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Segundo Datafolha, Lula lidera intenções de voto

A pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta quinta-feira (24) ,pelo site do jornal Folha de S. Paulo, revela os índices de intenção de voto para a eleição presidencial de 2022.

O Datafolha fez testes com quatro possíveis cenários. No primeiro, apresentou como pré-candidatos: Lula, Jair Bolsonaro, Sergio Moro, Ciro Gomes e João Doria, André Janones, Vera Lúcia, Simone Tebet, Felipe D”/Ávila e Leonardo Péricles. Não incluiu Eduardo Leite.

Pesquisa estimulada de intenções de voto no 1º turno

Cenário A

Com João Doria (sem Eduardo Leite):

  • Lula (PT): 43%
  • Jair Bolsonaro (PL): 26%
  • Sérgio Moro (Podemos): 8%
  • Ciro Gomes (PDT): 6%
  • João Doria: (PSDB): 2%
  • André Janones (Avante): 2%
  • Vera Lúcia(PSTU): 1%
  • Simone Tebet (MDB): 1%
  • Felipe D”/Ávila (Novo): 1%
  • Leonardo Péricles (UP): 0%
  • Em branco/nulo/nenhum: 6%
  • Não sabe: 2%

 

Cenário B

Com Eduardo Leite (sem João Doria):

  • Lula (PT): 43%
  • Jair Bolsonaro (PL): 26%
  • Sergio Moro (Podemos): 8%
  • Ciro Gomes (PDT): 7%
  • André Janones (Avante): 3%
  • Vera Lúcia (PSTU): 1%
  • Eduardo Leite (PSDB): 1%
  • Simone Tebet (MDB): 1%
  • Felipe D”/Ávila (Novo): 0%
  • Leonardo Péricles (UP): 0%
  • Em branco/nulo/nenhum: 7%
  • Não sabe: 3%

 

Cenário C

Com Doria (sem Eduardo Leite e Simone Tebet):

  • Lula (PT): 44%
  • Jair Bolsonaro (PL): 26%
  • Sergio Moro (Podemos): 8%
  • Ciro Gomes (PDT): 7%
  • André Janones (Avante): 3%
  • João Doria (PSDB): 2%
  • Vera Lúcia (PSTU): 1%
  • Felipe D”/Ávila (Novo): 1%
  • Leonardo Péricles (UP): 0%
  • Em branco/nulo/nenhum: 6%
  • Não sabe: 2%

 

Cenário D

Sem Eduardo Leite e João Doria:

  • Lula (PT): 43%
  • Jair Bolsonaro (PL): 26%
  • Sergio Moro (Podemos): 8%
  • Ciro Gomes (PDT): 8%
  • André Janones (Avante): 3%
  • Vera Lúcia (PSTU): 1%
  • Simone Tebet (MDB): 1%
  • Felipe D”/Ávila (Novo): 0%
  • Leonardo Péricles (UP): 0%
  • Em branco/nulo/nenhum: 7%
  • Não sabe: 2%

Montagem com as fotos de Lula e Bolsonaro. (Foto: Reproduão/Ricardo Stuckert/Marcos Corrêa/Brail de Fato)


A pesquisa espontânea aponta que Bolsonaro ganhou 5 pontos desde a pesquisa anterior em dezembro, passando de 18% para 23%.  E Lula continua na liderança, sendo o favorito entre os jovens (51%), os menos escolarizados (55%) e o Nordeste (55%), apenas oscilou dentro da margem de erro, de 32% para 30% das intenções de voto.

A pesquisa ouviu 2.556 pessoas entre os dias 22 e 23 de março em 181 cidades brasileiras. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

 

Foto Destaque: Pesquisa do Datafolha revela liderança de Lula em intenções de voto. Reprodução/IG Último Segundo.

Ex-premier russo afirma que sanções ocidentais não influenciarão o Kremlin

Moscou pode optar por não participar do último pacto de armas nucleares remanescente e congelar ativos ocidentais em resposta às sanções que o ocidente tem feito na tentativa de conter a guerra na Ucrânia, conforme alertou o vice-chefe do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, nesta sexta-feira (25).

Após a aplicação de novas sanções à economia russa feita pelos Estados Unidos, União Europeia e outros aliados, o ex-primeiro-ministro russo afirmou que é “tolice” acreditar que essa estratégia de sanções, que ele chamou de “impotência política” ocidental, contra empresas russas possam ter algum efeito sobre o posicionamento do governo de Moscou em relação à guerra.

