Sobre Ariane Stefanie

Jornalista nas editorias de Notícias do portal Lorena R7

Rússia retira parte de suas tropas em Kiev

Parte das tropas russas se retiraram dos arredores da capital da Ucrânia, Kiev, um dia após a Rússia prometer a redução de seus militares na região. A informação foi dada pelo porta-voz do Ministério da Defesa da Ucrânia, o coronel Oleksandr Motuzyanyk, pela Agência EFE, nesta quarta-feira (30).

Apesar de uma notícia positiva para os ucranianos, o porta voz ressaltou que ainda não se sabe ao certo o que essas retiradas realmente significam na prática. “Ainda não podemos falar de uma retirada em grande escala… É muito cedo para saber quais são as intenções da Rússia”, disse à Agência.


Vista aérea mostra uma casa destruída na vila de Lukianivka, perto de Kiev (Foto: Divulgação/ Ronaldo Schemidt/ AFP)


Foi durante uma negociação ontem (29) em Istambul, que tinha como tópico primordial um possível cessar-fogo, que a Rússia prometeu reduzir, de forma significativa, o número de militares e ataques em Kiev e na cidade de Chernigov.

Segundo as informações divulgadas por Motuzyanyk, as tropas da Rússia estão se retirando do centro da Ucrânia e indo em direção ao leste para as províncias de Donetsk e Lugansk. “Podemos confirmar esta informação porque vimos que estão concentrando ali sua atividade. As tentativas ofensivas do inimigo não pararam por aí”, disse.

Ele apontou ainda que as tropas russas continuam utilizando as armas de alta precisão para conseguir causar grandes estragos nas infraestruturas em todo o território ucraniano, além de planejar o envio de reforços para manter e aumentar a repressão contra os civis das regiões atacadas, em uma “tentativa de impor uma autoridade de ocupação sobre os territórios que controlam temporariamente”. “O inimigo usa aeronaves táticas operacionais e de longo alcance. Os bombardeiros russos Su-34 dispararam mísseis contra alvos nas regiões de Zhytomyr, Kiev, Chernigov, Kharkiv e Donetsk”/”/, finalizou.

Até o momento, segundo informações do Ministério da Defesa da Ucrânia, o exército russo já perdeu quase 20 mil soldados, além de prejuízos financeiros de alto valor, devido aos gastos com o conflito.

 

Foto Destaque: Soldado russo durante ofensiva na Ucrânia/ Reprodução/Divulgação/ Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images

Aumento no diesel afeta setor de fretes no Brasil

A crise global na área do petróleo, que já aumentou cerca de 24,9% no valor do diesel já está afetando diversos setores, incluindo o custo de fretes, no Brasil. De acordo com a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística), empresas que trabalham com o sistema de entregas no país, já aumentaram, no mínimo, 8,75% o preço dos serviços prestados.

Ainda segundo a Associação, como a malha rodoviária corresponde a quase 60% do transporte de todos os produtos entregues no Brasil, a alta nos combustíveis, consequentemente, teria esse impacto direto nas mercadorias solicitadas através da internet. 

Desde o dia 11 de março, o reajuste de valores da Petrobrás passou a ser aplicado para as distribuidoras. O preço médio do diesel foi de R$3,61 para R$4,51 o valor por litro. Com esse aumento, segundo dados da NTC & Logística, os índices das empresas responsáveis pelo fretamento deveriam ter sido de aproximadamente 28,96 e 38,82%.


Grande aglomeração de carros no Nordeste após a notícia do aumento da gasolina (Foto: Divulgação/ Germano Ribeiro e Rafaela Duarte via Diário do Nordeste)


“O repasse do diesel, de 24,9%, que corresponde a 8,75%, 10% dos custos, as empresas estão conseguindo repassar porque foi um aumento muito puxado, muito impactante. Se não repassar, vai parar de trabalhar. O restante, a gente pode ir negociando como já estava negociando, mas esse aumento do diesel tem que ser de uma vez só”, disse o vice-presidente da Associação e presidente da Federação do Transporte de Cargas do Estado do Rio de Janeiro (Fetranscarga-RJ), Eduardo Ferreira Rebuzzi.

