Sobre Anna Gabriela Virgulino

Redatora do lorena.r7

Almir Jr se classifica para a final do salto triplo nas Olimpíadas de Paris

Nesta quarta-feira (07), o atleta brasileiro Almir Jr conseguiu avançar à final do salto triplo masculino com marca de 17,06m. É a quinta melhor marca da fase eliminatória, que ocorreu no Stade de France. Almir é o primeiro brasileiro a conquistar uma vaga na decisão do salto triplo desde Jadel Gregório, que terminou em 6º lugar na Olimpíadas de Pequim, em 2008. 12 atletas participarão da decisão do salto triplo, que irá ocorrer nesta sexta-feira (9), às 15h14 (horário de Brasília).

Classificação

Almir dos Santos conquistou a sua classificação na segunda tentativa. Na primeira e na terceira tentativas, o atleta acabou queimando. Na frente do brasileiro, que foi medalhista de prata nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, ficaram o português Pedro Pichardo, com 17,44, o espanhol Jordan Díaz, com 17,24m, o norte-americano Salif Man, com 17,16, e Huges Fabrice Zango, de Burquina Fasso, com 17,16m.

“O primeiro objetivo era passar para final. Queria ter feito a marca de qualificação direta, faltaram 4 centímetros, mas estamos dentro da final do mesmo jeito. Quando saltei, sabia que estaria dentro. É muito difícil sair (da competição) saltando acima de 17 metros. Esse era o primeiro objetivo, a ideia inicial, porque a Olimpíada é o maior palco do planeta”, disse Almir ao Comitê Olímpico do Brasil.

O brasileiro ainda comentou que, na final, fará o quanto precisar para ir ao pódio. “Acho que a final é isso. A final olímpica nunca foi sobre resultado, é medalha. Meu objetivo inicial é a medalha,” concluiu o atleta.


Almir Jr nas semifinais do salto triplo dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 (Foto: reprodução/Miriam Jeske/COB)


Brasileiros no atletismo

Também nesta quarta-feira, o atleta Alison dos Santos se classificou para a final dos 400m com barreiras dos Jogos Olímpicos de Paris. O brasileiro, que foi medalhista olímpico nas Olimpíadas de Tóquio, ficou na terceira posição nas eliminatórias e teve que esperar até a terceira e última semifinal para ter a sua classificação como certa. O atleta conseguiu avançar com o quarto melhor tempo geral, com 47s95. A final ocorrerá nesta sexta-feira (9), às 16h45 (horário de Brasília). Ainda nos 400m com barreiras, Matheus Lima teve participação na terceira bateria da semifinal e terminou na quarta colocação, com 49s08. Ele não conseguiu a classificação para a final.

Já o brasileiro Rafael Pereira, que participou da semifinal do 110m com barreira, ficou em nono lugar na segundo bateria, com tempo de 13s87. Na mesma categoria, Eduardo de Deus ficou em sexto na bateria, com 13s44. Na semifinal dos 200m rasos, o estreante dos Jogos Olímpicos, Renan Gallina, foi eliminado após terminar a disputa na sexta colocação com tempo de 20s60. Ele ainda permanece em Paris para disputar o revezamento 4×100.

Foto destaque: Almir Jr. na classificação para a final do salto triplo masculino das Olimpíadas de Paris 2024 (Reprodução/Miriam Jeske/COB) 

Augusto Akio conquista a medalha de bronze no skate park das Olimpíadas

Augusto Akio, o “Japinha”, conquistou nesta quarta-feira (7) a medalha de bronze no skate park masculino dos Jogos Olímpicos de 2024. Na final da categoria, o skatista brasileiro conseguiu cravar na última volta e conquistar uma pontuação de 91.85, ficando atrás apenas do australiano Keegan Palmer, que conseguiu somar 93.11 pontos e levou o ouro, e do americano Tom Schar, que fechou com 92.23 e ficou com a prata.

Ainda na Arena La Concorde, Pedro Barros, medalhista de prata na Olimpíadas de Tóquio, terminou muito próximo do pódio. Com 91.65 pontos, ele concluiu na quarta posição. Já Luigi Cini ficou em sétimo, com 76.89.


