As chuvas seguem causando danos nas regiões Norte e Nordeste do território brasileiro. Na semana passada alagamentos assolaram o Acre e nas horas seguintes os estados do Pará, Amazonas e do Maranhão também tiveram grandes perdas também pelas águas que caem do céu.

No estado do Pará, os rios tacaiúnas e Tocantins atingiu níveis alarmantes em Marabá, fazendo com que pessoas perdessem suas casas e ficassem desabrigadas (700 famílias já estão em abrigos temporários). No estado vizinho, Amazonas, duas escolas estão sendo utilizadas para abrigar famílias que também tiveram graves complicações com os danos causados pelas chuvas e Ministra do Meio Ambiente percorreu a zona Leste e Norte da cidade junto com o Ministro do Desenvolvimento Regional (as áreas em questão foram as mais afetadas pelas chuvas do último sábado).

^{No Pará enchentes causam graves danos a população. (Foto: Igor Meireles/MAB)}

No Nordeste o Maranhão foi o estado afetado: depois do começo das chuvas no último dia 18, seis pessoas perderam suas vidas. Dessas seis, três acaram falecendo devido a enxurrada que arrasto um carro em Açailândia. Os outros três seres humanos que pereceram, acabaram perecendo em função dos deslizamentos de terra que ocorreram na cidade de Santa Luzia.

Ainda no Maranhão, outros lugares fortemente afetados foram a via que dá acesso ao Vale do Paraíso (as obras de recuperação da estrada estsão previstas para iniciarem nessa semana, na segunda-feira) e em Bacabal. No vale, povoados como Vale, Santo Antônio dos Sardinhas, São José dos Mouras, Centrinho e Baixão foram afetados enquanto que em Bacabal o rio Mearim subiu de 8,08 metros para incríveis 8,28 metros fazendo com que o estágio de emergência fosse decretado desde a última sexta-feira.

Com todo o caos assolando os maranhenses, cidades como Trizidela do Vale e Pedreiras (ambas localizadas no Baixo Mearim) precisaram de canoas e mantimentos em uma tentativa de minimizar os danos devido às chuvas.

Foto Destaque: Condições climáticas adversas causam severos danos as famílias no Maranhão. (Foto: Reprodução/TV Mirante)

Um dos estados mais ao Norte do Brasil, o Acre convive com um grave problema causado pelas chuvas: o alerta laranja emitido pelo Inmet (Instituto Nacional de Metorologia) foi dado para alertar do grande risco de continuidade das chuvas que assolam o estado.

O elevado volume de chuvas que começaram na ´última quinta-feira (24) já deixaram um rastro de destruição gigantesco. A previsão informa que as fortes chuvas, que variam de 30 e 60 milímetros por hora ou 50 e 100 milímetros por dia (aliada a ventos intensos) podem ampliar os danos já causados principalmente na região de Rio Branco, onde um trecho da BR-364 já teve rompimentos e alagamentos causadores de caos e prejuízos.

_{Chuvas causam graves alagamentos no Acre. (Foto: Odair Leal/Reuters)}

O dano das chuvas é altíssimo: cerca de 27 mil pessoas já foram afetadas pela enchente do Rio Acre e o transbordamento de sete igarapés (uma pequeno e estreito canal que se forma entre ilhas fluviais e terra firme) além de 15 comunidades da zona rural da capital acreana que também já foram afetadas pelos danos causados pelas águas que caem dos céus. Os igarapés que transbordaram foram: Almoço, Judia, São Francisco, Dias Martins, Batista, Fundo e Liberdade.

Com as chuvas iniciadas na semana passada, espera-se que após o domingo a intensidade das águas diminua e assim a exatidão de todos os canos causados pelas águas possa ser melhor calculado. Com isso instruções foram dadas a população afim de precaver e diminuir os prejuízos como por exemplo: evitar se abrigar sob árvores e evitar estacionar veículos próximo a locais de risco (como torres de transmissão e placas de propaganda), evitar o uso de aparelhos ligados à tomada e em caso de dúvidas ou situações de perigo eminente ligar para o Corpo de Bombeiros (193) ou à Defesa Civil (199) para maiores esclarecimentos.

