A NASA divulgou recentemente novas imagens de Urano captadas pelo telescópio James Webb onde fica visível novos detalhes do planeta, como a extensa camada de anéis verticais, suas 27 luas e inúmeras características atmosféricas como uma tampa polar sazonal. Essas imagens foram tiradas para complementar e apresentar uma maior clareza desses e de outros detalhes do planeta que já havia sido fotografado em abril deste ano.

Novas imagens

Em comprimentos de onda visíveis, vistos pela Voyager 2 na década de 1980, Urano apareceu como uma bola azul sólida e plácida. É através dos comprimentos de onda infravermelhos, que o telescópio James Webb está revelando um globo de gelo diverso, dinâmico e com diversas características atmosféricas surpreendentes.

Uma das características mais interessantes a serem analisadas nas fotos é a cobertura sazonal de nuvens no pólo norte do planeta. Em comparação com as imagens captadas no início deste ano, as novas fotos apresentam detalhes do boné que podem ser vistos com mais clareza, incluindo a calota interna branca e brilhante com uma faixa escura na parte inferior da calota polar, seguindo em direção às latitudes mais baixas.

_{Foto de Urano com características nomeadas (Foto: reprodução/NASA)}

Características de Urano

A NASA explica que como Urano gira de lado com uma inclinação de cerca de 98°, ele tem as estações mais extremas do sistema solar e que durante quase um quarto de cada ano uraniano, o Sol brilha sobre um pólo, mergulhando a outra metade do planeta num inverno extremamente escuro com uma duração de 21 anos.

Com a resolução e sensibilidade infravermelha impressionantes captadas pelo Webb, os astrônomos agora possuem a capacidade de observar Urano e suas características com uma clareza muito maior. Esses detalhes, especialmente do anel chamado “Zeta” próximo, serão de alta importância ​​para o planejamento de qualquer planejamento para uma missão futura a Urano.

Foto destaque: Foto de Urano (Reprodução/NASA)

A NASA divulgou na última terça-feira (12) durante a reunião de outono da União Geofísica Americana, em São Francisco, novas informações sobre a última coleta de dados feita pelo Rover Perseverance, que trouxe indícios da presença de água em Marte. O veículo reuniu um total de 23 amostras, que revelou parte da história geológica de um antigo rio e lago que encheu a cratera de Jezero, há bilhões de anos, no planeta vermelho.

Amostras e local de pesquisa

Uma das amostras coletadas se chama “Baía Lefroy” e contém uma grande quantidade de sílica de grão fino, um material conhecido por preservar fósseis antigos na Terra. Outra amostra, chamada de “Otis Peak”, contém uma quantidade significativa de fosfato, que é frequentemente associado à vida como a conhecemos. Ambas as amostras também são ricas em carbonato, possibilitando um registro mais detalhado das condições ambientais de quando a rocha foi formada.

Um dos cientistas do projeto Perseverance, Ken Farley, comentou o porquê da escolha do lago: “Escolhemos a cratera Jezero como local de pouso porque as imagens orbitais mostraram um delta com evidência clara de que um grande lago já encheu a cratera. Um lago é um ambiente potencialmente habitável, e as rochas do delta são um ótimo ambiente para sepultar sinais de vida antiga como fósseis no registro geológico”, disse Ken.

_{Rover Perseverance (Foto: reprodução/Divulgação/NASA)}

Missão Perseverance

A missão do Perseverance em Marte possui o intuito de desenvolver a astrobiologia, com o objetivo da busca por sinais de vida microbiana antiga. O Rover analisa e descreve a geologia e os climas passados do planeta, abrindo o caminho para a exploração humana em Marte, buscando coletar e armazenar rochas marcianas. As missões futuras da NASA, em colaboração com a ESA (Agência Espacial Europeia), planejam enviar diversas naves espaciais a Marte com o intuito de recolher essas amostras e envia-las a Terra para possibilitar uma análise mais profunda.

Foto destaque: Rover Perseverance em missão em Marte (Reprodução/Divulgação/NASA)

Usuários recentemente descobriram que o Spotify vem testando uma nova ferramenta que busca criar playlists personalizadas para cada usuário através do uso de inteligência artificial. O usuário @robdad_ postou um clipe no TikTok com a legenda: “Acabei de descobrir aleatoriamente o ChatGPT do Spotify?” onde ele mostrou um pouco mais da nova função. A ferramenta está disponível apenas para usuários seletos e se encontra como uma opção dentro de “Sua Biblioteca” após tocar no sinal de mais para criar uma nova lista de reprodução.

