Szczęsny declara: “Minha carreira não estará completa sem a Champions”
Goleiro diz que a busca pelo campeonato é o que o faz acordar motivado todos os dias; aos 35 anos; veterano tem passagem sólida por Arsenal e Juventus

Nem todos os troféus carregam o mesmo peso. Para Wojciech Szczęsny, ídolo polonês e nome consolidado no futebol europeu, existe uma lacuna que ainda o persegue: a Liga dos Campeões da UEFA. Aos 35 anos, o goleiro do Barcelona reconhece que o maior título de clubes do mundo é mais que uma meta, é uma obsessão que define seu legado.
Entre a maturidade e a ambição
Veterano de passagem sólida por clubes como Arsenal e Juventus, Szczęsny vive uma fase de reinvenção na Catalunha. Adaptado ao estilo de jogo técnico e de posse que o Barça exige, ele se transformou em um símbolo de regularidade e liderança silenciosa no vestiário.
“Ganhar a Champions é o que ainda me faz acordar motivado todos os dias. Sem ela, sinto que minha carreira não estaria completa”, confidenciou o goleiro em tom sincero.
Goleiro em seu último jogo pelo Barcelona (Foto:reprodução/x/@fcbarcelona_es)
A declaração ecoa entre torcedores e companheiros de equipe, que reconhecem o peso da fala de um atleta acostumado a lidar com pressão, e que nunca escondeu a vontade de ser lembrado entre os grandes de sua geração.
O desafio do Barcelona europeu
A trajetória recente do clube na Champions tem sido marcada por quedas precoces e decepções que contrastam com sua história gloriosa. Szczęsny chega, portanto, como parte de uma reconstrução que busca resgatar o espírito competitivo que marcou os tempos de Messi, Xavi e Iniesta.
Mais do que defender o gol, o polonês assume a missão de transmitir mentalidade vencedora a um elenco que alterna juventude e experiência. Sua presença representa a ponte entre o passado de glórias e o futuro que o clube tenta reconstruir.
Fé no impossível
Szczęsny sabe que o tempo não joga mais a seu favor. Mas é justamente isso que dá força à sua ambição. O goleiro fala com a serenidade de quem já venceu quase tudo, mas mantém o brilho nos olhos de quem ainda acredita no impossível, com ajuda do Barcelona.
“Eu já vivi muita coisa no futebol. Só quero sentir, pelo menos uma vez, o sabor de levantar aquela taça. Aí sim, posso dizer que cumpri meu papel”, afirmou.
E é essa mistura de experiência e desejo que o torna um personagem tão cativante: um atleta que não se acomoda, que segue movido por um sonho, o mesmo que inspira milhões de torcedores ao redor do mundo.