Ex‑atacante Jô é preso no Aeroporto Internacional de Guarulhos por mandado judicial
O ex-jogador é detido por dívida de pensão alimentícia durante fiscalização migratória; atleta já atuou pelo Corinthians e pela Seleção Brasileira

A Polícia Federal prendeu o ex‑atacante Jô no Aeroporto de Guarulhos na manhã desta quinta-feira (12), em cumprimento a um mandado de prisão por atraso no pagamento de pensão alimentícia. A ação ocorreu durante os procedimentos de imigração e trânsito, quando o jogador retornava ao Brasil, surpreendendo ao ser detido em área restrita.
O mandado foi expedido pela Justiça da Bahia em outubro de 2024, com validade de um ano, e estabelecia que qualquer atraso no pagamento resultaria em prisão civil automática. Agora, Jô será encaminhado a uma unidade judiciária para audiência de custódia e apresentação de comprovantes de quitação da dívida.
Mandado e contexto jurídico
A prisão de Jô tem base na legislação portuguesa sobre pensão alimentícia, no Brasil, a ordem judicial transitou via o Estado da Bahia. O mandado foi enviado em outubro de 2024, e permanece ativo por até um ano, permitindo novas detenções em caso de atrasos. Apesar de já ter passado por prisão similar em maio de 2024 e quitado a dívida a época, o débito voltou a ocorrer, e o mandado permanece vigente enquanto persistir a inadimplência.
Ex-atacante Jô (foto: reprodução/Ricardo Moreira/Getty Images Embed)
A prisão civil por pensão alimentícia é prevista no Código Civil e possibilita a detenção imediata do devedor. Nos tribunais, especialistas lembram que a cobrança é rápida e efetiva justamente para garantir o sustento de menores, sendo obrigatória a execução judicial via mandado.
Histórico do ex‑atacante
O jogador possui oito filhos, seis de relacionamentos distintos, Jô está entre as celebridades do futebol com casos semelhantes de atraso de pensão.
Com passagem marcante pelo Corinthians, Atlético-MG, Seleção Brasileira e diversas equipes internacionais, Jô tornou-se um dos maiores atacantes do futebol brasileiro nas últimas décadas. A nova detenção do jogador reflete que o cumprimento de obrigações judiciais não poupa perfil ou trajetória esportiva.