Novo filme do “X-Men” terá elenco renovado e sem grandes estrelas

O futuro dos “X-Men” no Universo Cinematográfico da Marvel está prestes a começar com um elenco completamente renovado. Segundo a Variety, o Marvel Studios iniciou o processo de seleção dos atores que interpretarão os mutantes na nova fase da franquia. A proposta é clara: deixar de lado os grandes nomes de Hollywood e apostar em rostos mais jovens.

Filme deve retornar com elenco jovem e novos rostos

Segundo a “Variety”, o estúdio pretende apresentar os personagens em sua fase mais jovem — como adolescentes ou adultos no início da juventude. Além disso, a Marvel busca controlar os custos de produção, e a decisão de não escalar grandes estrelas faz parte desse plano estratégico. Embora isso não signifique que apenas atores desconhecidos serão escolhidos, a expectativa é que o estúdio aposte em nomes promissores e menos estabelecidos na indústria. A prioridade, neste momento, parece ser construir uma nova geração desde o início.

Expectativas para a formação dos novos “X-Men”

A primeira formação dos “X-Men” nos quadrinhos contava com Ciclope, Garota Marvel, Homem de Gelo, Fera, Anjo e Professor X. Lançada em 1963, essa versão da franquia foi ganhando novos integrantes ao longo dos anos, como Wolverine e Tempestade — alguns dos personagens mais queridos da franquia. No entanto, ainda não há informações oficiais sobre quais personagens estarão no filme.

Transição deve ocorrer após “Doomsday” e “Guerras Secretas”

Até que os novos rostos apareçam de fato nas telonas, o público ainda terá a chance de rever os mutantes clássicos uma última vez. Vários atores das produções da antiga 20th Century Fox devem retornar em “Vingadores: Doomsday”, previsto para 2026. Esse reencontro com as versões anteriores dos “X-Men” também está confirmado para “Vingadores: Guerras Secretas”, com estreia marcada para 2027.

O encerramento dessa fase deve pavimentar o caminho para a nova adaptação da equipe, já sob controle completo do Marvel Studios. Em 2019, a Disney comprou a 20th Century Fox e, a partir desse momento, começou a inserir os mutantes no MCU de forma gradual.

Aparições como a do Professor X, interpretado por Patrick Stewart em “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”, e o retorno de Ryan Reynolds e Hugh Jackman em “Deadpool & Wolverine” indicam uma transição gradual entre as antigas e novas versões dos “X-Men” no Universo Cinematográfico da Marvel.


Pôster de Deadpool e Wolverine, que conta com o retorno de Hugh Jackman como Wolverine. Foto: Reprodução/Instagram @xmenofficial

Os nomes por trás do novo X-Men

O novo filme dos X-Men será dirigido por Jake Schreier, que recentemente dirigiu Thunderbolts*. Nascido em 1981, ele tem no currículo filmes como “Cidades de Papel” e “Frank e o Robô”, além de episódios de séries como “Treta”, da Netflix, e “Star Wars: Skeleton Crew”, do Disney+. Ao lado dele, Michael Leslie, que conta com passagem recente por adaptações de grande porte, como a nova versão de “Jogos Vorazes”, será o responsável pelo roteiro.

Jason Momoa revela novo visual para continuação da saga Duna

Na última quarta-feira (30), Jason Momoa pegou seus fãs de surpresa ao publicar um vídeo no Instagram exibindo um novo visual para “Duna: Parte 3”. Na gravação, o ator aparece removendo toda a barba, algo que não fazia há cinco anos. No vídeo, ele aparece bem-humorado e brinca com o diretor Denis Villeneuve: “Só por você, Denni”. Em seguida, disse: “Eu odeio!”, ao ver seu rosto sem barba pela primeira vez em anos.

Além de mostrar a mudança no visual, o vídeo também indicou, ainda que de forma discreta, que as gravações de “Duna: Parte 3” já começaram. A publicação sugere que Momoa deve se juntar em breve ao set. No mesmo vídeo, o ator aproveita para divulgar sua marca de garrafas reutilizáveis, pensada para combater o uso excessivo de plástico.