Eduardo argumentou, ainda, que com os acontecimentos atuais, não era viável manter os preços anteriores de frete. “O que muitas empresas estão conseguindo fazer é colocar um gatilho. Toda vez que o percentual chega a 10%, aumenta um pouquinho para não ficar uma coisa muito defasada. E essa alta de preços depende do mercado externo, já que o petróleo é uma commodity. Primeiro, veio a pandemia, agora a guerra” disse. 

Ele finalizou pontuando que a expectativa é que esses valores continuem variando. Porém, algo que pode vir a ser positivo nesse contexto é a redução da carga tributária em cima do diesel.

Foto Destaque: Caminhões responsáveis pela entrega de mercadoria. Reprodução/Divulgação/ Reuters/ Paulo Whitaker

Milton Ribeiro pede demissão do Ministério da Educação

Após uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu exoneração de seu cargo e deixará o posto. O anúncio foi feito pelo governo federal nesta segunda-feira (28), na edição extra do Diário Oficial da União.

Ele é o quarto ministro da Educação do governo de Bolsonaro a deixar seu cargo. Com 64 anos da idade, Milton Ribeiro é natural de Santos, no litoral de São Paulo. Formado em teologia, ele atua como pastor da Igreja Presbiteriana, além de ser advogado e ter doutorado em Educação.

Aliado de Bolsonaro em pautas conservadoras, em 2019 ele foi nomeado para Comissão de Ética Pública ligada à Presidência da República até que chegou em 2021 no cargo de Ministro da Educação.


O presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília (Foto: Reprodução/Claúdio Reis/Estadão)


De acordo com o governo, Ribeiro encontrou com o presidente na tarde de hoje no Palácio do Planalto, onde entregou a carta de demissão. Pastor e professor, Milton Ribeiro atuava como ministro desde julho do ano passado.

A notícia da exoneração veio logo após a revelação do Jornal Folha de São Paulo, através de uma gravação vazada, onde o até então ministro diz repassar as verbas do ministério para municípios indicados por Arilton Moura e Gilmar Santos, dois pastores evangélicos.

No áudio, é possível ouvir Ribeiro afirmando que essa intermediação por meio dos dois pastores seria um pedido de Bolsonaro, fato que, após o escândalo, foi negado pelo ministro em nota. A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, abriu inquérito para investigar o ministro.

O provável é que, o atual número 2 do ministério, o secretário-executivo, Victor Godoy Veiga, assuma o ministério nesse momento.

Foto Destaque: Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação. Reprodução/Rafaella Feliciano/Metrópoles

Ucrânia teve cerca de US$ 564 bilhões de prejuízos desde o início da guerra

Até o momento, a Ucrânia já teve cerca de US$ 564,9 bilhões de prejuízos no que diz respeito à prédios, casas, estradas, economia e diversos outros fatores, de acordo com a ministra da Economia ucraniana, Yulia Svyrydenko, em um comunicado online, nesta segunda-feira (28).

Ela disse que os combates causaram um dano de oito mil quilômetros nas estradas e mais de 10 milhões de metros quadrados em diversas moradias. A Organização das Nações Unidas (ONU) pontuou que o número de civis que foram mortos desde o início do conflito já ultrapassa 1100.

Apesar de não estar presenciando ataques em seu território, a Rússia também vem sofrendo com prejuízos financeiros desde o início da guerra. Conforme o secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg, as diversas sanções que estão sendo constantemente aplicadas por países aliados à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) tem “ferido a máquina de guerra do país”. 


Shopping Center destruído em Kiev, após ataque russo. (Foto: Reprodução/Reuters/CNN)


O porta-voz do governo russo, Dmitri Peskov, também se pronunciou sobre as sanções impostas ao país e ressaltou que esse bloqueio está colocando o país em uma situação complicada, do ponto de vista financeiro.

“Estamos sofrendo um impacto de choque agora e há consequências negativas, de uma guerra econômica nunca vista antes, mas elas serão minimizadas”, disse.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que o grande problema da situação está nos Estados Unidos, que segundo ele, tenta sempre se sobressair.

“O que os americanos querem é um mundo unipolar que não seja como uma aldeia global, mas como uma aldeia americana — ou talvez como um saloon, onde você sabe que o mais forte dá as ordens”, afirmou.

Além das diversas sanções já impostas, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aumentou a pressão econômica e anunciou junto à presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen, uma força tarefa para reduzir a dependência de petróleo e gás russo, visto que a Rússia é a maior fornecedora de petróleo do planeta.

