Sobre André Loureiro

Jornalista no site Lorena R7.

Observatório em desenvolvimento planeja revelar 5 milhões de novos objetos no Sistema Solar

O observatório Vera C. Rubin, localizado no Chile, está em construção há alguns anos e tem previsão para ver sua primeira luz em janeiro de 2025, com a meta de identificar aproximadamente 5 milhões de objetos novos no sistema solar. O observatório é projetado em torno de uma enorme câmera digital que captura rapidamente diversas vezes vistas amplas e profundas de todo o céu, assim, detectando quaisquer alterações ou transientes astronômicos.

Funções do Vera C. Rubin

Quando o observatório detecta qualquer tipo de transitório no céu noturno, ele automaticamente envia alertas para outros observatórios que irão analisar o objeto em maior detalhe. O Vera C. Rubin busca identificar principalmente os sinais e repassá-los para outros observatórios produzirem uma avaliação e um estudo sobre o objeto.


Observatório Vera C. Rubin durante o dia (Foto: reprodução/Divulgação/Vera C. Rubin Observatory)


Programa LSST

Além de sua função de identificação, o observatório possui um programa chamado Legacy Survey of Space and Time (LSST). O LSST tem o objetivo de catalogar o céu noturno por completo, por meio de fotos com sua câmera de 3,2 gigapixels durante todas as noites no decorrer de dez anos. A câmera irá apontar para uma parte diferente do céu, capturando uma exposição de 15 segundos a cada cinco segundos ao longo de cada noite.

Os especialistas calcularam que o LSST irá gerar uma abundância de dados com aproximadamente 20.000 imagens por ano, totalizando 1,28 petabytes de dados. Desse modo, o projeto possui um coletor de dados que transmite parte dos dados coletados de sua localização no Chile para os EUA. O uso do aprendizado de máquina também terá uma função essencial para processar esses dados.

O observatório possui uma lista extensa de objetos e eventos planejados para cobertura, incluindo supernovas, asteroides, explosões de raios gama, quasares variáveis, objetos interestelares e até o suposto Planeta 9.

Foto destaque: Observatório Vera C. Rubin em construção durante a noite (Reprodução/Divulgação/Vera C. Rubin Observatory)

Análise revela que faixa salarial do Tik Tok varia de US$ 29 por hora até US$ 455.600 por ano

O portal americano Business Insider publicou na última segunda-feira (22) um artigo que analisa e estuda a faixa salarial dos funcionários da empresa ByteDance, dona da rede social Tik Tok. De acordo com os dados da Business Insider, foi oferecido a alguns funcionários entre outubro de 2020 e setembro de 2022 salários-base variando de US$ 29 por hora a US$ 455.600 por ano para diversas funções como cientistas de dados, programadores e segurança de dados.

Como foi feito a análise

O Business Insider fez a sua análise de quanto os funcionários do TikTok ganham nos EUA, com base em 2.517 pedidos de visto de trabalho nos EUA e com dados salariais para cerca de 965 empregos. Além disso, eles utilizaram os dados públicos, divulgados pelo Escritório de Certificação de Trabalho Estrangeiro do Departamento do Trabalho dos EUA, que mostraram quanto a ByteDance afirmou que pagariam aos funcionários estrangeiros com vistos de trabalho dos EUA que a empresa estava interessada.


Logo do Tik Tok (Foto: reprodução/Ivan Radic/Flickr)


Dados coletados

O Business Insider também reforçou em sua análise que todas as empresas são legalmente obrigadas a pagar aos trabalhadores estrangeiros os mesmos salários que os contratados nacionais, desse modo, apresentando dados mais detalhados que fornecem uma ótima visão sobre como o TikTok oferece e remunera diferentes funções. Um dos exemplos apresentados pelo portal foi da função de cientista de dados que de acordo com a análise pode ganhar entre US$ 120 mil e US$ 320 mil por ano na empresa.

Os dados incluem apenas salários-base e não formas de remuneração, como opções de ações ou bônus em dinheiro, eles também mostram que a divisão de segurança de dados da TikTok nos EUA oferece cerca de US$ 145 mil para analistas de gerenciamento de vulnerabilidades.

