Convocação de Ancelotti reacende disputa entre Barcelona e Real Madrid
Convocação de Ancelotti gera polêmica e imprensa catalã acusa técnico de poupar jogadores do Real e sobrecarregar atleta do Barcelona

A convocação mais recente da Seleção Brasileira, comandada por Carlo Ancelotti, trouxe repercussões que foram além do futebol sul-americano. A imprensa catalã levantou críticas ao técnico, apontando que suas escolhas podem ter privilegiado indiretamente o Real Madrid e colocado maior pressão sobre o Barcelona.
Enquanto nomes como Rodrygo, Militão e Endrick ficaram de fora, todos atletas merengues, Raphinha foi chamado mesmo diante de um calendário desgastante. O atacante do Barça enfrentará viagens longas, diferenças de fuso e até jogos em altitude, fatores que despertaram a insatisfação da mídia de Barcelona. Para o jornal catalão, o resultado prático é claro: descanso para jogadores do Real e sobrecarga para um atleta blaugrana.
O peso da rivalidade
Embora Ancelotti seja reconhecido como um treinador equilibrado, sua história recente no Real Madrid e a rivalidade histórica entre os dois clubes espanhóis criam um pano de fundo de desconfiança. Convocações sempre geram debates, mas quando envolvem diretamente jogadores de Barça e Real, o tema ganha proporções maiores.
Gestão de elenco ou escolha política
Do ponto de vista esportivo, a decisão pode ser lida como parte de um processo de testes. Ancelotti busca consolidar opções antes da Copa do Mundo de 2026, apostando em novos nomes como Kaio Jorge e João Pedro, além do retorno de Paquetá. No entanto, ao poupar alguns atletas e sobrecarregar outros, abriu espaço para interpretações políticas, como se houvesse um tratamento desigual entre os rivais espanhóis.
Convocação da seleção brasileira (Foto:reprodução/x/@cbf_futebol)
Muito além de um amistoso
A discussão vai além da Data Fifa em questão. Ela escancara como as rivalidades europeias se entrelaçam com a gestão de seleções nacionais. Um simples ato de convocar ou liberar jogadores se transforma em combustível para teorias de favorecimento, colocando Ancelotti em um campo minado de expectativas, onde cada decisão ecoa tanto em Barcelona quanto em Madrid.