@FCBarcelona)}

Repercussão dos jornais espanhois

O jornal “Marca” destacou a performance de Raphinha, destacando que o brasileiro tem todo o direito de se animar quando se fala em Bola de Ouro. Já o “Mundo Deportivo” ressaltou que Raphinha continua liderando o time na competição europeia, sendo decisivo em momentos cruciais. 

Por último, o jornal “Sport” enfatizou que o atacante quebrou uma marca de Lionel Messi, ao alcançar 20 participações diretas em gols em uma única edição da Champions League, superando os 19 do argentino na temporada 2011/12.

Números impressionantes do brasileiro na atual temporada

Na atual temporada, o camisa 11 tem impressionantes 55 participações em gols em 51 jogos com a camisa do clube catalão, destacando os 12 gols e 8 assistências na Champions League, números que o leva a vice-artilharia da competição, ficando atrás apenas do atacante Guirassy, do Borussia Dortmund, com 13 gols. Pela Laliga, são 15 gols e 11 assistências.

Expectativa para a bola de ouro

Com o Barcelona ainda disputando títulos importantes nesta temporada, as chances de Raphinha conquistar a Bola de Ouro aumentam. No entanto, o jogador deve enfrentar uma grande disputa com o seu próprio companheiro de time, Lamine Yamal, e o jogador do PSG, Ousmane Dembélé. 

Com a conquista recente da Copa do Rei, o Barcelona já garantiu um troféu importante na temporada, e não quer parar por aí, o time está na primeira colocação da Laliga e busca o título da Champions League, com isso, o clube entra na reta final da temporada com a possibilidade concreta de faturar a tríplice coroa, que seria a consagração máxima não só para o jogador, mas também para o projeto de reconstrução esportiva do clube catalão.

Foto destaque: Raphinha em uma partida pelo campeonato espanhol (reprodução/X/@FCBarcelona)

Nesta quarta-feira (23), o Flamengo divulgou um boletim médico sobre a condição física do atacante equatoriano Gonzalo Plata. O jogador equatoriano, que desfalcou o Rubro-Negro no empate em 0 a 0 contra a LDU em Quito pela Copa Libertadores, passou por exames detalhados que detectaram um leve edema ósseo no joelho direito.

De acordo com o DM do clube, o equatoriano apresentou desconforto durante o treino realizado na última segunda-feira (21), ainda no Equador. Com isso, Plata foi cortado da partida.

Em coletiva logo após a partida, o técnico Filipe Luís falou sobre a ausência do equatoriano no jogo. O atacante jogaria em sua terra natal, em Quito, onde está acostumado com a altitude e poderia impactar totalmente a partida da equipe. Plata seria titular, mas não teve condições de atuar e ficou visivelmente abalado com a situação.

_{Gonzalo Plata durante uma partida do Flamengo pelo Brasileirão (Foto: reprodução/Instagram/@flamengo)}

Trajetória de Plata pelo Flamengo

Desde que chegou ao Flamengo, em setembro de 2024, Plata conquistou rapidamente espaço na equipe. Nesta temporada, participou de 15 jogos, sendo titular em 11 ocasiões, com dois gols marcados e três assistências. Sua importância cresceu ainda mais diante das baixas frequentes no setor ofensivo do elenco rubro-negro, especialmente após as lesões de jogadores importantes como Luiz Araújo, Michael e Everton Cebolinha.

O departamento médico do Flamengo comunicou que Gonzalo Plata seguirá realizando tratamento intensivo e sua condição será avaliada diariamente. O clube optou por não definir um prazo exato para sua recuperação, priorizando o cuidado total do atleta antes de reintegrá-lo aos treinamentos.

Próximos jogos

Com partidas importantes no calendário, como os confrontos contra Corinthians pelo Brasileirão, Botafogo da Paraíba pela Copa do Brasil e o Central Córdoba pela Libertadores, o Flamengo corre contra o tempo para ter o equatoriano de volta em plenas condições. 

Foto destaque: Gonzalo Plata comemorando seu gol na partida contra o Juventude, pelo Campeonato Brasileiro (Reprodução/X/@flamengo)

O futebol internacional perdeu uma figura emblemática nesta quinta-feira (10): Leo Beenhakker, ex-treinador holandês e ídolo do Ajax e do Real Madrid, faleceu aos 82 anos. A causa da morte ainda não foi divulgada.

Conhecido como “Don Leo”, Beenhakker construiu uma carreira repleta de conquistas. Com uma mentalidade moderna para o futebol daquela época, ele ficou marcado especialmente no Real Madrid, no Ajax e no Feyenoord, além de ter sido técnico de seleções como Holanda, Polônia, Trinidad e Tobago e Arábia Saudita.

_{Guilhermo Ochoa, goleiro da seleção mexicana, fez um post homenageando o ex-treinador (Foto: reprodução/X/@yosoy8a)}

Três vezes campeão com o Real Madrid

Beenhakker teve duas passagens pelo Real Madrid, grande rival do Barcelona, sendo a mais marcante entre 1986 a 1989. Durante esse período, ele levou o clube merengue a três títulos consecutivos do Campeonato Espanhol, além de uma Copa do Rei e duas Supercopas da Espanha. 