Foto destaque: Aplicativo do Tik Tok aberto em celular (Reprodução/cottonbro studio/Pexels)

Novo massageador nasal promete combater o uso excessivo de descongestionantes

Apelidado de “NasoCalm”, o dispositivo propõe o alívio do desconforto nasal mediante uma terapia de massagem baseada em uma técnica de estimulação elétrica muscular (EMS). O projeto está atualmente em fase de pré-venda por meio de “crowdfunding” que é onde uma empresa utiliza o dinheiro da pré-venda antecipada do produto para o financiamento do projeto.

Como funciona o NasoCalm

Segundo a empresa que desenvolveu o dispositivo, é garantido que dentro de 15 minutos de uso diário as vias aéreas serão desobstruídas, as funções EMS enviam sinais elétricos através dos eletrodos na pele que visam os vários grupos musculares  inacessíveis nas massagens tradicionais, atingindo os pontos centrais de acupressão para melhorar a circulação na área.

A companhia afirma que os impulsos são direcionados a pontos de acupressão específicos que ajudam a limpar as passagens nasais e aliviar a dor direcionadas às mesmas áreas que as massagens nasais. Os usuários podem selecionar entre cinco níveis de intensidade diferentes na própria máscara.


Desenho do projeto NasoCalm (Foto: reprodução/Divulgação/NasoCalm)


Objetivos e funcionalidades do projeto

Embora apresentado como um massageador, o NasoCalm funciona de forma diferente de outros massageadores que buscam aliviar dores musculares por meio de vibrações na pele. A máscara nasal possui seis eletrodos que enviam impulsos elétricos para a pele com o intuito de fazer com que os músculos ao redor do nariz e da cavidade nasal se contraiam.

O NasoCalm demora aproximadamente 15 minutos para completar um ciclo e realizar o tratamento, ele é feito de silicone e emite um som que vai até 55 decibéis durante o ciclo. Ele também possui uma bateria de 100mAh permitindo uma carga de cerca de 3,5 horas de uso contínuo, o dispositivo custa atualmente US$ 59 e não possui previsões de entrega ainda.

Foto destaque: Homem utilizando o NasoCalm (Reprodução/Divulgação/NasoCalm)

Emissão de títulos internacionais é anunciada pelo Tesouro Nacional

O Tesouro Nacional do Brasil anunciou nesta segunda-feira (22) que concedeu mandato para emissão de títulos em dólares no mercado internacional,  de acordo com o Tesouro, haverá uma operação do tipo dual tranche, onde será emitido um novo benchmark de 10 anos, com vencimento em 2034, e também, um novo benchmark de 30 anos, com vencimento em 2054.

Objetivo da operação

Em comunicado oficial, o Tesouro Nacional afirmou que o objetivo da operação será de dar continuidade à estratégia de promover a liquidez da curva de juros soberana em dólar no mercado externo, contribuindo para o setor corporativo e antecipando financiamentos de vencimentos em moeda estrangeira.

O comunicado complementa, dizendo que “Não haverá oferta ou venda de títulos em qualquer país ou jurisdição em que tal oferta, solicitação ou venda seja considerada ilegal se realizada antes do respectivo registro ou habilitação nos termos as leis de títulos e valores mobiliários do respectivo país ou jurisdição”.

Foi divulgado também que a operação será liderada pelos bancos Citigroup, Scotiabank e UBS Investment Bank e que os títulos serão emitidos no mercado global  com o resultado sendo divulgado ao final do dia de hoje.


Dólares (Foto: reprodução/Pixabay/Pexels)


Operações nos anos anteriores

Em abril do ano anterior, o Tesouro Nacional conseguiu captar 2,25 bilhões de dólares através da emissão de títulos no mercado internacional, com prazo de vencimento estabelecido para 2033, um período de dez anos.

A última vez que o Tesouro realizou uma emissão de títulos com um prazo mais extenso, de 30 anos, havia sido em junho de 2021, porém, mais recentemente, em novembro de 2023, houve outra captação importante, na qual o Tesouro arrecadou 2 bilhões de dólares no mercado externo o que também marcou como a primeira vez em que o Tesouro emitiu títulos sustentáveis.

Foto destaque: Notas de 100 reais (Reprodução/Daniel Dan/Pexels)

Apple Vision Pro alcança 180 mil unidades vendidas em pré-venda nos Estados Unidos

O novo dispositivo de realidade aumentada da Apple começou seu estágio de pré-venda na última sexta-feira (19), de acordo com o analista da indústria tecnológica da TF international securities, Chi Kuo, em apenas seu primeiro final de semana, a marca vendeu aproximadamente 180 mil unidades do dispositivo.