Foto Destaque: Chuvas fortes causam graves danos a população acreana. (Foto: Pedro Devani/Secom)

Um trágico desastre climático causou estrago nos Estados Unidos da América nesse final de semana. O estado do Mississipi foi alvo de um violento tornado que deixou um trágico rastro de mortes devido a um tornado.

O estado norte-americano do Mississipi conviveu com um violento tornado na noite da última sexta-feira (24). De acordo com as notícias locais, 24 pessoas perderam suas vidas e ambulâncias em parceria com equipes de resgate foram acionadas para prestar socorro e assistência para as vítimas (até o momento são 4 o número de pessoas desaparecidas) em meio a todo caos instalado.

Todavia não é só o Mississipi que convive com o caos: os estados do Alabama e do Tennessee tiveram problemas com o fornecimento de energia além de árvores caídas e estradas que sujam e atrapalham o deslocamento de pessoas para outros estados do país em busca de abrigo. Com isso alertas de tornado seguem sendo emitidos, além do Serviço Nacional de Meteorologia do país ter emitido um comunicado que dizia para as pessoas se abrigarem e protegerem suas vidas imediatamente. Ainda há grande preocupação que os estragos sejam feitos na noite de sábado e também no domingo.

_{Estragos incontáveis assolam o Mississipi e outros estados norte-americanos. (Foto: Reprodução/Getty Images)}

Os tornados são um fenômeno atmosférico que surgem quando um funil formado por ventos giram em grande velocidade em torno de um centro de baixa pressão. Quando há o toque desse funil com o solo, fortes ventos se formam e resultam em um tornado (que geralmente dem uma duração curta e são bastante instáveis, causando estragos em larga escala). Geralmente são mais propícios com a chegada de frentes frias em regiões onde o ar está mais quente e instável, que favorecem o surgimento de tempestades e assim sendo, a formação de tornados.

Podendo ocorrer tanto na parte do dia quanto na parte da noite, os tornados são mais difíceis de lidar no período noturno pela dificuldade de aviso e consequentemente de locomoção das pessoas por geralmente estarem dormindo.

Foto Destaque: Desastres, caos e mortes. Esse é o rastro que um tornado deixou nos Estados Unidos nos últimos dias. (Foto: Will Newton/Getty Images North America)

Um dos casais mais famosos e bombados na internet nos últimos anos, Fred e Bianca Boca Rosa voaram no mesmo helicóptero que sofreu grave acidente na última sexta-feira.

O modelo de helicóptero, um Robinson R44 II de prefixo (PR-PGC), sofreu grave acidente na última sexta feira: devido a uma provável pane, a aeronave que era operado Geoflito Atividades Geoespaciais e pela Helimarte Táxi Aéreocome (empresa que comercializa experiências de passeios de helicóptero) caiu e quatro pessoas perderam suas vidas em São Paulo. De acordo com as informações da Helimarte, haviam dois tipos de voos para a cidade sendo que um continha almoço (com adendo do tempo de espera) e outro apenas visando sobrevoar o litoral do estado.

_{Helicóptero que sofreu pane e caiu foi o mesmo utilizado por Fred e Bianca Rosa em 2021. (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)}

Em uma conversa durante seu confinamento no Big Brother Brasil 23, Bruno Carneiro (o Fred) comentou sobre como foi o passeio que visava pedir a influenciadora de moda em namoro, fazendo um passeio por pontos turísticos da capital:

“Eu fiz uma surpresa para a Bianca um tempo atrás. O Cris já tinha até nascido. A gente estava fazendo um ano de namoro, porque a gente estava junto há um tempo, mas nunca tinha se pedido em namoro. Aí eu pedi ela em namoro. Eu falei “/a gente vai sair pra jantar”/. Ela no carro, toda vez entrava e ficava só mexendo no celular, nem viu que a gente entrou no Campo de Marte” – Fred

Apesar de romântico e também uma hipótese de passeio cultural, o passeio costuma não ser muito acessível pelo seu alto valor: o preço médio para um voo oferecido pela Helimarte, custa em média 4 mil reais com diversas opções como: Sobrevoo no Guarujá (litoral de São Paulo), voo panorâmico por pontos turísticos de São Paulo, viagem de helicóptero para São Roque (interior do estado), dentre outras opções.

