Após o final da Série B do Campeonato Brasileiro, o meia japonês Daiki Matsuoka, do Novorizontino, despediu-se do clube paulista nesta sexta-feira (01) sem ter jogado uma vez sequer. Contratado por empréstimo junto ao Shimizu S-Pulse em março de 2023, o jogador chegou a constar na lista de relacionados em 22 oportunidades, mas não entrou em campo nenhuma vez. 

Chegada com expectativa alta

A falta de oportunidades a Daiki chega a ser, no mínimo, estranha. Isso porque, quando contratado no início do ano, a sua chegada no futebol brasileiro foi vista com “bons olhos” pelos dirigentes do Novorizontino. Com 22 anos, o meia é uma convocação recorrente da Seleção Olímpica Japonesa e gerou grande expectativa nos torcedores e na diretoria. Tanto que até deu entrevista coletiva na apresentação. Entretanto, a realidade foi completamente diferente. Relacionado para 22 jogos, ele ficou no banco de reservas em todas essas oportunidades e jamais entrou em campo.

_{Post do Novorizontino quando Daiki foi convocado para a Seleção Olímpica do Japão, em junho (Foto: reprodução/X: @ultimadivisao)}

Despedida com lamentações

Em sua despedida, o meia fez uma publicação em suas redes sociais e lamentou a falta de chances, dizendo que gostaria de ter apresentado seu futebol no Tigre:

“Gostaria de ter apresentado a todos meu futebol. Vou refletir e trabalhar duro todos os dias para ganhar força e alcançar meus objetivos. Obrigado pelas mensagens de apoio. Aos meus companheiros, torcedores e apoiadores, obrigado por sempre me incentivarem com palavras positivas, me ajudando e me dando forças. Estou profundamente grato pelos muitos encontros que tive. Me sinto confortado por estarem ao meu lado e sempre me apoiando , independentemente da situação. Estou muito grato a vocês”.

Com 63 pontos, o Novorizontino terminou a Série B em 5° lugar – apenas 1 ponto a menos que o 4° colocado, Atlético-GO – e não conseguiu o acesso para a elite do campeonato nacional. 

Foto destaque: Daiki Matsuoka em sua apresentação no Novorizontino (Reprodução/X: @DataFutebol)

Dedicar-se à escola, fazer aula particular, estudar para as provas, ficar um tempo com a família, sair com os amigos, treinar skate, fazer viagens internacionais e disputar as competições mais importantes do mundo da modalidade. Essa é a rotina atual de Rayssa Leal, maranhense de 15 anos que foi medalhista nas Olimpíadas de Tóquio em 2020 e classificada para os Jogos de Paris em 2024. Em entrevista ao Globo Esporte, nesta quinta-feira (30), ela contou mais sobre sua vida agitada e disse que tirará uma folga após as próximas Olimpíadas.

Skatista teme perder sua adolescência

Com a agenda cheia, Rayssa analisou a sua rotina e disse que, apesar de amar tudo que faz, tem receio de “perder” sua adolescência por conta das competições:

“Só terapia para me ajudar nessas viagens todas. Querendo ou não, estou perdendo um pouco da minha adolescência lá em Imperatriz. Tô perdendo as festinhas com meus amigos, tô perdendo um pouco da escola. Mas quando a gente faz o que ama o tempo passa muito rápido”, disse..

_{Rayssa Leal durante competição (Foto: reprodução/GE)}

Pausa para respirar

Na entrevista, a skatista medalhista de prata em Tóquio, em 2021, quer fazer uma pausa para “respirar” um pouco e poder descansar. No entanto, a ideia é relaxar com relação às responsabilidades, mas não deixar de andar de skate. Rayssa Leal quer um tempo para andar de skate nas ruas, com amigos, arriscando novas manobras, sem a pressão de notas, adversários, torcidas e tudo o que envolve as competições, apenas gravando suas “video part”.

“Tem muita gente esperando minha “/vídeo part”/. São muitos campeonatos. Fiquei feliz, porque o que é difícil na pista, na rua é o dobro. Cansa mais rápido. Até uma manobra simples é uma coisa muito doida de pensar. Espero ter bastente tempo depois das Olimpíadas para começar a filmar minha “/vídeo part”/”, concluiu.

Rayssa disputa, neste fim de semana, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, a decisão da Street League Skateboarding (SLS), em busca do bicampeonato. A competição, chamada de Super Crown, coroa a melhor skatista da temporada.