Lançamento e expectativas do headset

Kuo também destacou em uma postagem recente a velocidade rápida do esgotamento do headset, verificando que o tempo de envio de todos os modelos se estendeu de cinco a sete semanas. O headset de realidade aumentada da Apple possui um preço inicial de US$ 3.499 que pode chegar até US$ 4.048.

O CEO da Apple, Tim Cook, comentou sobre a criação do dispositivo e de sua perspectiva para o futuro do produto no mercado: “O Apple Vision Pro é o eletrônico de consumo mais avançado já criado. Sua revolucionária e mágica interface de usuário redefinirá como nos conectamos, criamos e exploramos”.


Apple Vision Pro em exibição (Foto: reprodução/Getty Images /Philip Pacheco/Bloomberg)


Interesse no produto e meta de vendas

A procura inicial juntamente ao número de vendas, indica um forte interesse inicial no produto, no entanto, Kuo observou que, diferentemente dos novos modelos de iPhone que apresentam um aumento contínuo nas datas de envio apresentando uma demanda sustentada e consistente, as datas de envio dos headsets Vision Pro permaneceram inalteradas mesmo 48 horas após o início das pré-encomendas.

De acordo com Kuo, isso sugere que a pressa inicial pode ter vindo principalmente dos principais entusiastas da marca, com a procura diminuindo e se estabilizando com o passar do tempo. Entretanto, Kuo disse ainda estar otimista quanto ao desempenho do headset no mercado, ele mencionou que atingir a meta de vendas de 500 mil unidades neste ano ainda parece alcançável mesmo que considere o headset de realidade aumentada um produto de nicho no mercado atual.

 

Foto destaque: Apple Vision Pro e CEO da Apple (Reprodução/Divulgação/Apple)

NASA perde comunicação com seu helicóptero Ingenuity em Marte

Segundo um relatório divulgado pela NASA nesta sexta-feira (19), o helicóptero Ingenuity que estava realizando seu 72° voo no planeta vermelho parou de dar sinal. A perda de sinal ocorreu na quinta-feira (18), durante um voo teste que buscava verificar os principais sistemas do dispositivo.

Ingenuity e Perseverance

A companhia declarou que o Rover Perseverance, seu outro veículo que atua como transmissor, perdeu completamente o contato das transmissões do Ingenuity durante um voo em que o helicóptero chegou a subir a altitude máxima de 12 metros e que no decorrer da descida seu sinal desapareceu.

O Perseverance tem o objetivo de buscar evidências de vidas passadas em Marte e coletar amostras para uma futura análise após seu retorno à Terra. O Ingenuity está servindo como uma espécie de batedor em uma missão estendida que a NASA executou após o helicóptero ter tido sucesso em sua campanha original em 2021 de demonstração de tecnologia para cinco voos.

Tanto o Ingenuity quanto o Perseverance pousaram juntos em fevereiro de 2021 no fundo da cratera de Jezero, uma cratera que abrigava um grande lago e um delta de rio há bilhões de anos com aproximadamente 45 quilômetros de largura.


Ingenuity e Perseverance durante teste de voo em Marte (Foto: repodução/Divulgação/NASA)


Procedimentos após perda do sinal

O Laboratório de Propulsão a Jato da NASA que gerencia missões tanto do Ingenuity quanto do Perseverance comentou através da rede social X na última sexta-feira que “O Perseverance está atualmente fora da linha de visão do Ingenuity, mas a equipe pode considerar dirigir mais perto para uma inspeção visual”.

A NASA também perdeu contato com o helicóptero no verão passado, então a agência tem possibilidade de tentar restabelecer as comunicações novamente. Apesar deste acidente recente, o Ingenuity parecia estar preparado para passar tempos longos em Marte, originalmente previsto para realizar apenas cinco voos na superfície do planeta, o helicóptero já completou um total de 71 voos.

Foto destaque: Ingenuity parado em Marte (Reprodução/Divulgação/NASA)

Rumores indicam implementação de IA generativa para o IOS 18

O anúncio oficial da atualização do sistema operacional da Apple está agendada para junho deste ano e os rumores sobre as novidades esperadas já começaram a circular. Tudo indica que a empresa parece estar correndo atrás de desenvolver e implementar o uso de inteligência artificial generativa para diversos apps nativos do aparelho, como música, notas e páginas.

