Em entrevista recente ao podcast do The Wall Street Journal, o The Journal (via CBM), o ex-executivo de negócios júnior da Sony, Yair Landau revelou que no final dos anos 90, quando a Marvel estava em processo de falência, a Sony teve a chance de adquirir todos os heróis do estúdio, exceto aqueles que já eram propriedade da Fox na época, mas recusaram. Essa decisão viria assombrar a Sony alguns anos depois pela popularização dos heróis com a criação do universo compartilhado, que faturou bilhões na última década.

Os termos do acordo 

O acordo daria direito ao conglomerado de 25 filmes da Marvel por US$ 25 milhões de dólares e incluiria os Vingadores. De acordo com Landau, ele teria ouvido a frase: “Ninguém dá a mínima para ninguém além do Homem-Aranha”. E apesar de discordar veementemente da afirmação, seguiu as ordens. Por fim, acabaram pagando US$ 10 milhões pelo Homem-Aranha, perdendo a chance de adquirir os direitos do MCU. Caso o acordo tivesse sido selado em 1999, a possibilidade de os super-heróis não serem a força dominante que acabaram se tornando através da Marvel são altas, apesar do sucesso inegável do cabeça de teia.

Futuros lançamentos 

Em junho, a Sony divulgou duas datas para lançamento de filmes ainda não intitulados para 8 de novembro de 2024 e 27 de junho de 2025. Rumores apontam se tratar de “Venom 3” e o próximo filme do Homem-Aranha, mas nada foi confirmado, apesar de Tom Holland, que dá vida ao super-herói no momento, ter confirmado que já participou de reuniões para discutir um novo longa: “Não posso falar muito sobre isso, mas posso dizer que já tivemos algumas reuniões. Apertamos pause em tudo isso por causa da greve, mas tivemos muitas conversas. Nesse ponto, ainda estamos nas primeiras etapas das negociações”, comentou o ator.

_{Tom Holland como “Homem-Aranha (Foto: Reprodução/Twitter/@Sony)}

Sobre “Venom 3”, além da confirmação de Chiwetel Ejiofor e Juno Temple no elenco, nenhuma outra informação acerca do enredo foi divulgada.

Foto Destaque: Imagem do filme “Os Vingadores”. Reprodução/Twitter/@OBaconNerd

Em entrevista ao portal Deadline, o diretor Peter Hoar e o diretor de fotografia Eben Bolter, responsáveis pelo episódio intitulado “Long, Long, Time” da série “The Last Of Us”, que retrata a história de Bill (Nick Offerman) e Frank (Murray Bartlett), revelaram o motivo por trás da decisão de não mostrar os personagens mortos ao fim do episódio.

Bolter explicou que a decisão de não mostrar os cadáveres foi discutido logo no início e os showrunners Craig Mazin e Neil Druckmann decidiram junto a equipe que não seria necessário levando em consideração a brutalidade inerente do universo do game. Eles também falaram sobre outras decisões criativas para o episodio como o uso de luz natural e a construção da cidade de Bill do zero. A cena do canteiro de morangos também ficou em cargo da natureza e posição que o sol estava para posicionar o canteiro, e acreditam que “deram sorte”.

A série 

No episódio, é possível acompanhar Bill, um homem que vive em um complexo isolado da sociedade motivado pela pandemia do Cordyceps e acaba conhecendo Frank, que é abordado e quase morto por Bill ao tentar entrar em seu território. Conquistado pelo carisma e simpatia de Frank, ele acaba deixando o homem ficar e se apaixona por ele.

Por fim, após muitos anos juntos,  Frank descobre que tem uma doença incurável e pede ao parceiro um ultimo dia de felicidade antes de cometer suicídio, Bill concede o desejo do marido mas toma a decisão de partir junto dele. Joel e Ellie, que estavam indo de encontro ao amigo Bill, acabam encontrando os dois mortos e uma carta emocionante deixada por ele endereçada a Joel.

Confira alguns momentos: 

_{Trecho do episodio “Long, Long, Time”. (Foto: reprodução/YouTube/NukemDead)}

A diferença do jogo 

No jogo a história do casal é um pouco diferente e menos romântica, o personagem Frank é apenas citado por Bill e depois é encontrado morto pelos protagonistas com um bilhete que diz: “Acho que você estava certo. Tentar deixar esta cidade vai me matar. Ainda melhor do que passar mais um dia com você”. Dando a entender que escolheu ir embora e se separar de Bill.