Augusto Akio durante as eliminatórias do Skate park masculino (Foto: reprodução/Luiza Moraes/COB)


Brasileiros na final

Os oito atletas que tiveram o melhor desempenho nas eliminatórias conseguiram avançar para a final, e Akio, Barros e Cini estavam entre eles, na busca pela segunda medalha do Brasil no skate. Na decisão, cada um dos atletas realizou três voltas e a maior nota é a que seria levada em consideração para o pódio. Entre os classificados da eliminatória, os brasileiros ficaram na última colocações, então foram os primeiros em cada volta.

A primeira rodada se mostrou bem difícil para o trio. Akio errou a primeira manobra e recebeu uma pontuação de 2.66. Já Cini tentou um flip 540º, mas acabou caindo e tendo uma nota de 19.70. Apesar de tentar um heelflip e, assim como Cini, cair na pista, Pedro Barros conseguiu a pontuação maior entre seus companheiros, com 22.10. Keegan Palmer, o medalhista de ouro, fechou a volta com a maior pontuação, 93.11. 

Na segunda volta, Japinha e Pedro Barros já mostravam sinais de recuperação. O primeiro a descer foi o Akio, que, mesmo com uma queda no final, tirou uma pontuação de 86.34. Pedro conseguiu ir melhor na pista e conquistou 86.41. Já Luigi Cini não teve tanta sorte e caiu na primeira manobra, levando uma nota de 2.36.

O clima era tenso na terceira e última rodada para os brasileiros, mas mesmo fora do pódio, não desistiram. O paranaense de 23 anos, Augusto Akio demonstrou criatividade em suas manobras e conseguiu a espetacular pontuação de 91.85, e ficando cada vez mais próximo do pódio. Luigi Cini também fez a sua tentativa, mas acabou errando na última manobra e garantiu 76.89, se afastando ainda mais da zona do pódio. Já Pedro Barros, que, assim como Akio, fez uma volta espetacular e chegou a ser ovacionado pelas suas manobras, tirou 91.65. Apesar da nota, Barros também estava fora do pódio. O bronze do Japinha foi decretado quando o americano Tate Carew e o italiano Alex Sorgente caíram na pista durante as suas voltas.

Outras conquistas do medalhista olímpico

Augusto Akio tem 23 anos e é natural de Curitiba, capital do Paraná. Ele pratica o esporte desde os sete anos e participa de competições da modalidade desde os 11 anos. Em 2019, Akio ganhou a medalha de bronze no Mundial de Skate Vert e em 2022, no Mundial de Skate Park, ele ficou em segundo lugar nas etapas de Sharjah, Emirados Árabes Unidos, e Buenos Aires, Argentina. Em 2023, Augusto conseguiu conquistar a prata nos Jogos Pan-Americanos. 

Foto destaque: O atleta brasileiro Augusto Akio comemora a medalha de bronze na final olímpica (Reprodução/Luiza Moraes/COB)

Com virada histórica, Sérvia vence a Austrália no basquete olímpico

A partida entre a Austrália e a Sérvia nas quartas de final do basquete olímpico, que aconteceu nesta terça-feira (06), foi marcada por uma virada histórica realizada pelo lado sérvio, que conseguiu reagir da desvantagem na prorrogação e finalizar com um placar de 95 a 90. Agora os sérvios terão o desafio de enfrentar na semifinal a equipe dos Estados Unidos, que venceram de 122 a 87 do Brasil. O jogo acontecerá na próxima quinta-feira (8).

Virada histórica

Apesar do resultado na Arena Bercy ter sido positivo para a Sérvia, a Austrália começou dominando o jogo. No primeiro quarto, os australianos chegaram a abrir uma vantagem de 31 a 17. Porém, após um pedido de tempo do treinador da Sérvia, Svetislav Pesic, que conversou com a equipe e mudou a estratégia, nos dois quartos seguintes os sérvios reagiram e conseguiram vencer os dois períodos com resultados de 25 a 23 e 25 a 11 respectivamente em uma virada surpreendente.