O EUA, por exemplo, anunciaram nesta quinta-feira (24) um novo pacote de sanções à Rússia, incluindo o congelamento de bens de dezenas de fabricantes de armas e equipamentos defesa, 328 parlamentares russos e o diretor do Sberbank, o maior banco da Rússia.

“Perguntemo-nos: algum desses grandes empresários pode ter um mínimo de influência na posição de liderança do país?”, disse Medvedev sobre os empresários bilionários russos que foram restringidos por serem próximos ao presidente Vladmir Putin. E completou: “Eu te digo abertamente: não, de jeito nenhum”.


O presidente russo Vladimir Putin, à direita, ouvindo o então primeiro-ministro, Dmitry Medvedev. (Foto: Reprodução/Yekaterina Shtukina/AP)


Segundo ele, as sanções não causarão descontentamento popular com as autoridades, pelo contrário, consolidarão a sociedade russa.

Em comentários postados em sua página na rede social russa VKontakte, Medvedev diz que as sanções podem oferecer a Moscou um pretexto para uma revisão completa de seus laços com o Ocidente, sugerindo que a Rússia pode optar por sair do novo tratado de controle de armas nucleares START que limita os arsenais nucleares russos.

O ex-premier também apontou a perspectiva de cortar laços diplomáticos com países ocidentais, dizendo que “não há necessidade particular de manter relações diplomáticas”, e acrescentou: “podemos nos olhar com binóculos e miras”.

Após um mês do início da guerra, o Kremlin diz que continuará a operação até atingir seus objetivos de “desmilitarização e desnazificação” da Ucrânia.

Desde o início da invasão russa à Ucrânia, mais de 900 civis morreram e 3,5 milhões de pessoas saíram do país, de acordo com a estimativa da ONU.

 

Foto Destaque: Presidente da Rússia, Vladimir Putin, ao lado de seu ex-primeiro-ministro, Dmitry Medvedev. Reprodução/GGN.

Guerra na Ucrânia completa um mês e OTAN se reúne em cúpula extraordinária para discutir medidas

Nesta quinta-feira (24), em que a invasão da Ucrânia pela Rússia completa um mês, ocorrem três reuniões de lideranças do Ocidente que podem ter influência direta sobre os próximos acontecimentos da guerra.

A cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) se reúne, nesta manhã, em Bruxelas, para discutir a possibilidade de novas sanções à Rússia na tentativa de pressionar para que o presidente russo, Vladimir Putin, interrompa os bombardeios à Ucrânia e chegue, finalmente, a um acordo de cessar-fogo.

O Reino Unido, por sua vez, já ampliou seu pacote de sanções às entidades russas, como o Gazprobrank, o Alfa Bank e a estatal Sovcomflot, congelando seus bens no país.

Também será debatido o plano de reforço de tropas para quatro países do Leste Europeu, segundo afirmaram o secretário-executivo Jens Stoltenberg e a embaixadora dos Estados Unidos na Otan, Julie Smith.

Um outro encontro reunirá chefes de Estado da União Europeia, e o terceiro encontro reunirá o G7 (fórum diplomático com Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido).


Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, junto ao presidente da França, Emanuel Macron, e ao primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, na entrada da cúpula da Otan, no dia 24 de março de 2022. (Foto: Reprodução/AFP)


O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está presente na reunião com os líderes dos países participantes da Otan e com o secretário-geral da aliança militar. Ele também terá mais reuniões com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e o presidente da França, Emmanuel Macron. Biden pretende ainda viajar à Polônia, nesta sexta-feira, para se encontrar com o presidente polonês, Andrzej Duda.

Tudo isso é um confronto contra o presidente russo, Vladimir Putin, que quer forçar a Ucrânia a renunciar a seu posicionamento pró-Ocidente, proibindo-a de se aliar a Otan.

No dia anterior, em seu pronunciamento diário, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tratou deste dia como uma espécie de divisor de águas da guerra.

Nas três cúpulas, poderemos ver quem é nosso amigo, quem é parceiro e quem nos traiu por dinheiro”, afirmou Zelensky, além de pedir “medidas significativas” de apoio à Ucrânia.

