O ator Henry Cavill, que brilhou como Geralt de Rívia na série “The Witcher” durante 3 temporadas, e se mostrava bastante apaixonado pelo projeto, deixou a série ao final das gravações da terceira temporada. A substituição abrupta foi anunciada em outubro do ano passado, e os motivos não ficaram muito claros para o público, aparentemente se trata de divergências criativas entre o ator e os roteiristas. Já que Cavill é um amante de games declarado e um conhecedor nato do jogo e dos livros que deram origem a adaptação cinematográfica.

O escolhido para ser o novo Geralt de Rívia, foi Liam Hemsworth, o ex marido de Miley Cyrus, conhecido por seu papel em “Jogos Vorazes”. Ele começara atuar em “The Witcher” a partir da quarta temporada, e a diretora Sophie Holland já deixou escapar que também terá uma quinta temporada protagonizada por ele.

Meses depois o ocorrido, em entrevista ao programa “A Trip to the Movies with Alex Zane”, a atriz Mecia Simson que interpreta Francesca na adaptação, resolveu comentar sobre a saída do protagonista, e se mostrou surpresa com a notícia.

Mecia declarou: “Fiquei muito chocada quando descobri, porque trabalhamos com ele por três temporadas. É triste, obviamente, porque é o fim de uma era.”; muitos fãs da série concordam com essa afirmação, e ficaram tristes com a saída de Cavill, e até prometeram parar de assistir a série quando souberam da notícia.

Apesar disso, a atriz também se mostrou otimista com o que está por vir, ela acredita que “coisas empolgantes” ainda acontecerão na série, e que apesar da saída do astro, todo elenco é grato por ter trabalhado com ele durante as temporadas em que fez parte.

^{@CBR via twitter (Reprodução/Twitter)}

A terceira temporada que marcará a despedida do ator, foi dividida em duas partes, e será exibida pela Netflix no dia 29 de Junho, e a segunda um mês depois, em 27 de Jullho.

Foto Destaque: Imagem da série The Witcher da Netflix. Reprodução/Twitter

A famosa plataforma de stream Netflix anunciou recentemente que começará a cobrar uma taxa extra dos assinantes que compartilham as senhas com pessoas que moram fora de suas residências. A taxa será de R$ 12,90 aqui no Brasil para que pessoas fora da residência do titular continuem acessando. Caso contrário, o acesso será bloqueado. A Netflix também afirmou que, em caso de viagem de pessoas que residem no mesmo endereço, a taxa não será cobrada.

Apesar da medida ter entrado em vigor em território brasileiro somente nessa semana, tal medida já vem sendo implantada em outros países ao redor do mundo desde o ano passado.

Esses aumentos de valores e taxas extras podem acabar prejudicando a plataforma, como foi em 2022 quando a empresa registrou resultados negativos ao aumentar os valores de seus planos, contabilizando a perca de 200 mil assinantes pela primeira vez desde 2011.

Após o anuncio da taxa, a Netflix tem recebido duras críticas pela internet a fora incluindo promessas de cancelamento, já que plataformas concorrentes permitem o acesso de várias pessoas em diferentes residências e não parecem se preocupar com o compartilhamento de senhas.

Em sua conta britânica do Twitter, a concorrente Prime Vídeo resolveu tirar sarro da situação compartilhando um tweet antigo da própria Netflix onde dizia “Amar é compartilhar senhas”. Com um comentário em formato de imagem da sua própria plataforma da Prime Vídeo, com vários perfis, dizendo “Quem está assistindo? Todos que tiverem a nossa senha”, mostrando ao público o conflito de narrativa entre a decisão e posicionamentos anteriores.

Confira:

Alfinetadas à parte, o momento de crise da Netlix pode acabar ajudando a concorrência a angariar novos assinantes e, pra isso, nada melhor que aproveitar o hype e fazer piada com a notícia, que é triste para os usuários mas feliz para a concorrência.

Foto Destaque: Imagem retirada do perfil da Prime Video no twitter. Reprodução/Twitter

O longa “May December”, novo filme do diretor independente Todd Hayne, que foi exibido no festival de Cannes no último final de semana (20/05), é protagonizado por Natalie Portman e Julianne Moore e já pode ser considerado um dos grandes sucessos deste ano, sendo aplaudido de pé por sete minutos por quem estava no Grand Theatre Lumière.