No último quarto, enquanto perdia de 82 e 80, o jogador australiano Patty Mills conseguiu uma cesta de dois pontos nos últimos segundos da partida e igualou o resultado. Com o empate, a partida teve que ser decidida na prorrogação.

Em um clima de bastante emoção, a equipe australiana conseguiu abrir o tempo extra com 90 a 87, mas Sérvia conseguiu marcar os últimos oito pontos e garantir o passe às semifinais para competir com o “Dream Team” dos EUA, que conta com grandes estrelas como LeBron James e Stephen Curry no seu elenco.


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Aleksa Avramovic, número 30 da Sérvia, comemorando a vitória com seus companheiros de equipe (Foto: reprodução/Aris Messinis/Getty Images Embed)


Alemanha também vai às semis 

Antes da Sérvia e da Alemanha se enfrentarem, a Alemanha atual campeã mundial e que está na outra chave da competição, foi a primeira a garantir a classificação para as semifinais do basquete Olímpico. Os alemães competiram com a Grécia e conseguiram derrotá-la com um placar de 76 a 63. A equipe agora enfrentará a anfitriã França, que nesta tarde venceu o Canadá por 82 a 73. 

Foto destaque: Jogadores da Sérvia comemorando a vitória da partida e a classificação (Reprodução/Instagram/@nba)

Após eliminação, Leal indica em publicação que deve deixar a Seleção de vôlei

Após a eliminação do Brasil no vôlei masculino na Olimpíada de Paris, o ponteiro Yoandy Leal fez uma postagem em suas redes sociais nesta terça-feira (06), com um tom de despedida. Na publicação, o cubano naturalizado brasileiro agradeceu o tempo que esteve com a equipe e lamentou não ter conseguido trazer a medalha olímpica para o Brasil.

Saio de cabeça erguida porque sei que me entreguei por inteiro. Nesse período com a camisa do Brasil, tivemos títulos, medalhas importantes e vivemos ótimos momentos! Fui muito feliz! Obrigado, seleção brasileira!”, disse o atleta. Leal ainda concluiu a mensagem desejando boa sorte para todos que seguirão com a seleção brasileira de vôlei e que estará sempre na torcida, dando a entender que pode dizer adeus à seleção em breve.



Postagem de Yoandy Leal (Foto: reprodução/Instagram/@yoandyleal)


Eliminação do vôlei masculino

Na última segunda-feira, a seleção brasileira masculina de vôlei foi derrotada pela equipe dos Estados Unidos nas quartas de final, e teve que deixar as Olimpíadas de Paris. Mesmo com retorno do técnico Bernardinho, este foi o pior resultado da equipe desde os Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, quando foi derrotada pela Argentina. Além disso, esta é primeira vez que Bernadinho encerra uma participação olímpica sem conquistar uma medalha.

No primeiro sete, o Brasil começou bem, porém ao longo da partida, os americanos se mostraram cada vez mais ofensivos e forçaram um empate, virando o jogo logo em seguida. Já no segundo set, mesmo mantendo a estratégia, os EUA erraram no final e permitiu que a equipe brasileira se recuperasse e conseguisse fechar o set.

No terceiro e no quarto set, o lado americano dominou e conseguiram fechar o jogo por 3 a 1, com parciais de 26/24, 28/30, 25/19 e 25/19, garantindo a passagem para semifinal.

Despedidas 

Antes de Yoandy Leal, o levantador Bruninho e o central Lucão também indicaram, após o jogo que culminou na eliminação do Brasil, que vão se aposentar da equipe nacional. A dupla fez parte da equipe campeã dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. 

Foto destaque: Yoandy Leal em postagem sobre o início dos Jogos Olímpicos de Paris (Reprodução/Instagram/@yoandyleal)

Ex-BBB Beatriz Reis celebra mudança para casa nova junto com a mãe

A ex-BBB Beatriz Reis compartilhou nesta segunda-feira (05), em seu Instagram, que se mudou para a sua mais nova mansão junto com sua mãe. Na publicação, a Bia do Brás mostrou a fachada da residência e comemorou a conquista com um texto emocionante. “Mãe, um dia eu te prometi que nossa vida mudaria, e eu consegui!”, disse a ex-BBB.

