Mark Ruffalo estrelará a nova série do criador da premiada “Mare of Easttown” (2021) Brad Ingelsby, para plataforma HBO. Segundo a Variety, a série, ainda sem título definido, tratará sobre uma força tarefa policial tentando apreender um grupo de criminosos. Mark Ruffalo, além de fazer o papel do policial principal da operação, também será um dos produtores executivos da série, que irá retratar tanto o cotidiano da polícia quanto dos foragidos da lei.  

A produção marca o retorno de Ruffalo e Ingelsby ao stream, considerando que ambos já prestarão serviços anteriormente na plataforma, no caso de Ruffalo pela última vez na série “Know This Much Is True” onde ele interpreta dois personagens e conquistou vários prêmios pela atuação, incluindo o Emmy na categoria “Melhor Ator em Minissérie” em 2020.

As decisões de elenco foram tomadas antes do inicio da greve dos roteiristas entretanto, nenhum avanço foi feito após o anuncio da Writers Guild of America e por isso a série segue sem data de início das produções e sem previsão de estreia.

 ^{Montagem de fotos de brad ingelsby e Mark Ruffalo (Foto: Reprodução/Twitter/@AndyVermaut)}

A vice-presidente executiva de programações e diretora de filmes e séries dramáticas da HBO, Francesca Orsi, mostrou entusiasmo ao comentar sobre a parceria dos dois para a nova série e o retorno á plataforma:

“A criatividade sem limites de Brad e sua capacidade incomparável de cativar o público são nada menos que inspiradoras, e não podemos estar mais animados para embarcar em outra jornada juntos. Quando surgiu a oportunidade de fazer parceria com Mark em outra série, todos nós aproveitamos a chance de testemunhá-lo mais uma vez, respirando grande humanidade em um novo papel.”

Quem dividirá as produções da série com Mark Ruffalo e Brad Ingelsby será do diretor conhecido por dirigir “Hustle” de 2022 estrelado por Adam Sandler, Jeremiah Zagar que ficará responsável pela direção da obra além de também ser produtor executivo da nova aposta da HBO.

Foto Destaque: Mark Ruffalo na abertura do Festival Tribeca. Reprodução/Twitter/@instacinefilos

Após greve dos roteiristas, anunciada em maio e que se mantém até agora, os atores também podem aderir ao movimento, atrasando ainda mais as produções hollywoodianas. Nesta semana (5), o sindicato responsável pela categoria, o SAG votou a favor do início da greve, caso as negociações contratuais não fossem como o esperado, e afirmou que 97% dos votos apoiarão a paralisação. A atriz e presidente do sindicato, Fran Drescher, em comunicado, elogiou a SAG-AFTRA e parabenizou os membros pela decisão corajosa.

^{Imagem da fachada do prédio da SAG-AFTRA. (Reprodução/Twitter/@_assiste_agora)}

Essa decisão foi tomada a partir da insatisfação dos atores com novo modelo de trabalho adotado pelos estúdios, incluindo salários não ajustados de acordo com a inflação e a falta de benefícios, como os custos em produções teste, que seriam responsabilidade de quem atua, isentando totalmente os estúdios do que foi gasto.

A discussão sobre as negociações acontece entre o SAG e a representante comercial Alliance of Motion Picture and Television Producers (AMPTP), que é responsável por representar a maior parte de importantes produtoras do entretenimento como Netflix, Amazon, Apple, Disney, Warner, NBCUniversal, Paramount e Sony.

Ela conseguiu renovar o contrato com o sindicato dos diretores e espera poder fazer o mesmo em relação aos atores, assim pressionando os roteiristas a aceitarem um desfecho para a finalização da greve. Por outro lado, os atores se aproveitam do momento de escassez em Hollywood para fazerem todas as exigências necessárias para não aderir à greve.

As negociações se iniciam hoje (7) e é provável que a AMPTP fará de tudo para que a greve não aconteça, já que pode acabar afetando ainda mais as produções que alimentam as plataformas, como já ocorreu quando a Writers Guild of America anunciou sua greve.

A última paralisação envolvendo atores aconteceu em 1980, a fim de negociar contratos, e durou aproximadamente 90 dias. O que se espera é que os estúdios cedam às exigências feitas para que as produções continuem, ainda que com atraso.

Foto Destaque: Imagem de uma manifestação feita pelos roteiritas de Hollywood. Reprodução/Olhar Digital. 

O filme Live-action de “A Pequena Sereia”, que estreou há menos de um mês, já atingiu marcas expressivas de bilheteria em poucas semanas de exibição, conseguindo ultrapassar o número de bilheteria total da animação original de 1989. Em matéria publicada há três dias, a revista Collider afirma que o filme já arrecadou US$250 milhões em bilheterias ao redor do mundo, atingindo o valor do orçamento utilizado na produção, também de US$250 milhões.

^{Cena retirada do Live-action “A Pequena Sereia” (Foto: Reprodução/Twitter/@lovstanner)}

No momento, o live-action já arrecadou US$ 320 milhões, se tornando a sexta maior arrecadação do ano e, até o final da semana, pode ficar na frente de outras produções cinematográficas que não fizeram uma bilheteria tão expressiva assim, como “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”, que arrecadou cerca de 476 milhões no total em bilheteria, e “John Wick 4: Baba Yaga” que fez seus US$ 428,1 milhões.

