Anitta e Luciano Huck participam de ritual Kuarup na aldeia Xingu

Anitta e Luciano Huck visitam tribo indígena no Xingu e participam de ritual Kuarup, reforçando apoio à preservação cultural e ambiental

17 ago, 2025
Anitta e Luciano Huck juntam-se aos povos indigenas para o ritual Kuarup |Reprodução|Instagram|@midiaindigenaoficial
Anitta e Luciano Huck juntam-se aos povos indigenas para o ritual Kuarup |Reprodução|Instagram|@midiaindigenaoficial

No último sábado, 16 de agosto de 2025, a cantora Anitta e o apresentador Luciano Huck estiveram no Território Indígena do Xingu, mais especificamente na aldeia Ipatse, do povo Kuikuro, localizada no nordeste do estado de Mato Grosso. A visita teve como propósito a participação no ritual tradicional Kuarup, que honra grandes líderes indígenas.

A presença dos artistas foi registrada no contexto de uma gravação especial para o programa “Domingão com Huck” da TV Globo. O ritual, de caráter sagrado, consiste em homenagear os líderes que já partiram, reforçando tradições ancestrais da comunidade.

Mensagem de Anitta e apoio à cultura indígena

Gravada pela Mídia Indígena, Anitta aproveitou o momento para agradecer publicamente pelo convite e reforçar seu apoio ao movimento indígena. “Eu só tenho a agradecer pelo convite e por cuidar da nossa natureza, por continuarem lutando, persistindo, resistindo… Comigo sempre puderam contar”, afirmou emocionada.


Anitta agradece a luta da tribo indígena pela natureza (Vídeo: reprodução/Instagram/@midiaindigenaoficial)

Além do agradecimento, a cantora destacou o valor da luta contínua pela preservação dos territórios e da cultura. “Porque eu sei muito bem como é a força contrária para acabar com os territórios indígenas e com a cultura. E a forma como vocês persistem e resistem… Comigo sempre puderam contar, desde as pequenas até as grandes coisas”, completou.

Um contexto cultural profundo do Kuarup

O Kuarup é um ritual funerário tradicional do povo do Xingu, realizado em homenagem aos mortos ilustres. Inclui celebrações como danças, cantos, e simboliza tanto o luto como a continuidade da vida.

Originalmente, a cerimônia envolve a presença de troncos (kuarup) decorados que representam os ancestrais, além de preparações cerimoniais, cantos emocionados, e até simbólica “ressurreição” dos que partiram. Após noites de vigília, cantorias e expressões de luto ritualístico, ocorrem competições como o huka-huka, uma forma de luta ritual entre jovens das diferentes tribos, que também integra o Quarup.

Além disso, o ritual marca simbolicamente o fim do luto e o retorno da vitalidade à comunidade, sendo um momento central para reafirmar laços e lideranças indígenas

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