Nova etapa no deserto

“Duna: Parte 3” continuará a história apresentada nos dois primeiros filmes dirigidos por Denis Villeneuve, que transformaram a icônica obra de Frank Herbert em uma das franquias de ficção científica mais respeitadas da atualidade. O elenco, como nos filmes anteriores, é repleto de grandes nomes, incluindo Timothée Chalamet, Zendaya, Oscar Isaac, Rebecca Ferguson, Javier Bardem, Josh Brolin, Dave Bautista e Stellan Skarsgård.

O primeiro longa acompanhou a chegada da Casa Atreides ao planeta Arrakis e a traição que levou à queda da família. Já a segunda parte mergulhou na jornada de Paul Atreides (interpretado por Chalamet) entre os Fremen, o povo nativo do planeta. Lá, Paul desenvolve suas habilidades de clarividência enquanto busca vingança contra o Imperador e a Casa Harkonnen, os responsáveis pela tragédia que destruiu seu lar.


Jason Momoa em seu Instagram revelando o novo visual (Vídeo: Reprodução/Instagram/@prideofgypsies)

Elenco de peso e expectativas altas

A terceira parte da franquia promete expandir ainda mais o universo de Duna, com o retorno dos personagens principais e a inclusão de novos atores renomados ao elenco. Florence Pugh, Austin Butler, Anya Taylor-Joy, Léa Seydoux, Christopher Walken e Souheila Yacoub são alguns dos talentos que se juntam ao projeto.

Jason Momoa interpreta Duncan Idaho. Embora poucos detalhes sobre o enredo tenham sido revelados, os fãs estão animados, especialmente pela forma como Villeneuve tem conduzido a franquia, mantendo-se fiel ao material original e apresentando um estilo visual marcante.

Tanto “Duna: Parte 1” quanto “Duna: Parte 2” estão disponíveis no catálogo da Max, e seguem como grandes sucessos de audiência. Já “Duna: Parte 3”, por outro lado, está com estreia marcada para dezembro de 2026.

Thomas Muller acerta com time da MLS após saída do Bayern de Munique

Thomas Muller não pendurou as chuteiras. Aos 35 anos, o eterno símbolo do Bayern de Munique decidiu seguir jogando e agora tem um novo destino. Segundo o jornal alemão Bild, o meia-atacante acertou com o Vancouver Whitecaps, clube canadense que disputa a Major League Soccer (MLS). A contratação marca o início de uma nova etapa na carreira de um dos maiores nomes da história recente do futebol europeu.

A saída de Muller do Bayern já vinha sendo cogitada desde o fim da temporada passada, quando deixou de ser presença constante no time titular. Ainda assim, sua permanência no elenco foi fundamental para manter a experiência e o espírito vencedor no vestiário. Agora, ele parte para um desafio inédito fora da Alemanha — e, surpreendentemente, também para seu segundo clube profissional em toda a carreira.

Nova fase

Thomas Muller construiu uma trajetória inigualável no Bayern de Munique. Revelado pelo próprio Bayern, iniciou sua caminhada no clube em 2000, ainda com 10 anos. Seu talento logo chamou atenção nas categorias de base, e, em 2008, ele foi promovido ao time principal. Dois anos depois, com apenas 20, já fazia parte do elenco vice-campeão da Champions League. Naquele mesmo ano, brilhou na Copa do Mundo da África do Sul, sendo um dos destaques da seleção alemã.


Thomas Muller com o Bayern de Munique (Foto: Reprodução/Instagram @esmuellert)

Desde então, Muller virou sinônimo de Bayern. Em mais de uma década e meia no time principal, Muller se consolidou como um dos maiores nomes da história do clube. Ele entrou em campo 750 vezes, ultrapassando marcas históricas e superando lendas como Sepp Maier. Foram 248 gols, 274 assistências e uma galeria de 32 títulos conquistados:

  • 13 Bundesligas;

  • 6 Copas da Alemanha;

  • 8 Supercopas da Alemanha;

  • 2 Champions Leagues;

  • 2 Supercopas da UEFA;

  • 2 Mundiais de Clubes.