Apesar da alta lucratividade em comparação a outras obras lançadas este ano, ao comparar com produções anteriores da própria Disney como o remake de “O Rei Leão” (2019) que chegou a arrecadar US$ 1,6 bilhão na primeira semana de estreia, e o live-action de “Aladdin” do mesmo ano, que arrecadou US$214,7. Em duas semana de estreia global, “A Pequena Sereia” não chega nem próximo a essa marca, mas a popularidade de Ariel e seus amigos, ajudam a manter o otimismo do estúdio.

No site Rotten Tomatoes, um dos principais termômetros cinematográficos de opinião, o filme estrelado por Halle Bailey divide opiniões com 68% de aprovação da crítica, 94% de aprovação por parte da audiência verificada,e apenas 57% de aprovação geral, sendo a nota final do filme 3,1 de 5 estrelas.

A reclamação mais frequente dos internautas a cerca do remake, foi sobre o tempo de duração, já que o filme possui quase uma hora e meia a mais que a animação original, e o tempo extra não agrega muito ao desenvolvimento dos personagens.

Foto Destaque: Imagem promocional do live-action de “A Pequena Sereia”. Reprodução/Twitter/POPTime/@siteptbr

Este mês, celebramos o mês do orgulho LGBTQIAP+. Tendo como dia oficial do orgulho o dia 28 de junho, data que foi escolhida em meados dos anos 60, quando a comunidade LGBT ainda era quase que completamente excluída dos processos de socialização, e eram tratados com hostilidade policial. Em uma dessas invasões policiais, no bar chamado Stonewall Inn, localizado em Nova York no dia 28 de Julho de 1969, se iniciou a Rebelião de Stonewall como resposta a essa violência.

Desde então, a data é considerada o marco de libertação da comunidade, e a partir daí, começaram os movimentos sociais afim de conseguir os direitos básicos para a comunidade, e a luta se estende até os dias de hoje, assegurando os direitos já adquiridos e discutindo novas demandas.

No mês de Junho, algumas emissoras e canais online transmitem programações especiais para celebrar o mês do orgulho. Que é o caso da Multishow que há alguns anos, convida membros da comunidade LGBT para apresentar o programa musical TVZ, e já contaram com a presença de Glória Groove e Linn da Quebrada em anos anteriores.

Este ano, é a vez de Liniker e Pabllo Vittar tomarem a frente da nova temporada do programa, além das duas cantoras de peso, Carol Biazin e Thiago Pantaleão, também estão na lista de apresentadores do TVZ especial, que será dividido por datas, com Liniker sendo a responsável por inaugurar a temporada nos dias 5 e 8, depois Pabblo Vittar assumirá nos dias 12 e 15, em seguida, Thiago Pantaleão conduzirá o programa nos dias 19 e 22 e Carol Biazin será a responsável pelo encerramento da temporada nos dias 26 e 29.

^{Pabllo e Liniker no TVZ de 2021. (Foto: Reprodução/Instagram)}

Além das transmissões de clipes musicais que já acontecem normalmente no programa TVZ, os apresentadores receberão vários convidados para dinâmicas e bate-papo, incluindo apresentações musicais dos cantores. Os quatro, também marcarão presença em outros programas do Grupo Globo, no canal GNT, sendo eles “Papo de Segunda” e “Saia Justa”, ambos focados em bate-papo com os convidados.

Foto Destaque: Pabllo Vittar, Liniker, Carol Biazin e Thiago Pantaleão. Reprodução/Instagram

“Skeleton Crew”, novo spin-off de Star Wars, é uma série criada por Jon Watts e Christopher Ford que foi anunciada oficialmente em maio de 2022, e deve chegar ao stream da Disney ainda ao final deste ano, possivelmente após o término da série “Loki”. A trama vai retratar a jornada de crianças que acabam se perdendo pela galáxia e se deparam com o desafio de ter que voltar para casa, estando muito distantes e sem saber o caminho de volta.

Recentemente, o site oficial do Writers Guild of America publicou uma lista que revela a quantidade de episódios que a série terá, e o nome dos responsáveis por cada episódio. A série terá 8 episódios, sendo a maioria deles escritos pela dupla de co-criadores Jon Watts e Christopher Ford, com exceção dos episódios 5 e 6, que foram escritos por Myung Joh Wesner.

_{Captura de tela do site oficial Writers Guild of America (Foto: Reprodução/Reddit)}

Os acontecimentos da trama se passam após o Episódio VI: “O retorno do Jedi”, de 1983, e especula-se que terá ligação com The Mandalorian, Ahsoka e outras produções recentes do universo ambientadas no mesmo período. A série contará com grandes nomes, como Jude Law, que interpretará o Jedi que vai ajudar as crianças na missão de volta pra casa.

Em painel da Lucasfilm, produtora responsável por “Skeleton Crew”, que aconteceu no evento “Star Wars Celebration Europe”, em Londres, que celebra todo universo de Star Wars e reúne fãs e criadores, Law subiu ao palco com Ravi Cabot-Conyers, Kyriana Kratter e Robert Timothy Smith, três dos jovens atores que protagonizarão o filme ao seu lado.

Outros atores também confirmados são: Ryan Kiera Armstrong, Tunde Adebimpe, Kerry Condon e Jaleel White. A série promete ser diferente de tudo que o público já viu relacionado ao universo da franquia, tendo uma pegada parecida com “The Goonies”, filme infantil de aventura de 1985 que serviu de grande inspiração para a nova série.

Foto Destaque: Imagem de divulgação da série “Skeleton Crew”. Reprodução/Twitter