Cruzeiro e Alianza Petrolera entraram em campo na noite desta quinta-feira (11), às 21 horas, no Mineirão. A partida disputada pela segunda rodada da Sul-Americana terminou com empate em 3×3 e virada inesperada do time colombiano. O Cruzeiro deixou passar uma excelente oportunidade de renovar os ânimos do time mineiro que não enfrenta um bom início de ano, e ainda amarga a perda do título estadual para o rival Atlético-MG, mesmo jogando em casa no último domingo (7). A Raposa conseguiu a autorização provisória para atuação de Fernando Seabra como técnico do time, já que o treinador não tem licença PRO e assumiu o posto após a recente saída de Larcamón, demitido na última segunda-feira (8).

O Cruzeiro encaminhou sua primeira vitória na Sul-Americana em apenas 18 minutos de jogo, enquanto o Alianza foi completamente dominado e mostrou fragilidade defensiva. Já no segundo tempo, o time mineiro demonstrou cansaço e abriu espaço para a reação do adversário.

Primeiro tempo com domínio do Cruzeiro

O time de Seabra arriscou no início da partida, se mostrou consciente sobre onde precisa chegar, e o primeiro gol não tardou a acontecer. Aos cinco minutos, William cruza para a área, Dinenno cabeceia sem sair do chão, mas a finalização passa raspando a trave.

Apenas um minuto depois, Lucas Romero recebeu e finalizou de fora da área. Grazziani saltou, mas não alcançou, e o time mineiro abriu o placar da noite.

_{Lucas Romero comemora gol (Foto: reprodução/Instagram/@cruzeiro)}

Aos 12, foi a vez de Zé Ivaldo marcar. Matheus Pereira cobrou escanteio para a área, Zé Ivaldo subiu e cabeceou sem chance de defesa para o time colombiano. O terceiro gol da Raposa veio aos 18, quando Arthur Gomes cruzou para a área, Matheus Pereira cabeceou, sem ângulo, e marcou.

No final do primeiro tempo, Mayer Gil arriscou um chute perigoso, e a bola quase entrou no gol do Cruzeiro, e aos 46, Michael Rangel chegou a marcar para o Alianza, mas o gol foi anulado devido a um impedimento do jogador.

Cruzeiro diminui o ritmo e Alianza reage

Aos sete minutos do segundo tempo, foi o momento do time colombiano reagir. Zé Ivaldo errou na saída de bola, Saldaña ficou com a posse e acionou Batalla dentro da área, que chutou cruzado e marcou o primeiro do Alianza. A Raposa tentou ampliar o placar aos 13, com Dinenno cabeceando para o chão. Grazziani espalmou e, no rebote, Matheus Pereira disputou com o goleiro que mandou para escanteio. Aos 15, o Alianza tentou diminuir a desvantagem quando Batalla invadiu a área e tocou para trás. Manjarrés finalizou, e o chute bateu na trave.

O clima começou a esquentar na torcida cruzeirense na metade do segundo tempo, quando os torcedores demonstraram insatisfação com a queda no desempenho da equipe, especialmente de Rafael Cabral e Neris. Gritos de “raça” ecoaram pelo Mineirão, mostrando que os cruzeirenses estão cada vez mais impacientes com os erros do time, para incendiar ainda mais os ânimos da torcida, Dinenno perdeu uma oportunidade incrível aos 25, quando estava de frente com o goleiro e finalizou para fora.

Aos 33, a confirmação do cansaço da equipe mineira veio pelo gol de Batalla. O camisa 27 finalizou de fora da área, Cabral falhou e a vantagem do Cruzeiro diminuiu. O Alianza seguiu atacando e pressionando a defesa da Raposa até o empate inesperado aos 50 minutos, quando Figueroa, em falta cobrada para a área, subiu livre, cabeceou, e marcou.

O Cruzeiro deixou o campo sob as vaias da torcida, que saiu frustrada com o resultado obtido em casa.