Desenvolvimento da tecnologia e funções

Empresas como Amazon, Google, OpenAI e Microsoft já vem investindo na tecnologia há um tempo e com seu recém-crescimento, surgiram relatos de que a Apple estaria investindo aproximadamente US$ 1 bilhão por ano para aprimorar e otimizar o recurso e suas funcionalidades nos dispositivos da marca.

Segundo o correspondente chefe da Bloomberg, Mark Gurman, as novidades serão anunciadas na WWDC 2024, que irá acontecer em junho deste ano. De acordo com Mark, as ferramentas mais beneficiadas pela tecnologia seriam a assistente de voz, conhecida como Siri, inúmeros recursos de digitação como o autocorretor, autocomplementar e autorresumir e também a implementação da criação de playlists personalizadas no Apple Music.

A Siri será uma das maiores beneficiadas pelas vantagens concedidas pela inteligência artificial generativa. Um vazamento sugere que a Apple está planejando usar “large-language models” (LLMs) para reestruturar totalmente a Siri e transformá-la na assistente virtual definitiva da marca.

LLMs são a força principal por trás de chatbots como o ChatGPT da OpenAI e incorporam enormes quantidades de dados, além de utilizar algoritmos para gerar conteúdo com base nas informações e no banco de dados fornecidos a ele.


Assistente de voz da Apple “Siri” (Foto: reprodução/Divulgação/Apple)


Otimização e planos para a tecnologia

A Apple está produzindo servidores para IA desde 2023 e deseja até o final de 2024 implementar a funcionalidade para se alinhar com a estreia do iOS 18, com data estimada para setembro deste ano.

Embora a Apple esteja se empenhando fortemente no desenvolvimento e implementação desses novos recursos, os executivos da empresa ainda querem garantir que as novas adições funcionem conforme o esperado. Relatos mencionam que a empresa interrompeu em novembro de 2023 todo seu trabalho em novos recursos do iOS 18 para passar uma semana apenas corrigindo bugs e otimizando as novas funções de IA.

Foto destaque: IOS 18 na frente da logo da Apple (Reprodução/Pixel Nerd)

Carros elétricos chineses se tornam 35% dos importados no Brasil e dominam o mercado

A presença de carros elétricos chineses no Brasil vem crescendo significativamente nos últimos anos, atualmente, eles já formam 35% do total de veículos elétricos importados para o país e se estima que em 2024, a influência dessas marcas chinesas no mercado brasileiro será ainda mais intensa. Essas empresas oferecem veículos com alta tecnologia, maior autonomia e preços competitivos, começando em torno de R$ 150 mil onde conseguem apelar para um público maior.

Crescimento no mercado brasileiro

De acordo com uma projeção feita pela Bright Consulting, até 2030, espera-se que os veículos elétricos, tanto híbridos quanto plug-in, representem 10% da frota brasileira. Esse aumento vem acontecendo mesmo com o aumento gradativo das taxas de importação sobre veículos elétricos que será 12% em janeiro e que irá chegar a 35% em julho de 2026. Atualmente, esses veículos compõem aproximadamente 0,5% da frota nacional com uma projeção de aumento devido à crescente de empresas chinesas e seus investimentos no Brasil.

A participação de carros elétricos chineses importados no Brasil aumentou de 0,4% em 2021 para 8% no ano seguinte. Em 2023, estima-se que atinja 35%, representando aproximadamente um terço dos carros elétricos do país. O sócio da Bright Consulting, Murilo Briganti, destaca o impacto significativo deste crescimento, especialmente com a produção nacional de marcas como BYD e GWM, consolidando o impacto chinês no mercado.


Gráfico do número de carros chineses importados para o Brasil (Foto: reprodução/Bright Consulting/Roland Berger)


Relevância da China no setor

Os modelos chineses têm ganhado relevância nessa nova era do aumento dos carros elétricos por diversas razões, os veículos produzidos na China tiveram uma evolução constante no decorrer dos anos, desenvolvendo um produto de qualidade e com um preço competitivo. Além disso, a China possui uma estruturação e produção de alto nível, sendo um dos maiores produtores de baterias para veículos elétricos do mundo.

Foto destaque: Carro elétrico da BYD sendo carregado (Reprodução/Divulgação/BYD)

Twitter falha em cumprir contrato que prometia pagamento de milhões para funcionários

Veio a público na última sexta-feira (22) que o Twitter, agora conhecido como X, está sofrendo com problemas legais depois que um processo foi julgado por um juiz que decidiu que a companhia violou contratos que prometiam o pagamento de alguns bônus para seus funcionários.

