Entregando o melhor do pagode pantaneiro, o grupo Atitude 67 deu start no lançamento da primeira parte do audiovisual “Fazendo Arte (Ao Vivo)”, que possui participações especiais dos cantores Avine Vinny e Gaab.

Em entrevista exclusiva ao Lorena.R7, Leandro Osmar, um dos vocalistas do Atitude 67, falou sobre a idealização do audiovisual “Fazendo Arte (Ao Vivo)”, sucesso de “Cerveja De Garrafa”, spoiler sobre o próximo projeto, revelou a origem do feat com Avine Vinny em “Acaba Com O Forró” e muito mais!

_{Integrantes do grupo Atitude 67: Éric Polizér, Henrique Regenold, Pedro Serrano, Leandro Osmar, GP e Karan Cavallero. (Foto: Reprodução/ Atitude 67)}

“Então, é como o Henrique costuma dizer, né?! Nós somos arteiros desde que saímos das barrigas das nossas mães. Nossa gurizada sempre foi muito ousada, assim, desde nova. (…)”, disse.

Confira a entrevista completa abaixo!

1- A primeira parte do álbum visual “Fazendo Arte” transmite a energia das rodas de pagode para o público. Como foi a idealização do projeto?

“Então, a gente está trabalhando nele já tem um tempo. (…) Se for falar de ideias, tem mais de anos já! Mas a gente trabalho firme nele tem uns oito meses, assim… sabe?! Dentro de estúdio, pensando o quê que a gente ia fazer, compondo… E acho que as próprias músicas foram nos direcionando e, talvez, até resgatando algo que a gente já não fazia tinha algum tempo. Porque a gente veio com aquele primeiro trabalho, que tinha um pouco da mistura eletrônica e tal, do pagode… e a gente flutuou em algumas outras áreas rítmicas.

E com esse trabalho agora, acho que a gente resgata um pouco do que a gente era. Foi naturalmente! A gente foi compondo e através das músicas, a gente foi sentindo que a gente estava fazendo algo diferente. E a gente tem essa questão da miscigenação, né?! De vários estilos musicais, de ritmos, de fazer… porque cada um de nós gosta de um estilo musical e, então, quando a gente senta e mistura tudo isso, vira essa loucura toda que é o ‘Fazendo Arte’, esse novo trabalho que a gente está lançando com muita alegria! E a gente espera que toda a galera curta, porque foi de coração, mesmo!”

2- Como surgiu a ideia de “Fazendo Arte” para o nome do DVD?

“Então, é como o Henrique costuma dizer, né?! Nós somos arteiros desde que saímos das barrigas das nossas mães. Nossa gurizada sempre foi muito ousada, assim, desde nova. E, cara, sempre fazendo coisas diferentes, sabe?! E, dessa vez, a música foi direcionando a gente nesse projeto e, um belo dia, falamos: ‘Cara, o quê que a gente vai fazer com isso?’, aí… eu não lembro quem de nós, acho que foi o Henrique até e ele falou: ‘Cara, a gente tá fazendo arte!’. Simples assim, e aí nasceu! E aí a gente quis contextualizar isso, né?! A gente trouxe algumas coisas pra tentar misturar na questão musical, mas a gente trouxe algumas coisas para o próprio evento, assim.

A gente misturou a arte, chamou alguns artistas e falamos: ‘A gente tem um projeto, o que você acha de tentar mesclar a arte de vocês com a nossa?’. E aí, mandamos as músicas para esses artistas e esses artistas pintaram da cabeça deles! A gente lançou agora, seis, mas, no total são doze músicas. (…) Cada quadro desse, é ligado a uma música que estava lá no dia e foi exposta, assim, como uma galeria de arte mesmo! E a gente era um detalhe no meio daquilo para complementar. Então, assim… dentro de um caixote, uma obra de arte!”

3- A primeira parte do audiovisual é recheada de potenciais hits. Como foi a seleção de repertório?