 ^{Video dos atores na exibição do filme em Cannes (Reprodução/Twitter/@DEADLINE)}

Após o sucesso na exibição, começaram as negociações pelos direitos norte-americanos do filme, que segundo portal Deadline foi feito em um leilão noturno e a Netflix saiu na frente, finalizando um acordo de US$ 11 milhões pelos direitos. O que é muito incomum já que a Netflix não costuma adquirir direitos norte-americanos.

O drama escrito por Samy Burch conta a história de Gracie (Julianne Moore), uma professora condenada por seduzir o aluno 23 anos mais jovem, Joe (Charles Melton). Gracie que chegou a cumprir pena por ele ser menor de idade na época do ocorrido, mas acabou se casando com ele e se mudaram para construir uma família e ter uma vida tranquila longe dos holofotes.

O filme se passa 20 anos após o escândalo envolvendo o romance. Ainda casados, e com filhos adolescentes, a vida deles se cruzam com a de Elizabeth Berry (Natalie Portman), uma atriz que se desloca até a cidade do casal para estudar Gracie para uma personagem que iria interpretar, ficando muito próxima da família e com isso mudando toda dinâmica familiar e trazendo questionamentos.

Inclusive para o público, por se tratar de um filme complexo onde o diretor não entrega tudo ao espectador e trabalha a ambiguidade presente em todo ser humano, sem resumir tudo a “bem” ou ”mal”, sem fazer juízo de valor mostrando que em toda história existem os dois lados.

As protagonistas mostraram satisfação com o resultado do filme, em coletiva, Natalie Portman declarou “Foi incrível ver a visão de Todd sobre as mulheres: que simplesmente somos humanas. Ele nos dá a permissão de sermos complicadas como quaisquer personagens.” Julianne Moore completou dizendo: “Eu queria dizer que as mulheres obviamente não são uma minoria, somos 50% da população. É importante que sejamos tratadas de acordo”. 

“May December” ainda não possui previsão de estreia comercial, mas está prometendo muito.

Foto Destaque: Imagem do filme “May December”. Reprodução/Twitter

“The Idol”, a nova série da HBO criada por Abel Tesfaye (The Weeknd), o produtor Reza Fahim e Sam Levinson, o criador de “Euphoria”, teve sua premiere nesta segunda-feira (22), no festival de Cannes, onde foram exibidos dois episódios para quem estava no evento, que vem recebendo duras criticas na internet desde então.

A série, que estreia no dia 4 de Junho na plataforma de stream da HBO, conta a história de Jocelyn (Lily Rose Depp), uma jovem artista tentando sobreviver a indústria musical e que acaba se atraindo por Tedros, personagem de The Weeknd, que interpreta um empresário, dono de boate, e que secretamente lidera um culto semelhante a NXIV seita de Keith Raniere, com aspectos da Cientologia.

^{Teaser de “The Idol” postado a 6 dias atrás no canal da HBO Brasil. (Vídeo: Reprodução/Youtube)}

As críticas se dão pelo fato do excesso de nudez e cenas de sexo sem proposito para o desenvolvimento da história ou até mesmo dos personagens, até o momento sua nota no Rotten Tomatoes está em 17% de aprovação, o que é bem baixo. Alguns críticos e portais de notícias também comentaram a exibição e as opiniões não foram nada positivas, mesmo antes da estreia, já é a série com piores avaliações do ano, até agora.

Mas o evento em Cannes não trouxe apenas más noticias para os fãs da série. Durante conferência de imprensa, foi confirmado a participação da atriz Alexa Damie, a Maddy de “Euphoria”. O criador Sam Levinson responsável por ambas as séries já havia dado a entender que elas se passam no mesmo universo, e isso foi confirmado com Alexa aparecendo em “The Idol” como Maddy, não com uma nova personagem.

A nova produção também conta com outros nomes de peso, como o do cantor e ator Toye Sivan (Xander), e da Idol Jennie Kim (Angel), do grupo BLACKPINK, fazendo sua estreia como atriz em participação na série, além de Suzanna Son (Chloe) e Rachel Sennott (Leila).

Foto Destaque: Alexa Damie em cena da série “Euphoria” da HBO. Reprodução/Twitter

O cineasta Brasileiro Karim Ainouz, conhecido pelos sucessos “Madame Satã” de 2002 e “Praia do Futuro” de 2014. Apresentou no festival de Cannes que aconteceu ontem (21), um novo filme dirigido por ele sobre a dinastia Tudor, nomeado “Firebrand” termo em inglês que pode ser utilizado para “ativismo” ou ação sobre uma causa, e que cai muito bem para Catarina Parr, personagem histórica retratada no filme. A sexta e última esposa do rei Henrique VIII, que teve bastante influencia sobre o marido e chegou a ser nomeada regente enquanto Henrique estava em campanha militar na França.