                                                                                             

 

Foto Destaque: Líderes de países membros da Otan. Reprodução/Wolfgang Rattay/Reuters

Guerra na Ucrânia completa um mês; entenda a situação atual

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia chega ao marco de um mês nesta quinta-feira (24) se mostrando mais demorada e dificultosa do que o previsto por especialistas que consideravam a superioridade militar de Moscou suficiente para uma operação rápida e com pouca resistência.

Para comparar, no início da guerra, a Ucrânia dispunha de 219 mil soldados em suas tropas ativas, contra 840 mil militares russos. Enquanto os ucranianos tinham 170 aeronaves de combate, os russos possuíam 1.212. Em 2021, a Rússia investiu US $41,2 bilhões em orçamento militar a mais do que a Ucrânia.

As autoridades de inteligência dos Estados Unidos disseram, no início do conflito, que a capital Kiev poderia cair em questão de dias. Nesta semana, a parte oeste de Kiev, que dias atrás era tomada pelos russos, retornou ao controle dos ucranianos.  

“Faz um mês desde que a Rússia invadiu a Ucrânia. Seu plano original de nos invadir falhou”, disse o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, falando da rua para o seu canal no Telegram, nesta madrugada.


Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zeleensky, em pronunciamento sobre marco de um mês da guerra, no seu canal do Telegram. (Foto: Reprodução/AFP)


O presidente ucraniano declarou ainda que esta guerra não é apenas um ataque contra o seu país, mas também contra a “liberdade de todas as pessoas na Europa e no mundo”, e pediu pela unidade da Europa e do mundo contra a guerra.  

Zelensky afirmou ainda que a Rússia está se preparando para esta operação há décadas e pediu ajuda “efetiva e ilimitada” da Otan para impedir conjuntamente que a Rússia desfaça a Aliança Atlântica, a União Europeia e o G7 e os leve à guerra.

Líderes da OTAN se reúnem nesta quinta-feira, em Bruxelas, para discutir a guerra no leste europeu. Os países que fazem parte da aliança militar do Ocidente devem anunciar assistência militar à Ucrânia, além de novas sanções contra a Rússia e possivelmente um reforço das tropas da OTAN ao longo da fronteira entre os dois países.

As negociações permanecem difíceis. As autoridades das duas partes envolvidas tentam por semanas chegar a um acordo de cessar-fogo, mas sem avanços, e o conflito continua sem fim à vista.

A Rússia reorganizou suas tropas antes de retomar uma ofensiva em diversas regiões da Ucrânia. Segundo o serviço de Inteligência americano, o exército russo adota uma posição defensiva, neste momento do conflito, em relação aos contra-ataques da Ucrânia nos últimos dias.

Desde o início da invasão russa à Ucrânia, mais de 900 civis morreram e 3,5 milhões de pessoas saíram do país, de acordo com estimativas da ONU.

 

Foto destaque: Militares russos são vistos em tanques de guerra na cidade de Mariupol, na Ucrânia, no dia 20 de março de 2022. Reprodução/Alexandre Ermochenko/Reuters.

Starbucks vai deixar de produzir os famosos copos de papel da marca

A rede de cafeterias, Starbucks, anunciou que, até 2025, pretende trocar seus famosos copos descartáveis com a logo da marca, por canecas de vidro, cerâmica, ou canecas dos próprios clientes, como projeto de sustentabilidade. O que pode leva-los a lançar mais programas de empréstimo de caneca que exigem um depósito.

“Nosso copo é onipresente e adoramos isso. Mas também é o símbolo de uma sociedade descartável”, disse o diretor de sustentabilidade da Starbucks, Michael Kobori, em entrevista à CNN reportada pela Entrepreneur.

A empresa entende que mesmo copos feitos de materiais de uso recicláveis ainda são uma opção imperfeita, pois até os reciclados acabam em aterros sanitários. Logo, Kobori avalia que a melhor opção seria eliminar o copo descartável, o que ele chamou de “santo graal”.

A intenção da marca é tornar as opções de copos de papel e plástico menos atraentes para os clientes, mesmo que já consolidados. Algo que pode trazer muitos desafios.  

A Starbucks também planeja, até o final do próximo ano, permitir que os clientes usem suas próprias canecas em todos os Starbucks nos Estados Unidos e no Canadá, tanto para pedidos feitos com antecedência quanto para o drive-thru.