Foto destaque: Rayssa Leal (Reprodução/X/@PortalSBN)

A briga pela liderança desta edição do Campeonato Brasileiro está a todo vapor! Depois do empate heroico no último domingo (26), em plena Arena Castelão diante do Fortaleza, em que o Palmeiras jogou com um jogador a menos desde os 14 minutos do 2.º tempo – Gustavo Gómez foi expulso -, o goleiro Weverton deu entrevista após o jogo e disse estar surpreso com o equilíbrio apresentado no campeonato. Vale destacar que, nesta rodada, três líderes diferentes ocuparam o topo da tabela em um curto período de tempo: Palmeiras, Flamengo e Botafogo.

Surpresa com campeonato “embolado”

Considerando que apenas 4 pontos separam os seis primeiros colocados do campeonato, o goleiro disse estar surpreso com tamanho equilíbrio: 

“Sendo sincero, acho que as equipes todas que estão na frente, a gente nunca imaginou que faltando quatro rodadas ia estar essa loucura que está o Campeonato Brasileiro”.

“A gente sabe o quanto vai ser difícil e decidido até a última rodada, o último jogo, e a gente tem que se preparar bem para isso. Está todo mundo na briga, a gente é líder e vai fazer o que precisa para continuar até o fim”, completou.

_{Tabela atualizada do Campeonato Brasileiro após a 35ª rodada (Reprodução/X: @CuriosidadesBRL)}

Rodada “maluca”

Em uma das edições – se não for a edição – mais disputadas e equilibradas da história dos Campeonatos Brasileiros por pontos corridos, a 35ª rodada foi a representação perfeita desse campeonato “maluco” e beirou o inacreditável, já que teve três líderes diferentes.

Com 63 pontos, o Palmeiras iniciou o dia como líder, mas poderia perder momentaneamente a posição, já que entraria em campo apenas às 18h30, contra o Fortaleza na Arena Castelão. O Botafogo, que enfrentaria o Santos às 16h no Engenhão, tinha 62 e, em caso de vitória, passaria os alviverdes. Além disso, o Flamengo também está na disputa direta e, com 60 pontos, jogaria contra o América-MG em Uberlândia também às 18h30. 

Os alvinegros cariocas estavam ganhando dos paulistas e estavam assumindo temporariamente como líder com 65 pontos, até que, aos 45 minutos do 2.º tempo, o zagueiro santista Messias empatou a partida e deu um “banho de água fria” nos botafoguenses.

Já sabendo do resultado do clube carioca, palmeirenses e flamenguistas começaram seus jogos. No início do jogo, Thiago Galhardo, atacante do Leão do Pici, fez o gol, enquanto Everton Cebolinha abriu o placar para os rubro-negros. Portanto, com a derrota momentânea dos alviverdes, o Flamengo se tornava o terceiro líder do Brasileirão do dia, com 63 pontos.

Porém, de forma heroica, o Palmeiras empatou em 2 a 2 com o Fortaleza, jogando com um jogador a menos desde os 14 minutos do 2.º tempo – Gustavo Gómez foi expulso. Dessa forma, os palestrinos reassumiram a liderança com os mesmos 63 pontos do Flamengo, mas com um saldo de gols superior.

A três rodadas do fim – ou seja, 9 pontos em disputa-, o campeonato ainda pode reservar mais surpresas, já que Atlético-MG (4.º colocado com 60 pontos), Grêmio (5.º colocado com 59 pontos) e Red bull Bragantino (6.º colocado, também com 59 pontos) ainda sonham com o título.

Foto destaque: Weverton, goleiro do Palmeiras, comemorando o gol de empate diante do fortaleza (Reprodução/X: @futeverso_eng)

Neste domingo (26), em jogo válido pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Internacional ganhou do Red Bull Bragantino no Beira-Rio. Com gol do artilheiro Enner Valencia, de pênalti, os colorados venceram por por 1 a 0 em jogo tenso e de extrema importância para os  clubes. Enquanto o time do Sul luta para escapar matematicamente do rebaixamento, o clube paulista ainda sonha em ganhar o título do Brasileirão.

Após a partida, o técnico do Inter, Eduardo Coudet, deu entrevista coletiva e, ao analisar o jogo, elogiou o Bragantino e explicou a mudança da postura tática do time.