Foto Destaque: Imagem retirada da série “The Last Of US”. Reprodução/Tumblr/@mediocrefruitlover

Em entrevista recente ao portal The Wrap, publicada na última quarta-feira (23), dentro das diretrizes da WGA e facilitada por seu assessor, o criador da série “The Last of Us”, Craig Mazin falou sobre a possibilidade de expansão do universo da série com spin-offs focados em outros personagens. Ao ser questionado sobre a possibilidade, Mazin disse não ser contra, caso fizesse sentido. Apesar de nunca ter conversado diretamente sobre isso com o co-criador Neil Druckmann, ele acredita que isso o animaria também.

“Eu não sei quanto mais “/The Last of Us”/ eu pessoalmente seria capaz de fazer. Quero dizer, esses programas são tão grandes que estou queimando uma das preciosas décadas restantes que tenho contando essa história. Mas, em princípio, não tenho nenhum problema com isso. E tenho certeza de que Neil também estaria interessado“, afirmou o showrunner.

Um possível spin-off

Em março desse ano, a atriz Merle Dandridge, que interpreta Marlene na série, havia comentado em entrevista sobre estar aberta a possibilidade de explorar a história de sua personagem e a ligação dela com a família de Ellie (Bella Ramsey) em um spin-off. Agora, as mais recentes declarações de Mazin reforçam a possibilidade de que isso aconteça no futuro.

A 2ª temporada estava marcada para estrear em 2025, de acordo com a chefe de drama da HBO, Francesca Orsi. No entanto, a longa duração da greve pode atrasar essa data, mas Maze espera que os sindicatos e representantes dos estúdios cheguem a um acordo o mais breve possível, e que está de “dedos cruzados” para que a situação se resolva.

Indicações ao Emmy

Vale ressaltar que a primeira temporada de “The Last of Us” se tornou a primeira adaptação live-action de um jogo a ser indicada a um grande prêmio da indústria, colecionando 24 indicações ao Emmy incluindo uma indicação por “Melhor Série de Drama” compondo a aclamada lista ao lado de outros sucessos da emissora como “A Casa do Dragão” e “Succession”.

Relembre o teaser:

_{Teaser da 1ª temporada de “The Last of Us”. (Vídeo: reprodução/YouTube/HBO Max Brasil)}

Os protagonistas, Pedro Pascal e Bella Ramsey também foram contemplados por suas atuações na adaptação ao serem indicados aos prêmios de “Melhor Ator em Série de Drama” e “Melhor Atriz em Série de Drama”.

Foto destaque: Imagem da série “The Last Of Us”. Reprodução/Google/techtudo

As mudanças no universo DC podem ter afetado a produção do filme solo do personagem Asa Noturna. De acordo com o jornalista e insider Umberto Gonzales em resposta a um internauta, o projeto especulado desde 2017, está “morto”.

_{Resposta de Umberto Gonzales a internauta (Reprodução/Twitter/@homeofdcu)}

O filme seria dirigido por Chris McKay, diretor conhecido por “LEGO Batman: O Filme”, que em 2021 falou pela ultima vez sobre o projeto e expressou entusiasmo e paixão pelo vigilante de Gotham e a expectativa de que não fosse cancelado, na época ele acreditava que o filme continuaria a ser produzido apesar das mudanças de prioridade da produtora.

Asa Noturna

O longa traria foco a Dick Grayson pela primeira vez em uma versão adulta e especulava se tratar de um prequel, considerando a morte do personagem revelada em “Batman vs Superman: A Origem da Justiça”. Também haviam rumores sobre uma aparição do personagem no filme solo do Batman de Ben Affleck antes do projeto ser oficialmente cancelado. Agora com a DC Studios sob o comando de James Gunn e Peter Safran, nenhuma informação oficial sobre o personagem foi divulgada, apesar do seu grande destaque nos quadrinhos e sua aparição na série animada “Arlequina”. O único projeto confirmado envolvendo o universo Batman para os cinemas por enquanto é “Batman: The Brave and the Bold” que trará Damian Wayne, o filho de Batman e Talia Al Ghul como Robin, mas a possibilidade de uma aparição de Grayson ainda não foi descartada.

Rumores

A informação trazida por Gonzales, apesar de se tratar de um rumor, faz sentido no momento de restruturação que o universo está passando e foi  reforçada ainda mais no episódio mais recente “Arlequina” onde vimos a morte do personagem também na animação. Além disso o insider já acertou varias previsões envolvendo filmes de herói, e dentre os projetos anunciados até o momento por James Gunn, nenhum inclui Dick Grayson, seja como Robin ou Asa Noturna.