A triste coincidência entre um passeio romântico e o desastre tem um ano e meio de distância da ocorrência dos fatos. O casal formado por Fred e Bianca Rosa terminou o relacionamento em abril de 2022. Por outro lado os nomes das vítimas do acidente ocorrido na última sexta foram: Wellington Roberto Palhares, Antonio Cano dos Santos Junior, de 42 anos, Caio Lucio de Benedetto Moreira, e João Intorm Neto.

Foto Destaque: Fred e Boca rosa viajaram no mesmo helicóptero que veio a sofrer grave acidente na última sexta-feira. (Foto: Reprodução/Gazeta Web)

Fortes terremotos causaram estragos pela América Latina nesse final de semana. Os tremores abalaram países como: Argentina, Chile, Equador, México e Peru.

Violentos tremores de terra foram sentidos ao longo da costa do Pacífico da América Latina, chegando a potente magnitude de 7,0 na escala Ritcher (responsável por medir a intensidade dos terremotos pelo mundo) em solo peruano na cidade de Tumbes e a 6,8 no Equador. Os equatorianos são quem mais sofreram danos até aqui, já que cerca de 14 pessoas perderam suas vidas e outras 440 ficaram feridas frutos dos abalos sísmicos ocorridos no último sábado enquanto que no Peru uma criança perdeu a vida.

_{O mapa do temido Círculo de Fogo do Pacífico, foco de grande parte da atividade tectônica do mundo. (Foto: Reprodução/Geografia Newton Almeida)}

Um dia antes, na sexta-feira, o Peru já havia registrado abalos sísmicos: um na escala de 4,2 em Huarmey, na costa; e outro menor, de 3,5, em Caylloma. Outros país afetado além de Peru e Equador, a Argentina registrou tremores nas cidades de Mendoza (magnitude 5,0), em Catamarca (magnitude 3,0) e um último terremoto em San Juan (magnitude 2,6) enquanto que no Chile os estremecimentos de terra aterrorizaram seis cidades (com Arica sendo a mais afetada, já que a magnitude alcançou 4,0). Além dos países da América do Sul, o México também sentiu os fortes abalos: tremores foram sentidos em incríveis 18 pontos, sendo o mais forte (escala de 4,3) a 150 quilômetros da cidade San Jose Del Cabo.

As regiões onde ocorreram os tremores tem um fator em comum: todas ocorreram na costa oeste, onde as fronteiras marinhas dos países da América Latina são com o Oceano Pacífico. O maior oceano da terra (tendo aproximadamente duas vezes o tamanho do Oceano Atlântico) é conhecido pelo seu perigoso e temido “Círculo de Fogo” que é uma área marcada por grandes atividades sísmicas (além de terremotos, costumam ocorrer tsunamis e tem a alta presença de vulcões ao longo da região), por sua vez ocasionadas pelo movimento das placas tecnônicas que lá existem.

Foto Destaque: País com mais perdas de vidas devido aos abalos sísmicos na costa oeste da América Latina, Equador tenta calcular o tamanho do estrago em seu território. (Foto: Robert Puglla)

O combate as drogas é algo que, além de não ter fim, se torna cada vez mais complexo com os avanços tecnológicos. Usando de uma tática antiga que parecia em desuso, narcotraficantes conseguem ludibriar autoridades pelo mundo através do mar: manchas suspeitas ao fundo do oceano alertaram autoridades para “submarinos fantasmas” carregados de drogas a serem exportadas pelos continentes. Um novo caso de tráfico pelos mares chocou a Colômbia, lembrando outro famoso caso ocorrido no ano de 2019.

O primeiro a começar com a prática foi Pablo Escobar, famoso narcotraficante colombiano. No entanto apenas em 2019 foi que o primeiro submarino “famoso” do tráfico foi pego na Europa (tendo saído da fronteira do Brasil com a Colômbia). Na data em questão, Agustín Alvarez embarcoou em um voo determinante para sua prisão, já que com diversos títulos de navegação em sua vida, o espanhol tentou o árduo desafio de ir da América a Europa com cerca de 3 mil quilos de cocaína a bordo de sua embarcação.