Time “retrancado” 

Com um gol em uma cobrança de pênalti do centroavante Enner Valencia ainda no 1° tempo, o Internacional “se retrancou” no campo de defesa para segurar o resultado. Na entrevista, Coudet comemorou a vitória e disse que mudou a postura tática do time porque ganhar os 3 pontos era mais importante do que jogar bonito: 

“Hoje falamos da importância de ganhar. Enfrentamos um time que joga muito bem. Tivemos hoje a linha mais baixa, cedemos a bola e no intervalo falei aos jogadores que importante era defender, já havíamos feito o gol e precisávamos dos três pontos”.

Comparando as últimas atuações do Inter com a necessidade de ganhar pontos, “Chacho” Coudet completou o raciocínio resultadista nesta reta final do Brasileirão:

“Estamos acostumados a jogar de um jeito, mas, sinceramente, hoje o resultado estava acima da ideia”.

_{Jogadores do Inter comemorando o gol de Enner Valencia (Foto: reprodução/X/@mbertoncello_)}

Colorado jogou de forma inteligente

Considerando os desfalques dos meias Alan Patrick e Aránguiz, Coudet precisou modificar a escalação, portanto, Bruno Henrique e Lucca foram os substitutos. O técnico elogiou o adversário, e ressaltou a forma inteligente como o time colorado jogou.

“Não tínhamos os dois jogadores que mais criam no time. Hoje era ganhar ou ganhar, ser inteligente e tratar de fechar o jogo. O Bragantino é um time muito novo, que corre muito. Para um momento de muita pressão como hoje, era um time muito incômodo”, finalizou.

Com a vitória de ontem, o Inter foi a 46 pontos e se afastou da zona de rebaixamento. A três rodadas do fim do campeonato, o próximo compromisso dos Colorados será na quarta-feira (29), quando eles visitam o Cuiabá, na Arena Pantanal, às 20h.

Foto destaque: Eduardo Coudet, técnico do Internacional, em entrevista coletiva pós-jogo (Foto: reprodução/X: @InterTimeLine)

Nesta quarta-feira (22), em jogo atrasado válido pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Fluminense ganhou do São Paulo no Maracanã. Com gol do artilheiro Cano, os cariocas venceram por por 1 a 0 em jogo que ficou marcado pela troca de faixas entre o atual campeão da Libertadores e o atual campeão da Copa do Brasil. Após a partida, o técnico do Fluminense, Fernando Diniz, deu entrevista coletiva e, apesar de ter comemorado a vitória, disse que viu seu time ficar “relaxado” após a expulsão de Gabriel Neves. Além disso, o técnico abordou assuntos como a “iminente” saída do volante André e do zagueiro Nino para a Europa.

Time “relaxado” 

Ao fazer sua análise sobre o jogo, Diniz afirmou que o desempenho foi satisfatório. No entanto, ele viu a expulsão de Gabriel Neves como determinante para o desfecho, afirmando que gostou mais de quando estavam jogando 11 contra 11:

“Estávamos concentrados, marcando muito bem, domínio interessante do jogo e mais próximo de abrir o placar. Depois da expulsão, relaxamos um pouco, cedemos contra-ataques perigosos. No segundo tempo, voltamos mais ligados também. Tivemos mais oportunidades para fazer gols. O jogo ficou condicionado pela expulsão do São Paulo”.

^{Lance da expulsão de Gabriel Neves no jogo entre Fluminense e São Paulo (Reprodução/X/@_alexsander)}

Domínio europeu

Além de comentar sobre o jogo, Fernando Diniz refletiu sobre a diferença do poder econômico entre o Brasil e a Europa, abordando que a saída do volante André e do zagueiro Nino para o Velho Continente é iminente:

“Se a Europa quiser tirar alguém daqui, ela tira. Poucos clubes conseguem segurar um jogador. Obviamente, se você leva os melhores sempre, tirar os melhores, daqui do Brasil e do mundo inteiro, há um desnível. Mas o futebol brasileiro melhora quando os times conseguem se organizar cada vez mais. Campeonatos estão mais organizados. Se comparar, na América do Sul, o Brasil é pelo quinto ano consecutivo campeão da Libertadores. Os caras pegam jogadores do mundo inteiro. Esse desnível é natural de acontecer“.

Na próxima rodada, o time de Fernando Diniz enfrenta o Coritiba, novamente no Maracanã, às 19h30 do dia 25. Já o São Paulo volta a jogar dentro do Morumbi. Em seus domínios, jogará contra o Cuiabá, no domingo, às 18h30.

