Iris van Herpen inova na alta-costura com hologramas

Iris van Herpen fez em Paris com desfile imersivo, hologramas e um vestido vivo com 125 milhões de algas bioluminescentes usado por Stella Maxwell

07 jul, 2025
Um look do desfile Iris van Herpen na semana de moda de Alta Costura | Reprodução/ Victor Virgile/Getty Images Embed
Um look do desfile Iris van Herpen na semana de moda de Alta Costura | Reprodução/ Victor Virgile/Getty Images Embed

Hoje na Semana de Moda de Alta Costura, de Paris  a estilista holandesa Iris van Herpen surpreendeu o público ao apresentar sua coleção Inverno 2025/2026, intitulada “Sympoiesis”, que explora a tecnologia dos hologramas para criar efeitos visuais que não são vistos da moda tradicional. Com um desfile que misturou arte, ciência e inovação, Iris trouxe para a passarela peças que parecem vivas e etéreas, marcando mais uma vez sua assinatura visionária.

Uso de hologramas no tecido

Durante o desfile, hologramas foram projetados sobre os tecidos e no ambiente ao redor das modelos, criando efeitos tridimensionais que mudavam conforme o movimento das peças. Os hologramas foram aplicados para gerar reflexos, transparências e movimentos dinâmicos, conferindo às roupas uma dimensão adicional e efeitos visuais inéditos. A combinação entre as projeções e os tecidos permitiu que as peças apresentassem variações visuais ao longo do desfile.


O primeiro look do desfile (Video: Reprodução/Instagram/@irisvanherpen)

O desfile contou com uma coreografia elaborada para sincronizar o movimento das modelos com as projeções holográficas. O espaço escuro do salão destacou os efeitos digitais, que interagiam com as roupas e assim foi criado uma atmosfera futurista, ultrapassando o formato tradicional de apresentação.

Materiais sustentáveis

Além da incorporação de hologramas, a coleção apresentou propostas alinhadas à sustentabilidade e à inovação biológica. O look de abertura, batizado de “Living Look”, foi desenvolvido em parceria com a bio-designer Chris Bellamy  e trouxe uma abordagem inédita com um  o vestido é formado por 125 milhões de algas bioluminescentes, capazes de emitir luz ao reagirem ao movimento do corpo. O vestido foi usado pela modelo Stella Maxwell, a peça foi cultivada em água salgada e encapsulada em um gel nutritivo, protegido por uma camada translúcida que permite a passagem de luz e oxigênio.

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