“Foram muitos anos de luta para chegar até aqui. Hoje começa um novo capítulo da nossa história e preciso expressar a minha gratidão a Deus por mais essa conquista! Mãe, bem-vinda à nossa nova casa.” Beatriz completou na publicação, que foi regada de parabenizações nos comentários pelos fãs.


Beatriz Reis com sua mãe no colo em frente a sua nova casa (Foto: reprodução/Instagram/@beatrizreisbrasil)


Detalhes da nova casa

A mais nova residência de Bea foi adquirida por R$ 2,5 milhões e possui 333 m². A mansão conta com quatro banheiros, quatro quartos, piscina, garagem para quatro carros, banheira de hidromassagem e churrasqueira.

Ainda no Instagram, por meio dos seus storys, a e atriz fez uma enquete perguntando aos 5,3 milhões de seguidores se queriam que ela mostrasse a mansão. Momentos depois, Beatriz disse que mostrará todos os detalhes da casa amanhã e completou que quer a ajuda dos seguidores para decorar o local.

Contrato com a Globo

Na última quarta-feira, 31, a Globo anunciou que Beatriz era uma das suas mais novas contratadas. A emissora fez o anúncio por meio de uma nota publicada em suas redes sociais. “O Brasil do Brasil é ViU! Beatriz Reis, a Bia do Brás, assina novo contrato com a Globo e segue sendo agenciada comercialmente de forma exclusiva pela ViU”, disseram em nota.

Além disso, a emissora disse que fechou parcerias com nove marcas de diversos segmentos, e que renovou o seu contrato para campanhas publicitárias em todas as plataformas, incluindo as redes sociais. “Vem com a gente pra não perder a oportunidade da sua marca estrelar do ladinho dela, hein!”, completaram informando que Bea já estaria disponível para campanhas.

Foto destaque: Beatriz Reis junto com sua mãe em frente a nova casa (Reprodução/Instagram/@beatrizreisbrasil)

Viola Davis elogia Rebeca Andrade após conquista do ouro nas Olimpíadas

A atriz Viola Davis elogiou a ginasta Rebeca Andrade, que levou a medalha de ouro no solo de ginástica artística nas Olimpíadas, nesta segunda-feira (05). A vencedora do Oscar aproveitou o seu Instagram para fazer a homenagem para atleta. Na publicação, a artista até arriscou no português ao dizer: “Eu celebro você, Brasil!!! REBECA!!!!! Você é uma luz!!!!”.

Além de elogiar a brasileira, também enalteceu o gesto das ginastas americanas Simone Biles, que conquistou a medalha de prata, e Jordan Chiles, que ficou com o bronze. A dupla fez revência à Rebeca no pódio e o momento foi considerado histórico para todos os fãs da brasileira.


Momento da reverência de Simone Biles e Jordan Chiles à Rebeca Andrade no pódio (Foto: reprodução/Instagram/@violadavis)


Rebeca Andrade é ouro

Na manhã desta segunda-feira, os brasileiros acompanharam, cheios de emoção, a conquista do tão esperado ouro de Rebeca Andrade nas Olimpíadas de 2024. Na Bercy Arena, em Paris, a ginasta se tornou a maior medalhista olímpica do país em todos os tempos.

Menos de uma hora antes, Rebeca havia ficado fora do pódio na final de trave. Mas a ginasta conseguiu render no tablado e realizou o solo que lhe deu uma pontuação de 14.166 e o ouro, encerrando a sua participação nas Olimpíadas de uma forma muito emocionante não só para ela, mas também para os milhares de brasileiros que a acompanharam.

Com seis medalhas conquistadas em dois Jogos Olímpicos, Rebeca Andrade ultrapassou os velejadores Robert Scheidt e Torben Gael, que possuem cinco pódios. Além do ouro, a ginasta se despede da França com duas pratas no salto e no individual geral, e uma medalha de bronze na competição por equipes.

“Eu te amo” de Viola Davis

Esta não é a primeira vez que Rebeca Andrade recebe a torcida da protagonista de How to Get Away with Murder. Na semana passada, Rebeca Andrade fez uma publicação homenageando o seu treinador Francisco Porath Neto, após a conquista da sua segunda medalha em Paris. “Eu te amo, Rebeca!! Congratulations” (“parabéns”, em português), escreveu a atriz nos comentários. 


