CONMEBOL anula cartão de Plata e libera atacante para duelo decisivo
Entidade analisou o caso e, em decisão rara, reconheceu que houve erro claro da arbitragem, suspendendo os efeitos disciplinares da expulsão
A novela em torno da expulsão de Gonzalo Plata ganhou um capítulo favorável ao Flamengo. A CONMEBOL decidiu anular o cartão vermelho aplicado ao equatoriano na partida de ida contra o Estudiantes, pelas quartas de final da Libertadores, e liberou o atacante para o jogo de volta, na próxima quinta-feira (25), em La Plata, na Argentina.
Polêmica em campo
O lance que originou a confusão aconteceu já na parte final do confronto no Maracanã. Plata recebeu o segundo amarelo em uma disputa considerada comum, mas que acabou sendo interpretada pelo árbitro colombiano Andrés Rojas como falta passível de advertência. A decisão gerou protestos imediatos dos jogadores rubro-negros e críticas da comissão técnica, que considerou a expulsão exagerada.
Reavaliação e mudança de rumo
Após o jogo, a diretoria do Flamengo formalizou um pedido de revisão à CONMEBOL, apresentando imagens e argumentos de que a jogada não configurava falta grave. A entidade analisou o caso e, em decisão rara, reconheceu que houve erro claro da arbitragem, suspendendo os efeitos disciplinares da expulsão. Dessa forma, Plata estará apto a atuar no jogo de volta.
O que está sendo considerado um grande reforço para o Flamengo, já que o time trata ele como uma peça indispensável, desde que Filipe Luis virou treinador do clube.
Nota que a CONMEBOL postou para a anulação do cartão (Foto: reprodução/x/@venecasagrande)
Impacto para o Flamengo
A presença do atacante é vista como fundamental para o time, que precisa de velocidade e mobilidade para superar a defesa argentina em um confronto decisivo fora de casa. Além disso, a decisão traz alívio psicológico ao elenco, que havia sentido o peso da arbitragem no Maracanã.
Mais do que um reforço técnico, a liberação de Plata representa também um sinal de que a pressão por justiça esportiva pode surtir efeito. O episódio, no entanto, reacende o debate sobre os limites do VAR e a possibilidade de ampliar sua atuação em lances que, mesmo não sendo passíveis de revisão imediata, podem mudar o rumo de uma competição continental.