Foto destaque: camisa do Cruzeiro no Estádio do Mineirão simbolizando a expectativa do time (reprodução/Instagram/@cruzeiro)

Na noite desta terça-feira (9), o Athletico-PR entrou em campo às 21:30 para enfrentar o venezuelano Rayo Zuliano, na Ligga Arena, pela Copa Sul-Americana. 

Embalado pela vitória na primeira rodada e pela conquista do título Paranaense, o Furacão levou a melhor e encerrou marcando quatro gols no primeiro tempo, e dois no segundo.

Os times se enfrentaram pela primeira vez na história, e o desempenho do paranaense revelou a fragilidade do adversário, que apagou no jogo. 

_{Pablo comemora excelente desempenho do time (Foto: José Tramontin/Instagram/@athleticoparanaense)}

Aos 30 minutos do embate, a vitória já parecia praticamente selada para a equipe comandada por Cuca, dada a considerável vantagem construída sobre seu oponente. Desde o início, destacou-se a performance de Fernandinho, cuja participação foi fundamental em jogadas de destaque, inclusive com o primeiro gol da partida. Com serenidade e maestria, o volante brilhou em campo, demonstrando um desempenho exemplar e muito elogiado pelo público. 

Canobbio foi outro jogador que mostrou presença relevante na vitória, responsável por dois dos seis gols do time.

Primeiro tempo dominado pelo Furacão

Os venezuelanos começaram conquistando um escanteio assim que o árbitro deu início à partida, mas logo se viram dominados. O Furacão não perdeu tempo em abrir o placar, com uma jogada magistral aos 12 minutos: Canobbio foi lançado por Thiago Heleno e derrubado pelo goleiro na área, resultando em pênalti convertido com maestria por Fernandinho, que mandou no canto do gol e abriu o placar de goleada.

Aos 21 minutos, Pablo foi detido pelo goleiro adversário, mas aos 22 Esquivel recebeu um passe de Fernandinho, infiltrou-se na área e, com habilidade, tocou por cima do goleiro para fazer o segundo gol. A terceira pontuação veio rapidamente aos 27 minutos, quando Pablo cabeceou, Canobbio aproveitou o rebote e finalizou com estilo, aumentando a vantagem para 3 a 0.

O Athletico continuou pressionando, com chances claras de gol através de Canobbio e Cuello. Ainda no primeiro tempo, aos 45 minutos, o Furacão marcou de novo: Pablo recebeu um passe de Fernandinho e, com um toque por cima do goleiro, decretou a goleada. 

Athletico seguiu no domínio da partida

Na segunda metade do jogo, o ímpeto do Furacão permaneceu inabalável, e logo aconteceu o quinto gol no confronto. Foi aos 21 minutos que Christian deu um toque preciso para Gonzalo Mastriani, que, com maestria, disparou um chute impecável no ângulo esquerdo de Corredor, impossibilitando qualquer defesa por parte do goleiro adversário.

A intensidade do Athletico-PR persistiu, e mais uma vez os espectadores testemunharam uma jogada magistral aos 31 minutos. Desta vez, foi Canobbio quem recebeu um passe de Thiago Heleno, que entrou na área adversária e finalizou com precisão no canto esquerdo, deixando o goleiro sem chances de intervenção. Este momento foi apenas mais uma demonstração do domínio absoluto exercido pelo time rubro-negro ao longo da partida.

O comprometimento de partir para o ataque em busca da vitória proporcionou a merecida vitória da equipe de Cuca, que chegou forte para mais um campeonato em busca pelo título da Sul-Americana.

Foto destaque: Fernandinho brilha na partida e ganha o coração da torcida mais uma vez (Reprodução/Instagram/@fernandinho)

Neste domingo (7), Cruzeiro e Atlético MG entraram em campo para o jogo de volta da final do Campeonato Mineiro, às 15:30, no estádio Mineirão, que terminou com placar de 3×1 de virada para o time de Milito.