Seu trabalho foi fundamental durante a era da “Quinta del Buitre”, formada por jogadores lendários como Emilio Butragueño, Míchel e Hugo Sánchez. O clube espanhol emitiu uma nota oficial lamentando a perda e prestando solidariedade aos familiares e amigos, destacando o papel histórico do ex-treinador na consolidação de um dos períodos mais vitoriosos da equipe merengue.

_{Nota oficial do Real Madrid comunicando o falecimento de Leo Beenhakker (Foto: reprodução/X/@realmadrid)}

Sucesso também na Holanda

Na Holanda, Beenhakker fez história como um dos poucos treinadores a conquistar títulos pelos dois gigantes de Amsterdã e Roterdã. Pelo Ajax, venceu a Eredivisie nas temporadas 1979–80 e 1989–90. Já pelo Feyenoord, faturou o campeonato nacional em 1998–99 e duas Supercopas da Holanda, se consolidando como um dos nomes mais respeitados do futebol holandês.

Legado internacional

Mas a carreira de Beenhakker não se limitou a clubes, ele também deixou sua marca em seleções. Como técnico da Holanda, esteve na Copa do Mundo de 1990. Em 2006, conseguiu um feito inédito ao classificar Trinidad e Tobago para sua primeira Copa do Mundo, algo histórico para o país caribenho.

Na Polônia, também fez história ao comandar a equipe na Eurocopa de 2008, sendo o primeiro estrangeiro a assumir a seleção polonesa. 

Treinadores e jogadores que trabalharam com ele sempre destacaram sua capacidade de liderança e visão de jogo. Ronald Koeman, técnico da seleção holandesa, lamentou a morte de Beenhakker e declarou que Leo foi uma figura crucial na modenização do futebol holandês e que ele era mais que um técnico, foi um mentor para toda uma geração.

Foto destaque: Leo Beenhakker, ex-treinador holandês (reprodução/X/@Feyenoord)

O tempo passa, as gerações mudam, mas certos comportamentos em quadra parecem nunca mudar. É exatamente isso que tem acontecido com Stephen Curry, que aos 36 anos vem protagonizando uma das melhores fases da carreira no Golden State Warriors.

O desempenho recente do armador muita chama atenção pelos números, que mesmo aos 36 anos, o jogador continua com números expressivos na temporada, estando no top 15 de jogadores com maior média de pontos por partida, além de ser o líder da média de arremessos de 3 convertidos por jogo.

_{Postagem do Golden State Warriors destacando a partida de Curry contra os Grizzlies (Foto: reprodução/X/@warriors)}

Os paralelos com Kobe Bryant

Curry tem liderado os Warriors na temporada, fazendo com que o time encaminhe a vaga direta nos playoffs. No dia 1º de abril, na vitória por 134 a 125 sobre o Memphis Grizzlies, Curry anotou 52 pontos e 10 rebotes, um duplo-duplo histórico para alguém que já reinventou a forma de se jogar basquete nos últimos 15 anos.

A comparação com Kobe Bryant não é apenas dentro das quadras, mas em sua mentalidade nos momentos decisivos. Conhecido como “Black Mamba”, Kobe era temido pela frieza nos minutos finais de jogo, os chamados “clutch moments”. E Curry, tendo um estilo mais descontraído e carismático, vem assumindo um papel semelhante dentro das quadras.

Jay destaca que Curry decide jogos quando o time está “/”/contra a parede”/”/ e chama a responsabilidade, marcando impressionantes arremessos de 3 pontos e deixando claro que ainda é o coração do Warriors e isso lembra Kobe.

Estatísticas de Curry reforçam o argumento

Os números ajudam a consolidar essa comparação. Curry lidera na NBA em arremessos convertidos nos últimos dois minutos de jogos com diferença de até cinco pontos, um dado que define a eficiência do jogador em momentos decisivos. Além disso, ele tem médias de 30.8 pontos por jogo, com aproveitamento superior a 43% nas bolas de três.

Outro dado relevante é que Stephen é o único jogador com mais de 35 anos na liga a ter mais de 10 jogos com mais de 40 pontos nesta temporada. E isso sem contar o fato de estar quebrando recordes atrás de recordes em bolas de longa distância, estatísticas que já o colocaram no topo como maior arremessador de todos os tempos.

Com Draymond Green e Klay Thompson oscilando em desempenho, Curry tem sido o destaque técnico da equipe comandada pelo treinador Steve Kerr. Seus 52 pontos contra os Grizzlies não foram apenas números, mas também foram um recado: ele ainda está aqui para competir com os melhores e brigar por títulos.

Foto Destaque: Stephen Curry em ação pelo Golden State Warriors (Reprodução/Instagram/@nba)

O New Orleans Pelicans sofreu um duro golpe na reta final da temporada da NBA. O astro da equipe, Zion Williamson, foi diagnosticado com uma lesão grave na região lombar e está oficialmente fora dos últimos nove jogos da temporada regular. A ausência se junta à do veterano CJ McCollum e representa uma grande perda para a franquia na briga por uma vaga no play-in ou até mesmo nos playoffs diretos.