De acordo com os relatos do espanhol, o percurso de 9 mil quilômetros foi severamente árduo. Com dois motores quebrados no décimo dia de viagem, um ar de difícil respiração e com outras perdas vitais (água, alimento e óleo devido a um depósito rompido), a viagem durou 26 dias ao lados de dois equatorianos. Devido a quantidade de problemas, a solução na época foi abandonar o submarino e tentar recuperá-lo depois, o que acabou não dando certo.

Na época do ocorrido, as autoridades tiveram muito trabalho para solucionar o caso. Se em 2019 já era complexo, atualmente a situação é ainda pior: com submarinos que ficam submersos por até dois metros de profundadade (submarinos esses feito em condições insalubres como oficinas escondidas), o trabalho para camuflar uma “bomba de drogas” dá um resultado mais perto do objetivo, que é o difícil reconhecimento.  Ainda que o foco em si seja meramente o transporte de drogas e não a segurança dos poucos tripulantes que podem estar presentes, todo o trabalho das autoridades se vê como mais importante em uma nova modalidade de combate a exportação de drogas ao redor do mundo.

_{Embarcação apreendida tinha como destino a América Central e no ato da apreensão não haviam tripulantes. A quantidade de cocaína assustou o governo local (Foto: Reprodução/Armada da Colômbia)}

Todavia o novo caso foi tão polêmico quanto o ocorrido em 2019: os militares colombianos encontraram dois cadáveres e duas pessoas vivas em um submarino que contava com 2,6 toneladas de cocaína. Um suposto vazamento de gases tóxicos do combustível contaminou o ambiente, dificultando e muito o trabalho dos narcotraficantes.

Foto Destaque: embarcação encontrada na Colômbia tinha o equivalente a R$ 460 milhões em cocaína. (Foto: Marinha da Colômbia/AFP)

Uma grave crise de imóveis abala uma pequena porém importante parte do mundo: em Hong Kong, palco de casas megalomaníacas, tecnologia e com uma enorme população, a crise se pelos imóveis construídos para a quarentena terem pouca ou nenhuma utilidade hoje em dia.

Morar nesse canto do mundo não é tarefa fácil devido ao elevado custo de vida: morar em uma casa de padrões médios no antigo território do Reino Unido custa em média um milhão de dólares, assim como meros lugares para parar seu automóvel. Por outro lado Hong Kong tem 1/5 de sua população abaixo da linha da pobreza, o que é totalmente não condizente com os valores de casas médias em uma população que chega 7,413 milhões (de acordo com o senso de 2021). Com a grande crise imobiliária em seu território, estima-se que cerca de 200 mil pessoas estejam aguardando em filas de espera por habitações públicas subsididades (espera essa que chega a aproximadamente uma década).

^{Hong Kong tem suas belezas e é uma cidade com altíssimo índice de tecnologia, mas que convive com uma grave crise habitacional. (Foto: Reprodução/Hotcourses Brasil)}

Todo o problema se dá por conta de um abastecimento decente, para atender as demandas da população, de acordo com o governo local. Com um território pequeno, muitas pessoas lutam para se espremer em bairros com uma superpopulação. Ainda que o chefe executivo da cidade, John Lee, tenha prometido a criação de novas 300 mil unidades de habitação nos próximos cinco anos (há o aguardo da autorização do governo central em Pequim para iniciar o projeto), a medida parece insuficiente já que a população local segue em crescimento. O Departamento de Desenvolvimento já deu seu parecer sobre o assunto que parece não ter uma solução:

 “O governo está firmemente comprometido em manter um fornecimento de terra estável e sustentado por meio de uma abordagem multifacetada para atender às necessidades de habitação e desenvolvimento socioeconômico da comunidade”.

No atual momento existe um pedido para que as autoridades liberem os vastos campos de quarentena da COVID que agora estão sem nenhuma utilidade. Apesar de parecer uma solução óbvia devido a nenhuma utilidade atual (e sendo que na pandemia apenas três dos oito campos de quarentena e isolamento foram usados) o debate segue a todo vapor enquanto milhares de pessoas seguem desesperadas para terem um lar.

Foto Destaque: Criada para servir de uma espécie de “alojamento” para pessoas com COVID, a Penny”/s Bay Community Isolation Facility é alvo de pessoas que precisam de um lar, tendo em vista o alto índice de pessoas com problemas de habitação. (Foto: Reprodução/Penny Bay CIF, Construction+)