Exemplos de copos reutilizáveis ​​da Starbucks. (Foto: Reprodução/ Starbucks)


Uma das estratégias que a Starbucks está considerando é um amplo programa de empréstimo de um copo, no qual os clientes pagam um depósito por um copo durável que levam com eles e devolvem após o uso.

Em Seattle, a Starbucks testou uma versão beta desse programa no ano passado, em que os clientes pagaram um depósito de US$ 1 e tiveram que devolver o copo a uma lixeira inteligente localizada na loja para terem a devolução do dinheiro. Os clientes também ganharam recompensas por usar o copo.

Amelia Landers, vice-presidente de experiência de produtos cuja equipe é responsável por embalagens sustentáveis ​​na Starbucks, espera que esse modelo ressoe mais com os clientes em comparação com outros esforços de sustentabilidade.

“Acho que isso vai assumir a liderança. Estamos testando vários programas diferentes [emprestar uma xícara] em todo o mundo”, incluindo “20 iterações diferentes e em oito mercados diferentes”, disse Landers à CNN.

A Starbucks está executando programas piloto semelhantes no Japão, Cingapura e Reino Unido. O modelo é o mais promissor porque é o mais fácil de integrar no dia a dia dos clientes.

                                       

 

Foto Destaque: Copo Starbucks. Reprodução/Getty Images

Misseis russos atingem área próxima ao aeroporto de Lviv, na Ucrânia, diz prefeito

A cidade de Lviv, na Ucrânia, foi alvo de bombardeio das forças russas na manhã desta sexta-feira (18). Foram disparados seis mísseis a partir do mar Negro, segundo as autoridades, mas dois deles foram interceptados. Pelo menos um míssil atingiu a uma área próxima ao Aeroporto Internacional Danylo Halytskyi, em Lviv, de acordo com informações do prefeito da cidade, Andriy Sadovy.

Em uma postagem no Facebook, o prefeito Sadovy disse que o local atingido era uma empresa de reparos de aeronaves. Segundo ele, o trabalho havia parado na fábrica antes do ataque. Nenhuma vítima foi relatada na declaração. O prefeito também pediu às pessoas que não compartilhassem fotos do local que foi atacado.

A fumaça pode ser vista subindo do oeste da cidade, na direção geral do aeroporto. Mais cedo, a estação de televisão Ucrânia 24, disse que pelo menos três explosões foram ouvidas na cidade.


Pelo menos três explosões foram ouvidas esta madrugada em Lviv, cidade que acolhe muitos refugiados da guerra. (Foto: Reprodução/Observador)


Equipes da CNN em Lviv, afirmam que ouviram diversas explosões por volta das 6h30 no horário local (1h30 no horário de Brasília).

Lviv, localizada a cerca de 70km da fronteira com a Polônia, vinha sendo uma rota de fuga para muitos ucranianos – cerca de 200 mil pessoas se refugiaram no local desde o início da guerra – a cidade estava sendo poupada de combates significativos até agora.

A capital, Kiev, também foi atingida nesta manhã. Segundo o The New York Times, o provável ataque com um míssil abriu uma cratera de cerca de 12 metros de diâmetro no pátio de um prédio residencial, quebrou janelas por quarteirões e deixou pelo menos um corpo caído na calçada.

Na cidade de Kharkiv, o serviço de emergências local contabilizou um pessoa morta e 11 feridos, após bombardeio a um edifício onde eram ministrados cursos em vários andares.

Foguetes também atingiram um prédio residencial e um administrativo, na cidade de Kramatorsk, deixando duas pessoas mortas e seis feridas, segundo o governador Pavlo Kyrylenko, em uma publicação no Twitter.

 

Foto Destaque: Fumaça é vista próxima ao aeroporto de Lviv. Reprodução/Reuters. 

Sarcófago de chumbo do século XIV é encontrado no subsolo da Notre-Dame de Paris

Em pleno trabalho de reconstrução, vários vestígios arqueológicos importantes, como túmulos e, principalmente, um sarcófago de chumbo que pode datar do século XIV, foram encontrados nas entranhas da catedral de Notre-Dame de Paris nesta terceira semana de março.

A Notre-Dame sofreu um incêndio que derrubou toda a estrutura de seu telhado em 15 de abril de 2019.  As obras de restauração do templo gótico incluem a instalação de um andaime de 100 metros para reconstruir a torre da catedral francesa.