Propriedades do novo recurso

A notícia que foi publicada pelo portal TechCrunch, afirmou ter recebido confirmação do Spotify de que testes estão sendo feitos para a produção de playlists por meio do uso de IA. A função funciona de forma que o usuário escreve em um chat perguntas ou ideias sobre possíveis playlists com um determinado tema. No vídeo do TikTok, o usuário mostrou exemplos pedindo playlists com temas como “concentre-se no trabalho com música eletrônica instrumental” e “preencha o silêncio com música de fundo no café”.

_{Playlist no aplicativo do Spotify (Foto: reprodução/Pew Nguyen/Pexels)}

Utilização de inteligência artificial no Spotify

O CEO do Spotify, Daniel Ek, comentou sobre diferentes maneiras que a empresa tem planejado utilizar inteligência artificial dentro da plataforma, ele descreveu que seria possível usar IA generativa para resumir podcasts e criar anúncios de áudio de forma automática. Daniel também elogiou o papel da IA ​​na criação musical, dizendo que poderia imaginar artistas usando ferramentas de IA no processo de criação de novas músicas.

Em uma declaração ao TechCrunch, o Spotify não disse se o público em geral pode esperar ver a ferramenta em um futuro próximo. Eles declararam que realizam diversos testes rotineiramente de diversos possíveis novos recursos e que alguns desses testes acabam abrindo caminho para uma experiência mais ampla enquanto outros servem apenas como um aprendizado para futuras implementações na plataforma.

Foto destaque: Logo do Spotify em celular (Reprodução/Cottonbro Studio/Pexels)

O Twitter foi adquirido em uma compra de US$ 44 Bilhões em outubro de 2022 pelo empresário Elon Musk. A mudança que marcou a compra foi a mudança no nome e na logo que reformularam completamente a imagem da rede social que passou a ser conhecida como X.

Motivo da mudança de nome

Em 1999, Elon Musk fundou a X.com, uma empresa de serviços financeiros online e que no ano seguinte se fundiu com a Confinity, proprietária de um serviço de transferência de dinheiro e que após a fusão, trocou de nome para PayPal. Musk enfrentou desacordos com a equipe da Confinity e deixou a empresa, que manteve o domínio X.com por diversos anos até ser recuperado pelo empresário em 2017.

Elon Musk explicou a mudança do nome do Twitter para X, afirmando que a plataforma planeja evoluir para além de um espaço de compartilhamento de opiniões e conteúdos. A visão é transformá-la em um super aplicativo ou um hub “All in one”, e o nome X seria mais representativo para essa ampla gama de funções.

_{Aplicativo do Twitter em celular (Foto: reprodução/Brett Jordan/Pexels)}

Planos para a rede social e novo rumo

De acordo com Elon, o Twitter foi adquirido pela X Corp para garantir a liberdade de expressão e possibilitar a produção de um aplicativo “tudo-em-um” que possuirá diferentes funções integradas e fará parte do ecossistema de empresas de Musk.

Musk também comentou que “O nome Twitter fazia sentido quando tinha apenas 140 mensagens de caracteres indo e voltando como pássaros tweetando”. O empresário complementou que a mudança da logo está diretamente ligada ao nome e que o nome “Twitter” não fazia mais sentido no contexto atual e que por isso deveríamos dar adeus ao famoso pássaro.

Foto destaque: Logo do X na frente e do Twitter de fundo (Reprodução/Joel Saget/AFP)

O McDonald”/s apresentou na última quarta-feira (06) o modelo da assinatura oficial do Big Mac produzido com o uso de Inteligência Artificial onde ela reuniu as assinaturas de 256 mil fãs do lanche mais famoso da rede de fast-food para criar uma assinatura que faz uma combinação de manuscritos para a criação do autógrafo oficial do lanche.

Produção da assinatura

O McDonald”/s Suécia convidou os fãs a criarem essa assinatura juntos através de uma ação no aplicativo da marca em troca por um Big Mac grátis e que depois foram individualmente processadas para a criação de um único autógrafo.

Idealizado pela agência Nord DDB, o autógrafo foi possibilitado através do uso de algoritmos dinâmicos de IA que criaram uma assinatura com base em todos os envios. A assinatura é feita por um robô adaptado com uma mão impressa em 3D feito apenas para essa campanha.

_{Trailer de anúncio da assinatura do Big Mac (Vídeo: reprodução/Divulgação/McDonald”/s Sverige)}

Idealização da campanha

A gerente de marca do McDonald”/s Suécia, Susanne Wahlberg comentou que “É divertido que tantos fãs se uniram para criar um autógrafo para seu hambúrguer favorito. Ficou ótimo e acho que será muito apreciado pelos conhecedores do Big Mac na Suécia e no resto do mundo”.

Susanne também reforçou a grandeza do lanche, afirmando que ele dispensa apresentações e que acredita que o Big Mac é possivelmente tão conhecido quanto o próprio McDonald”/s.