Batalha judicial

O antigo diretor sênior de remuneração do Twitter, Mark Schobinger, abriu um processo contra a empresa em junho onde alegou uma quebra de contrato por parte da companhia.

O processo argumenta que antes e após a compra do Twitter, Elon Musk, atual dono da empresa, prometeu aos funcionários bônus de metas para 2022 de 50%, porém que nunca realizou esses pagamentos.

A empresa argumentou que o acordo de bônus era apenas uma promessa verbal e que não deveria ser pago de acordo com a lei do Texas, porém, o juiz submeteu a companhia às leis da Califórnia que estabelecem que o acordo era juridicamente vinculativo.

De acordo com o juiz distrital responsável pelo caso, Vince Chhabria, após Mark cumprir as condições do Twitter, a promessa da empresa de pagar um bônus se tornou um contrato vinculado sob a lei da Califórnia e que ao se recusar a pagar esse bônus prometido, a companhia violou o contrato.

A empresa ainda pode recorrer da decisão do tribunal para tentar reverter a situação, porém o juiz já declarou que todos os argumentos apresentados pelo Twitter falharam.


Logo do X e do Twitter (Foto: reprodução/Dado Ruvic/REUTERS)


Obstáculos da empresa

A rede social enfrenta atualmente vários contratempos com a justiça, incluindo uma investigação da União Europeia sobre uma lei destinada a combater a desinformação e o ódio, além de diversas críticas por parte do público à resposta da plataforma aos recentes tumultos em Dublin e a saída de grandes anunciantes devido a declarações controversas de Musk.

De acordo com documentos internos enviados aos funcionários e divulgados pelo portal de tecnologia The Verge, a empresa atualmente vale menos da metade dos US$ 44 bilhões que o empresário Elon Musk pagou em outubro de 2022.

 

Foto destaque: Logo do Twitter em celular (Reprodução/greenwish_/Pexels)

Tesla chama mais de 120 mil veículos para recall devido falha de segurança

A Tesla emitiu um recall para mais de 120 mil veículos produzidos entre 2021 e 2023 com o intuito de regular uma funcionalidade de software que falhava em manter o travamento das portas do veículo após um acidente.

Análise do defeito

Segundo a Administração Nacional de Segurança do Tráfego nas Rodovias dos EUA (NHTSA), os engenheiros da companhia tiveram conhecimento do defeito no dia 6 de dezembro ao realizar determinados testes de impacto na lateral dos carros e que esse defeito afeta alguns veículos do Model S e do Model X.

De acordo com a Tesla, um mecanismo de travamento da porta da cabine que não esteja em conformidade com os padrões federais de segurança para veículos motorizados (FMVSS) pode aumentar o risco de ferimentos durante uma colisão.

A empresa não possui qualquer conhecimento sobre ferimentos relacionados com a condição. Sem nenhum custo para os clientes, os veículos afetados receberam uma solução de software que começou a ser implantada a partir de 12 de dezembro de 2023.


Pessoa dirigindo carro da Tesla (Foto: reprodução/SCREEN POST/Pexels)


Complicações com outras funções do carro

A companhia já vem sofrendo com alguns problemas e teve que fazer outras ações de recall recentemente, na semana passada, a Tesla fez recall de quase todos os seus 2 milhões de veículos nos EUA para tentar limitar o uso do recurso de piloto automático que vem sofrendo controvérsias após uma investigação de dois anos realizada pelos reguladores de segurança dos Estados Unidos sobre cerca de 1.000 acidentes nos quais o recurso possui envolvimento.

A Tesla lançou uma atualização que dá aos motoristas mais avisos quando eles não estão prestando atenção à estrada enquanto a função “Autosteer” do piloto automático está ativada. De acordo com um comunicado da NHTSA, esses avisos virão em formato de notificações e que possuem o intuito de lembrar os motoristas de manter as mãos no volante e prestar atenção na estrada.

O recall ocorreu dois dias após a publicação de uma investigação detalhada feita pelo Washington Post que encontrou pelo menos oito acidentes graves, incluindo mortes, nos quais o recurso Piloto Automático não deveria ter sido ativado.

Foto destaque: logo da Tesla em cartão (Reprodução/SCREEN POST/Pexels)