Foto destaque: Residência destruída após ataque de foguete em Kiev. Reprodução/Anastasia Vlasova/Getty Images/CNN

Heineken e Carlsberg retiram suas empresas da Rússia

As famosas marcas de cerveja, a holandesa Heineken e a dinamarquesa Carlsberg anunciaram, nesta segunda-feira (28) que irão retirar suas empresas da Rússia e abandonar o mercado, devido aos ataques recentes do país à Ucrânia.

“Estamos muito chocados e tristes ao observar que a guerra na Ucrânia continua e está se intensificando. Após a revisão estratégica de nossas operações já anunciada, concluímos que a propriedade da Heineken nos negócios na Rússia não é mais sustentável ou duradoura no contexto atual”, disse a Heineken, em um comunicado.

A empresa completou dizendo que um regime reduzido da filial na Rússia continuará operando, visando garantir a a segurança e bem-estar dos funcionários, nesse período inicial de transição.

“Em qualquer circunstância, vamos garantir os salários dos nossos 1,8 mil funcionários que continuarão a receber salários até o fim de 2022 e faremos o que possível para proteger seus empregos”, completou a Heineken.

Já a Carlsberg, que irá vender suas operações, com mais de 8,4 mil empregados no território russo, também divulgou um comunicado, explicando as motivações para a decisão.


Garrafas de Carlsberg em um bar em São Petersburgo, na Rússia (Foto: Divulgação/Reuters/Alexander Demianchuk)


“Nós tomamos a difícil e imediata decisão de realizar uma venda completa de nossas atividades na Rússia, pois pensamos que é o quê devemos fazer no contexto atual. Uma vez terminado, já não teremos mais presença na Rússia” disse a empresa dinamarquesa.

A empresa, ainda, completou dizendo que continuará com as vendas na Rússia até que todo o processo de fechamento seja concluído. Até esse momento, eles irão assegurar o salário dos empregados e doar o dinheiro restante.

“Qualquer lucro gerado durante a crise humanitária será doado a organizações beneficentes”, disse o chefe do grupo, Cees”/t Hart.

A companhia fez o anúncio de seu afastamento do país horas depois do comunicado da Heineken.

Foto Destaque: A garrada de cerveja holandesa Heineken. Reprodução/Shutterstock

Brasil mostra preocupação com civis afetados pela guerra na ONU

O embaixador brasileiro João Genésio de Almeida Filho disse que a grande preocupação do Brasil no que diz respeito às guerras é o efeito do conflito “nos mais vulneráveis”. A fala foi feita durante seu discurso na retomada da sessão emergencial da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta quarta-feira (22).  

Ele pediu para que os outros países ajudem as pessoas, não só aquelas que estão neste momento em território ucraniano, mas também os refugiados.

“O Brasil está profundamente preocupado com o impacto do conflito nos mais vulneráveis, inclusive com os relatos de dificuldades para retirar pessoas com deficiências”, o embaixador relembrou a todos.


A guerra já dura quase um mês. (Foto: Reprodução/ Reuters/Carlos Barria/CNN)

Ele disse ainda que é necessário um atendimento e uma atenção aos civis que estão sendo prejudicados com o conflito. “Independentemente das causas de um conflito, uma vez que ele irrompe, os civis devem ser poupados, os feridos devem receber cuidados médicos, a assistência humanitária deve chegar aos necessitados e os detidos devem ser tratados com humanidade em todas as circunstâncias. As regras da guerra não são opcionais”, o embaixador  acrescentou.

Ainda durante seu discurso, ele fez questão de pontuar a necessidade do fim da guerra, pelo “impacto devastador” que ela pode causar, principalmente no que diz respeito à alimentação em países em desenvolvimento, já que os dois países são responsáveis pela exportação de vários produtos que fazem parte do dia a dia de muitas pessoas, como o trigo.

Dessa maneira, o país também se declarou preocupado com a “imposição indiscriminada de sanções”, onde os impactos negativos correm o risco de afetar economias de todo o planeta, que ainda estão se recuperando da pandemia. Sendo que os “mais vulneráveis” sofrerão com medidas que são “em sua maioria, ineficazes” para eles.

Genésio afirmou dizendo que: “Os civis que desejam fugir das hostilidades devem poder fazê-lo em segurança, e aqueles que decidem ficar não podem tornar-se alvos de ataques. Da mesma forma, as partes devem conceder passagem segura a remessas de socorro aos necessitados”.

