Alexandre Pato oferece ajuda para translado do corpo de Juliana Marins

Ex-jogador e atual comentarista esportivo do SBT pagará as despesas do translado do corpo da jovem e já entrou em contato com a família

25 jun, 2025
Alexandre Pato e Juliana Marins I Reprodução/Instagram/@pato e @ajulianamarins
Alexandre Pato e Juliana Marins I Reprodução/Instagram/@pato e @ajulianamarins

O ex-jogador do São Paulo, Alexandre Pato, entrou em contato com a família de Juliana Marins, jovem natural de Niterói (RJ) que faleceu após cair durante uma trilha na Indonésia. Ela foi encontrada morta na última terça-feira (24), após quatro dias desaparecida no vulcão Rinjani.

Após o Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) confirmar que não custeará o translado do corpo de Juliana Marins, que foi finalmente resgatado nesta quarta-feira (25), fontes do perfil “Alfinetei” afirmam que Pato, atual comentarista esportivo do SBT, se prontificou a pagar as despesas necessárias e já está em contato com a família da jovem. A decisão foi baseada em um decreto adotado durante o governo Michel Temer.

O presidente Lula prestou condolências por meio de uma postagem no X: “Recebi com muita tristeza a notícia da morte de Juliana Marins após queda durante trilha no vulcão Rinjani. Nossos serviços diplomáticos e consulares na Indonésia seguirão prestando todo o apoio à sua família neste momento de tanta dor”, escreveu.

Itamaraty não fará o translado

O artigo 257 do Decreto nº 9.199/2017 do Itamaraty determina que “o translado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família e não pode ser custeado com recursos públicos”. Entretanto, o órgão segue disponível para prestar orientações aos familiares e continuará em contato com as autoridades da Indonésia para resolver os trâmites legais, como a emissão do atestado de óbito e a liberação do corpo.


Juliana Marins em última postagem no Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@ajulianamarins)

Morte de Juliana choca o Brasil

A cidade de Niterói decretou luto oficial de três dias em solidariedade à família de Juliana. A morte da jovem de 26 anos comoveu o Brasil e gerou revolta em milhares de internautas, que criticam nas redes sociais o desenrolar do resgate por parte das autoridades da Indonésia e da administração do parque do vulcão. Um usuário no X escreveu: “Impossível não pensar que o que aconteceu com a Juliana foi resultado da DEMORA A ORGANIZAR O RESGATE“.


Postagem da família de Juliana no Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@resgatejulianamarins)

Hoje, a família anunciou, por meio do Instagram criado para divulgar informações oficiais sobre o resgate, que buscará justiça pela morte de Juliana. Eles acusam a equipe de resgate de negligência e afirmam que ela poderia estar viva caso tivesse sido socorrida a tempo.

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