Desafio no futebol norte-americano

A ida de Thomas Muller ao Vancouver Whitecaps representa uma das transferências mais relevantes da história recente da MLS. Embora o alemão já não tenha o vigor físico de seus melhores anos, como ele mesmo reconheceu ao perder espaço no Bayern, ainda se mostra extremamente útil em campo. Na última temporada, por exemplo, ele disputou 49 partidas, com oito gols e sete assistências.

O Whitecaps aposta justamente nesse perfil: um jogador que alia qualidade técnica, visão de jogo e liderança. Com um elenco formado por atletas jovens e em desenvolvimento, a presença de Muller pode acelerar o amadurecimento da equipe, além de atrair maior visibilidade internacional para o clube e para o campeonato.

Emerson Royal chega ao Flamengo e revela pedido de Filipe Luís

Na tarde desta terça-feira (29), o lateral-direito Emerson Royal foi oficialmente apresentado como jogador do Flamengo. No auditório do Ninho do Urubu, o novo camisa 22 vestiu a camisa rubro-negra pela primeira vez e concedeu entrevista coletiva, na qual falou com empolgação sobre sua chegada, a torcida, o técnico Filipe Luís e sua relação com a Seleção Brasileira.

O jogador, que estava no futebol europeu, declarou-se ao clube e revelou bastidores de sua escolha, deixando claro que voltar ao Brasil não significa dar um passo atrás.

Rubro-negro desde sempre

Logo no início da coletiva, Emerson demonstrou o impacto emocional de vestir a camisa do Flamengo. Ele relembrou a recepção calorosa da torcida no Maracanã, no último domingo, e brincou sobre sua nova paixão. O novo reforço do rubro-negro disse que é um prazer integrar a equipe que ele se diz torcedor desde sempre. O calor da torcida foi algo importante para o lateral, que comentou sobre a dificuldade de chegar ao clube, agradecendo os esforços feitos pela diretoria para contar com o jogador, que se diz muito feliz em estar na Gávea. Royal relembrou que já atuou no Maracanã lotado e sabe o quão difícil é jogar no estádio.

A influência de Filipe Luís no novo ciclo

Durante a apresentação, Emerson Royal falou sobre a importância de ser treinado por um técnico que conhece a sua posição em campo. Ele revelou que Filipe Luís já lhe deu liberdade para jogar de forma ofensiva e destacou o papel que o ex-lateral pode exercer na sua evolução. “Ele também foi lateral e isso pode me ajudar muito, um lateral que marcava muito bem. Ele já conversou bastante comigo, explicou o que quer dentro de campo. Falou que posso pedalar e ir pra cima (risos)” — contou Emerson, entre elogios.


Emerson Royal, novo jogador do Flamengo, em sua apresentação. Foto: Letícia Marques/ge


Além disso, o lateral foi além e fez uma previsão ousada sobre o futuro de Filipe Luís como treinador: “Falei com meu empresário que em pouco tempo o Flamengo vai ter um problema, porque vai ter proposta por ele lá de fora. Ele tem um futuro brilhante como treinador e pode ser essencial nessa jornada aqui no Brasil.”

Emerson rebate críticas sobre voltar ao Brasil

Uma das perguntas mais esperadas da coletiva girou em torno da decisão de deixar o futebol europeu para jogar no Brasil. Sem titubear, Emerson foi direto ao rebater qualquer ideia de que sua vinda ao Flamengo fosse um retrocesso. “Eu tinha outras propostas, mas vim para o Flamengo. Muita gente falou que voltar pro Brasil eu ia regredir na minha carreira. Muito pelo contrário, o Flamengo é um time enorme, clube gigante, um dos maiores do mundo. Por onde eu passei, todo mundo conhece o Flamengo.”

