Brasil está mais próximo da vaga da OCDE

Organização aprovou abertura de processo para avaliar inclusão do Brasil no grupo.

26 jan, 2022

O Brasil recebeu na última terça feira (25), a notícia de que o conselho de ministros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), aprovou o início das negociações sobre a adesão do país à entidade.

Desde que recebeu a solicitação, em 2017, o Brasil não interrompeu o processo de adequar seus parâmetros aos da OCDE, mesmo com a indefinição dentro da entidade sobre se teria e como abriria novas vagas. Há um consenso de que o Brasil está na dianteira do processo em relação a outros candidatos e o documento mostra o quão distantes da meta estão os demais candidatos. Depois do Brasil, que já aderiu a 103 instrumentos, a Romênia é o país que está mais bem preparado, com adesão de 53 deles.

A apresentação da secretaria executiva do ministério também compara o desempenho doméstico com o de outros quatro parceiros chaves da OCDE, aqueles que já tem relação com a entidade, apesar de ainda não serem membros.   


Matthias Cormann, secretário-geral da OCDE, reforça que países precisam cumprir requisitos para ingresso na entidade. (Foto: DW / Deutsche Welle)


O que é a OCDE?

A OCDE é um grupo de cooperação entre seus membros e em parceria com outros países, a fim de dialogar com seus governos, parlamentos, academia e associações civis em todos os lugares do mundo por meio de pesquisas, congressos, projetos, parcerias e consultorias.

O trabalho é baseado em três pilares: informar (por meio de coleta, análise e divulgação de dados globais); influenciar (por meio das parcerias e diálogos com as diferentes lideranças) e criar padrões de referências, em assuntos tão diversos quanto educação, impostos ou meio ambiente.

É a OCDE, por exemplo, que coordena o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, PISA (sigla em inglês), referência internacional na avaliação educacional de países de todo o mundo.

Também é responsável pela coordenação das discussões abertas no ano passado para a criação de um imposto global mínimo para as grandes corporações, numa ofensiva conjunta contra os paraísos fiscais

 

Foto Destaque: Edu Andrade/ ASCOM/ME

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