Foto destaque: à esquerda, a atriz Viola Davis; à direita, a ganhadora do ouro no solo nas Olimpíadas de Paris, Rebeca Andrade (Reprodução/Instagram/@violadavis/Instagram/@timebrasil/montagem por Anna Gabriela Virgulino)

Diferença de títulos entre Simone Biles e Rebeca Andrade é menor desde 2015

As ginastas Rebeca Andrade e Simone Biles apresentaram uma disputa acirrada pela medalha de ouro nesta quinta-feira (1), no individual geral da ginástica artística. Desde o Mundial de 2015, Biles mantinha uma pontuação consideravelmente distante da vice colocada na competição. Porém, na disputa nas Olimpíadas de Paris, foi possível perceber que a pontuação da ginástica brasileira conseguiu ter a menor diferença dos pontos da americana, que ficou na frente por apenas 1.199.

Durante esse mesmo período, as Olimpíadas de 2016 e o Mundial de 2019 marcaram as maiores distancias de Simone Biles, com uma diferença de 2.100 pontos em relação à segunda colocada em ambas as competições. No Mundial de 2023, quando também enfrentou Rebeca Andrade, a americana conseguiu se distanciar com 1.633 da brasileira.


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Simone Biles e Rebeca Andrade na final do individual geral da ginástica artística nas Olimpíadas de Paris (Foto: reprodução/Naomi Baker/Getty Images Embed)


Disputa acirrada no individual 

Seguindo a ordem, as melhores classificatórias se apresentaram primeiro no salto, seguido pelas barras assimétricas, trave e finalizando no solo. No salto, Rebeca conseguiu uma pontuação de 15.100, mas foi superada por Biles que, apesar de desequilibrar na chegada, teve uma nota 15.766 e começou na liderança.

Seguindo para as assimétricas, Rebeca conseguiu assumir o primeiro lugar com uma pontuação de 14.666, ficando há uma distância de 0.267 de Biles, que teve um grande desiquilíbrio na troca da barra maior para a menor, dando-lhe uma pontuação de 13.733. No somatório, a nota das duas estavam bem próximas, com a brasileira em primeiro com 29.766 e a americana com 29.299. Entre elas, na classificação parcial estava a argelina Kailya Nemour que teve a maior nota no aparelho: 15.533.

Na trave, Biles foi primeiro e conseguiu garantir uma nota de 14.566. Sendo a última a subir no aparelho, Rebeca teve um pequeno desequilíbrio e conseguiu 14.133, ficando na segunda colocação atrás de Simone.

A disputa pelo ouro estava acirrada até o solo. Rebeca se apresentou primeiro e teve apenas um desconto por pisar fora na primeira passada, recebendo uma nota de 14.033. Já Simone, a última a se apresentar, conseguiu se destacar na sua apresentação e garantiu uma pontuação de 15.066, tornando-se bicampeã olímpica. Na somatória, a americana ficou com 59.131, enquanto a brasileira, que conseguiu a medalha de prata, terminou com 57.932.

A ginasta brasileira Flávia Saraiva também representou o país na final do individual e terminou em 9º lugar.


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Pódio do individual geral com Simone Biles com a medalha de ouro, Rebeca com a prata e americana Sunisa Lee com a bronze (Foto: reprodução/Jamie Squire/Getty Images Embed)


Maior Medalhista Olímpica

Com a mais nova medalha de prata no individual, Rebeca Andrade se tornou a maior medalhista do Brasil em Jogos Olímpicos. A ginasta paulista, que ostenta quatro medalhas, conseguiu ultrapassar os atletas Fofão, do vôlei, e Mayra Aguiar, do judô. Ambos possuem três medalhadas cada.

Rebeca também liderou tecnicamente o grupo que conquistou a inédita medalha de bronze na disputa por equipes no feminino. A brasileira e Biles ainda se enfrentarão nas finais do Salto no próximo sábado, 3, às 11h20; da Trave na segunda-feira, 5, à 7h32; e do Solo, também na segunda-feira, às 9h23.