“Isso realmente é algo que a gente bate bastante, assim… primeiro, entre nós e depois com toda a nossa equipe. Então, como a gente compõe as nossas músicas, a gente é muito criterioso. Na hora de escolher, é tudo nosso! Então, tem aquele meio tempo: um gosta mais dessa, outro acha que combina mais… Tem sempre um debate intenso, mas no final a gente sempre prioriza… lá é uma democracia! É democrática! ‘Tem uma música aqui pendente? Vamos votar!’; Empatou? A gente sempre vai no produtor musical e pergunta. Mas é isso! É uma briga boa sim, dentro das quatro linhas (risos), que a gente faz pra tentar lançar algo, que a gente consiga a maior parte de ouvidos. Porque a gente tem que mesclar vários estilos ali, o romântico e tal… então tem todos esses detalhes que a gente na hora de escolher, preza. Então, é isso! A maioria ali foi votação de todos nós, de sentimento mesmo!”

4- Como nasceu a ideia de um feat com Avine Vinny em “Acaba Com O Forró”?

“Essa música ‘Acaba Com O Forró’, eu recebi de um amigo, o Androla, que a gente senta e compõe junto, ele me mostrou essa música e eu falei: ‘Cara, que música legal! Muito legal a letra, envolvente, acho que a gente pode trazer para o nosso estilo.’ (E é o que a maioria dos artistas fazem quando pegam música dos outros, vão lá e vestem ela). A gente produziu ela de uma forma que a gente conseguisse interpretar, mostrar pra galera e tentar passar essa energia que ela tem.

E aí, dentro do estúdio, a gente pensando: ‘Cara, ela tem o aparato do forró. O quê que a gente vai fazer?’, e começamos a pensar… e um belo dia, falamos: ‘E o Avine?’ – porque ele é o representante do forró lá de fortaleza – Aí a galera: ‘Caramba, que legal! Esse menino é muito talentoso! (…)’, e eu falei: ‘Cara, eu conheço ele!’. Conheci ele há um tempo em um jantar aleatoriamente, e, cara, ele é um menino muito legal, muito humilde e eu fiquei muito feliz! Liguei pra ele e falei: ‘Irmão, pô a gente tem uma música aqui…’ (…), mandei pra ele e ele falou: ‘Caramba, bicho! Tô dentro! Que música é essa?! Bora!’ (…)”.

_{Clipe de “Acaba Com O Forró” (feat. Avine Vinny). (Vídeo: Reprodução/ YouTube)}

5- Vocês se consagraram como um dos principais grupos de pagode do país, furando a bolha do eixo RJ x SP. Como foi esse processo?

“Cara, eu acho que foi um processo… na verdade, a música ‘Cerveja De Garrafa’, ela conseguiu alcançar uma galera, acho que o Brasil inteiro! Ela foi realmente muito grande! Isso abriu portas em muitos lugares e ao longo do tempo, quando a gente foi fazendo shows nesses estados, São Paulo, Rio de Janeiro, tal, tal… e lançando outras coisas, outras músicas… O primeiro disco foi bem aceito, assim, a galera consumiu bastante. Então, a gente conseguiu chegar nesses lugares que nem mesmo a gente imaginava! (…) E foi acontecendo naturalmente, a galera foi lotando o show e a gente falou: ‘Caramba, bicho! Que loucura!’. E a gente lançava música de três em três meses, né?! Então, isso acho que agregou bastante pra esse trabalho. (…) O processo foi Deus abençoando cada passo!”

6- Entre as seis faixas de “Fazendo Arte (Ao Vivo/ Vol. 1)”, qual a música preferida de cada um de vocês e por quê?