Foto destaque: Fernando Diniz em entrevista coletiva (Reprodução/X/@lance_flu)

O Brasileirão está “pegando fogo” nesta reta final! Em jogo atrasado válido e pela 30º rodada, o Flamengo recebe hoje (23), o Red Bull Bragantino no Rio de Janeiro em jogo de extrema importância pela luta do título do Campeonato Brasileiro. Confira abaixo as principais informações do duelo: onde a partida vai ser transmitida, horário, arbitragem, desfalques e as prováveis escalações.

Transmissão, horário e local

A transmissão ao vivo da partida será feita pelo Premiere, canal pertencente ao Grupo Globo. O jogo está marcado para ser iniciado às 21h30, no Maracanã.

Arbitragem

• Árbitro: Bráulio da Silva Machado (FIFA)-SC

• Assistente 1: Bruno Boschilia (FIFA)-PR

• Assistente 2:Eduardo Goncalves da Cruz-MS

• Árbitro de Vídeo: Rodrigo D Alonso Ferreira-SC

• Quarto Árbitro: Tarcizo Pinheiro Caetano-RJ

Prováveis escalações e desfalques

O técnico Tite conta com o retorno de três atletas após a Data-Fifa: Arrascaeta, Pulgar e Varela, que voltaram em jatos particulares arranjados pela diretoria rubronegra. Sendo assim, a provável escalação do Mengão é: Rossi, Matheuzinho, Fabrício Bruno, Léo Pereira e Ayrton Lucas (Filipe Luís); Erick Pulgar (Thiago Maia), Gerson e Arrascaeta; Everton Cebolinha, Luiz Araújo e Pedro. Com o Departamento Médico zerado, o time terá apenas o desfalque de Gabigol, expulso nos acrécimos do último Fla-Flu. 

Já com relação ao Red Bull Bragantino, o técnico Pedro Caixinha conta com a volta do atacante Helinho, suspenso no último jogo. Portanto, a provável escalação do Massa Bruta é: Cleiton; Aderlan, Lucas Cunha (Lucas Rafael), Léo Ortiz e Juninho Capixaba; Matheus Fernandes (Thiago Borbas), Jadsom e Lucas Evangelista; Helinho, Mosquera (Vitinho) e Eduardo Sasha. O desfalque é apenas o zagueiro Léo Realpe, que está suspenso. O lateral-direito Andres Hurtado estava com a seleção do Equador e deve ser poupado.

_{Zagueiro Léo Ortz, do Bragantino, disputa bola com Pedro, do Flamengo (Foto: eprodução/X/@netfla_oficial)}

Em duelo que acirra a luta pelo título do Brasileirão, os times chegam na reta final do campeonato com chances matemáticas de serem campeões. Assim que a disputa for encerrada, todas as equipes do campeonato terão 34 partidas.

Foto destaque: Duelo entre Flamengo x Red Bull Bragantino (Reprodução/X/@ChoqueiRN)

Joia do Santos, Marcos Leonardo tem se destacado na atual temporada pelo Campeonato Brasileiro e certamente será um alvo dos clubes europeus na próxima janela de transferências. Sabendo do futuro assédio, o atacante do clube santista já impôs algumas condições para ser vendido e deixou claro suas prioridades para a carreira, envolvendo fatores como a Seleção Brasileira, as Olimpíadas de Paris e o protagonismo que atualmente possui no Peixe.

Condições e prioridades 

Com 20 anos de idade, Marcos Leonardo tem um plano de carreira bem estabelecido. Sabendo de seu enorme potencial, o atacante estabeleceu determinadas condições para ser vendido na próxima janela de transferências. Uma delas é participar das Olimpíadas de 2024, que serão realizadas em Paris, desde que seja convocado pelo técnico Ramon Menezes. O jogador não abre mão de disputar o torneio, vendo-o como imprescindível para evoluir na carreira futebolística. A sua preocupação se deve ao fato de que a competição não está contemplada na Data-FIFA, ou seja, os campeonatos não vão parar. Sendo assim, os clubes não são obrigados a liberar seus jogadores para a disputa do torneio, o que poderia gerar atritos entre Marcos e seu futuro clube.

Tendo como ambição disputar uma Copa do Mundo, o menino da Vila Belmiro quer ser transferido apenas para clubes que o deixem em destaque para uma futura convocação. Isso significa que mercados de menor visibilidade e competitividade estão descartados, mesmo que a proposta financeira seja vantajosa.

