Bolsonaro evita comentar sobre inelegibilidade e nega ataque à democracia durante reunião com embaixadores

O ex-presidente da república, Jair Messias Bolsonaro do PL (Partido Liberal), comentou nesta segunda-feira (26) que espera um “julgamento justo” no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que irá retomar nesta terça-feira (27) e que poderá torná-lo inelegível por oito anos.

Durante uma entrevista à imprensa, Jair Bolsonaro se recusou a falar sobre a possibildade de poder perder seus direitos políticos após agenda do Partido Liberal na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Ele também afirmou que não há ataque à democracia em reunião com embaixadores.

Ele afirmou não ser justo cassar os direitos políticos de alguém que reuniu embaixadores e que também não é justo falar que ele quer atacar a democracia. “Não podemos aceitar passivamente no Brasil que possíveis críticas ou sugestões de aperfeiçoamento do sistema eleitoral seja tido como ataque à democracia”, complementou.

_{Ministro libera para julgamento de ação que pode tornar Bolsonaro inelegível (Foto: Reprodução/R7)}

O ex-presidente foi questionado se já vem buscando novos caminhos caso a decisão seja que ele fique inelegível. Com isso, Bolsonaro comentou que não quer ficar no “se” e falou sobre sua experiência como forte candidato para 2026. Ele afirmou não existir ninguém insubstituível e disse falou isso aos parlamentares. Ele afirmou que existem pessoas mais competentes que ele para o cargo, mas que eles não têm o conhecimento nacional que Bolsonaro tem. O ex-presidente também expressou gratidão ao dizer que conquistou o carisma do povo.

Bolsonaro também aproveitou para falar de Tarcísio Vieira, que foi ministro do TSE de 2014 a 2021 e é seu advogado. O ex-presidente disse que Tarcisio faz uma ótima defesa em cima de fatos e que ambos esperam que seja seguida a jurisprudência anterior da Corte, não aceitando novas provas no processo.

Foto Destaque: Ministro libera para julgamento ação que pode tornar Bolsonaro inelegível. Reprodução/R7