E, para garantir a solidez do solo, foram feitas escavações que revelaram todo um sistema de aquecimento subterrâneo existente desde o século XIX. Entre as estruturas feitas de tijolos, foi encontrado um sarcófago antropomórfico de chumbo, bem deformado pelo peso da terra e das pedras. Mas, ainda assim, este é o mais bem conservado já encontrado no local, segundo os especialistas.

Sarcófago de chumbo encontrado na Notre-Dame de Paris data do século século 14. (Foto: Reprodução/Julien de Rosa/AFP)


“A descoberta deste sarcófago nos permitirá entender melhor as práticas e ritos funerários da Idade Média”, explicou Dominique García, presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Arqueológicas.

Os arqueólogos puderam observar, com o auxilio de uma mini câmera endoscópica dentro do sarcófago, que os restos mortais ali presentes ainda estão em um bom estado de conservação apesar de todo esse o tempo.  

“Você pode vislumbrar pedaços de tecido, cabelo e uma almofada de folhas em cima da cabeça, um fenômeno bem conhecido” quando os hierarcas religiosos eram enterrados, explica Christophe Besnier, arqueólogo responsável pela escavação.

Embora ainda não se saiba quem foi sepultado ali, a localização sugere que seja um personagem importante da época, pois, desde a sua construção, a Notre-Dame também serviu de cemitério, sobretudo dos responsáveis pelo templo ou de personalidades religiosas.

“É uma grande emoção, esta Catedral de Notre-Dame é toda a história de Paris, toda a história da França através de uma espécie de folheto cronológico e se encontrar diante destes restos é extremamente impressionante”, declarou a ministra da Cultura, Roselyne Bachelot, ao pé do sarcófago.

 

Foto Destaque: Ministra da Cultura da França Roselyne Bachelot dá entrevista perto de sarcófago de chumbo encontrado na Notre-Dame de Paris. Reprodução/Julien de Rosa/AFP.

Estados Unidos acusam Coreia do Norte de testar novo sistema de mísseis intercontinentais

Nesta quinta-feira (10), os Estados Unidos acusaram a Coreia do Norte de ter testado “um novo sistema de mísseis balísticos intercontinentais”. O país efetuou vários lançamentos de mísseis desde o início do ano, mas Washington analisou mais precisamente os que foram realizados em 26 de fevereiro e 4 de março.

Estes lançamentos procuram certamente testar os elementos deste novo sistema antes que a Coreia do Norte proceda a um lançamento de longo alcance, que poderia tentar mascarar como se fosse um lançamento espacial“, alegou um alto funcionário da Casa Branca.

O governo de Pyongyang, por sua vez, garante que esse lançamentos eram apenas testes para o desenvolvimento de satélites. Como resposta, os Estados Unidos vão anunciar nesta sexta-feira medidas para “impedir que a Coreia do Norte tenha acesso a produtos e tecnologias estrangeiras para desenvolver os seus programas com armas proibidas”, prometendo novas ações nos próximos dias.


Estação em Seul mostra notícia sobre lançamento de míssil pela Coreia do Norte (Foto: Reprodução/Jung Yeon-je/AFP)


Os Estados Unidos decidiram tornar pública esta informação e partilhá-la com os nossos aliados e parceiros porque damos prioridade à redução dos riscos estratégicos e porque acreditamos firmemente que a comunidade internacional deve falar de forma uníssona para se opor ao desenvolvimento futuro destas armas por parte da Coreia do Norte”, afirma o governo dos EUA.

Segundo a mesma fonte de Washington, os Estados Unidos dizem continuar “à procura de um diálogo diplomático” e estarem dispostos a um encontro com os norte-coreanos.

Esta semana, os EUA e seus aliados tentaram a aprovação de um texto contra a Coreia do Norte, no Conselho de Segurança da ONU, mas não conseguiram após rejeições da Rússia e da China.

Pyongyang recusou até agora todas as ofertas de diálogo desde que as negociações em 2019 entre o líder Kim-Jong-um e o então presidente americano, Donald Trump, fracassaram. 

O anúncio de Washington aconteceu depois da vitória de Yoon Suk-Yeol nas eleições presidenciais da Coreia do Sul. O novo presidente já manifestou a intenção de ser firme perante o país vizinho e prometeu “ensinar algumas maneiras” a Kim Jong-um em um conversa telefônica com o presidente americano, Joe Biden, que ligou para parabenizar a vitória, nesta quinta-feira. 

