Rússia usa drones para realizar bombardeios em Kiev
Putin já declarou que Moscou não via mais a necessidade de bombardear Ucrânia, Nesta segunda, Kiev amanheceu sob os ataques e cetenas de cidades sem luz.
Ao menos três pessoas morreram em Kiev, durante bombardeios realizados através de drones, usados pela Rússia, nesta segunda-feira(17). Três pessoas morreram durante a ofensiva. De acordo com autoridades locais, cerca de 18 pessoas ficaram feridas e duas soterradas.
Foto: REUTERS / VALENTYN OGIRENKO
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que a Rússia teria usado drones “kamikaze” – em referência aos soldados japoneses que sacrificaram a própria vida em ataques suicidas durante a guerra mundial.
Zelensky usou as redes sociais para condenar a série de ataques e afirmou que “os ocupantes receberão punições justas e condenação das gerações futuras.”/”/.
Em comunicado, o Ministério da Defesa, disse que usou as armas de alta precisão e lançamento de navios para atacar áreas militares e as infraestruturas Ucranianas.
O prefeito da capital Ucraniana, Vitaly Klitschko, afirmou que “28 drones foram vistos pela cidade e cerca de 37 foram abatidos” no país, entre a noite de domingo (16) e a manhã desta segunda-feira (17).
Na semana passada, vários ataques russos já haviam atingido Kiev e outras cidades da Ucrânia, deixando 19 mortos e 105 feridos.
O último ataque também coincide com o início dos exercícios de dissuasão nuclear pela aliança militar liderada pelos EUA, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). O grupo disse que o treinamento “regular e rotineiro”, que durou até o dia 30, foi planejado desde antes do início da guerra, e disse que, apesar da crescente ameaça de que Putin poderia usar seu arsenal nuclear, não detectou a Rússia. na situação atômica.
A medida vem depois que sucessivas ofensivas ucranianas fracassadas contra os russos tiveram fortes ramificações morais – mesmo assim, o Kremlin continua controlando cerca de 15% do território do país vizinho, o equivalente a 120.000 quilômetros quadrados.
Foto Destaque: AFP / Yasuyoshi CHIBA
