Grammy 2026: gigantes da mídia se alinham em quatro apostas para Gravação do Ano

Rolling Stone, Variety e Billboard divulgam suas previsões e mostram que apenas quatro músicas lideram as apostas para o Grammy do ano que vem

09 out, 2025
Grammy 2026 | Reprodução/X/@ravynarchive
Grammy 2026 | Reprodução/X/@ravynarchive

A corrida pelo Grammy 2026 já movimenta os principais veículos especializados do mundo da música, e três deles, Rolling Stone, Variety e Billboard, decidiram revelar suas previsões para os indicados de Gravação do Ano, uma das categorias mais prestigiadas da cerimônia. Apesar das diferenças editoriais entre as publicações, um ponto chama atenção: apenas quatro faixas aparecem simultaneamente nas três listas, revelando o núcleo de apostas mais fortes da indústria.

O consenso raro entre os gigantes da crítica musical

Na seleção da Rolling Stone, entre as oito músicas cotadas estão “Manchild” (Sabrina Carpenter), “luther” (Kendrick Lamar com SZA), “APT.” (Rosé & Bruno Mars) e “Ordinary” (Alex Warren), justamente as quatro que também figuram nas listas da Variety e da Billboard.


Sabrina Carpenter, Kendrick Lamar, Rosé & Bruno Mars e Alex Warren (Foto:reprodução/ X/@SeriesBrasil)

O alinhamento parcial entre os veículos evidencia o quanto o cenário musical de 2025 foi diverso e competitivo. Cada publicação mantém apostas exclusivas: a Variety destaca “That’s So True” (Gracie Abrams), “Daisies” (Justin Bieber) e “Wildflower” (Billie Eilish), enquanto a Billboard inclui “Denial Is a River” (Doechii) como sua escolha diferenciada.

A Rolling Stone aponta que o Grammy costuma premiar canções que sintetizam o “espírito de um tempo”, não necessariamente as mais inovadoras, mas as que se tornam trilha sonora de um período. Esse foi o caso de Kendrick Lamar e SZA, que conquistaram o prêmio em 2025 com “Not Like Us”.

Favoritas, surpresas e o poder das parcerias

As quatro faixas em comum entre as listas representam diferentes estilos e estratégias de sucesso. “Manchild”, de Sabrina Carpenter, reforça sua ascensão meteórica e o domínio do pop em 2025. Já “luther”, colaboração entre Kendrick Lamar e SZA, une crítica social, apelo comercial e profundidade artística. “APT.”, de Rosé e Bruno Mars, mistura o brilho global do K-pop com a sofisticação do soul pop, enquanto “Ordinary”, de Alex Warren, mostra o poder das novas vozes que emergem da internet para o mainstream.

Com o Grammy se aproximando, o consenso entre Rolling Stone, Variety e Billboard parece indicar quem realmente deve disputar o troféu. No entanto, como em toda boa premiação, a surpresa final ainda pode estar fora das apostas.

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