 

 

Foto Destaque: EUA acusa Coreia do Norte de testar novo sistema de mísseis intercontinentais. Reprodução/AFP.

Google disponibiliza alerta de ataques aéreos para ucranianos

Nesta quinta-feira (10), o Google anunciou que, a pedido do governo ucraniano, liberou um recurso que emite alertas de ataques aéreos para usuários de Android na Ucrânia para ajudar a população afeta pela guerra.

Segundo a Big Tech, as notificações nos smartphones Androids se basearão nas ferramentas oficiais, usadas por milhões de ucranianos desde a invasão russa ao país. A função será mais um complemento aos sistemas de alerta já oferecidos pelo governo da Ucrânia contra bombardeios esperados.

Os usuários receberão as notificações nos seus dispositivos de forma automática, através do Play Services e sem necessidade de uma app. Segundo o vice-presidente de engenharia do Google para Android, Dave Burke, o recurso aproveita um mecanismo de alerta para casos de terremoto.



Outra funcionalidade disponibilizada é a possibilidade de empresas de países vizinhos indicarem no Google, que estão dando auxílio para refugiados ucranianos. Como, a exemplo, hotéis que oferecem acomodação gratuita ou com algum desconto para quem saiu do país por conta da guerra.

Além disso, a Big Tech fez diversas restrições de seus serviços à Rússia, como o impedimento de novos cadastros no serviço de nuvem, restrições ao uso de ferramentas de pagamento e a não monetização no YouTube. Fora sanções mais severas, como aos aplicativos do canal de TV Russia Today (RT) e do portal Sputnik, financiados pelo governo russo, que foram tirados do ar e excluídos dos resultados de buscas na União Europeia, mesmo depois de já terem perdido a monetização e serem bloqueados.

“Após nosso anúncio na semana passada de que pausamos os anúncios do Google na Rússia, agora pausamos a grande maioria de nossas atividades comerciais na Rússia”, alegou o Google.

Contudo, a empresa mantém o funcionamento de seus serviços gratuitos na Rússia, como a busca, o Gmail e o YouTube.

 

Foto destaque: Google. Reprodução/Lusa/Exame Informática

Conselho de Segurança da ONU discutirá denúncia da Rússia de uso de armas químicas pelos EUA e Ucrânia

Nesta sexta-feira (11), o Conselho de Segurança da ONU fará uma reunião de emergência em Nova Iorque, às 15h no horário local (12h, horário de Brasília), para debater a acusação da Rússia da suposta produção de armas químicas em território ucraniano.  

“A Missão Diplomática Russa pediu uma reunião do Conselho de Segurança pra discutir as atividades biológicas militares dos EUA no território da Ucrânia”, disse o primeiro vice-presidente permanente da Rússia nas Nações Unidas, Dmitry Polyanskiy, no Twitter.

Moscou alega que Washington e Kiev estão administrando laboratórios de armas biológicas na Ucrânia. Ambos os governos negam as acusações.

Na madrugada desta sexta-feira, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, publicou um vídeo em suas redes sociais negando as suposições e disse: “se quisermos saber quais são os planos da Rússia, basta ver do que eles nos acusam”.



Ao negar as alegações na quarta-feira (9), Washington as chamou de “risíveis”, além de sugerir que Moscou pudesse estar tentando justificar o próprio uso de armas químicas ou biológicas.

Esse é exatamente o tipo de ação falsa que estamos alertando que a Rússia pode iniciar, para justificar um ataque com armas biológicas ou químicas”, afirmou a porta-voz da Missão dos EUA nas Nações Unidas, Olivia Dalton.

“A Rússia tem um histórico bem documentado de uso de armas químicas e há muito tempo mantém um programa de armas biológicas que viola a lei internacional. Não vamos deixar a Rússia se safar”, continuou.

Em 2018, Moscou já havia acusado os Estados Unidos de realizar secretamente experimentos químicos em um laboratório na Geórgia, outra ex-república soviética que, assim como a Ucrânia, quer ingressar na Otan e na União Europeia.

 

 

Foto Destaque: Conselho de Segurança da ONU se reune nesta sexta-feira. Reprodução/Johannes Eisele / AFP / CP.