Foto destaque: João Genésio de Almeida Filho durante pronunciamento. Reprodução/CNN

Reinaldo Gottino passa mal e é levado ao hospital

O jornalista e apresentador do Balanço Geral de São Paulo, Reinaldo Gottino, de 44 anos, passou mal na tarde desta quarta-feira (23), antes de iniciar as gravações do programa e teve que ser levado até o hospital Moriah, na Zona Sul da capital paulista. Ele queixou de fortes dores no peito, precisando ser encaminhado para a unidade de saúde por uma ambulância e saiu carregado por uma maca da Rede Record. 

A informação foi publicada inicialmente pelo jornalista Leão Lobo, da TV Gazeta e posteriormente, a coluna de Léo Dias foi informada pela equipe médica do hospital sobre o estado de saúde do apresentador. Até o momento, as únicas informações disponíveis são de que seu estado de saúde é estável, e de que o jornalista está sendo submetido a uma série de exames, acompanhado por um cardiologista e intensivista. 

Ele precisou fazer uma angiotomografia com contraste, para visualizar com maior precisão sua estrutura cardíaca. Os resultados ainda não estão disponíveis, mas, dependendo do que for diagnosticado, os médicos podem decidir ainda por um cateterismo.


Apresentador é famoso por ser o âncora no Balanço Geral São Paulo, jornal com as principais notícias do estado, transmitido pela Rede Record TV  (Foto: Divulgação/ Edu Moraes/ Record)


Leia a seguir a nota completa fornecida pelo hospital: 

“O jornalista e apresentador Reinaldo Gottino foi encaminhado na tarde de hoje para o Hospital Moriah em decorrência de uma dor torácica. O estado do paciente é estável e ele está sendo submetido, no momento, a alguns exames diagnósticos. O paciente está sob os cuidados da equipe coordenada pelos Drs. Leandro Echenique (cardiologista) e Fábio Machado (intensivista).

Dr. Alexandre Teruya, diretor Técnico e CEO do Hospital Moriah.”

 

Foto Destaque: O jornalista Reinaldo Gottino durante a gravação do programa Balanço Geral São Paulo – Créditos: Reprodução/ Rede Record de televisão

Especialista diz que fim da guerra entre Rússia e Ucrânia ainda está longe de acabar

Os conflitos entre a Ucrânia e a Rússia já estão quase completando um mês. Foram quase 30 dias de muita tensão e incerteza para os países, sobretudo ao solo ucraniano que recebeu diversos ataques russos durante esse período, com casas destruídas e civis mortos. E, de acordo com o professor de geopolítica da Escola Superior de Guerra e pesquisador sênior do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, Ronaldo Carmona,  a guerra “não se resolverá num passe de mágica”.

Em entrevista à CNN Rádio, ele explicou as diferenças entre o poder militar e território russo e ucraniano. “Estamos falando da segunda maior potência militar do planeta (Rússia), mas é preciso compreender da dinâmica da guerra. Houve uma subestimação, uma campanha militar leva um tempo, o que inclui imprevistos. A Ucrânia tem um território similar a de Minas Gerais, e além disso, o ucraniano, exatamente por estar em uma posição assimétrica, busca se resguardar nas grandes cidades”, explicou.


A invasão começou em uma quinta-feira, no dia 24 de fevereiro, com os bombardeios russos presentes em diversas cidades da Ucrânia, como a capital Kiev
(Foto: Divulgação/ Gabinete do Presidente da Ucrânia)


Para o pesquisador, o grande número de soldados da Rússia dificulta uma melhor estratégia nas zonas urbanas, o que de certa forma, é positivo para a Ucrânia. “Para qualquer grande exército, o combate em zona urbana é desfavorável, os russos preferem em campo aberto, exército ucraniano tenta atrair para essas zonas” ressaltou.

Quanto a tomada da capital Kiev, para ele a ideia dos russos é de estabelecer um cerco na cidade. “O exército que ataca busca não entrar num conflito urbano direto, mas, sim, o cerco, para a cidade colapsar e atingir o objetivo político” finalizou.

Atualmente, contra-ataques na capital são realizadas como forma de defesa ucraniana contra os ataques russos.

 

Foto destaque: Tanques em Mariupol após a invasão. Divulgação/Reuters/Carlos Barria.