“Olha, essa pergunta foi feita ontem no estúdio pra gente e todo mundo tem uma preferida (risos)! É difícil de dizer… o Atitude 67 é muito isso, a gente chega num consenso pra falar: ‘Essa aqui é a cara do momento pra sair!’… Agora vamos trabalhar essa música com o Ávine Vinny, que é a ‘Acaba Com O Forró’, mas as outras estão ali! Estão sendo trabalhadas também, pelos lados, né?! Se a galera abraça… é muito do povo, né?! O quê que o povo vai falar a partir de agora desse lançamento.

Mas, assim, falando de cada um de nós, cada um de nós tem uma preferida: A minha é a ‘Acaba Com O Forró’, porque eu tenho uma história com essa música e eu acho que ela vai surpreender, assim, porque ela é muito gostosa! Você escuta uma vez e fica com ela na cabeça! E o Ávine deixou a música muito grande também, o menino canta muito! Mas dos meninos, assim, eu não vou lembrar (risos)!”

_{Atitude 67 durante o audiovisual “Fazendo Arte (Ao Vivo)”. (Foto: Reprodução/ Atitude 67)}

7- É impossível falar de Atitude 67 sem falar de “Cerveja de Garrafa”, que é um sucesso atemporal. Esperavam que a faixa fosse se tornar um dos maiores sucessos do grupo? O que a explosão da faixa representou para vocês?

“Eu confesso que não. O nosso disco estava muito bom, tinham outras músicas… eu falava: ‘Talvez essa outra aqui possar atingir mais’. Mas, pra mim, foi surpreendente o que a ‘Cerveja De Garrafa’ fez! E ela é muito simples, né?! Ela só dá o recado direto, de que a pessoa é doce, que se viver da forma simples também é bom e de uma paixão, né?! A cerveja de garrafa é algo que a maioria dos brasileiros gostam! (risos) Então, pegou muito, assim! A gente ficou muito feliz com o que ela nos deu, é o poder da música, que a gente fala!”

8- O que podemos esperar da Atitude 67 para 2024?

“Ah, vocês podem esperar muita arte! (risos) Os arteiros vão continuar aprontando por aí! A gente já está pensando em músicas para o nosso próximo trabalho. Nem lançamos esse disco novo, a gente já fica sempre atento de começar o processo de olhar, de compor…, mas vem muita música por aí, com certeza! A gente quer lançar muita coisa nova pra vocês, tem uma coisa que a gente guarda faz um tempo já, que é um projeto que a gente tem… Quem sabe, aí, a gente bota em prática despois desse projeto ‘Fazendo Arte’?! Ainda não posso falar detalhes, mas logo, logo a gente vai comunicar pra vocês aí… só arte boa!”

Foto Destaque: Reprodução/ Atitude 67

Após imprimir a sua identidade musical no cenário pop com o seu álbum de estreia, “Fim Do Mundo”, Thiago Pantaleão mostra outra face com a chegada do EP “Nova Era Part. I”. Conectado com o passado e imerso em suas vivências, o cantor uniu o pop com o R&B e referências do funk dos anos 2000 em seu novo projeto.

Em entrevista exclusiva ao Lorena.R7, Thiago Pantaleão contou curiosidades sobre o EP “Nova Era Part. I”, falou sobre como foi imprimir a sua identidade musical no cenário pop brasileiro, referências musicais e muito mais.

“(…) Enquanto estou crescendo artisticamente, ou pessoalmente, eu tô tendo a oportunidade e a liberdade de me conhecer, de me expressar. E eu acho que isso vem muito disso de estar numa caixa e você descobrir que você não precisa necessariamente estar dentro de uma caixa pra viver e ser artista.”, disse.

_{Thiago Pantaleão. (Foto: Reprodução/ Facebook)}

Confira a entrevista completa abaixo!

1- É possível notar um Thiago Pantaleão mais maduro artisticamente em “Nova Era – Part. I”. Quais foram a inspirações para o nome e a estética do projeto? Como foi o processo de produção e criação do EP?