Foto destaque: Simone Biles e Rebeca Andrade na final do individual geral da ginástica artística nas Olimpíadas de Paris (Foto: reprodução/Stefan Matzke – sampics/Getty Images Embed)

Boxeadora da República Democrática do Congo protesta contra a violência no país

A derrota da boxeadora da República Democrática do Congo, Marcelat Sakobi, na categoria de 57 kgs, nas Olimpíadas de Paris, ficou em segundo plano após a atleta fazer um gesto durante o anúncio da vencedora. Marcelat colocou a mão na frente da boca e os dois dedos na cabeça simbolizando uma pistola, com a intenção de denunciar a censura e a violência que acontecem no país que representa.

Essa é a segunda Olimpíada da boxeadora, que foi derrotada pela uzbeque Sitora Turdibekova por decisão dos juízes.


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Protesto da boxeadora Marcelat Sakobi nas Olimpíadas de Paris 2024 (Foto: reprodução/Richard Pelham/Getty Images Embed)


Outras aparições do gesto

Em fevereiro deste ano, na partida da semifinal da Copa Africana de Nações entre a República Democrática do Congo e os anfitriões, Costa do Marfim, durante a execução dos hinos, os jogadores congoleses fizeram o mesmo protesto que Marcelat Sakobi. 


Gesto na Copa Africana de Nações (Foto: reprodução/Instagram/@bakambu17)


O gesto foi criado pelo atacante congolês Cédric Bakambu, que tinha a intenção de chamar a atenção do mundo para os conflitos armados que acontecem no país há mais de 20 anos, além de expressar sua indignação pela falta de repercussão da mídia sobre o problema.

Antes deste episódio na Copa Africana de Nações, durante os anos, os gestos criados por Bakambu também foram usados por outros atletas de outros países na tentativa de protestar contra a violência na República Democrática do Congo. Um dos casos aconteceu na Copa do Mundo do Catar, quando o atacante do Senegal, Ismaila Sarr, na celebração do seu gol, cobriu seus olhos com uma mão e colocou um dedo na cabeça para representar uma arma.

Conflitos no país

A República Democrática do Congo teve a sua história marcada por uma colonização brutal e pelos conflitos que ocorreram após a sua independência em 1960, devido a ditadura instaurada por Mobutu Sese Sako, que durou até 1997. Mesmo após o final da ditadura, conflitos étnicos e sociais persistiram no país. Atualmente, o Movimento M23, uma milícia liderada pela etnia tutsi, foi autor de muitos conflitos na região do leste da RD Congo, provocando a morte de mais de 270 pessoas e deixando milhões de civis desabrigados. 

Além disso, essa região também faz fronteira com a Ruanda, que é acusada de apoiar e patrocinar armamentos para o grupo.  

Foto Destaque: Gesto de Marcelat Sakobi nas Olimpíadas de Paris (Reprodução/Mohd Rasfan/Getty Images Embed)

Arthur Elias comenta a expulsão de Marta e destaca desempenho da equipe feminina

O jogo entre as seleções do Brasil e da Espanha no futebol feminino que ocorreu nesta quarta-feira (31), marcou a segunda derrota consecutiva para as jogadoras brasileira nas olimpíadas. A partida, que terminou com um resultado de 2 a 0 para a equipe espanhola, se mostrou tensa para as atletas com a expulsão da camisa 10, Marta e com Antônia lesionada nos minutos finais.

Mesmo com este cenário, a seleção foi classificada para as quartas de final. Durante uma coletiva de imprensa, o técnico da seleção feminina Arthur Elias aproveitou para dizer o que achou do desempenho das jogadoras e opinou sobre a expulsão de Marta.


Seleção feminina classificada para as quarta nas Olimpíadas de Paris 2024 (Foto: reprodução/Instagram/@cbffutebolfeminino)


Expulsão justa e elogios 

Na coletiva, o técnico enalteceu o desempenho das jogadoras e prometeu que toda a equipe irá trabalhar muito para avançar para a semifinal. Além disso, o técnico aproveitou para comentar o que achou da expulsão da camisa 10: “Ela teve um lance isolado, tem uma visão periférica muito boa, mas não viu. Achei que a expulsão foi justa porque a regra diz, mesmo que não seja intencional.” 