Crânio de baleia que viveu há 40 milhões de anos é encontrado no Peru

O crânio de um Basilossauro foi descoberto no deserto da Ocucaje, no Peru, em 2021. A espécie, que significa “Lagarto Rei”, é uma baleia dos tempos primitivos que viveu há cerca de 40 milhões de anos.

Seu crânio foi descoberto há aproximadamente 350 quilômetros ao sul de Lima, no ano passado. O ocorrido é uma evidência forte de que por aquela região, algum mar raso, lar de várias espécies de mamíferos marinhos primitivos já existiu há muito tempo.

Para a felicidade dos pesquisadores, o vestígio encontrado destacou-se como um exemplar muito bem preservado. “Esta é uma descoberta extraordinária devido ao seu excelente estado de conservação. Este animal foi um dos maiores predadores de seu tempo”, disse o chefe do Departamento de Paleontologia de Vertebrados do Museu de História Natural de Lima, Rodolfo Sales Gismondi, à AFP.


Representação visual da baleia Basilossauro (Foto: Reprodução/Wikimedia Commons)


A baleia foi apelidada de como “Predador de Ocucaje”. O nome foi escolhido devido as habilidades de caçadora que a espécie tem, com cerca de 17 metros de comprimentos e aparentemente, uma mandíbula que teria abrigado uma dentição enorme e intimidadora.

Pela arcada dentária do animal, os paleontólogos classificaram o Basilossauro no topo da cadeia alimenta, o que o torna capaz de derrubar peixes, tubarões e até mesmo outras espécies de baleias.

Sua descoberta foi positiva não só para aprender mais sobre o animal, mas também para avançar nos estudos dos mares. “Naquela época, o mar peruano estava quente. Graças a este tipo de fóssil, podemos reconstruir a história do mar peruano” explicou Rodolfo à AFP.

Seus dentes estão disponíveis para visitação no Museu de História Natural de Lima.

Foto Destaque: Fotografia do fóssil sendo exposto no Museu de História Natural de Lima. Reprodução/Paola Marzano/ Universidade Nacional Mayor de San Marcos

USP mantém obrigatoriedade de máscaras

A Universidade de São Paulo (USP) optou por manter a obrigatoriedade do uso de máscaras, de acordo com o comunicado publicado no último domingo (20). Mesmo com a liberação desse equipamento de segurança em ambientes fechados, feita pelo Governo do Estado de São Paulo, a USP decidiu manter a decisão.


 Campus da USP em Ribeirão Preto (Foto: Reprodução/Arquivo A Cidade)


Segundo o comunicado, a decisão de manter essa obrigatoriedade se dá pelas semelhanças entre as atividades na universidade e as do transporte público, no sentido de que em ambas há um elevado número de pessoas, circulação de ar restrita, proximidade física e tempo de permanência prolongado nos ambientes. Então, como no transporte público ainda é obrigatório o uso, para a USP, o ideal é manter o mesmo protocolo em seu ambiente.

Abaixo o comunicado completo:

“Com base no disposto na Portaria Interministerial nº 14/2022, no Decreto Estadual nº 66.897, de 17 de março de 2022, nas especificidades do ambiente universitário e na avaliação da Comissão Assessora de Saúde da Reitoria, a Universidade de São Paulo determina que o uso de máscara será obrigatório a todo o corpo discente e docente, servidores técnico-administrativos, prestadores de serviços e visitantes nos ambientes fechados da Universidade, incluindo salas de aula, auditórios, museus, laboratórios, bibliotecas, locais de atendimento ao público e setores administrativos da Universidade. Nos ambientes externos, o uso de máscara é recomendado em situações de aglomeração.

Deverão ser utilizadas máscaras cirúrgicas ou tipo N95, bem ajustadas ao rosto cobrindo do nariz ao queixo.

Essa determinação foi decidida por analogia ao estabelecido para usuários de transporte público (número elevado de pessoas no mesmo ambiente, circulação restrita de ar, proximidade física e tempo de permanência prolongado).

Prof. Dr. Carlos Gilberto Carlotti Junior, reitor da USP”

Essa decisão já está em vigor e vale para todos os professores, alunos, servidores, prestadores de serviços e visitantes. Já nas áreas abertas da universidade, o recomendado é o uso da máscara em situações de aglomeração. A norma exige máscaras cirúrgicas ou do tipo N95.

Foto Destaque: Campus da USP em Piracicaba. Reprodução/Marcos Santos/USP Imagens