“Esse EP foi muito baseado nos ritmos e sons que eu escutava quando eu era menor. Eu quis muito me conectar com as coisas que eu sempre consumi até chegar aqui. Como o meu primeiro álbum foi um álbum pop e que surfava muito na onda do pop oitentista, A-ha Whitney… Eu quis muito trazer agora um ‘pós’ isso, sabe? Que foi o que eu vivi na minha infância, foi o que eu vi a minha família vivendo.

Então, as inspirações estão muito no funk dos anos 2000, funk melody e de uma maneira muito moderna, que eu sempre quero muito trazer de uma maneira muito saudosa, mas também transformar isso em algo que o jovem vai escutar, vai curtir junto e entender que teve uma referência, teve um background de onde veio aquilo dali, não foi do zero. E como eu queria muito me conectar com o passado, comigo pequeninho, o ‘Nova Era’ está muito ligado. Além de trazer uma nova estética, é uma nova forma de pensar, é uma nova forma de fazer música, mas também o bairro que eu nasci e cresci, que foi o Jardim Nova Era.”

2- Você faz parte do time de compositores de todas as canções do EP “Nova Era – Part. I”. Como é o seu processo de composição?

“Cara, eu me descobri compositor faz pouco tempo, eu tinha acho que vinte anos e, desde então, meu processo com a composição, minha relação com a composição tem sido cada vez mais uma descoberta! Eu sempre componho em type beat ou quando estou no estúdio com os meus amigos, quando eu tô no estúdio com a galera que eu curto ou com outros artistas. Sempre procuro aprender muito também com outros compositores.

O processo de composição pra mim é baseado muito no que eu vivo, mas também em experiências de outras pessoas, às vezes eu crio uma situação na minha cabeça e desenvolvo para se transformar numa música que eu ache que vai tocar em alguém de alguma forma, que alguém já viveu aquilo… eu acho que está muito na liberdade de me expressar em diversos momentos e com diversas narrativas e assuntos.”

3- Você se tornou um dos principais nomes do cenário pop brasileiro, que é predominante dominado por mulheres. Como foi imprimir a sua identidade musical na cena pop?

“Eu acho que tenho muito referência feminina, assim, na minha carreira. Porque as minhas primeiras referências de vida foram as cantoras gospel, foi a minha mãe na igreja e, logo em seguida, eu tive acesso a cultura pop. Eu sempre fiquei apaixonado por mulheres muito poderosas, como Rihanna, Beyoncé, Mariah Carey e Céline Dion, que são grandes potências vocais! Eu sempre me baseei muito na questão vocal, sempre foi uma parada pra mim, assim, que fosse meu foco. E, depois eu comecei a ter uma paixão por performances em si, então, eu comecei a admirar Prince, Michael Jackson, Chris Brown, Usher, e… eu acho que isso começou a me moldar, tanto na personalidade, quanto na carreira.

Eu sempre tive muitas referências de artistas performáticos e quando isso chegou no Brasil, tive a oportunidade de ver que isso era possível fazer aqui e foi quando comecei a consumir muito a Gloria Groove, Pabllo Vittar… atualmente consumo Jão, consumo uma galera que está disposta a entregar além de só a música em si, mas todo um espetáculo, toda uma narrativa pra construir uma identidade forte. E eu me baseio muito nisso, em como o pop constrói narrativas, ele constrói personas e ele desenvolve a música pra além da música.”

4- Como surgiu a ideia de lançar o clipe duplo de “O Que Eu Ganho” + “Malícia”?

“‘O Que Eu Ganho’ e ‘Malícia’ foi um clipe duplo porque as duas músicas se conectam muito com o que eu vivo, assim, com o que eu sou. ‘O Que Eu Ganho’ vem de uma maneira mais lúdica, contrapondo os sentimentos de conflito de: ‘Ah, mano! O que você quer de mim? O que você não quer?’, é um momento sofrência. Mas, também, ao mesmo tempo, ‘Malícia’ vem pra os cinco minutos depois. É aquilo: Você se olha no espelho e está chorando e cinco minutos depois, você está dançando e rebolando.