A equipe médica dos Pelicans ainda não divulgou detalhes sobre o grau da lesão nem um cronograma preciso de recuperação, mas a expectativa é que o jogador passe por um período de reabilitação intensiva durante o off-season para voltar em plenas condições no início da próxima temporada.

_{Treino do New Orleans Pelicans sem o astro Zion Williamson, nesta terça-feira (Foto: reprodução/X/@PelicansNBA)}

Lesões afastam Zion das quadras mais uma vez

Desde que foi selecionado como a primeira escolha geral do Draft de 2019, Zion Williamson tem sido uma promessa brilhante que luta constantemente contra lesões. Apesar de seu desempenho impressionante nas partidas em que estava 100%, com médias acima dos 22 pontos por jogo nesta temporada, a carreira do ala-pivô tem sido marcada por lesões recorrentes.

Internamente, a direção dos Pelicans evita falar em frustração com a situação de Zion, mas fontes próximas à franquia afirmam que há preocupação sobre a durabilidade do jogador a longo prazo. Com um contrato por mais três temporadas, nas quais receberá US$ 126,5 milhões (R$ 723 milhões na cotação atual) em salários, o camisa 1 é visto como a peça central do futuro da equipe, mas uma saída não é descartada.

Uma temporada marcada por baixas importantes

Zion Williamson não é o único astro a ficar de fora nesta reta final. Outros nomes de peso também foram afastados por conta de lesões sérias, como Kyrie Irving do Dallas Mavericks, que sofreu uma ruptura do ligamento cruzado anterior e está fora da temporada. 

Victor Wembanyama do San Antonio Spurs, foi diagnosticado com uma trombose venosa profunda no ombro direito, assim como Damian Lillard, que descobriu uma trombose venosa na panturrilha e por último, LaMelo Ball do Charlotte Hornets que encerrou a temporada mais cedo devido a uma fratura no tornozelo.

Foto destaque: Zion Williamson em ação pelo New Orleans Pelicans (reprodução/Instagram/@nba)

Enquanto Carlo Ancelotti continua sendo o nome dos sonhos para comandar a Seleção Brasileira, a CBF mantém Jorge Jesus no radar como um plano B estratégico. A ideia da entidade é evitar uma nova novela como a que envolveu o treinador italiano, que terminou renovando com o Real Madrid e frustrando os planos da CBF em 2023.

Mesmo com a não confirmação oficial da demissão do técnico Dorival Júnior, a direção da CBF está em conversas com o português Jorge Jesus para ser o novo comandante da Seleção Brasileira. O treinador, atualmente à frente do Al-Hilal, da Arábia Saudita, tem contrato até maio com o clube saudita e isso pode coincidir com um eventual movimento da CBF apenas no segundo semestre deste ano.

_{Jorge Jesus comandando o treinamento do Al-Hilal desta quarta-feira (Foto: reprodução/X/@Alhilal_EN)}

Experiência no Brasil e respaldo dos jogadores pesam a favor de Jesus

Jorge Jesus ganhou visibilidade no futebol brasileiro após sua passagem vitoriosa com o Flamengo em 2019, liderando o clube na conquista da Libertadores e do Campeonato Brasileiro, marcado por um futebol ofensivo e muito intenso.

O impacto do trabalho, somado à forma como se conectou ao elenco e à torcida, fez com que o técnico português se tornasse um grande nome para os torcedores brasileiros e para os dirigentes da Seleção e está sendo um trunfo nas negociações.

No entanto, o treinador teve atrito com Neymar durante a passagem do jogador pela Arábia Saudita e isso pode ser um empecilho na negociação, pois a CBF enxerga o jogador como uma peça fundamental para o ciclo da Copa do Mundo de 2026.

CBF busca evitar erros do passado

Em 2023, a CBF apostou todas as fichas na negociação com Carlo Ancelotti. A entidade acreditava que o treinador italiano assumiria a Seleção após o fim da temporada europeia. A confiança era tanta que o nome foi dado como certo.

Porém, o Real Madrid se antecipou e renovou com Ancelotti, que optou por seguir no Real Madrid até 2026. A CBF ficou sem plano B e Fernando Diniz, que até aquele momento era o técnico interino, assumiu o cargo definitivamente, mas acabou sendo demitido, após a derrota da Seleção para a Argentina. Dorival Júnior foi seu substituto para a função.

Edinaldo também sonda outros nomes

Embora o foco esteja em Ancelotti ou Jorge Jesus, outros nomes do mercado também são monitorados pela CBF. O português Abel Ferreira, Renato Gaúcho e Filipe Luís foram mencionados, mas nenhum deles avança como possibilidade real no momento.

A CBF sabe que a Seleção precisa de um comando técnico que traga não apenas resultados, mas também resgate a identidade do futebol brasileiro. A imagem desgastada após a eliminação na Copa do Mundo do Catar e o jejum de grandes títulos ainda incomodam, e há pressão interna que envolve não só os jogadores, mas também a comissão técnica e os dirigentes.

Foto destaque: Jorge Jesus durante um jogo do Al-Hilal (reprodução/Instagram/@alhilal)