Durante a entrevista, Elias também destacou o desempenho das jogadoras, que durante todo o segundo tempo, enfrentaram as atuais campeãs mundiais sem Marta. “Tenho muito orgulho de como elas representaram a nossa camisa e o nosso país. São coisas de jogo. No final, Alexia Putellas acertou um chute muito bonito. Elas têm qualidade. Mas tivemos chance com Gabi Nunes. Soubemos jogar o jogo inteiro. Estou muito satisfeito. Um dos melhores jogos com a seleção brasileira”, disse o técnico.

Arthur Elias também aproveitou para elogiar Antônia. A jogadora se lesionou na reta final da partida. “É uma competição de caráter única. As atletas não jogam tantos jogos seguidos como aqui, sem descanso. Viagens longas. Antônia, que se entregou nos três jogos, obviamente teve uma situação no final do jogo. Mas Antônia foi muito guerreira”, completou.

Quartas de final

Uma das grandes favoritas à medalha de ouro e a anfitriã dos Jogos Olímpicos, França, será a próxima rival da equipe brasileira. O confronto entre as duas será no próximo sábado (3), às 16h no horário de Brasília, no Stade la Beaujoira, em Nantes. 

Foto destaque: Técnico da seleção feminina brasileira, Arthur Elias, no jogo entre Brasil e Espanha (Reprodução/Rafael Ribeiro/CBF)

Entenda punição que fez Rafael Macedo perder o bronze no judô em Paris

A luta entre o judoca Rafael Macedo e o francês Maxime-Gael Ngayap Hambou que ocorreu nesta quarta-feira (31), nas Olimpíadas de Paris, terminou com uma decisão polêmica da arbitragem. O brasileiro foi desclassificado do combate que valia o bronze na categoria até 90 kg por conta de uma punição a qual deixou muita gente confusa.

Após questionamentos da própria delegação brasileira, a arbitragem explicou o que motivou a decisão que levou a desclassificação do brasileiro: o problema estava na forma como Rafael prendeu a cabeça do francês com a perna. Sendo assim, o atleta recebeu o seu terceiro shido e o lado francês saiu vitorioso.


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Luta entre Rafael Macedo e Maxime-Gael Ngayap Hambou (Foto: reprodução/Rob Carr/Getty Images Embed)


A luta 

Apesar da torcida francesa estar em peso, brasileiro começou melhor o embate. No primeiro Shido, que foi para ambos os lutadores, Rafael tentava desequilibrar o adversário, que se defendida em todos os ataques. Em seguida, o judoca brasileiro tentou dois contra-ataques. A disputa estava equilibrada, mas cada vez mais tensa. O segundo shido veio para ambos os atletas, pois haviam ficados pendurados.

Nos minutos finais, Macedo conseguiu derrubar o francês e quase conseguiu a pontuação de wazari que pode lhe dar a vitória. Entretanto, após tentar uma chave de braço no chão, foi punido e recebeu o terceiro shido.

A polêmica 

No momento, o motivo da punição não era claro, o que levantou uma série de questionamentos por parte da delegação brasileira. Poucos minutos após o final da luta, o técnico do atleta, Kiko Pereira, se mostrava exaltado diante do resultado. “Uma vergonha, até agora eu não entendi!”, disse à TV Globo.

Inicialmente, acreditou-se que o motivo da punição teria sido o momento em que Rafael pegou a manga do quimono do adversário por dentro, o que é contra as regras do esporte e garante um shido. Mesmo assim, os questionamentos ainda eram muitos.

Após conversas com os responsáveis pela arbitragem, que explicou que o movimento de traçar a cabeça do adversário com as pernas sem ter o controle do braço gerava uma punição, a decisão foi reconhecida pela equipe brasileira.

Foto destaque: Rafael Macedo na luta contra Maxime-Gael Hambou pelo bronze nas Olimpíadas de Paris (Reprodução/Luis Robayo/Getty Images Embed)