E eu acho que é muito nessa linha, assim, de trazer muito esse sentimento do lúdico para o real; da pessoa que sofre, mas também a pessoa que curte a vida. Acho que foi uma oportunidade também de mostrar um outro lado artístico, de ter uma performance mais densa e mais introspectiva, mais pessoal e, ao mesmo tempo, para um lado que eu nunca vou deixar de ter, que é o lado da performance, que ‘Malícia’ vem pra preencher esse espaço.”

_{Clipe das canções “O Que Eu Ganho” e “Malícia”. (Vídeo: Reprodução/ YouTube)}

5- No clipe de “O Que Eu Ganho”, você aparece como um anjo que teve suas asas arrancadas. Qual o significado disso artisticamente e o que esse momento representou para você?

“Eu consumo muito quadrinhos, consumo muito mangá, animes, filmes… a cultura geek em si me fascina muito! Eu tenho uns quadrinhos que eu sou muito apaixonado nos personagens. Constantine, ele é um personagem muito místico, assim, que tem aquela questão entre religiosidade e o mundo lúdico. E eu sempre me identifiquei muito, principalmente por ter sido da igreja, também.

Então, eu peguei os dois mundos, assim, e quis criar uma narrativa de liberdade, de uma parada de libertação mesmo. Enquanto estou crescendo artisticamente, ou pessoalmente, eu tô tendo a oportunidade e a liberdade de me conhecer, de me expressar. E eu acho que isso vem muito disso de estar numa caixa e você descobrir que você não precisa necessariamente estar dentro de uma caixa pra viver e ser artista.”

_{Capa do EP “Nova Era Part. I”. (Foto: Reprodução/ Instagram)}

6- Quais são as suas três músicas favoritas da sua discografia e por quê?

“Cara, eu gosto de todas! Depende muito do meu mood do dia, assim, do que me representa mais. Mas, eu escuto muito ‘Malícia’, ‘Sigilo’ e ‘Tanto Faz’, são as minhas favoritinhas até agora. A parte 2 está vindo aí e tem as favoritas, favoritas mesmo! Músicas em que eu sou muito apaixonado, mas, nesse primeiro momento, ‘Malícia’, ‘Tanto Faz’ e ‘Sigilo’ são as que mais me representam atualmente.”

7- O que os seus fãs podem esperar de você em 2024? Nos dê um spoiler!

“Pode esperar muita música nova! Pode me esperar aí no cantinho perto da sua casa, porque eu pretendo rodar o Brasil todo fazendo muito show! Vou estar na TV também, vou estar em alguns shows de outros artistas aí também… Vou estar criando, vou estar vivendo da minha música, da minha arte, mas eu acho que vai ser um ano que vai ter uma demanda e uma entrega muito maior do que todos os outros.”

8- No lançamento de “Nova Era – Part. I”, você disse o seguinte: “(…) Hoje sou um artista que eu não tive como referência quando era criança.”. Se você pudesse viajar no tempo, o que diria para a sua versão criança?

“Cara, eu diria que tudo valeu à pena! E que não preciso ter medo ou vergonha de ser quem eu sou, porque isso ia trazer muita alegria na vida de outras pessoas, na minha e na da minha família.”

Foto Destaque: Thiago Pantaleão. Reprodução/ Facebook

Conhecida por seu beat envolvente e pela diversidade musical, a HITMAKER é figurinha carimbada nas paradas de sucesso. Inclusive, a dupla formada por Pedro Breder e Wallace Vianna emplacou a faixa “Ai Papai” (feat. Anitta e MC Danny) entre as músicas mais executadas durante o carnaval deste ano.