Ainda com o foco no futuro, Emerson Royal falou sobre sua relação com a Seleção Brasileira. Ele reconheceu que um erro pode ter comprometido sua convocação para a Copa de 2022, mas deixou claro que segue motivado para conquistar uma nova chance. “Teve esse episódio em 2022, tem coisas que não podem acontecer e infelizmente aconteceu comigo. Continuei tranquilo e trabalhando. Sei do meu potencial e vou seguir fazendo meu trabalho para ter uma oportunidade novamente.”

O papel de Danilo na sua trajetória com a Seleção

Em outro momento marcante da coletiva, Emerson Royal fez questão de mencionar o lateral Danilo, que o ajudou em um dos momentos mais difíceis de sua carreira na Seleção. “O Danilo foi uma pessoa muito importante. Desde quando cheguei na Seleção, ele sempre me ajudou bastante. É um cara que dispensa comentários como pessoa e como jogador. Ele sempre me colocava pra cima, mesmo no momento em que as coisas não saíram como eu queria.”

Ele ainda relembrou um gesto de apoio durante uma convocação complicada: “Naquela convocação (quando falhou), estava eu e o Dani Alves, o Danilo não estava. E mesmo assim ele me mandou uma mensagem, me dando forças, falando que isso faz parte do futebol.”

Beyoncé quebra recorde e tem turnê country mais lucrativa da história

No último sábado (27), Beyoncé encerrou a Cowboy Carter Tour com um feito histórico: uma arrecadação total de US$ 407,6 milhões (equivalente a mais de R$ 2,2 bilhões) e 1,6 milhão de ingressos vendidos em apenas 32 shows. Com esses números, a artista não apenas superou marcas próprias, como também estabeleceu um novo patamar para o gênero country. Segundo a Billboard Boxscore, a Cowboy Carter é a turnê country com maior arrecadação da história.

Beyoncé multiplicou resultados

Ao contrário de outras grandes turnês, que apostam em percorrer dezenas de países e centenas de cidades, a Cowboy Carter Tour optou por um trajeto mais enxuto. Foram apenas sete mercados americanos, além das capitais Londres e Paris. A chave, no entanto, estava na concentração de datas em grandes cidades.

Em Atlanta, Beyoncé realizou quatro apresentações consecutivas. Em Los Angeles e Nova York, foram cinco. Já em Londres, a artista subiu ao palco seis vezes no mesmo estádio. Essa abordagem, além de reduzir os custos logísticos, fortaleceu o vínculo com públicos regionais e otimizou a demanda.


Com isso, Beyoncé conseguiu transformar 32 shows em um fenômeno comercial, superando turnês muito mais longas, como sua própria Renaissance World Tour, realizada em 2023 com 56 apresentações. É a turnê mais curta da história a ultrapassar a barreira dos US$ 400 milhões — e com uma margem confortável.

Comparação com turnês milionárias

O feito de Beyoncé ganha ainda mais relevância quando comparado às maiores turnês dos últimos anos. Em 2023, a própria cantora havia arrecadado US$ 579 milhões com a Renaissance World Tour, que contou com 56 apresentações — quase o dobro da quantidade de shows da Cowboy Carter. Já os Rolling Stones, com a turnê No Filter entre 2017 e 2021, somaram 58 apresentações para atingir US$ 415 milhões. O Metallica, por sua vez, segue em turnê com a M72 World Tour, que já ultrapassou os US$ 400 milhões com 60 shows realizados até o momento.

Com esses números, Beyoncé se consolida como uma das únicas artistas da história a ultrapassar a marca dos US$ 400 milhões em duas turnês diferentes. Ela se junta a um seleto grupo composto por Coldplay, Ed Sheeran e os Rolling Stones, sendo a primeira mulher e a primeira artista americana a atingir tal feito.