_{Marcos Leonardo comemorando a conquista do Torneio Internacional do Espírito Santo com a Seleção Brasileira sub-20 (Foto: reprodução/X/@TNTSportsBR)}

Nada formal, apenas sondagens

Apesar de vários clubes europeus terem manifestado interesse no jogador, ainda não há nada formal para que a venda seja concretizada, apenas sondagens. Com exceção da proposta de 18 milhões de euros (cerca de R$96 milhões na cotação da época) da Roma, recusada pela gestão santista – fato que gerou atritos entre Marcos Leonardo e Andres Rueda, já que o atacante queria ser vendido e o presidente negou, priorizando a luta do Santos contra o rebaixamento -, Real Madrid, Newcastle e Arsenal fizeram apenas sondagens. Com o futuro incerto, Marcos Leonardo possui vínculo com o Santos (detentor de 70% dos direitos) até 31 de dezembro de 2026.

Foto destaque: Marcos Leonardo, atacante do Santos (Reprodução/X/@ArsenalNews)

A fase da Seleção Brasileira não está nada boa. Depois de perder ontem (21) para a Argentina em pleno Maracanã, o Brasil registrou sua pior marca nas Eliminatórias: nunca antes, em sua história, o Canarinho havia sido derrotado em casa. Além disso, considerando as derrotas para Uruguai e Colômbia – partidas válidas também pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, assim como o jogo com a Albiceleste -, o tabu de nunca ter perdido por três vezes consecutivas também caiu. Técnico interino da Seleção, Fernando Diniz, deu uma entrevista coletiva após o jogo com os “hermanos” e deu sua visão sobre o atual momento, minimizando os tropeços, afirmando que a derrota foi injusta e criticando os torcedores que vaiaram a Seleção antes do apito final.

Derrotas fazem parte do processo

Dizendo acreditar na força do trabalho, o treinador da Seleção defendeu seus jogadores e afirmou que está satisfeito com a recente evolução da equipe: 

“O desempenho a gente controla. E eu acho que é um caminho. Quando você controla o treinamento, as coisas que você pretende fazer no jogo, mas às vezes o resultado escapa. Como é que vai fazer para ganhar? Deixar de evoluir, deixar de construir? Deixar de acreditar nos meninos que jogaram hoje, um monte que nasceu nos anos 2000? Isso é o futuro que a gente tem. E os jogadores se empenharam. Se conseguirmos melhorar isso, a tendência é de os resultados aparecerem de maneira consistente.”

“Eu acho que se a gente conseguir aprofundar cada vez mais as nossas relações internas, crescer no trabalho, nos treinamentos, os resultados devem aparecer. Não temos garantia de que vão aparecer, a gente pode garantir é trabalho. Tivemos erros que têm a ver com a nossa pouca convivência, ainda que a gente conseguiu corrigir pra esse jogo, mas não consegue corrigir tudo. Contra a Colômbia, marcamos muito mal em linha baixa, hoje marcamos bem o tempo todo. Então, é parte de uma construção. Eu acredito na força do trabalho”, completou.

_{Argentinos comemorando a vitória no Maracanã (Foto: reprodução/X/@sensacionalista)}

Derrota injusta

Ao fazer sua análise do jogo, Diniz comentou sobre o equilíbrio apresentado em campo, mas reiterou que, em sua visão, o Brasil era mais merecedor da vitória e o resultado foi injusto:

“A Argentina não teve nenhuma chance para fazer, a única que teve foi no escanteio, a gente errou na marcação e o Otamendi conseguiu fazer o gol. Tivemos quase também chances em muitos contra-ataques meio claros para acertar o último passe e poder finalizar. Estivemos muito mais perto da vitória do que a Argentina. Achei o resultado bastante injusto.”

“Olé” para a Argentina incomodou

Antes do término do Superclássico, a torcida brasileira ficou revoltada com mais uma derrota e começou a gritar “olé” em favor dos argentinos, um claro sinal de protesto. Para Fernando Diniz, a reação foi compreensível, mas um pouco exagerada.

Diniz comandou o Brasil em seis oportunidades, obtendo o aproveitamento de duas vitórias, um empate e três derrotas. Em 6° lugar na tabela de classificação das Eliminatórias, o Brasil atualmente ocupa a última das vagas diretas para a Copa do Mundo de 2026.

Foto destaque: Fernando Diniz, técnico da Seleção Brasileira (Reprodução/X/@choquei)