Foto Destaque: Imagem do personagem Asa Noturna. Reprodução/Twitter/@AsaPortalWing

Em sua primeira semana em cartaz, “Besouro Azul” conseguiu desbancar o reinado de “Barbie”, que se mantinha no topo das bilheterias norte-americanas por semanas seguidas desde o lançamento. Mas isso não foi o suficiente: de acordo com o portal Deadline, o filme arrecadou cerca US$ 25.4 milhões nos Estados Unidos, se tornando o segunda pior abertura da história do DCEU e perdendo apenas para “Mulher Maravilha 1984”, que na época arrecadou cerca de US$ 16.7 milhões na estreia.

Expectativas do estúdio 

O valor foi abaixo do esperado, já que as expectativas acerca da bilheteria inicial para “Besouro Azul” ficavam entre US$ 28 e US$ 32 milhões em sua semana de estreia. Por outro lado, o filme se destacou na América Latina faturando US$ 2,7 milhões no México e R$ 2,1 milhões no Brasil, valor que poderia ser maior considerando o baixíssimo investimento em divulgação nos países em questão. A boa notícia é que o filme custou apenas US$ 104 milhões, já que teria sido pensado inicialmente para ir direto as plataformas de streaming, sem passar pelos cinemas. Esse custo é considerado baixo em comparação a outros títulos que fracassaram em bilheteria como “Adão Negro”, que custou US$ 300 milhões ao estúdio e também não atingiu as expectativas.

Avaliações 

Outro ponto favorável ao longa de origem do herói latino, é sua avaliação positiva no Rotten Tomatoes com 77% de aprovação da crítica especializada e 92% na pontuação pública. 

_{Nota do filme “Besouro Azul” no Rotten Tomatoes. (Reprodução/Twitter/@BoxReport)}

Enquanto no CinemaScore recebeu uma nota “B+”, maior que a nota recebida pelo último lançamentos da DC, com “The Flash” que recebeu somente um “B”. As avaliações positivas podem ajudar com o faturamento do filme e atrair mais pessoas aos cinemas. Nas redes sociais, as opiniões acerca do filme ficaram divididas entre elogios e críticas, mas vale ressaltar que essa é apenas a primeira semana do filme e a situação geral pode mudar.

Foto Destaque: Imagem divulgação do filme “Besouro Aazul”. Reprodução/Twitter/@BoxReport

Recentemente o jogador aposentado Michael Oher, que inspirou a história do filme vencedor do Oscar em 2010 intitulado “Um Sonho Possível”, entrou com um processo contra a família adotiva, os Tuohy, e fez uma série de alegações, inclusive alegou nunca ter recebido nada pela adaptação cinematográfica de sua história. Com a polêmica instaurada, vários internautas vieram a público emitir as mais diversas opiniões e alguns acreditam que a atriz Sandra Bullock, que estrelou o longa e venceu o Oscar de “Melhor Atriz” na ocasião, deveria devolver o prêmio, considerando a inveracidade da história, segundo Oher.

_{Imagem real da família Tuohy e Michael Oher (Reprodução/Instagram/@leighannetuohy)}

O filme 

A trama dramática retrata a adolescência de Oher (Quinton Aaron), um jovem negro e periférico que acaba conhecendo Leigh Anne Tuohy (Sandra Bullock), uma mulher branca com alto poder aquisitivo que se conecta com o personagem, o adota e passa a apoiar e investir em sua carreira esportiva e acadêmica, para que ele fosse pra faculdade e se tornasse um atleta bem sucedido. Na época, o filme foi bem recebido pelo público e pela crítica especializada e arrecadou mais de 300 milhões de dólares em bilheteria.

O processso 

Na petição aberta esse mês no Condado de Shelby por Oher, ele alega nunca ter sido efetivamente adotado e pede pelo encerramento da tutela assinada por ele aos 18 anos, que tornava o casal Leigh Anne e Sean Tuohy seus tutores legais. De acordo com os documentos oficiais do processo, “Michael Oher descobriu essa mentira para seu desgosto e constrangimento em fevereiro de 2023, quando soube que a tutela com a qual ele consentiu com base no fato de que isso o tornaria um membro da família Tuohy, na verdade não lhe fornecia nenhum relacionamento familiar com os Tuohys”.

Além disso, ele espera receber uma compensação financeira equivalente aos lucros que a família obteve ao longo dos anos em cima de sua história, incluindo o valor lucrado com o filme, a utilização do nome do jogador para promover a fundação da família e os trabalhos de Leigh Anne Tuohy como autora e palestrante motivacional onde ela também utilizava ser “mãe adotiva” de Michael como marketing pessoal positivo.

Foto Destaque: Imagem retirada do filme “Um Sonho Possível”. Reprodução/Google/O Globo