O diretor criativo da Nord DDB, Petter Dixelius, observou que, normalmente são os fãs que pedem um autógrafo à estrela e que como nesta ocasião a estrela é um hambúrguer, a lógica é fazer o contrário. Ele também demonstrou sua empolgação com a criação do autógrafo do Big Mac ser finalmente realidade e na ideia de ser baseada na caligrafia dos próprios fãs.

Foto destaque: Braço robótico que produziu a assinatura (Reprodução/Divulgação/McDonald”/s)

De acordo com um relatório produzido pelo Wall Street Journal, a Apple pretende mover um quarto de sua produção global de iPhones, totalizando aproximadamente 50 milhões de aparelhos sendo fabricados na Índia no decorrer dos três próximos anos. Se os planos forem alcançados, a Índia irá assumir uma participação adicional no final da década, se tornando a segunda maior fabricante, ficando apenas atrás da China.

Interesse da Apple na Índia

A Apple aumentou gradativamente sua dependência na Índia nos últimos anos, mesmo com os desafios de infraestrutura e regras trabalhistas restritivas que muitas vezes tornam os negócios mais difíceis do que na China. Os sindicatos trabalhistas mantêm influência mesmo em estados favoráveis ​​aos negócios e estão a recuar num esforço das empresas para obter permissão para 12 horas de trabalho por dia, o que os fornecedores da Apple consideram útil durante períodos difíceis.

A empresa também escolheu a Índia como local para uma fase de fabricação de iPhones de baixo custo a serem vendidos em 2025. Nesta fase, conhecida como introdução de novos produtos, as equipes da Apple trabalham com outras empresas na tradução de projetos e protótipos de produtos em um plano de fabricação detalhado e que até o atual momento era feito apenas na China.

_{iPhone em mesa com fones de ouvido (Foto: reprodução/Jess Bailey Designs/Pexels)}

Mudanças para se encaixar no mercado

Depois de anos lutando contra regras de conteúdo local e outras burocracias, a Apple decidiu abrir este ano suas primeiras lojas de varejo na Índia. O analista da plataforma TechInsights, Abhilash Kumar, comentou que acredita que o iPhone 15 Pro Max está vendendo bem no país, embora custe cerca de US$ 700 a mais do que nos Estados Unidos.

A Apple também está fazendo progressos na Índia na construção de uma rede de fornecedores essenciais, que há muito é um ponto forte da indústria chinesa. Autoridades revelaram esta semana que a fabricante japonesa de baterias TDK construiria uma nova fábrica no estado indiano de Haryana, com o objetivo de fabricar células de bateria para alimentar iPhones produzidos na Índia.

Foto destaque: Celular iPhone (Reprodução/Torsten Dettlaff/Pexels)

Um estudo produzido por pesquisadores da Universidade Hanyang, na Coreia, indica que adolescentes entre 13 e 18 anos que utilizam celulares por volta de duas horas por dia possuem um risco menor de sofrer com problemas de saúde mental como ansiedade, depressão e alto estresse.

Estruturação do estudo

A pesquisa foi realizada entre 2017 e 2020, onde cerca de 50 mil jovens coreanos responderam a dois conjuntos de questionários para avaliar a sua saúde física e mental e a utilização dos smartphones. Os Pesquisadores usaram os dados para analisar a relação entre o uso de smartphones e os resultados de saúde, levando em consideração e ajustando fatores como idade, sexo e status socioeconômico.

Embora a maior parte das pesquisas apontem que o tempo excessivo de tela pode ser prejudicial para o bem estar e para a saúde das pessoas, os pesquisadores dizem que suas descobertas mostram que pequenas quantidades podem ser benéficas quando se trata do uso do telefone para jovens até o início da fase adulta.

_{Jovem utilizando celular (Foto: reprodução/Cottonbro Studio/Pexels)}

Dados e pontos importantes

O estudo indicou que em comparação com os adolescentes que afirmaram não usar os seus telefones para fins recreativos, aqueles que interagiram com as redes sociais durante menos de duas horas por dia tinham 29% menos probabilidade de ficarem estressados, 34% menos probabilidade de ficarem deprimidos, 40% menos probabilidade de serem suicidas e 27% menos probabilidade de serem viciados em álcool.

A pesquisa indica que o uso por poucas horas pode ser positivo para fins sociais e pode ajudar a combater a solidão e o isolamento, porém, também apontam que o uso excessivo pode indicar infelicidade em outros campos. Os pesquisadores também mostraram que quando o uso do telefone atinge entre quatro e seis horas ou mais por dia, os adolescentes têm maior probabilidade de sofrer problemas de saúde mental como estresse, depressão, entre outros.

Foto destaque: Grupo de adolescentes utilizando celular (Reprodução/Cottonbro Studio/Pexels)