A Raposa entrou em campo com uma vantagem confortável, tendo em vista que precisava apenas de um empate para conquistar seu trigésimo nono título estadual. Apesar do cenário favorável para o time rival, quem levou a melhor foi o Galo, que garantiu o quinto estadual consecutivo.

No jogo de ida, as equipes empataram em 2×2, e a vantagem da equipe comandada por Larcamón se deu em decorrência de uma campanha superior durante a primeira fase da competição.

O clássico marcou a centésima partida disputada neste século entre os rivais, e começou com um primeiro tempo travado, sem indícios de quem levaria a melhor. Já no segundo, Saravia, Hulk e Scarpa fizeram história e marcaram os gols que garantiram a taça para o Galo.

Primeiro tempo truncado

O início do jogo revelou um Atlético um tanto confuso e um Cruzeiro travado. Não à toa, encerrou sem mudança no placar.

No decorrer dos primeiros sete minutos da partida, uma oportunidade se apresentou para Paulinho, que se viu desmarcado diante de Rafael Cabral, porém, desperdiçou o momento ao chutar a bola para fora. Em seguida, foi a vez de Hulk tentar a sorte com uma cobrança de falta de longa distância, sendo rapidamente defendido pelo goleiro do Cruzeiro.

Aos 21 minutos, Paulinho teve outra chance de ouro, porém, sua finalização não encontrou o caminho das redes. O Cruzeiro não tardou a reagir, aos 33 minutos, com Zé Ivaldo, que corria risco de não participar da decisão por terminar a partida da sul-americana na última quinta-feira (4) sentindo dores na coxa esquerda. Neste lance, o jogador arriscou um chute de longe, mas a bola não ofereceu perigo ao gol adversário.

Minutos mais tarde, Matheus Pereira também tentou surpreender o goleiro Everson com uma cobrança de falta, causando susto na defesa. No final da partida, aos 47 minutos, em um lance disputado com o zagueiro Neris, Hulk acabou caindo na entrada da área do Cruzeiro, mas o árbitro considerou o lance como válido, e o VAR não foi chamado para análise.

Segundo tempo com reação que garantiu o título

No início da segunda metade, aproximadamente aos seis minutos, o Cruzeiro inaugurou o marcador. Após uma interceptação, a equipe aproveitou a falta de organização defensiva do Atlético Mineiro e partiu rapidamente para o ataque. O meio-campista Matheus Pereira recebeu pela ala esquerda e fez um cruzamento para Mateus Vital na área oposta, que cabeceou com intensidade para balançar as redes.

Aos 19, o Atlético Mineiro mostrou reação e igualou o placar. Otávio cruzou para a área, Saravia cabeceou de costas para o gol e a bola passou por cima do goleiro Rafael Cabral.

O Galo persistiu na pressão e conseguiu reverter o resultado aos 32 minutos. Igor Gomes recebeu pela ala direita, fez um cruzamento para a área e a bola bateu na mão de Lucas Silva. Após análise do VAR, o árbitro assinalou um pênalti, convertido por Hulk.

_{Hulk comemora gol marcado na disputa deste domingo (Foto: reprodução/Instagram/@atletico)}

O Cruzeiro até marcou novamente, com Dinenno, aos 38 minutos do segundo tempo adicional, mas estava em posição irregular. O atacante recebeu um cruzamento rasteiro e finalizou para balançar as redes, porém estava à frente da linha defensiva do Atlético.

No desfecho da partida, já nos acréscimos do segundo tempo, o Atlético Mineiro ampliou sua vantagem. Gustavo Scarpa ficou cara a cara com o goleiro, driblou e chutou para garantir o título do Galo.

Foto destaque: camisa do Atlético Mineiro simboliza a conquista comemorada pelo time e pelo torcedor (reprodução/Instagram/@atletico)