Nesta sexta-feira (01), a HITMAKER lançou o single “Quando Eu Mandar” (feat. MC Tato). A canção conta a história de um relacionamento que já teve idas e vindas, mas que deixou saudade em ambas as partes.

Em entrevista exclusiva ao Lorena.R7, Pedro Breder e Wallace Vianna falaram sobre sua relação com Anitta, estreia como cantores, feat com MC Tato em “Quando Eu Mandar” e muito mais.

_{Wallace Vianna, MC Tato e Pedro Breder. (Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal)}

Confira a entrevista completa abaixo!

1- A HITMAKER é conhecida há anos por atuar na produção musical. O que os motivou a se lançarem oficialmente como cantores a partir de 2021?

“A gente sempre namorou essa ideia, sempre gravamos as composições nas nossas vozes e os artistas brincavam: ‘Quando vocês vão lançar?’. Um belo dia, acordamos decididos a nos jogarmos de cabeça nos palcos, clipes e tudo mais!”

2- Vocês possuem sucessos com artistas de gêneros variados, indo do funk ao sertanejo, por exemplo. Como funciona a escolha dos feats para as canções?

“A maioria dos nossos feats surgem de forma natural. Estamos criando e no processo a gente já pensa: ‘Essa seria incrível com o fulano!’. Aí o MP3 já pinga no WhatsApp e a magia acontece no estúdio…”

3- Falando em sucesso, a HITMAKER marcou presença em “Ai Papai” ao lado de Anitta e MC Danny, sendo o maior sucesso do EP “À Procura da Anitta Perfeita”. Como foi o processo de criação do beat da faixa?

“A Anitta nos deixa muito confortáveis pra criar. Já fizemos muitos sucessos juntos, então, a química facilita bastante. Quando as músicas saem, a gente já tem certeza de qual ela vai gostar! Nesse EP, ela ligou e falou: ‘Amigos, preciso de música boa para o meu EP, se virem aí!’. Disse também que queria fazer uma música com a MC Danny e a gente conseguiu unir as 3 identidades em ‘Aí Papai’.”

4- Neste ano, vocês e Anitta viralizaram nas redes sociais com o single “Nu”. Existem planos para uma nova colaboração com a Girl from Rio? Como é a relação de vocês?

“Sempre estamos criando com ela, a qualquer momento pode vir mais um hit da patroa com a HITMAKER por aí! Nossa relação é de muita confiança, troca de ideias, conselhos e muita música. Trabalhar com ela sempre proporciona muito aprendizado. Ela é fora de série, realmente!”

5- Como surgiu a ideia de um feat com MC Tato em “Quando Eu Mandar”?

“A gente já é fã desse moleque há um tempo. (Ele tem) Um carisma danado e uma voz muito marcante! Quando as primeiras frases de ‘Quando Eu Mandar’ saíram, a gente já identificou que teria tudo a ver com ele.”

6- Quais foram as inspirações para o clipe de “Quando Eu Mandar”?

“A gente gosta de trazer temáticas diferentes para os nossos clipes, trazer brincadeiras com a letra da música e, ao mesmo tempo, entregar muita dança e energia. Nesse (clipe), levamos a ‘Quando Eu Mandar’ pra uma academia em pleno dia de funcionamento. Foi uma bagunça danada que a gente ama!”

7- Ao longo de sua trajetória, a HITMAKER emplacou diversos hits nas paradas de sucesso. Quando a música chega até vocês, vocês sentem que ela será um hit? Como é esse processo?

“Esse processo não dá pra explicar muito, a gente tá sempre estudando, sempre ouvindo muita coisa e essa fagulha de sentir que será um sucesso é muito individual. A gente diz que depende muito dos nossos gostos e, em vários momentos, nossos gostos se tornaram sucessos. Só temos a agradecer mesmo a todo mundo que já curtiu, ouviu e dançou a HITMAKER!”

Foto Destaque: Pedro Breder e Wallace Vianna. Reprodução/ Instagram