Catarina será interpretada pela atriz sueca Alicia Vikander, a vencedora do Oscar de atriz coadjuvante pelo filme “The Danish Girl” ou “A Garota Dinamarquesa.” em sua tradução, onde interpretou Gerda Wegener.

Henrique VIII interpretado por Jude Law, ator britânico já indicado ao Oscar e conhecido por vários filmes de sucesso como “Closer” 2004 e “Sherlock Holmes” de 2009. Está quase irreconhecível com Henrique, um rei conhecido por ser uma figura controversa e cruel, que inclusive mandou cortar a cabeça de duas de suas esposas anteriores e a romper com a igreja para se divorciar.

^{Imagem do filme “Firebrand” de Catarina Parr e Henrique VIII postado por @FilmUpdates via twitter. (Reprodução/Twitter)}

Karim Ainouz ao ser questionado sobre o que o levou a ter interesse em um período tão “peculiar” da história britânica, admitiu que o filme foi uma encomenda que recebeu da produtora Magnolia Mae em 2020, quando seus projetos estavam suspensos no Brasil, e a partir daí começou a estudar sobre Catarina Parr e se interessou pela força da personagem.

Ele também afirma: “É para mim, como uma canção contra o patriarcado. Não só devemos acabar com ele, temos que matá-lo”, já que Catarina era uma rainha que pensava por sí própria e sobreviveu as violências do rei e da época, que se tratava de um período sombrio principalmente para as mulheres.

Vale ressaltar que apesar do filme ter sido dirigido por um homem, foi roteirizado por duas mulheres, as irmãs Jessica e Henrietta Ashworth, e é baseado no best seller “Queen”/s Gambit” de Elizabeth Fremantle, lançado em 2012.

Foto Destaque: Alicia Vikander, Karim Ainouz e Jude Law na premier de “Firebrand” no festival de Cannes. Reprodução/Twitter. 

“Zoey 101” foi um programa de TV criado por Dan Schneider, e exibido originalmente pela Nickelodeon de 2005 a 2008, e conta a história de Zoey Brooks (Jamye Lynn Spears), uma adolescente que faz parte da primeira turma de meninas á frequentar um colégio interno onde passa a morar com seu irmão mais novo, Dustin Brooks (Paul Butcher) e a partir daí passa a encarar várias aventuras e situações diversas do dia-a-dia com seus novos amigos.

A série cancelada após 4 temporadas em 2008, ganhou uma continuação este ano (2023) e será um filme, nomeado “Zoey 102” e exibido pela Paramount+.

^{@EW via twitter (Reprodução/Twiiter)}

Devidos aos escândalos envolvendo o criador original, afastado das telas desde meados de 2018 por várias alegações de abuso por parte dos atores, a continuação não será escrita nem dirigida por ele, tendo o roteiro do filme assumido por Monica Scherer e Madeleine Whitby, e dirigido por Nancy Hower.

Parte do elenco original estará no filme, tendo Jamye Lynn que também faz parte da produção executiva do filme, retornando ao seu papel de Zoey Brooks, e o retorno dos amigos Quinn Pensky (Erin Sanders), Chase Matthews (Sean Flynn), Logan Reese (Matthew Underwood), Michael Barret (Christopher Massey), Stacey Dillsen (Abby Wilde) e Mark Del Figgalo (Jack Salvatore). As atrizes Victoria Justice (Lola Martinez), e Alexa Nikolas (Nicole Bristow) que brilhavam na série original, não estarão no filme assim como o irmão de Zoey, interpretado por Paul Butcher.

O longa, teve seus primeiros detalhes revelados ao portal Entertainment Weekly que em matéria publicada ontem (18), mostrou ao público as primeiras imagens do filme, onde os personagens estão reunidos para uma festa de casamento, também trouxeram imagens dos atores, revelando novos nomes no elenco e algumas cenas especificas. Entre os novos nomes, teremos Thomas Lennon, interpretando Kelly Kevyn, o chefe de Zoey. Owen Thiele, como Archer March um amigo de Zoey, e o cantor Dean Geyer de glee que interpretará um ator chamado Todd no longa.

Foto Destaque: Jamie Lynn Spears como Zoey Brooks em “Zoey 102” Créditos: cortesia da Paramount+ e Nickelodeon para a Entertainment Weekly. Reprodução/Twitter.